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Capítulo 6 - Banheiro


Eu posso ser maluca, mas eu também sei reconhecer quando estou errada.

De modo que acordei no domingo me sentindo estúpida e infantil por ter tratado João daquela maneira. É óbvio que ele não estava facilitando nada com sua lerdeza crônica, mas eu não tinha o direito de ser uma vaca tão grande. E não tinha nada que eu odiasse mais do que me arrepender de alguma coisa.

Acordei com gritos vindos do quintal de trás, que era a vista da minha janela. Eu havia ignorado a música alta às oito da manhã e voltado a dormir com o travesseiro na cabeça e fones de ouvido auriculares. Consegui ignorar também os estrondos de pés que pareciam de elefante subindo e descendo as escadas. Eu estava finalmente conseguindo neutralizar os gritos do quintal e voltar para minha inconsciência, mas quando a porta do meu quarto explodiu e um bolo humano entrou rolando pelo chão, eu dei um salto da cama.

Leo e Maia se levantaram às gargalhadas e só então notaram minha expressão de desespero segurando meu travesseiro, colada na parede mais próxima da cama. Eles vestiam uma armadura plástica e capacete na cabeça, o que não respondia o motivo pelo qual estavam se atracando por aí, mas dava uma ideia.

Aparentemente tudo o que minha irmãzinha tímida precisava para virar um Neandertal era outra criança da sua idade dentro de casa.

― Desculpa, Cali – ao menos ela tinha a decência de se desculpar e parecer arrependida. Não totalmente. – Nós estávamos jogando rugby.

― Jogar rugby dentro de casa não parece uma boa ideia – eu disse quando minha pulsação se estabilizou. Os gritos e risadas vindos do quintal fizeram meu corpo tremer de novo e eu fechei os olhos, contei até dez, e respirei fundo. Abri os olhos e um sorriso forçado para Maia e Leo. – Tudo bem. Só parem de tentar arrancar a minha porta.

Eles assentiram e saíram aos tropeços, ansiosos para se nocautearem por aí novamente. Eu resmunguei e peguei uma roupa pra ir tomar banho, já que dormir era impossível. Girei a maçaneta da porta do banheiro do terceiro andar, mas ela estava fechada. Bati com a testa na madeira, tão apertada que não conseguia ficar com as pernas paradas, pensando que me mijar nas calças era só o que me faltava naquela manhã.

Bati na porta, sem conseguir conter a impaciência.

― Hipólita, se for você, acelera isso aí.

Ouvi o barulho da descarga e dei graças a Deus, mas quando a porta abriu e eu dei de cara com João, minha vontade foi sair correndo de volta para o meu quarto. O cabelo dele estava todo bagunçado e seu rosto sonolento denunciava que ele também havia acabado de acordar. Ele piscou e eu abri a boca pra dizer alguma coisa, pedir desculpas pelo meu comportamento na noite anterior, não sei. Mas nada saiu. Eu só consegui ficar congelada olhando pra ele e sentindo meu coração acelerar.

O olhar de João baixou do meu rosto para o meu pescoço e ameaçou descer um pouco mais, mas ele foi decente o suficiente para não fazer isso. Eu corei de qualquer maneira, consciente demais da minha camiseta apertada e meu shortinho curto, e uma sensação de calor começou a subir pelas minhas pernas.

― Você pode usar agora – ele disse.

E então me lembrei de que eu estava a um segundo de fazer xixi nas calças na frente dele.

Corri para o banheiro e fechei a porta rapidamente, expulsando-o de lá dizendo "sai, sai, sai". Corri pra me aliviar e foi como se o céu tivesse se aberto de novo... Até a última gota sair do meu organismo e a vergonha pelo modo como pareci desesperada pra usar o banheiro na frente do João me atingir.

Mandou bem, Calíope. Nada mais glamoroso do que mostrar mais interesse pela privada do que pelo cara a sua frente.

Não que eu devesse mostrar interesse por ele. Eu não devia. Mas quando eu pensava no calor que senti quando ele segurou a minha mão... Depois de ter recitado aquele poema olhando nos meus olhos...

Oh, não.

Expulsei o pensamento da minha cabeça, me forçando a pensar nos cinco patinhos que foram passear além das montanhas para brincar. Cantei a música durante todo o meu banho e cogitei inventar as piores cólicas pra poder ficar enfurnada no meu quarto o dia todo fazendo maratona de De Volta para o Futuro. Mas o caminhão da mudança chegou e a maior confusão se instalou dentro de casa.

Passamos o dia inteiro desempacotando caixas, arrumando coisas e ocupados demais para qualquer outra atividade. Decidi terminar a arrumação do meu quarto, colocando toda a minha coleção de balões de ar quente nas prateleiras, colando os pôsteres dos meus filmes preferidos – incluindo De Volta Para o Futuro e Clube dos Cinco –, e pregando o pisca-pisca branco na parede da minha escrivaninha – com as fotos dos meus amigos presas do jeito como eu fazia na casa antiga. Arrumei meus livros e DVDs na estante e aos poucos meu quarto foi virando, bem, o meu quarto. Sem nenhuma irmã mais nova para dividir e reclamar de tudo.

E no final eu estava exausta. Capotei na cama como se tivesse trabalhado na lavoura. Mas o despertador da segunda-feira foi ainda pior do que o do domingo.

Todo mundo acordou ao mesmo tempo. Na mesma hora. Com o intuito de se arrumar para sair para o mesmo lugar.

Não é preciso dizer que a fila do banheiro estava maior do que a fila do Bolsa Família.

Veja bem, eu tenho cinco irmãos, mas os dois banheiros da minha casa antiga mais o lavabo adjacente dava uma média de 2,3 pessoas para cada. E já era insuportável. Agora havia um banheiro em cada andar para dividir entre 10 filhos, resultando em 3,3 pessoas para cada e eu ainda precisava dividir com Hipólita. O que multiplicava o transtorno por mil.

De modo que, quando vi Leo e João parados na porta com cara de quem não sabia mais o que fazer, eu tive vontade de colocar meu uniforme e deixar para usar o banheiro da escola.

― Pelo visto a princesa ainda está aí dentro – falei, me juntando a eles. Os dois me fitaram em desespero.

― Ela está trancada há mais de dez minutos. Eu não sei mais quanto tempo posso aguentar – Leo parecia prestes a chorar.

Ouvi o estrondo de alguém batendo na porta vindo do andar de baixo e a voz de Patrícia surgiu em seguida:

― Stella se você não sair em trinta segundo eu vou colocar essa porta abaixo. E essa não é mais uma ameaça impossível porque eu tenho dois gêmeos de quase um e oitenta prontos pra te arrancar daí! – ela gritava.

― O que está acontecendo aqui? – a voz de Otávio se juntou à dela.

― Mamãe! – Selene começou a chorar e acho que correu para os braços da minha mãe, pelos sons que eu ouvia.

― Vocês já bateram? – perguntei, voltando ao meu andar, um pouco atordoada com a cacofonia de vozes vinda de lá de baixo. Meus irmãos gêmeos estavam falando e agora era Otávio quem tentava tirar Stella de dentro do banheiro.

― Duas vezes – João disse, sem olhar diretamente pra mim, e bateu mais uma vez. – Hipólita? Nós precisamos nos arrumar também.

― Falando mansinho desse jeito? – balancei a cabeça e o afastei pra tomar a frente da situação. Coloquei o rosto quase colado na porta e disse. – Hipólita, se você não sair daí agora eu conto pra mamãe que foi você quem pegou emprestada e manchou a blusa rosa caríssima dela que "desapareceu".

Não precisei nem contar até três antes da porta se abrir e minha irmã aparecer com seus olhos castanhos tão arregalados que pareciam saltar do rosto. Havia batom rosa apenas no seu lábio de baixo.

― Você não faria isso.

― Eu não me desafiaria se fosse você.

― Mas foi um acidente – ela choramingou. – E eu ainda não terminei de fazer meus cachos.

― E eu ainda não ganhei na loteria. Grandes problemas do mundo moderno. Agora chispa daí.

Ela protestou, mas pegou suas coisas e deixou o banheiro tão enfezada que parecia que ia explodir a qualquer momento. Eu abri um sorriso triunfante para os meninos e esquivei uma sobrancelha.

― Viram? Essa é a mágica da chantagem. E agora me deem licença porque eu tenho um banheiro para usufruir.

Fechei a porta antes que eles começassem a reclamar e fiz tudo muito rapidinho porque, ao contrário de certas pessoas, eu tinha consciência sobre precisar dividir as coisas.

O café-da-manhã foi ainda mais enlouquecedor e barulhento com todo mundo querendo fazer seus sanduíches e encher seus copos de leite ao mesmo tempo. Hipólita e Leo travavam uma disputa pelo pote de Nescau e Hélio colocava novos pães na torradeira enquanto João distribuía os que ficavam prontos. Minha mãe ainda consolava Selene, que se recusava a comer e não parava de chorar. Otávio estava em uma ligação no celular e as gêmeas brigavam pelo último pedaço de bolo de chocolate.

Eu peguei uma maçã na fruteira e fui para a sala, colocando meus fones de ouvido e finalmente ficando surda para aquela loucura matinal. Suspirei e me joguei no sofá até dar a hora de todos se dividirem entre os dois carros. Um dirigido por Otávio, outro por... João?

Mas ele não tinha dezessete anos?

― A fiscalização de trânsito é bem precária por aqui – Patrícia me explicou quando viu minha cara de interrogação. Ela abriu a porta do carro e indicou para que eu entrasse primeiro. – Coisa de cidade pequena.

Mas é claro.

A viagem não demorou nem cinco minutos, o que foi bom, pois já estávamos quase ficando atrasados. Era o primeiro dia de aula depois das férias de julho e a escola parecia um formigueiro. Aparentemente o segundo ano do Ensino Médio tinha duas turmas, mas eu estava na das gêmeas. A turma estava cheia e as amigas de Stella deram um gritinho quando a viram entrar. Patrícia me indicou com o olhar para que eu a seguisse e eu fui sem pensar duas vezes. Nós sentamos em duas cadeiras livres no meio da sala, onde os amigos dela estavam.

― Gente, essa aqui é a Calíope. Calíope, esses são Vanessa, Sabrina, Gabriel e Bruno.

― Oi – eu disse para os quatro rostos estranhos. – Podem me chamar de Cali.

― Pode me chamar de Gengibre – disse Bruno. E então ele fitou Patrícia muito sério. – Como você se atreve a trazer outra ruiva? Eu me sinto traído.

A menina de cachos castanhos e pele morena, ou melhor, Vanessa, bagunçou os cabelos de tonalidade quase laranja do Bruno. Ele tinha sardas pelo rosto inteiro, pescoço, braços... Era quase uma mancha ambulante. E seus cílios conseguiam ser ainda mais claros do que o cabelo. Além do mais, seu sotaque parecia diferente do das outras pessoas que ouvi até agora.

― Nos perdoe, Cali. Gengibre é muito sensível com relação a cores de cabelo – Sabrina explicou. Ela parecia uma boneca com aquela franja bem cortada e cabelos negros na altura do queixo.

― Você não disse que estava encalhado porque só se permitia ficar com ruivas? Olha aí a sua chance – Gabriel riu, apontando pra mim de um jeito brincalhão.

― Tecnicamente meu cabelo é castanho-avermelhado – eu me defendi e encolhi os ombros. – Desculpe Gengibre. Não posso te ajudar.

― A essa altura da Seca ele não está em condições de negar nada – Vanessa retrucou e Gengibre piscou como se não estivesse acreditando no ultraje que estava ouvindo. Ele olhou diretamente para mim e segurou minha mão, como se estivesse prestes a me dar um conselho.

― Você ainda tem uma última chance de ficar longe dessas pessoas horríveis.

― Corta essa, você ama a gente – Patrícia disse e Sabrina assentiu. – E a Cali precisava ser apresentada às melhores pessoas dessa sala.

― Nisso você tem razão – Gabriel concordou. Ele parecia muito alto sentado naquela carteira azul. Era como se suas pernas muito longas estivessem espremidas em um espaço pequeno demais. Mas ainda assim seus olhos castanhos eram calorosos.

― Você deu sorte de ter sido acolhida pela Gêmea Boa – Vanessa disse e os olhos castanhos sorridentes de Gabriel se reviraram.

― Existe uma Gêmea Má? – perguntei, ingênua.

― Existe a encarnação do demônio cor-de-rosa – Gengibre me explicou e, tanto Vanessa quanto Sabrina gargalharam. Eu me virei para Patrícia, mas ela fez que não tinha problema seus amigos falarem desse jeito da sua irmã.

― Você é carioca da gema mesmo? – Gabriel mudou o assunto e eu assenti, apesar de ainda estar curiosa com o que exatamente eles queriam dizer com "Gêmea Má". – Legal. Sempre quis conhecer o Rio.

― É uma cidade bonita. Você iria gostar, apesar de eu não fazer ideia de quais são seus gostos pessoais. Mas acho que o Rio é fácil de se curtir.

― Eu jogo tênis e tenho um PlayStation 4 – ele me disse.

― Eu sou fã da Pixie Roxy! – Sabrina levantou a mão, como se estivéssemos jogando um jogo.

― Eu também! – falei com um brilho nos olhos e o rosto dela se iluminou de volta.

É assim que se começa uma amizade.

― Eu... Sei fazer o Cup Song sem errar? – a frase de Patrícia soou mais como uma pergunta do que uma afirmação. – Juro.

― Meu negócio são os livros – Vanessa esclareceu, mostrando seu exemplar de Os Garotos Corvos em cima da mesa.

― Eu tenho um sapo de estimação – foi a vez de Gengibre e todo mundo riu. – O que? É verdade! O nome dele é Príncipe.

― Qual é o seu problema, guri? – Vanessa bagunçou o cabelo dele de novo.

― Falta de mulher – Gabriel se contorceu no seu espaço pequeno demais e sorriu. Ele era bonito. Principalmente quando sorria e apareciam aquelas covinhas. – Só pode ser isso.

Antes que Gengibre pudesse se defender, o professor entrou na sala e, pelo modo como todo mundo se calou na mesma hora, eu entendi que aquele não era um cara muito legal. Ensinando Química. Um sonho de consumo.  Era a primeira vez que eu começava o segundo semestre em uma escola diferente e me empenhei para acompanhar a turma sem ficar perdida.

Durante o intervalo eu continuei na companhia de Patrícia e seus amigos, que estavam sendo muito legais comigo. Avistei meus irmãos, como sempre rodeados de meninas e parecendo já estarem muito bem enturmados. João estava no mesmo grupo que o deles, mas eu desviei minha atenção de lá na mesma hora em que o vi.

Notei, entretanto, que alguém entre eles me observava e não consegui conter a curiosidade de saber quem. Surpreendi-me ao sentir que já o havia visto antes e fiquei ainda mais grilada quando ele comentou alguma coisa com João, ainda olhando pra mim. João, por sua vez, perdeu a cor do rosto por um segundo antes de abrir um sorriso nervoso e dar uma resposta que eu xinguei muito por não ser capaz de ouvir. Mas todos os meus sentidos estavam em alerta.

Eles estavam falando sobre mim. O que eles estavam falando sobre mim?

― Ok, aqueles são os seus irmãos gêmeos? – Vanessa indicou Apolo e Hélio com a cabeça, com uma cara de chocada.

Eu olhei pra ela, ainda pensando no que diabos João estava falando sobre mim com garotos estranhos, e demorei um segundo a mais para entender do que é que ela estava falando.

― Ah. Sim. Apolo e Hélio, como eu disse mais cedo.

― Qual é a desses nomes esquisitos? – Gabriel perguntou, curioso.

― Minha mãe não achou que era suficiente ser doutora em Mitologia grega, ela teve que dar o nome de todos os seis filhos em homenagem aos personagens.

― Você ta brincando? – Gabriel riu, mas de um modo bom. Não foi como se ele achasse aquilo uma piada, mas interessante. – E o que Calíope significa?

― Musa da poesia épica, da ciência e da eloquência. A rainha das musas, na verdade. A mais velha, a mais sábia e filha de Zeus.

Ele assobiou, impressionado, e eu fiz uma reverência de brincadeira.

― E eu achando que era legal ser o "O mensageiro de Deus".

― Por favor, eu sou o nome de um dos templos de Isis – Patrícia resmungou. – Me senti humilhada.

― Eu não faço ideia do que Sabrina signifique.

― Eles são tão gostosos – Vanessa disse do nada, ainda olhando para os meus irmãos com desejo. Ai, ai. Lá vamos nós.

― Quem, criatura? – quis saber Gengibre.

― Os irmãos da Cali. Entre o Deus do Sol e a própria personificação dele eu não faço ideia de quem seja mais quente.

Apolo: O Deus do Sol.

Hélio: A personificação dele.

― Estou impressionada com seus conhecimentos sobre a Mitologia – falei, botando a mão no peito para dar ênfase à minha emoção.

― Pelos seus irmãos eu aprendo até grego antigo se for preciso – ela se abanou e mordeu o lábio, fazendo todo mundo rir.

Subimos juntos para a sala quando o sinal tocou, mas não antes de eu vagar meu olhar uma última vez na direção do João. Dessa vez ele estava me espiando também e meu coração deu um pulo quando nossos olhares se encontraram. Desviei na mesma hora e dei as costas para ele, sentindo minha nuca queimar com as faíscas que eu sabia que vinham do seu olhar.

Meu cérebro começou a querer me sabotar mais uma vez, deixando-se ser dominado pelo João Augusto. Eu me forcei então a mergulhar na aula de história e no Holocausto porque era isso ou a música da Xuxa, e eu já estava cansada daqueles malditos patinhos. Conversei com Sabrina sobre a Pixie Roxy e contei a Helô pelo celular que estava fazendo novos amigos mais fácil do que eu imaginava. Então, quando eu menos esperava, durante a explicação do professor sobre o exército de Stalin, uma mensagem nova chegou. 


Bom dia, galera! Tem recadinho antes desse capítulo porque adivinha? Sob O Mesmo Teto ta fazendo um mês!!!! #comemora

Eu queria agradecer a todo mundo que ta lendo, votando, comentando, surtando. Eu to super empolgada com esse projeto e isso é graças a vocês <3

Então, por favor, não deixem de ler, votar, comentar, surtar e fiquem de olho porque TALVEZ (cof cof) eu libere o capítulo 7 antes de quinta que vem. Será, será?

A música de hoje foi Mythology - VersaEmerge.

Beijos e queijos, câmbio desligo.

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