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Capítulo 23: Amor É Amor.

Capítulo 23: Amor É Amor.

Depois do almoço, eu e Gabriel começamos a juntar nossas tralha. A casa, que foi meu canto por mais de dez anos, agora não passava de um espaço vazio, sem alma. Cada pedacinho dela me lembrava um tanto de coisa, uma rotina que fui construindo e segurando por tanto tempo. Fechar aquela porta pela última vez doeu mais do que achei que ia doer.

Ajudei Gabriel a arrumar as malas também. O coitado tava só o caco, sem forças pra quase nada, mas tentava se manter firme. Dobrava as roupas devagar, com todo cuidado, como se isso fosse a única coisa que ele podia controlar no meio desse vendaval que virou a vida dele.

Quando ficamos prontos, descemos pra dizer adeus. Clarice já estava lá perto do portão, ajeitada, com aquela expressão tranquila que sempre tinha, mesmo com tudo que aconteceu. Gabriel correu e abraçou ela com força, como se quisesse segurá-la ali pra não desabar de vez.

– Cuida bem de você, Gabriel. E de você também, Joaquim – ela disse, me olhando com aquele olhar meio preocupado, meio encorajador.

– Obrigado, Clarice. Por tudo.

Ela sorriu, ajeitou a bolsa no ombro e saiu. A casa dela ficava fora da fazenda, mas eu sabia que ela também estava deixando muito pra trás.

Os peões estavam por ali, assistindo a gente ir embora. Uns três ou quatro chegaram mais perto, apertaram minha mão firme.

– Boa sorte, Joaquim. A gente vai sentir sua falta por aqui.

– Cê sempre foi um homem justo, bom de trabalhar junto. Obrigado por tudo.

Os agradecimentos eram simples, mas dava pra sentir que eram de coração. Eu sabia que muitos ali não iam querer se meter, mas no fundo, eles respeitavam o que fiz e sabiam que sempre tratei todo mundo com decência. Concordei com a cabeça, tentando engolir a emoção.

– Valeu, moçada. Se cuidem.

Gabriel ficou quieto enquanto colocávamos as coisas na caminhonete. Ele sentou no banco do carona e ficou olhando pra fazenda pela janela, parecendo distante. Quando pegamos estrada, o silêncio ficou entre nós, pesado, cheio de incerteza.

Eu pensava na minha infância enquanto dirigia. Minha família sempre foi daquele tipo rígida, cristã, cheia de regras. Quando minha mãe morreu, tudo desmoronou. Meus irmãos se espalharam pelo mundo, cada um tentando se virar do jeito que dava. Cristiane, a mais velha, sempre foi a mais carinhosa comigo. Cuidava de mim quando a mãe tava ocupada, fazia papel de mãe mesmo sendo só uma menina.

Mas será que ela ia me aceitar agora? Será que ia aceitar minha relação com Gabriel?
Olhei de canto de olho pra ele. Ele parecia tão fraco, tão cansado. Tentava segurar as pontas, mas eu sabia que estava no limite. Ainda tinha aquele medo agarrado no meu peito, o medo de que ele tentasse aquilo de novo… O medo de perder ele.

Eu só tinha um caminho: confiar em Cristiane. Acreditar que ela ainda era a mesma irmã que me abraçava quando eu tinha pesadelo, que cantava pra mim quando a vida ficava cruel.

Depois de horas na estrada, Brasília apareceu no fim da vista. O trânsito, a barulheira, tudo muito diferente do silêncio do mato. Gabriel se encolheu um pouco no banco, olhando o movimento.

– Tá tudo bem – murmurei, colocando a mão na coxa dele. – A gente vai ficar bem.
Ele fez que sim com a cabeça, mas não falou nada.

Chegamos na casa da Cristiane já era mais de sete da noite. A casa era simples, mas bem ajeitada, com luz acesa na varanda e plantas nos degraus. Respirei fundo antes de descer do carro, ajudando Gabriel com uma mochila.

A porta abriu antes mesmo que eu batesse. Cristiane apareceu, de vestido azul e aquele sorriso de verdade que eu lembrava.

– Joaquim! – Ela me puxou num abraço forte, como se o tempo não tivesse passado. Quando me soltou, olhou pra Gabriel. – E você é…?

Ele tentou sorrir, mas dava pra ver que estava encabulado.

– Gabriel. Obrigado por receber a gente.
Cristiane inclinou a cabeça, estudando ele por um instante, depois sorriu de novo.
– Se é amigo do Joaquim, já te considero família, viu? Entrem, vocês devem estar mortos de cansaço.

Quando passamos pela porta, senti um peso sair das costas. A gente finalmente estava num lugar seguro. Mas ainda tinha muito pela frente.

Enquanto a gente ajeitava as coisas e tentava se acomodar, uma certeza foi crescendo dentro de mim: no fim, o amor sempre acha um jeito.

XXX

Cristiane tinha um sorriso acolhedor, e isso ajudou a quebrar o gelo que eu sentia no peito desde que saímos da fazenda. Assim que entramos, ela perguntou:

– Vocês estão com fome? Fiz um doce de mamão que ficou uma delícia.

Eu olhei para Joaquim, que respondeu por nós:

– Acho que um pouquinho de doce vai bem, né, Gabriel?

Assenti, ainda meio retraído, e me sentei à mesa enquanto ela ia até a cozinha. A casa tinha um cheiro confortável, de comida caseira e madeira antiga. Não era grande, mas era acolhedora, com móveis simples e bem cuidados. Na estante ao lado da televisão, havia várias fotos: reconheci Joaquim, mais novo, com um sorriso que parecia raro agora, perguntei por um casal e ele disse que eram seus pais, e outras pessoas que eu supus serem seus irmãos.

Joaquim era a cara da mãe dele. Ela tinha um rosto bonito, traços fortes e gentis ao mesmo tempo. Cristiane também se parecia muito com ela. Alta, com quadris largos e pernas grossas e bem torneadas, ela era o tipo de mulher que parecia carregar o mundo nas costas sem perder a graça.

– Aqui está – Cristiane colocou um pirex de vidro marrom com o doce de mamão na mesa, junto com dois pratos e colheres. Joaquim sorriu para ela.

– Você ainda faz esse doce, hein?

– Claro, é o preferido de todo mundo! – Ela riu e olhou para mim. – Experimenta, Gabriel. Quero ver se aprova.

Peguei uma colherada pequena, ainda com o estômago apertado. O doce era bom, realmente bom, mas eu não consegui comer muito. Depois de umas duas colheradas, empurrei o prato de leve.

– Tá uma delícia, de verdade. Só... eu ainda tô meio sem fome.

Ela me olhou com compreensão.

– Não tem problema, menino. Quando sentir vontade, pode comer mais. – ela falava igual o Joaquim, mas tinha bem menos sotaque da roça.

Enquanto Joaquim conversava com ela, eu continuei observando a casa. As fotos na estante me fascinavam de alguma forma. A família deles parecia tão diferente da minha. O pai branco, a mãe negra, um contraste que parecia ter gerado filhos com uma beleza única. Joaquim sempre me pareceu bonito de um jeito bruto, mas vendo as fotos e olhando para Cristiane, percebi que havia algo de natural e sereno nessa beleza deles.

Cristiane era professora, pelo que Joaquim havia me contado no caminho. Divorciada, sem filhos, porque o ex-marido já tinha feito vasectomia antes de conhecê-la. Joaquim havia mencionado isso sem muita emoção, mas dava para ver que ele tinha orgulho dela, da força que ela tinha para seguir em frente depois que o ex a traiu e foi embora com outra.

Eles se davam bem, conversavam com uma naturalidade que me deixava à vontade e ansioso ao mesmo tempo. Cristiane era claramente importante para Joaquim, e eu tinha medo de estragar essa relação.
O que ela pensaria se soubesse de nós dois? De mim?

Olhando para Joaquim enquanto ele ria de alguma coisa que ela tinha dito, me senti pequeno. Ele merecia tanto a aceitação e o carinho que Cristiane parecia oferecer. Eu não sabia se podia ser a pessoa que complicaria isso.

– Gabriel? – A voz dela me chamou de volta à realidade.

– Oi?

Ela sorriu.

– Quer mais alguma coisa? Água, café?

– Não, tô bem. Obrigado.

Joaquim me lançou um olhar, como se percebesse meu desconforto, mas não disse nada. Ele conhecia meu silêncio melhor do que qualquer pessoa, e, por agora, talvez fosse o suficiente.

A exaustão me venceu assim que minha cabeça encostou no travesseiro. O cheiro de amaciante era reconfortante, e a simplicidade do quarto, com sua decoração discreta e a luz fraca do abajur, me trazia uma sensação quase esquecida de paz. Cristiane tinha preparado tudo com carinho, mas o colchão no chão parecia ecoar meu desconforto emocional, um reflexo do lugar onde eu me sentia: embaixo, sem rumo, sem chão.

Era estranho ouvi-la me chamar de "amigo de Joaquim". Cada vez que ela dizia isso, uma pontada de vergonha me atravessava. Não pela verdade, mas pelo medo de como ela reagiria. Joaquim prometeu que contaria tudo pela manhã, mas isso só tornava a noite mais longa e ansiosa.
Fechei os olhos, tentando me entregar ao sono. Por um momento, o cansaço e a medicação do hospital me puxaram para um vazio que parecia seguro.

Mas então vieram as imagens.

O rosto do meu pai, a raiva estampada nos olhos dele. O som de risadas debochadas. As piadas, os insultos, a humilhação. E, acima de tudo, o vídeo. Meu corpo exposto, meu nome ecoando na voz de Joaquim... tudo distorcido, transformado em uma arma contra mim.

Acordei com um sobressalto, o coração martelando no peito, tão rápido que parecia querer quebrar minhas costelas. O ar não entrava nos pulmões, como se houvesse algo bloqueando minha garganta.
Tentei me levantar, mas minhas mãos tremiam tanto que só consegui me encolher no colchão. A escuridão do quarto parecia ganhar forma, sufocante, enquanto flashes do pesadelo se misturavam com as memórias reais.

– Gabriel? – A voz de Joaquim veio baixa, sonolenta, mas imediatamente preocupada.

Eu não consegui responder. Só gemi baixinho, incapaz de controlar os soluços que começaram a sair. Ele acendeu a luz do abajur e se aproximou em um pulo, ajoelhando-se ao meu lado.

– Ei, ei, calma. Tô aqui. Respira comigo.

As mãos dele seguraram meus ombros, firmes, mas sem machucar. Ele me virou de leve, forçando um contato visual que parecia impossível.

– Gabriel, olha pra mim. – A voz dele era baixa, mas carregada de urgência. – Respira. Um... dois... três. Assim, ó.

Tentei imitar a respiração dele, mas meu peito doía tanto que parecia impossível. Ele me puxou para perto, me abraçando apertado enquanto sussurrava:

– Eu tô aqui. Ocê tá seguro. Ninguém vai te machucar mais, eu não deixo.

O calor do corpo dele começou a trazer algum alívio, mas as lágrimas continuaram, incontroláveis. Joaquim não soltou, nem uma vez. Ficou ali, segurando cada pedaço quebrado de mim, como se sua força pudesse me manter inteiro.

Os minutos pareceram horas, e, aos poucos, a respiração voltou ao normal. Meu corpo ainda tremia, mas o desespero já não me consumia com tanta força.

– Foi um sonho? – ele perguntou baixinho.
Assenti, a garganta tão seca que mal consegui murmurar:

– O vídeo. Eu... eu não aguento mais lembrar disso.

Ele me apertou mais forte, como se quisesse apagar as memórias ruins com seu toque.

– O cabra que fez isso num vale nada… Seu pai tava errado, nada disso é culpa sua, cê não deve nada pra ninguém. Aquelas maldade que ele falou são tudo mentira.
As palavras dele eram como um bálsamo, mas o peso no meu peito continuava. Era difícil acreditar que eu era digno daquele carinho, depois de tudo.

Joaquim não disse mais nada, apenas ficou comigo, me embalando como se eu fosse algo precioso. Eventualmente, o cansaço venceu de novo. Adormeci nos braços dele, meu medo diminuindo.

XXX


A luz da manhã entrava pelas frestas da cortina, clareando o quarto de um jeito manso. Acordei com o corpo pesado, mas foi o calor do meu lado que me trouxe de volta. Gabriel ainda dormia, encolhidinho contra mim, respirando de um jeito meio descompassado, como quem tá cansado até nos sonhos.

Ele parecia tão miúdo ali, frágil. O rosto ainda tava inchado de tanto chorar, e a pele branca dele tava apagada de um jeito que me preocupava. Eu sentia a respiração dele batendo no meu peito, quente, abafada, enquanto meu braço segurava ele com todo cuidado, com medo de apertar demais e machucar.

Encostei o rosto no topo da cabeça dele e suspirei, fechando os olhos um pouco. Talvez eu nem devia me permitir isso, mas eu precisava. O peso no meu peito tava forte demais, e, sem querer, senti os olhos ardendo.

Eu não era de chorar fácil, mas ali, com Gabriel nos braçoa, tudo veio duma vez.
Tava sem emprego, sem casa, sem rumo. Mais de dez anos de serviço naquela fazenda e agora eu não tinha nada. Nem terra, nem segurança. Só as mão calejada e um passado de trabalho que, no fim, parecia não valer de nada.

E agora tinha ele. Gabriel, machucado, sem saber o que fazer da vida. Eu queria ser forte por ele, mas será que eu dava conta? Será que eu era o que ele precisava?

Passei os dedos devagar pelo cabelo dele, tentando acalmar a cabeça. Mas não era só por ele, não... Eu também tava moído. Aquele vídeo... Meu Deus. Só de lembrar, o sangue fervia. Não era só pelo que fizeram com Gabriel. Era por mim também. Me senti invadido, exposto. Nunca tinha me visto daquele jeito. Tão vulnerável.

E talvez fosse isso que tava me deixando doido. Eu nem sabia o que tava sentindo. Amor? Desejo? Culpa? Tudo misturado. Eu nunca tinha parado pra pensar se gostava de homem ou de mulher, então seguia o bonde e não questionava. Sempre trabalhei, só isso. Nunca tive tempo de pensar nessas coisas.

Agora, minha vida parecia girar só em torno dele. Um menino tão diferente de mim, tão novo, com tanta coisa pra viver, e eu aqui, sem saber se ia dar conta de ajudar ele a seguir em frente.

– Eita, vida... – murmurei, baixinho.

As lágrima desceram sem eu querer. Quentes. Silenciosas. Eu não podia deixar Gabriel me ver assim, mas, naquele momento, sozinho, foi impossível segurar.
Puxei o cobertor por cima dele, o estômago dando nó. Eu tava perdido, mas uma coisa eu sabia: não ia largar ele. Podia ser difícil, podia ser o que fosse, mas eu ia proteger esse menino.

Respirei fundo e limpei o rosto na manga da camisa. Gabriel precisava de mim, e isso era o que mais importava.

Acordei com ele se mexendo. Piscando devagar, metade do rosto ainda inchado. Ele olhou em volta, parecendo meio perdido, mas logo deu pra ver que ele lembrou de tudo. O olhar dele mudou, um pesar triste tomando conta.

Ele suspirou longo, virando o rosto pro lado, e eu vi os olhos dele marejando de novo. Eu queria dizer alguma coisa, qualquer coisa, mas sabia que palavra nenhuma ia dar jeito agora. O cansaço dele era daquele que não passava fácil.
Quando ele tentou se mexer, vi que tava todo dolorido. Passou a mão no rosto, no pescoço, fez uma careta leve.

– Tá tudo bem? – perguntei baixinho.
Ele demorou um pouco, só balançou a cabeça e suspirou de novo.

– Tô... suado. Me sinto... grudento – murmurou, a voz fraca.

Tentou se levantar, mas parou no meio, sem força. Isso foi o bastante pra eu agir.
Ainda era cedo, a casa tava silenciosa. Cristiane devia tá dormindo ou cuidando das coisa dela, então eu aproveitei pra ajudar Gabriel sem medo de ninguém ver.

– Vem cá – falei, me inclinando pra ele. Antes que ele pudesse protestar, passei os braços debaixo dele e levantei.

– Joaquim... não precisa – ele começou, fraquinho, mas eu nem discuti.

– Só relaxa, loirinho. Deixa eu cuidar de você.

Ele suspirou e se entregou, encostando a cabeça no meu ombro. E foi assim que eu carreguei ele até o banheiro, sentindo que ele tava até mais leve do que antes, como se estivesse sumindo dentro do próprio corpo.
Fechei a porta do banheiro com o pé e sentei Gabriel na tampa do vaso. O jeito quieto dele só aumentava minha preocupação.

– Vamo tomá banho junto, tá? – avisei, tentando manter a voz mansa. – Num tem ninguém acordado, e eu juro que é só pra te ajudar.

Ele apenas concordou com a cabeça, sem dizer nada. Aquilo me apertou o peito.
Liguei o chuveiro e arrumei a água para que ficasse morna. Comecei a tirar a roupa dele com cuidado, como se estivesse lidando com um bebê. Ele não tentou impedir, só me olhava com aqueles olhos tristes e vazios, e isso me deu um nó na garganta.

Depois de tirar minha própria roupa, peguei Gabriel nos braços de novo e levei para debaixo d’água. Ele suspirou quando sentiu a água quente, e eu me aliviei ao ver ele relaxar um pouco, mesmo que fosse só no corpo.

– Tá bão assim? – perguntei, segurando ele firme pra que não escorregar.
– Tá... – ele respondeu baixinho, quase num sussurro.

Passei as mãos pelo cabelo dele, molhando devagar. Peguei o sabonete e comecei a esfregar sua pele de leve, querendo lavar mais do que só a sujeira. Queria tirar toda a dor, toda a humilhação, todo o peso que ele carregava.

Ele deixou a cabeça cair no meu ombro enquanto eu continuava, e fiquei ali, em silêncio, só cuidando dele. Era um gesto simples, mas talvez fosse o único que eu podia fazer agora pra mostrar que ele não tava sozinho, que eu tava ali, não importava o que acontecesse.

Depois do banho, arrumei Gabriel. Sequei o corpo dele com a toalha e ajudei a vestir uma roupa limpa, folgada. Ele parecia mais relaxado, ainda que seu olhar continuasse distante.

Quando terminei de ajeitá ele, tratei de mim também, vesti minhas roupas e levei Gabriel de volta para o quarto. Ele deitou na cama, e eu fui pro lado dele. Ficamos ali por um tempo, calados, enquanto o sol iluminava a casa aos poucos.

Não consegui evitar o sorriso que se espalhou pelo meu rosto. Gabriel deslizou a aliança no dedo e, em seguida, colocou a outra no meu, com as mãos ainda trêmulas. Ficamos ali, olhando um para o outro, enquanto o som da fonte parecia selar o momento.

As pessoas ao redor talvez tivessem visto, talvez não, mas, naquele instante, só existíamos nós dois e o desejo que finalmente tinha se realizado.

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