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Capítulo 5: Temporada De Chuva.

Capítulo 5: Temporada De Chuva.

Acordei com a cabeça latejando como se alguém estivesse batendo um martelo dentro dela. Era uma dor persistente, enjoada, que não só latejava no crânio, mas parecia reverberar por todo o corpo. Meus olhos ardiam ao menor contato com a luz fraca que entrava pela janela, e o estômago parecia um mar revolto.

Cada movimento fazia meu corpo protestar. Sentei na cama com esforço, apertando as têmporas, tentando lembrar do que tinha acontecido na noite anterior. Mas tudo o que vinha à mente eram flashes desconexos, uma sensação vaga de frustração e... uma lembrança que eu não conseguia decifrar. Fragmentos de risadas, o som de alguém me chamando e uma imagem confusa de um rosto severo, talvez o de Joaquim.

Desisti de tentar juntar as peças. Não adiantava forçar a memória. Mas o estado deplorável em que estava me deixava envergonhado; já não era mais um adolescente inconsequente, e ali estava eu, com uma ressaca devastadora, trancado num lugar que, de certa forma, me desprezava - e talvez com razão.

Lá fora, o barulho característico da fazenda já se fazia ouvir. Imaginei que Joaquim e os peões já deviam estar a postos, cada um cuidando de suas tarefas, e eu estava mais de três horas atrasado. O som familiar dos animais, o bater de ferramentas e até o murmúrio distante de vozes me fez sentir um certo peso no peito. Não era culpa, não exatamente, mas talvez algo parecido. Mesmo com o desconforto da ressaca, me levantei devagar, decidido a não fazer disso mais um motivo de embaraço.

Cada passo parecia um desafio, e mesmo o simples ato de colocar os pés no chão frio da casa já me deixava arrependido da noite anterior. Mas respirei fundo, esfreguei o rosto e fui até o banheiro. Tomei um banho rápido com a água gelada e tentei afastar os vestígios da noite passada, encarando meu reflexo com uma determinação que era quase forçada.

Finalmente, após mudar de roupa saí da casa e me preparei para enfrentar o que quer que estivesse por vir. Assim que cruzei o portão da área dos empregados, os olhares dos outros peões se voltaram para mim, e pude notar alguns sorrisos contidos, murmurinhos e olhares de canto. Claro, minha bebedeira devia ter sido uma boa fonte de diversão para eles, mas eu já estava farto da sensação de ser o centro das atenções - e de não ser levado a sério por ninguém ali.

Antes que pudesse me aprofundar no peso desse desconforto, vi Joaquim vindo em minha direção, com seu andar firme e expressão de quem não admitia uma agulha fora do lugar. Ele parou na minha frente, cruzando os braços e me observando de cima a baixo, o olhar severo, com um toque quase irônico.

- Parece que o "moço da cidade" aproveitou bem a noite ontem, hein? - ele disse, e havia uma ponta de sarcasmo em sua voz que só me irritou mais.

- Não lembro de nada, então nem me pergunte - respondi com um tom defensivo, tentando manter a pouca dignidade que me restava.

Ele arqueou uma sobrancelha, como se estivesse se divertindo com minha resposta, e deu uma risada curta.

- Não é questão de lembrar, garoto. A questão é que tem trabalho te esperando. O que você aprontou ontem não me interessa, mas aqui, de ressaca ou não, tem serviço pra fazer.

Por mais que estivesse tentando manter um ar indiferente, meu rosto ficou quente de vergonha. Estava ali, diante dele, visivelmente derrotado pela ressaca, e ele não mostrava um pingo de pena. Mas o que me pegou de surpresa foi o quanto sua firmeza, antes irritante, agora começava a despertar algo diferente em mim. Eu não entendia bem o que era, mas havia uma admiração crescente pela postura dele, pela forma como ele enfrentava tudo com uma dureza quase impenetrável. Não fazia questão de ser gentil, mas havia algo de implacável e respeitável na sua figura.

Balancei a cabeça, tentando afastar esses pensamentos. Segui para o trabalho com os outros peões, ainda com o gosto amargo da ressaca na boca e a sensação de que todos me observavam. Joaquim me designou para a tarefa de mover algumas sacas de grãos até o galpão, e logo percebi que seria mais cansativo do que eu imaginava. Cada saca parecia pesar uma tonelada, e a fadiga logo começou a cobrar seu preço.

Continuei carregando as sacas de grãos para o galpão, o corpo reclamando a cada passo. O peso não era apenas físico; a dor de cabeça e a náusea faziam questão de me lembrar do estado em que eu me encontrava. E, claro, os olhares dos outros peões só me faziam querer cavar um buraco e me esconder.

Estava em um daqueles momentos de quase desespero, tentando segurar uma saca particularmente pesada com a mão trêmula, quando algo escuro e peludo se moveu pela borda da saca, direto para minha mão. Senti um arrepio subir pela espinha.

Uma aranha. Daquelas grandes e pretas.

Eu paralisei. O medo tomou conta de mim de uma forma quase infantil. Na cidade, eu nunca precisei lidar com essas coisas. E agora, a maldita aranha estava ali, me encarando de perto, como se soubesse exatamente o efeito que tinha sobre mim. Meu coração disparou, e eu pude sentir o pânico crescendo. Sem pensar muito, soltei um grito abafado, quase um gemido, e larguei a saca de grãos no chão com um estrondo que chamou a atenção de todos.

- Mas que diabos você tá fazendo, Gabriel?! - a voz de Joaquim veio atrás de mim, cortante como sempre.

Eu me virei para ele, tentando disfarçar o pavor, mas sem muito sucesso. - Aranha, Joaquim! Tinha uma aranha enorme em cima da saca! - minha voz soava quase implorativa, e eu sabia que meu rosto devia estar pálido.

Ele olhou para mim, incrédulo, e depois para a saca de onde a aranha, claro, já havia desaparecido. Um sorriso começou a se formar no canto da boca dele, e antes que eu pudesse protestar, ele soltou uma gargalhada. Não era um riso discreto; era uma risada genuína, e eu nunca o tinha visto rir assim.

- Você tá me dizendo que quase chorou por causa de uma aranha?! - Ele me olhou de cima a baixo, ainda rindo. - Não imaginava que o "moço da cidade" era tão frágil.

- Não é questão de ser frágil! - respondi, tentando manter o pouco de dignidade que me restava. - É que... bom, elas são nojentas! E venenosas! - Eu queria soar firme, mas o pavor ainda estava claro na minha voz.

Joaquim apenas balançou a cabeça e deu um suspiro, ainda com um sorriso no rosto. Ele se abaixou para pegar a saca que eu tinha deixado cair, mas antes que a levantasse, lançou-me um olhar de pura provocação.

- Quer que eu chame alguém pra te proteger da próxima vez? - ele disse, com um tom quase zombeteiro.

Eu só consegui bufar e cruzar os braços, sem coragem de responder. Enquanto ele se afastava com a saca nos ombros, fiquei ali parado, dividindo minha raiva entre ele, a aranha, e a mim mesmo.

Respirei fundo, tentando acalmar o coração e esquecer a cena humilhante de segundos atrás. Mas a verdade é que a imagem de Joaquim rindo ainda estava grudada na minha cabeça. Ele sempre tinha aquele olhar sério e intransigente, sempre coberto por uma dureza inabalável. Mas, por algum motivo, vê-lo rindo assim - mesmo que fosse da minha cara - fez alguma coisa estranha dentro de mim se mexer. Era quase... quase agradável vê-lo relaxado, humano.

Eu balancei a cabeça, afastando aqueles pensamentos e tentando me concentrar em qualquer outra coisa. Depois do susto com a aranha, me obriguei a voltar ao trabalho, mesmo que um pouco mais cauteloso em relação a qualquer coisa que pudesse estar rastejando entre as sacas de grãos. Cada vez que eu levantava uma delas, verificava se não tinha alguma criatura escondida, o que, claro, não ajudava em nada a acelerar o serviço.

Conforme a tarde avançava, a dor de cabeça ia diminuindo, mas meu corpo ainda estava exausto. Eu já estava me perguntando quantas horas faltavam para o fim do dia quando notei Joaquim, parado perto do galpão, observando meu progresso. Ele tinha aquele olhar avaliador, o que só me deixava ainda mais desconfortável. Mas, por incrível que pareça, em vez de me criticar, ele simplesmente deu uma leve acenada com a cabeça, como quem diz "bom trabalho". Foi um gesto pequeno, mas inesperadamente significativo.

Depois de descarregar as últimas sacas, sentei-me no chão, tentando recuperar o fôlego. Joaquim se aproximou e ficou ao meu lado, seus olhos ainda com um brilho de diversão pelo meu episódio com a aranha.

- Você se saiu melhor do que eu esperava hoje - ele admitiu, cruzando os braços e olhando para o horizonte.

Era o mais próximo de um elogio que eu já tinha recebido dele, e por algum motivo, isso me fez sentir um calor estranho no peito.

- Obrigado... acho. - Respondi, com um sorriso que, para minha surpresa, ele retribuiu com um leve movimento de cabeça.

Quando o sol começou a se pôr, finalmente terminamos o trabalho, e Joaquim me acompanhou até a casa velha onde eu estava hospedado. Ao nos aproximarmos, notei a sombra de um sorriso em seu rosto, que logo foi substituído pela expressão fechada de sempre.

- Boa noite, Gabriel - ele disse, já se virando para voltar ao galpão. Ele sempre trancava tudo ao anoitecer.

Por um momento, senti um impulso de dizer alguma coisa a mais, de prolongar a conversa. Mas hesitei, e apenas murmurei um "boa noite" de volta, enquanto o observava se afastar, com a silhueta imponente desaparecendo entre as sombras da fazenda. Entre o banho e a cama, eu fiz tudo no modo automático, e já estava dormindo antes que pudesse pensar em qualquer coisa mais.

XXX

Sob o Sol escaldante do meio-dia, eu estava empilhando sacas de grãos no galpão. Ofegante e cansado como sempre, quando ouvi um ruído sinistro, como se algo arranhasse as paredes de metal. O som vinha de todos os lados, cada vez mais alto, cercando-me. Tentei ignorar, mas um arrepio gelado percorreu minha espinha.

De repente, surgiram - aranhas gigantes, maiores do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar. Suas pernas peludas arranhavam o chão, os olhos negros e brilhantes fixos em mim. Não tive tempo para reagir antes que uma delas saltasse, destruindo uma das pilhas de grãos, e então, como uma corrente de desespero, elas começaram a rasgar tudo ao redor, derrubando sacas, galpões e até árvores, que caíam como se fossem galhos secos.

Gritei, tentando correr, mas meus pés pareciam pesados, como se estivessem presos ao chão. Uma das aranhas se aproximou, com suas presas afiadas reluzindo, e o medo me consumiu. Cada vez mais perto. Eu estava sem saída, sem ar, sentindo que aquele era meu fim. Eu ia morrer ali.

Então, ouvi um galope ao longe. Levantei a cabeça e, como um herói saído de um conto épico, lá estava Joaquim, montado em um cavalo. Ele puxou as rédeas ao se aproximar, estendendo a mão para mim. Sem pensar duas vezes, segurei-a, e ele me puxou para a garupa como se eu tivesse o peso de uma pena. Enquanto ele galopava, sentia o vento frio chicoteando meu rosto, mas era seu calor, seu corpo forte à minha frente, que me mantinha seguro. Meus braços automaticamente se apertaram ao redor de seu tronco, sentindo os músculos se moverem enquanto ele comandava o cavalo com precisão. Cada passo nos afastava mais do perigo, e por um momento, o medo cedeu lugar a um alívio profundo.

Quando finalmente nos afastamos da destruição, ele parou o cavalo e desmontou, estendendo a mão para me ajudar a descer. Quando meus pés tocaram o chão, percebi que ele segurava algo em mãos: uma rosa vermelha, vibrante como eu nunca tinha visto antes. Ele se aproximou, segurando a flor, e a colocou em minhas mãos, com um gesto delicado que me deixou sem palavras. Acariciou meu rosto, o toque firme mas ao mesmo tempo suave, como se quisesse me confortar, como se... se importasse.

Quis dizer algo, agradecer, mas, num instante, ele começou a desaparecer, dissolvendo-se no ar, como se fosse parte do vento. Estendi a mão, tentando segurá-lo, mas ele se foi, e então o chão sob meus pés cedeu. Olhei para baixo e percebi que estava afundando em areia movediça, a rosa caindo de meus dedos. Lutei para me libertar, mas era impossível. O desespero voltou, esmagador, enquanto a areia me engolia. Fiquei preso ali, sozinho, e soube que ninguém viria dessa vez.

Foi então que acordei, ofegante, o coração disparado, sem conseguir afastar a sensação de perda e solidão que o sonho havia deixado. Ainda era o meio da madrugada, o som ensurdecedor de uma chuva torrencial batendo no telhado. Olhei ao redor, confuso, e senti um frio cortante. A janela estava entreaberta, e o vento gelado entrava como uma corrente de facas. Levantei-me para fechá-la, puxando o cobertor para me cobrir melhor quando deitei de novo.

Quando dei por mim, percebi o som de pingos caindo dentro do quarto. Goteiras. Perfeito. A água já começava a formar pequenas poças no chão, e eu suspirei, irritado, tentando decidir o que fazer para lidar com aquilo. Não tinha muito para onde fugir, a não ser encarar o desconforto até o amanhecer, nem mesmo baldes havia naquela casa.

Me encolhi na cama, tentando ignorar o barulho e voltar a dormir, mas, de repente, um estalo alto veio de fora, seguido pelo som de algo muito pesado se chocando contra o solo. Levantei a cabeça, alerta, e me perguntei o que poderia ter acontecido. Antes que pudesse formular um palpite, ouvi passos correndo do lado de fora.

Apressado, calcei as botinas e joguei um casaco por cima dos ombros, mesmo sabendo que não faria muita diferença. Assim que abri a porta, senti a força do vento e da chuva no rosto, e vi uma figura familiar correndo em direção ao galpão. Joaquim. Ele estava sem capa, completamente encharcado, mas determinado a salvar o que fosse possível.

- Joaquim! - gritei, tentando alcançá-lo. Ele se virou brevemente, apenas para me lançar um olhar rápido.

- Gabriel, volta pra dentro! Não precisa ajudar!

- Como se eu fosse ouvir você agora! - retruquei, já correndo em direção ao galpão, onde ele tentava retirar algumas das ferramentas maiores e mais caras que ainda estavam protegidas. Apesar de escorregar no chão enlameado e quase tropeçar, consegui chegar até ele. A árvore caída tinha destruído uma das laterais do galpão, e a estrutura estava parcialmente desabada, exposta às pancadas da chuva.

- Me passa isso aqui! - pedi. Joaquim me entregou uma caixa de ferramentas pesadas, e eu quase deixei escapar das mãos, o peso surpreendente fazendo meus músculos tremerem. Ele soltou um pequeno suspiro impaciente, mas não disse nada, apenas voltou a trabalhar.

O chão estava escorregadio e coberto de lama, e a cada movimento, a água gelada nos encharcava ainda mais. Mesmo assim, continuamos carregando o que conseguíamos e tentando evitar que as ferramentas fossem arrastadas pela lama ou cobertas de água. Meu corpo já estava tremendo de frio, os dedos congelados, mas segui firme, tentando acompanhar o ritmo dele. Era impressionante ver a rapidez com que Joaquim trabalhava, mesmo em condições tão adversas. Ele parecia alheio ao desconforto, focado apenas no que precisava ser feito.

Depois de alguns minutos em que o vento e a chuva pareciam redobrar a força, conseguimos esvaziar a parte do galpão que ainda estava em pé, levando tudo para um pequeno abrigo improvisado. Eu me encostei na parede, respirando fundo, enquanto Joaquim ajeitava as últimas ferramentas.

- Tá bom, chega - ele finalmente disse, ofegante, mas com o tom autoritário de sempre. - Volta lá pra dentro antes que fique doente.

A essa altura, meu corpo inteiro tremia, mas eu sabia que voltar pra dentro não ia fazer muita diferença. Pelo menos não enquanto aquele temporal continuasse.

- Isso foi... mais... - gaguejei, tremendo. - Mais puxado do que eu esperava.

Ele soltou um riso curto, cruzando os braços.

- Bem-vindo à vida na fazenda.

Arrastei-me de volta para minha casinha, sentindo o peso de cada gota de chuva que parecia ter se infiltrado até nos ossos. Cada passo era uma tortura, com o vento cortante chicoteando o rosto e a roupa completamente encharcada grudando na pele. O frio já estava insuportável, mas a lama seca que eu sentia grudada até nos fios do cabelo não me deixava outra escolha a não ser encarar o chuveiro gelado.

Entrei e fechei a porta, na tentativa inútil de me proteger do frio. Espremi a camisa e a água escorreu pelo chão como uma pequena cascata. Decidi ir para o chuveiro logo, antes que desistisse e caísse na cama do jeito que estava.

Quando finalmente girei a torneira, o jato de água fria atingiu minha pele como agulhas, e eu quase recuei. Fechei os olhos, resmungando, e tentei pensar em qualquer coisa que me distraísse. O cansaço era tanto que me perguntei se o banho fazia alguma diferença. Mas a lama escorria pelos meus pés e o frio me fazia tremer a ponto de não conseguir segurar o sabão firmemente.

"Só uns minutos...", repeti para mim mesmo, quase em um mantra. Era engraçado o quanto eu estava ficando acostumado a esse tipo de desconforto, mas ainda não a ponto de realmente gostar da experiência. A água não parecia querer aquecer, e cada segundo sob o chuveiro gelado me fazia perguntar se eu realmente precisava passar por aquilo.

Mas então, a cena no galpão voltou à minha mente. Ver Joaquim tão focado, determinado, sem se importar com a chuva ou com a lama... Uma pequena faísca de admiração passou pela minha mente, misturada com a lembrança do olhar severo dele. O jeito como ele me desafiava sem medo, sem dar importância a quem eu era fora daquele ambiente. E, talvez, a determinação que ele tinha ao cuidar da fazenda - aquela teimosia em querer salvar até as ferramentas velhas - era o que me fazia querer, de alguma forma, provar que eu podia fazer parte de tudo aquilo.

Assim que consegui me sentir minimamente limpo, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, ainda tremendo. Voltei para o quarto, onde a cama desarrumada parecia me chamar. Depois de vestir rápido o pijama, me joguei nela sem pensar duas vezes, encolhido embaixo do cobertor, tentando deixar para trás o frio e as dores do trabalho.

Finalmente fechei os olhos, sentindo o corpo relaxar, e deixei o cansaço me levar.

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