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Prólogo

Notas iniciais

O plot de SALDS simplesmente surgiu quando decidi pedir um banner de formulário, e quando ele foi finalizado, eu não pude evitar apreciá-lo. O enredo simplesmente surgiu e eu não iria perder a oportunidade de trazê-lo, o primeiro capítulo sendo uma introdução necessária para que entendam esse universo, que inclusive estou apaixonada demais✨

E aqui vai uma coisinha simples que precisam saber antes de lerem: Os habitantes de Sob as luzes de Saturno não são seres humanos comuns, eles são seres astrodivinos, ou seja, uma espécie que evoluiu em um universo paralelo onde Saturno é habitável. Ps: Apesar de ser óbvio, achei que deveria deixar isso claro para não haver dúvidas no decorrer da história.

Bom, quero agradecer mais uma vez ao Sunivers13 por ter me concedido o pedido de capa, feito por chishikizi, e agradecer a betagem feita por serpentae. Muito obrigada, gente! Vocês são demais💜

Isso é tudo, meus amores. Tenham uma ótima leitura e nos vemos nas notas finais :)

No coração de uma galáxia distante, dois sóis gêmeos iluminavam o sistema binário que abrigava os planetas Saturno Vermelho e Saturno Amarelo. Essas duas estrelas, conhecidas como Astralis e Luminara, representavam a presença eterna dos deuses criadores Aether e Thalassa. Embora orbitassem em torno dos mesmos astros, os dois planetas eram tão diferentes quanto o dia e a noite, cada um mantendo suas peculiaridades e suas culturas profundamente enraizadas.

Nos primórdios daquele universo, Aether, o deus da inovação, e Thalassa, a deusa da harmonia, criaram juntos a galáxia Nexus e o planeta Saturno como um único e magnífico mundo. Eles se manifestaram na forma humana para coexistir diretamente com as civilizações que cada um havia criado, guiando e inspirando os primeiros habitantes com sabedoria e tecnologia avançada.

Porém, a harmonia foi quebrada por um ato de traição. Aether, seduzido pela ganância e pela inveja, traiu Thalassa. Em resposta, Thalassa, consumida pela ira e pela angústia, desencadeou um evento cósmico devastador que dividiu Saturno em dois planetas distintos. Em sua dor e fúria, Thalassa decidiu marcar seus descendentes, enquanto Aether fez o mesmo com os seus, selando assim a separação e perpetuando a distinção entre os dois mundos.

Saturno Vermelho, influenciado por Aether e sua aura representada pela cor rubra, herdou uma forte ênfase em tecnologia avançada e progresso. Saturno Amarelo, sob a influência de Thalassa e sua aura representada pela cor dourada, preservou a conexão espiritual com a natureza e o equilíbrio.

Aether e Thalassa se transformaram por livre arbítrio nas estrelas gêmeas, Astralis e Luminara, sabendo que, apesar da traição, eles se completavam. Um dependia do outro para coexistir, assim como Saturno Vermelho e Saturno Amarelo. A rivalidade entre os dois planetas nasceu dessa divisão, e as civilizações mantiveram essa memória através de mitos e lendas, refletindo sobre as lições da traição e da perda. Ambos os planetas mantinham a forte crença de que Aether e Thalassa foram punidos por um ser celestial acima deles, transformados em estrelas como consequência da sua desunião. Astralis, a gigante rubra, e Luminara, a estrela dourada, eram vistas como os sinais eternos dessa punição divina.

As pessoas acreditavam fielmente que a união dos dois planetas nunca seria bem vista por seus deuses, gerando um ciclo vicioso de rivalidade e disputa.

Saturno Vermelho era um planeta de tecnologia avançada, cintilando com uma paleta de vermelhos e laranjas vibrantes. Suas cidades, construídas em estruturas de metal e vidro, desafiavam a gravidade e se estendiam em direção ao céu azul profundo. As ruas eram um labirinto de veículos flutuantes e hologramas que projetavam dados e informações em cada esquina. Os habitantes de Saturno Vermelho eram conhecidos por ter um de seus olhos cor de rubi, símbolos vivos da tecnologia e do progresso que definiam seu mundo.

Do outro lado, Saturno Amarelo era um paraíso de paz e espiritualidade. Suas vastas planícies douradas e montanhas suaves eram pontilhadas por templos e santuários, onde os habitantes buscavam harmonia e conhecimento interior. As aldeias eram feitas de materiais naturais, e a arquitetura seguia formas orgânicas que se fundiam com o ambiente. Os moradores de Saturno Amarelo tinham em um de seus olhos a cor de ouro radiante, espelhos de uma existência centrada na paz e na conexão com a natureza e o universo.

A rivalidade entre os dois Saturnos era amargamente antiga e profunda, sendo lembrada a todo instante por ambas as civilizações. Enquanto os Vermelhos desprezavam a espiritualidade dos Amarelos como antiquada e ineficaz, os Amarelos consideravam a obsessão tecnológica dos Vermelhos como um afastamento da verdadeira essência da vida. Além disso, os Amarelos sempre julgavam os Vermelhos como os responsáveis pela destruição da paz, atribuindo isso ao seu deus, Aether, de quem eram descendentes. Essa visão reforçava ainda mais a rivalidade e desconfiança entre os dois povos.

Aquela disputa era tão intensa que a união entre um habitante de Saturno Vermelho e um habitante de Saturno Amarelo não era apenas desencorajada, mas também vista como uma traição cultural, algo totalmente abominável e inaceitável.

Entretanto, apesar das diferenças, os dois planetas eram interdependentes. Saturno Vermelho necessitava dos recursos naturais e sustentáveis dos Amarelos para alimentar suas inovadoras fontes de energia limpa. Em contrapartida, Saturno Amarelo utilizava tecnologias dos Vermelhos para maximizar a eficiência na utilização e preservação de seus recursos naturais. Essa interdependência refletia a própria essência dos deuses, que, apesar da separação e da traição, continuavam a coexistir através das estrelas Astralis e Luminara, aguardando o dia em que seus descendentes pudessem reencontrar a paz e a união que antes foi quebrada por eles.

No centro da rivalidade entre os dois planetas estavam as estações de teletransporte interplanetário, prodígios de uma engenharia antiga e desconhecida que conectavam os dois mundos através de portais dimensionais. Construídas por estruturas de metal e cristal - iluminadas por uma luz azulada - essas estações giravam lentamente no ar, em órbita com um campo de força, criando um ponto de união e também de constante conflito entre os dois Saturnos. Havia um portal em cada planeta, e ao atravessá-lo, as pessoas eram instantaneamente transportadas para o outro lado. Era ali que as diferenças culturais se chocavam, um espaço onde a tecnologia e a espiritualidade sempre entravam em impasse.

As estações, localizadas nas capitais de cada planeta, eram locais de constante movimento. No interior delas, corredores largos e luminosos conectavam salas de espera, lojas de conveniência interplanetárias e portais de teletransporte. Ali, viajantes de ambos os planetas se cruzavam, embora raramente interagissem além do necessário. Foi em um cenário como aquele que Kim Taehyung, descendente de Aether, se encontrou pela primeira vez com Jeon Jungkook, descendente de Thalassa.

Enquanto Taehyung ajustava sua jaqueta vermelha de couro tecnológico, a qual moldava perfeitamente seu corpo, Jungkook acariciava suavemente o amuleto de pedra amarela que pendia de seu pescoço, sentindo o calor da energia ancestral que emanava dele na ponta de seus dedos. Ambos estavam na fila do portal de teletransporte interplanetário de Saturno Amarelo, cercados por várias pessoas que estavam ali com o mesmo propósito: ir para Saturno Vermelho.

Os olhos de Taehyung, um deles brilhando como rubi incandescente, escaneavam a multidão, enquanto ele tentava esconder a sutil inquietação que sentia por estar completamente cercado pelos descendentes de Thalassa. Jungkook, com um olhar sereno e um de seus olhos brilhando como ouro líquido, respirou fundo, buscando equilíbrio nas vibrações do amuleto contra sua pele. Ele estava completamente focado na missão que estava encarregado de fazer no planeta vizinho, com seus dons de cura e conhecimentos da natureza.

Naquele dia, a estação de teletransporte estava mais movimentada do que o habitual. Era o dia em que o povo de Saturno Amarelo retribuiria o favor do trabalho árduo realizado por Saturno Vermelho. Dias atrás, uma praga havia evoluído, desafiando todas as tecnologias de controle implantadas nos campos de colheita. Espalhando-se rapidamente, a praga havia devastado uma parte significativa das plantações Amarelas, ameaçando o ciclo vital de alimentação de ambos os planetas. Entretanto, os Vermelhos haviam dado o seu melhor para erradicar o problema, resolvendo tudo em apenas algumas horas a partir do instante em que foram avisados e chamados.

Com várias pessoas de Saturno Amarelo andando apressadamente pela estação, preparando-se para fazer o transporte até o outro planeta, alguém acabou esbarrando fortemente o ombro em Taehyung, fazendo-o dar um passo longo para a frente e colidir com um morador de Saturno Amarelo que também estava na fila, aguardando pacientemente à sua frente.

O primeiro contato entre Kim Taehyung e Jeon Jungkook.

Com o choque de seus corpos, seus olhares se encontraram pela primeira vez. Vermelho e amarelo. Rubi e ouro. Por um instante que pareceu eterno, o mundo ao redor deles desapareceu. Então, naquele momento, algo extraordinário aconteceu: as cores de seus olhos misturaram-se em uma dança de luz. O rubi de Taehyung e o dourado de Jungkook fundiram-se, criando um brilho efêmero de laranja que tomou conta de suas irises coloridas por milésimos de segundo, e apenas eles puderam presenciar tal fenômeno.

Eles sentiram, mesmo que de forma inconsciente, que algo inusitado os havia conectado. Foi ali, exatamente naquele momento, que o destino de Saturno Vermelho e Saturno Amarelo estava prestes a mudar após milhares de anos.

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