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Capítulo 4: O Teste De Paciência.

Capítulo 4: O Teste de Paciência

O som das rodas do trator no cascalho misturava-se ao calor do sol sobre a fazenda, e era como se o próprio chão vibrasse. A manhã começara cedo, como sempre, mas desde o início eu sentia que algo andava fora do eixo. E não era só o meu humor.

Gabriel estava em algum lugar por aí, mas eu ainda não o vi. Desde que chegou, ele conseguiu provocar mais caos e barulho do que qualquer peão inexperiente, era como ter um nelore bravo solto na fazenda. Eu ainda não entendia porque o patrão achou que mandá-lo pra cá fosse resolver alguma coisa. Pra ele, parecia que a fazenda não era nada além de um castigo. Eu sabia que pra alguém como ele, mimado e acostumado ao luxo, devia ser uma humilhação daquelas estar aqui. Mas isso não era desculpa pra desleixo, nenhum de nós tem culpa das picuinhas dele com o pai, somos apenas pagos pra manter esse lugar nos eixos.

Terminei de revisar o pasto e comecei a caminhar em direção ao trator. Esperava ver se ele já estava posicionado pra carregar o feno, uma tarefa relativamente simples, mas que exigia atenção. Quando finalmente vi a cena, meu estômago se revirou.

Lá estava Gabriel, sentado ao volante do trator, com uma postura preguiçosa, como se estivesse dirigindo um brinquedo de parque. Mal colocou a máquina em movimento e já parecia a ponto de causar um desastre, dirigindo todo torto, como bêbado de bicicleta. Eu sabia que ele não tinha experiência com aquilo, por isso pedi que ele esperasse minhas instruções, achando que ele entenderia. No entanto, era óbvio que ele tinha que passar o carro na frente dos bois.

Antes que eu pudesse gritar pra ele parar, ouvi um rangido alto, seguido por um estalo. A roda do trator passava perigosamente perto da cerca do pasto, ameaçando derrubá-la e arranhar toda a lateral da máquina.

- Mas que diabos você tá fazendo?! - berrei, correndo na direção dele, meu chapéu ficou pra trás.

Gabriel se sobressaltou e, numa tentativa de frear, apertou o pedal errado, fazendo o trator avançar mais alguns metros e arranhando a lateral contra a cerca de madeira, antes de arrebentar a frente dele em uma tora. Parei ao lado da máquina, sentindo meu rosto queimar de raiva e de preocupação, fumaça subiu do cabo aberto.

Eu o encarei, inconscientemente procurando algum machucado antes de dar a bronca, só consegui soltar o ar quando não encontrei nada. - Desce daí.

- E-eu... eu não sabia que... - ele começou, a voz hesitante, mas me interrompi antes que terminasse a frase.

- Não sabia o quê? Não sabe esperar cinco minutos, é isso?! - O encarei com um olhar de puro desprezo. - Isso aqui não é brinquedo de criança rica, moleque!

Ele me olhou de volta, o rosto vermelho, mas sem saber como responder. Naquele instante, eu queria que ele sentisse o peso do que quase causou. Havia danificado o trator e derrubado a cerca, não seria só um problema pra mim - afetaria o trabalho de todos ali.

- Tem alguma ideia de quanto custa arrumar essa máquina? Ou consertar uma cerca? - minha voz saiu mais baixa agora, mas carregada de frustração. - Isso aqui é trabalho sério. A terra, as máquinas, o tempo... tudo isso importa. E você não parece entender nada disso.

Gabriel ficou em silêncio, com os olhos baixos. Pela primeira vez, ele parecia entender que aquilo não era apenas uma bronca. Era sobre a responsabilidade que ele, claramente, nunca precisou carregar. Mas havia algo em seu olhar que me desarmou, ele nunca pareceu tão afetado por uma reclamação minha e isso me trouxe um certo peso no coração, mas eu não deixaria transparecer.

- Desce daí. - repeti e apontei para o chão.

Ele obedeceu, e eu observei, enquanto Gabriel saltava do trator, ainda com aquele rosto embaraçado. Sua postura, normalmente desafiadora e cheia de si, agora parecia... humilhada, quase humilde, triste. Apesar de tudo, havia uma parte de mim que se incomodava ao vê-lo assim. Era estranho ver o garoto mimado que tinha chegado aqui, tão convicto de sua superioridade, de repente quebrado.

- Não é só uma questão de trabalhar ou não, Gabriel. - disse, cruzando os braços. - Esse tipo de lugar exige respeito. Respeito pela terra, pelo que ela dá e pelo que tira da gente.

Ele ficou me encarando, como se eu tivesse acabado de falar numa língua que ele não entendia. Mas algo me dizia que ele estava ouvindo, talvez até pela primeira vez.

- Nunca passei por nada disso. - Gabriel falou, com uma voz baixa, quase um sussurro. - Meu pai sempre... fez tudo parecer fácil. Nunca precisei... sei lá, me importar com o trabalho.

Dei um suspiro, controlando a irritação. Ele não sabia mesmo o que significava lutar por algo, suar, cansar os ossos, perder noites de sono. Só sabia o que era a vida de um filho que sempre teve tudo na mão. Mas, mesmo que eu entendesse isso, não era desculpa para as atitudes dele.

- Pois tá na hora de aprender, Gabriel. - repliquei, tentando manter meu tom firme, mas justo. - Aqui, você não é mais o filho do patrão. É só mais um. Todo mundo tem um papel pra cumprir, e, se você não fizer o seu direito, sobra pra todo mundo.

Ele acenou com a cabeça, visivelmente desconfortável.

-Dessa vez eu só queria ajudar... - sua voz saiu meio estranha, mas ele não me deixou entender o motivo antes de simplesmente se afastar.

Depois disso, segui em frente e terminei de verificar o trator e o estrago, só de observar eu nem sabia se aquilo voltaria a andar. Gabriel se afastou, nem olhou para trás, provavelmente estava remoendo o que eu havia dito, e me perguntei se não havia sido duro demais com ele.

A manhã passou num silêncio desconfortável entre nós. Gabriel não tentou puxar conversa, e eu tampouco fiz questão. Talvez o que ele precisava era daquele espaço para absorver o que tinha ouvido. O sol estava alto, e o trabalho de reparar o trator foi interrompido apenas pelo som das ferramentas e pelo murmúrio dos outros trabalhadores, que mantinham distância, mas lançavam olhares curiosos de vez em quando. Eu precisaria comprar várias peças e torcer para funcionar, terceirizar a porcaria do conserto seria um gasto de que eu não precisava agora.

Quando finalmente desisti de consertar por hoje, Gabriel havia voltado. Estava ali, perto, com o olhar perdido, como se tentasse compreender onde exatamente tinha se metido. Ele se mexia de um lado para o outro, ajeitava o chapéu, passava a mão pelo cabelo e, por mais que tentasse disfarçar, parecia quase desconfortável com a minha presença e o silêncio pesado entre nós.

Ao terminar, tirei a camisa para limpar o suor do rosto e fui pegar um balde de água para lavar as mãos. Notei Gabriel lançar um olhar rápido, desviando em seguida, mas sem conseguir esconder a curiosidade. Achei estranho, mas não falei nada.

- Então... está tudo bem com o trator? - Ele finalmente arriscou.

- Nada que não dê pra resolver - respondi, inconscientemente amenizando o problema. - Mas cuidado com esse tipo de coisa da próxima vez, você até ter se machucado. E, se não souber o que tá fazendo, chama alguém que sabe. Tem gente aqui que tá sempre pronta pra ajudar, é só pedir.

Ele pareceu engolir seco e assentiu, provavelmente não acostumado com alguém falando assim com ele. Mas, para minha surpresa, ao invés de retrucar ou simplesmente ir embora, Gabriel se aproximou um pouco mais e, numa voz quase baixa, soltou:

- Joaquim... - hesitou, como se estivesse escolhendo as palavras. - Eu... eu realmente quero fazer as coisas direito. Só não sei como.

Aquilo me pegou desprevenido. A sinceridade era tão rara vinda dele que, por um instante, fiquei sem saber o que dizer. Mas, ao olhar para ele, vi que havia algo mais ali, talvez uma pequena faísca de humildade que, se bem trabalhada, poderia fazer diferença.

- Se quer aprender de verdade, então preste atenção, observe antes de agir. - Falei com firmeza, mas sem agressividade. - A fazenda não perdoa quem não respeita o ritmo dela. É acordar cedo, trabalhar duro e ter paciência. Aqui, nada vem fácil.

Ele acenou com a cabeça, tentando processar tudo. Pela primeira vez, senti que talvez houvesse algo a mais sob aquela camada de arrogância e imaturidade. Não tinha certeza, mas me permiti o benefício da dúvida.

Seguimos juntos para o almoço com os outros peões. Gabriel ainda estava calado, mas notei que agora observava mais, talvez até com um certo respeito. Ele pareceu desconfortável no começo, mas resistiu, forçando-se a comer junto com os trabalhadores, sem reclamar, talvez para provar algo a mim - ou a si mesmo.

Enquanto ele comia, vi que o olhar dele ficava perdido de vez em quando. Ele observava a fazenda ao redor, talvez começando a ver as coisas de um jeito diferente. Ao menos era o que eu esperava.

E, ao final da refeição, quando ele voltou para o alojamento, vi Gabriel lançar um último olhar para mim, cheio de algo que eu ainda não conseguia decifrar. Talvez fosse curiosidade. Talvez fosse respeito. Mas, de qualquer forma, havia algo ali que não estava antes. E, por mais que tentasse negar, algo em mim também estava mudando.

Não o vi mais o resto do dia, Clarice me falou que ele tinha saído na caminhonete. Quando o sol finalmente começou a se pôr, me senti aliviado. O peso do dia, da tensão com Gabriel e do trabalho acumulado sempre caía sobre mim quando o silêncio da noite chegava. Os outros peões estavam terminando de guardar as ferramentas e se ajeitar para o descanso, e eu não via a hora de fazer o mesmo.

Fechei a porta do galpão, passando o cadeado para garantir que nenhum curioso fosse mexer onde não devia, e caminhei em direção à minha pequena casa, afastada da casa grande. A distância sempre foi mais um alívio do que um incômodo.

Ao entrar, a primeira coisa que fiz foi me despir do suor e da poeira do dia. Entrei no pequeno banheiro e liguei a água, gelada como sempre, mas suficiente para lavar o corpo e refrescar a mente. A água gelada caía sobre mim, e senti os músculos relaxarem aos poucos. O vapor que não existia pelo frio, o cheiro do sabão de lavanda barato e o eco dos meus pensamentos foram me distraindo, me levando para um lugar onde o trabalho da fazenda ficava em segundo plano. E era aqui, no silêncio, que as lembranças do passado apareciam.

Enquanto esfregava o rosto, imagens da minha infância voltavam, da primeira vez que pisei numa fazenda, do cheiro da terra, da liberdade que eu sentia naquela época. Mas essas lembranças sempre eram seguidas pela realidade que havia me moldado. Momentos difíceis, perdas que pareciam impossíveis de superar... Mas eu sempre superei.

Foi então que, sem perceber, o rosto de Gabriel invadiu meus pensamentos. Vi a expressão arrogante dele, o jeito desajeitado ao tentar lidar com o trator, a tentativa de se enturmar com os outros peões. Era como se ele não pertencesse àquele lugar, mas estivesse tentando, ainda que de um jeito torto, entender o mundo ao qual tinha sido jogado.

Não sei por que isso mexia comigo. Eu deveria ter mais o que pensar, o que fazer... Mas, por algum motivo, cada detalhe dele, cada vez que o via se esforçar - ou falhar - ficava gravado em mim. Senti uma leve irritação por esse pensamento. Ele era só um garoto perdido que não sabia nem limpar a própria bunda sem reclamar, e eu não devia me importar com isso.

Assim que terminei o banho, fui até o quarto e me deitei. Tentei afastar Gabriel da minha mente, focar nas poucas tarefas do dia seguinte, mas a figura dele continuava surgindo, como um fantasma persistente. Me virava na cama, incomodado, até que finalmente, exausto, adormeci.

O sonho foi confuso, como um turbilhão de sentimentos e imagens. Estava de volta ao trator, e lá estava Gabriel, mais uma vez tentando ligar o motor sem fazer a menor ideia do que estava fazendo. Gritei para ele parar, mas ele parecia não me ouvir, apenas acelerava, rindo e debochando, enquanto o trator ia cada vez mais rápido, desgovernado pela fazenda.

Quando finalmente consegui chegar perto, o rosto dele mudou. Não era mais arrogância. Era medo, pânico, ele estava chorando. Ele me chamava, mas eu não conseguia alcançá-lo. O trator desapareceu no horizonte, e eu fiquei ali, sozinho, olhando para a poeira que ele deixava para trás, com um aperto no peito.

Acordei com o coração disparado e o rosto suado, apesar do frio da noite. Levei alguns segundos para perceber onde estava. O quarto, a cama, a velha cômoda com o relógio de corda - tudo estava no lugar. Respirei fundo, tentando acalmar o coração. Era só um sonho, mas o barulho que eu ouvi do lado de fora, esse era real.

Ainda ofegante pelo pesadelo, me sentei na cama e ouvi o silêncio da noite. Pelo menos, assim parecia. Mas então, um som sutil veio lá de fora - algo entre um arrastar e um tropeço. Meu instinto me fez levantar de imediato. Peguei a espingarda pendurada na parede, deslizei os pés pelas botinas e, em silêncio, fui até a porta.

Abri com cuidado, olhos atentos para qualquer movimento. No escuro, as sombras das árvores balançavam ao ritmo do vento, mas nada parecia fora do lugar. Foi quando ouvi um outro ruído, mais próximo desta vez. Um resmungo baixo, seguido de outro tropeço. Respirei fundo e caminhei até a lateral da casa, espiando para ver se encontrava algum invasor ou alguma onça, a última havia matado metade da criação de galinhas.

Mas, o que eu encontrei foi Gabriel, e acho que eu preferia a onça. Ele estava escorado no tronco do pé de manga, um tanto inclinado, quase caindo. Segurava algo na mão que parecia uma garrafa e, apesar da escuridão, dava para ver o estado lastimável em que ele se encontrava. Roupa torta e todo sujo.

- Gabriel? - Chamei em voz baixa, mas firme, ainda segurando a espingarda por precaução. Ele ergueu a cabeça devagar, piscando algumas vezes para me focar.

- Ah, Joaaaquim! - Ele sorriu, mas era um sorriso torto, meio besta. - Você é sempre tão sério, sabia? Pare...ce que engoliu uma pedra! - Ele gargalhou, desequilibrando-se e caindo sentado na grama.

Suspirei, guardando a espingarda debaixo do braço, me aproximando com cuidado pra não tropeçar em nenhuma raiz. Ele me olhava como se fosse a visão mais engraçada do mundo, os olhos semicerrados de tanto álcool.

- O que tá fazendo aqui a essa hora, garoto? - perguntei, cruzando os braços e tentando manter a postura.

Ele ergueu a garrafa na minha direção, os olhos brilhando em desafio.

- Decidi comemorar! - explicou, balançando a garrafa como se fosse um troféu. - Mas... mas ninguém quis comemorar comigo. Os peões me deixaram falando sozinho... Que gente sem graça!

Me segurei para não rir. A visão do rapaz, normalmente tão cheio de si, agora desajeitado e patético, tinha algo de engraçado.

- E você achou que a melhor ideia era vir pra cá e fazer bagunça? - perguntei, mais bravo do que o necessário, tentando me manter sério enquanto ele tentava se levantar, sem sucesso.

- Eu não tô fazendo bagunça... Você é que é rabugento demais! - Ele apontou um dedo incerto para mim, dando um passo à frente que só o fez tropeçar ainda mais, se embananando todo nas raízes. Sem pensar, segurei ele pelos ombros, impedindo que caísse.

A proximidade repentina o fez parar de rir, e o sorriso bobo foi substituído por um olhar mais sério, um pouco mais... intrigado. Ele me olhava de um jeito diferente, como se nunca tivesse reparado em mim antes. Senti minha garganta secar, o peso do toque entre nós se tornando inesperadamente intenso. O cheiro da bebida que ele tinha tomado misturava-se ao perfume que ele sempre usava.

- Você... - Ele estreitou os olhos, me analisando igual mãe brava. - É mais... forte de perto. Nunca tinha reparado nisso.

Eu ri, surpreso, e soltei os ombros dele, cruzando os braços outra vez. Se normal esse menino só falava besteira, bêbado merecia um prêmio.

- E você tá bêbado demais pra reparar em qualquer coisa, Gabriel. Vai dormir e deixa de cena. - Tentei manter o tom seco, mas ele riu outra vez, o olhar não desgrudando de mim.

- Sabe, Joaquim... Acho que você se esconde atrás dessa cara fechada porque tem medo de sorrir, de... sei lá... ser feliz.

Ele riu da própria filosofia barata, me encarando com aquele olhar atrevido, como se tivesse me desafiando. O jeito que ele estava tão perto de mim, vulnerável e ao mesmo tempo desafiador, começa a realmente me incomodar. Senti minha mão coçar, com uma vontade absurda de afastar uma mecha de cabelo que caía sobre seu rosto.

- Você não sabe nada de mim, garoto. E tá mais do que na hora de ocê' volta pra cama, antes que faça mais besteira. - Falei, tentando ser mais ríspido, mas ele apenas sorriu de canto, como se minha dureza só servisse para o divertir ainda mais.

- Ah, é mesmo? Pois então me diz... - Ele deu mais um passo para perto, e eu podia ele quente, mesmo com a friagem da noite. - O que você pensa de mim? Ou eu sou só um problema que apareceu por aqui?

Segurei firme, tentando não deixar a expressão se alterar, mas aquela proximidade toda estava me desestabilizando. Ele não tinha noção da força que exercia sobre mim naquele instante, e o pior de tudo era que, por mais que eu tentasse manter a postura, não conseguia afastar a ideia de que talvez... só talvez... estivesse se aproximando de propósito.

- Você é um problema, sim - admiti baixo. - Mas um problema que, agora, precisa dormir.

Ele riu, e, antes que eu pudesse afastá-lo, ergueu a mão para apoiar no meu peito.

- Eu sei que você também sente, Joaquim... Eu sinto isso quando a gente briga, quando você me olha com essa raiva toda... - A mão dele deslizou até meu ombro, e senti o toque quente e incerto, mas, ao mesmo tempo, cheio de uma intensidade que me fez quase ceder.

Respirei fundo, afastando sua mão com cuidado e tentando manter a calma. Eu sabia que, se ficasse mais um segundo ali, alguma coisa poderia acontecer.

- Vai dormir, Gabriel - disse, dessa vez com um tom de ordem.

Ele olhou para mim mais uma vez, o olhar carregado de um misto de frustração e provocação, mas finalmente se virou e começou a caminhar para longe, tropeçando um pouco enquanto sumia na escuridão. Fiquei ali parado, a respiração descompassada, tentando entender o que diabos tinha acontecido.

Quando ele finalmente sumiu de vista, soltei o ar que nem tinha percebido estar prendendo e voltei para dentro, ainda tentando convencer a mim mesmo que aquilo tudo não passava de mais um capricho dele.

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