🐺 Capítulo 15
Oi, oi, oi, tesudinheeeeeeeees!!
Estão bem???? Por aqui a semana foi super pesada no trabalho e mal consegui escrever... Mas faz parte! Próxima semana é uma nova semana!
HOJE O CAPÍTULO É BOMBA, HEIN!!! (mas acho que quase todos dessa parte são pq clímax né hsuahuashsua). E pensar que o capítulo 19 já é o último! Se gostam da história, é um bom momento pra indicar prus amigues te acompanharem nos surtos nos próximos capítulos hihihi 💜
Boa leitura e, se gostarem, comentem, porque amo saber o que vocês estão achando!!
#VampiroTristeComT
»🐺«
O dia da excursão era um belo dia. Ensolarado o suficiente pra eu precisar usar um chapéu e uma blusa de manga longa por baixo do uniforme, mas não excessivamente quente; o vento batia leve e fresco. Lembrava até das professoras comentando alegremente sobre o clima, porque uma previsão de chuva por pouco não tinha cancelado tudo.
Nos ombros, eu carregava uma pequena lancheira, cheia de comida que eu tinha que oferecer aos meus colegas de classe e fingir que comia (no pior dos casos, Jungkook comeria pra mim). Nas costas, uma mochila com algumas peças de roupa extra, um álbum e um pacote de figurinhas. Eu tinha combinado uma troca de algumas metalizadas e bem raras com um dos vários meninos aficcionados em figurinhas da minha turma.
Chungho o nome dele. O nome soava vago nas minhas lembranças, mas era aquele: Chungho.
Eu levava outra coisa comigo naquele dia: Jungkook, de um lado pro outro. Desde um surto de pulgas que se transformou em um surto de piolhos na escola inteira, a turma não se aproximava mais dele. Pentes finos, remédios que ardiam e cabeças raspadas não eram as memórias favoritas da maior parte das crianças. E, com certeza, os vários meses de exclusão não foram os favoritos de Jungkook.
Era o último dia de Lua Cheia e, apesar de tar com a consciência estável, Jungkook afundava o chapéu no rosto a cada segundo por causa da monocelha grossa e do bigodinho de penugem. Não importava o quanto eu repetisse as palavras de seus pais de que o controle completo sobre as formas físicas de lobisomem demorava mais do que o controle da consciência e de que tudo aquilo era normal, Jungkook sempre as ouvia com um bico inconformado. Eu não o julgava. Ser uma criatura sobrenatural era muito chato mesmo.
Sentamos lado a lado no ônibus da excursão. Deixei Jungkook no banco ao lado da janela, pra que qualquer criança tivesse que passar por mim antes de chegar nele. Depois da febre das figurinhas, minha hierarquia na sala tinha se tornado absoluta — talvez porque meus pais eram seres centenários e ricos com amplo acesso a compras de papéis bobos cheios de cola? Óbvio — e ninguém se metia comigo. Quase sempre aquilo se traduzia em ninguém se meter com Jungkook.
Chungho sentou atrás de mim. Então, assim que o ônibus deu partida e as professoras se mostraram super distraídas com a fofoca sobre um suposto caso entre as professoras de física e de matemática, eu ajoelhei no estofado do banco e apoiei os braços no topo do encosto pra começar o escambo de figurinhas. A negociação foi muito boa, daquilo eu tinha uma lembrança incrível. A única parte ruim foi ver um garoto detestável da nossa sala sentado ao lado de Chungho. Nem recordava o nome dele, só de que ele gostava muito de implicar com Jungkook. Mandei o olhar mais ameaçador que uma criança de chapéu colorido e lancheira da Hello Kitty poderia mandar.
Meia hora depois daquela interação, descobri que tinha sido tão efetiva quanto um floral: o capeta arrancou o chapéu de Jungkook em um mísero momento no qual a gente se distraiu e encheu os pulmões pra rir da aparência dele. Como eu não podia usar minha força de vampiro contra ninguém — a regra mais importante da minha família —, fiz o papel de gritar "ô tiaaaaaaa! Fulaninho tá sendo malvado com Jungkook!".
Uma fofoca interrompida, um rebuliço infantil e um sermão inefetivo depois, o capeta tinha sido trocado de lugar e atrás de Jungkook ficou uma garotinha que só tinha acordado durante a viagem pra se acomodar na nova poltrona e voltar a dormir.
Mas não tinha acabado ali. Depois de tudo resolvido e cinco minutos de silêncio, Jungkook voltou a afundar obsessivamente o chapéu na cabeça. Daquela vez, não só pra esconder os pelos, mas também as lágrimas.
— Kookie, você é lindo — sussurrei bem rente ao ouvido dele.
Não era mentira. Com as lembranças cada vez mais frescas, ficava ainda mais claro que eu o amava e o admirava desde a infância, com cada traço de lobisomem também.
Deixei um beijo leve em sua bochecha e enxuguei as lágrimas de seu rosto discretamente antes de puxá-lo contra meu peito. Ele passou o resto da viagem se recuperando do choro abraçado a mim.
Do mesmo jeito que fez quando eu o busquei, adulto, em Jeju. Ao contrário do caminho do vulcão adormecido até o litoral, ficar escondido no barco nos dava minutos demais de silêncio e de inércia. E, assim que abri meus braços e ofereci um abraço, Jungkook se afundou ali e não parou mais de chorar.
Apesar de termos nos esgueirado com sucesso pra fora do barco quando chegamos em Wando, ele continuava chorando. Na corrida de volta pra Busan, também.
Jungkook não parou de chorar um segundo sequer. Quando chegamos às nossas casas e eu o acompanhei até seu quarto, ele fechou a porta na minha cara. Entendi a mensagem.
Nos dias seguintes, Jungkook voltou ao colégio. Parecia fugir muito bem das perguntas sobre o que tinha acontecido e receber com muita paz o esporro dos professores e do treinador do time de vôlei. Ele conseguiu evitar a reprovação, mas ouvi pelos corredores que deixou de ser capitão. Apesar daquilo já ser algo que aconteceria por causa da formatura, fiquei me perguntando se, depois de tudo, o gesto foi uma forma de punição. Aparentemente sim. Também ouvi que, desde que voltou, Jungkook tava sempre no banco; os Felinos de Busan até perderam a competição regional, coisa que não acontecia desde... Bem, desde que Jungkook tinha entrado no time.
O grupo de amigos de Jungkook, com quem ele sempre passava os intervalos, nunca mais apareceu na cantina. Também não procurei saber onde tavam, esperava apenas que apoiando Jungkook já que eu... Bem, eu enfim entendia tudo que tinha o feito passar.
Só não diria que eu tinha ficado invisível pra Jungkook por causa de seu empenho brutal em me evitar. Nas idas e voltas da escola. Nas mensagens nunca visualizadas no celular. Era como se um campo magnético nos repelisse.
Aquilo ficou ainda mais escancarado quando fui chamado até a sala dos professores — pelo visto, eu era um ótimo aluno com potencial pra ir pra Universidade de Seoul. Como se eu quisesse aquela merda — e encontrei a tal Yerim ali, esperando na porta. Ela trocou o peso entre as pernas algumas vezes e enfim perguntou:
— Veio aqui levar advertência também?
— Não. O professor quer enviar uma carta de recomendação sobre mim pra Universidade de Seoul.
— Que apelão! — ela retrucou, ofendida. — Você é mó lindinho, era pra pelo menos ser cabeça de vento que nem eu. Deus tem mesmo seus favoritos.
— Como se Deus existisse.
Não sei por que falei aquilo, talvez influência de Belzebu. Na verdade, eu cagava pra religião, até porque há uma diferença irrisória entre as entidades religiosas e as lendas urbanas como nós, vampiros. E se eu não ligava pra mim, por que ligaria pra Deus? Sem contar que todos meus parentes o odiavam (Deus existia, óbvio, mas não com a conotação que Yerim tinha usado; aquilo era só fake news inventada por Ele). Diziam que era um charlatão antipático e vingativo cujas únicas habilidades especiais eram não morrer de causas naturais e ser extremamente habilidoso no marketing.
— Você é ateu ou tá com muito mau humor? — ela perguntou e tombou a cabeça pro lado.
— Provavelmente um pouco dos dois.
— Hm... Será... — gaguejou. — Isso pode ser... porque você e o Jungkook terminaram?
— A gente terminou? — devolvi, meio curioso. Dependendo da fonte, era uma informação importante. Eu e Jungkook tínhamos voltado logo antes de tudo dar errado e, desde então, não tinha conseguido falar com ele nem sobre coisas banais, imagine sobre nosso namoro.
— Hm... É a hipótese coletiva da escola, mas ninguém sabe. Então vocês tão namorando? Você é a primeira fonte confiável com a qual converso.
— Desculpa, também sou uma fonte ruim. Terminar, a gente não terminou, mas não sei direito se a gente tá namorando.
Como aquela explicação ajudava muito pouco a desvendar o mistério, Yerim nada respondeu. Ficou em silêncio ao meu lado até um professor voltar com uma expressão severa e o papel de advertência dela. Ela me deu uns tapinhas consoladores no ombro.
— Por que você tá levando advertência? — perguntei quando ela fez menção de ir embora. Senti que tinha falado demais, então tive vontade de ter algo em troca, não era assim que funcionava? Bem, existiu uma época em que eu sabia lidar com humanos, não poderia ser tão difícil.
— Organizei uma depilação coletiva de xereca no vestiário — respondeu, sem vergonha nenhuma. Na verdade, deu um sorriso.
— Isso é contra as regras?
— Acho que ninguém pensou nisso na hora de escrever as regras. Mas acho que o problema foi que, já que já tinha tanta xereca à mostra, a gente fez outras coisas.
— Ah, sim. Parabéns.
— Obrigada!
Então, ela foi embora. Eu o fiz uns dez minutos depois, quando recebi a papelada de inscrição pra Universidade de Seoul que eu não tinha nenhuma pretensão de preencher.
Esbarrei em Jungkook na entrada do colégio; pelo visto, o tempo que demorei na sala dos professores foi o mesmo dos treinos dele, apesar de quase ter sido expulso do time de vôlei. Com uma expressão indecifrável, ele nem cruzou o olhar com o meu antes de apertar o passo.
Respeitando os dez passos de distância que ele impôs, o segui pelo caminho pra casa. Passamos bem do lado da mini floresta em que fizemos várias coisas pouco castas e uma ideia (imbecil) me veio à cabeça: se Jungkook conseguia impedir minhas fugas com tesão, seria eu capaz de fazer o mesmo?
Aproveitei que a rua tava vazia e cobri a distância entre nós correndo. Interrompi sua trajetória ficando em frente a ele e espalmando minhas mãos no peitoral largo de uma forma provocativa.
Jungkook começou a chorar. Assustado, me afastei.
E Jungkook fugiu de mim. De novo.
Por Belzebu, eu era mesmo o único trouxa naquele planeta que ignorava traumas se alguém se insinuasse sexualmente. Era tão ridículo.
Falando em traumas, lembrar do passado não curou meu pavor de multidões de humanos. Ao mesmo tempo que eu queria insistir porque em algum momento eu tinha sido capaz de lidar com aquilo e reaver a habilidade resolveria muitos dos meus problemas; qualquer lugar cheio me lembrava do que tinha acontecido dentro dos túneis de lava... e eu começava a surtar.
Apesar de enfim saber como me controlar sozinho, eu preferia encontrar Wooshik em casa. E, bem... Quando percebi que insistir não tava dando certo, comecei a evitar ainda mais aquelas situações. Eu tinha encarado o passado daquela vez pra encontrar Jungkook, mas não fazia mais sentido chafurdar nos meus gatilhos tando ele são e salvo na casa ao lado, mesmo que não quisesse me ver.
Jungkook passou muito tempo sem me dar o mínimo vislumbre de si. Nem sei quanto, na verdade, só sei que teve tempo pra Lua Cheia chegar e passar sem incidentes. Até Wooshik (que se mostrou um ótimo, apesar de suspeito, fornecedor de sangue) com toda aquela cara de eterno inquilino foi embora pra Irlanda, caçar tesouros com leprechauns. Ele prometeu voltar com um grupo em pouco tempo — e eu sabia exatamente o que ele queria dizer com aquilo, então me despedi com um xingamento, apesar de, no fundo, ser bem grato por muitas coisas. Ele tinha até mesmo deixado umas garrafas de sangue na geladeira.
Ajustei minha rotina à ausência de Jungkook. Ida e volta direto da escola. Longos períodos estudando ou lendo livros. E, enfim, treinando kendo depois da minha mãe comentar despretensiosamente que a espada pegava poeira.
E eu tava treinando kendo quando ouvi passos no quintal de Jungkook. Não eram simples passos. Eram os passos do Jungkook no quintal do Jungkook.
Ele escalou o muro e, lá de cima, ficou me olhando com cara de cachorro que caiu da mudança. Passou um bom tempo em silêncio e, apesar de eu ter parado o treino e olhado pra ele, também não soltei nenhuma palavra.
— Desculpa... — murmurou.
Pisquei os olhos devagar, em uma tentativa de assimilar o que sentia. Era difícil, eu tava tão, tão confuso.
— Pelo quê?
Ele passou mais tempo em silêncio, de cabeça baixa. Apesar de não entender muito bem meus sentimentos, foi fácil identificar que meu peito pesava mais que antes. Aquela distância entre eu e Jungkook doía.
Sem pensar, soltei a espada e me aproximei alguns passos dele. Deixei a mão subir pela sua perna até sua coxa. Fiz ele descer do muro e colei nossos corpos em um abraço.
— Kook, não quer fingir que nada aconteceu? Sinto sua falta.
Por Belzebu. Até minha boca confessar aquilo sozinha, eu tava firme. Mas naquele instante, sentindo os braços de Jungkook ao meu redor, aquele calor que um dia tinha me pertencido também, o vão que a ausência dele tinha deixado doía mais do que nunca. Respirei fundo, chorar não era uma boa ideia.
Pra não acabar afundado no poço de solidão que tinha se aberto debaixo dos meus pés, foquei no Jungkook, só no Jungkook. De novo, ele não me deu respostas, mas não recuou nem chorou. Seria aquilo promissor?
Temeroso demais pra beijar seus lábios e encarar os olhos redondos tão de perto, deixei uma trilha de beijos em seu pescoço e deslizei as mãos pelos ombros e braços fortes, como antes. Não poderia ser como antes?
Jungkook tensionou.
Eu afastei e o olhei.
Lágrimas fugiam de seus olhos.
De novo. De novo.
Lágrimas queimavam minhas bochechas enquanto eu dava mais passos pra trás. Assim como eu não tinha conseguido fingir que nada havia de errado antes de toda a bagunça, mesmo sem as memórias; com as memórias, nenhum de nós conseguia.
O Sol antes acobertado pelas nuvens deu o ar de sua graça, e eu entrei em casa. Jungkook me seguiu, apesar de eu saber que, daquela vez, não era pelo tesão e nem pelo humor. E, por não saber lidar com nada além daquilo, o medo consumia meu peito. Ia dar tudo errado. E eu não queria que tudo desse errado.
Quatro pra inspirar. Quatro pra expirar. A próxima vez que Wooshik viesse, eu aceitaria a proposta de ir atrás de um vampsicólogo.
No meu quarto, sentei no chão. Jungkook ficou olhando minha estante. Achei que depois de lembrar do nosso passado, eu o entenderia melhor. Mas era o exato oposto.
Depois de mais bons minutos de enrolação, ele enfim se virou pra mim. Eu não conseguia decifrar o olhar dele. Seria mais fácil se fosse aquele filhote inseguro, porque era só dar carinho. Seria mais fácil se fosse o jovem adulto confiante e bem humorado, porque era só contar uma piada e chamar pra uma transa. Nem carinho, nem humor e nem a transa resolveriam nada.
— Desculpa — repetiu.
Devagar, ele se virou pra me olhar. Sentou no chão, o mais longe possível de mim, com as costas apoiadas na estante.
— Pelo quê? — insisti.
— Pela noite de Lua Cheia. Disseram que quase arranquei teu braço.
— Tudo bem, tá tudo certo com meu braço.
Eu o sacudi, mostrando meu ponto. Jungkook lobo quase me estraçalhando era o menor dos problemas.
A frase dele tinha soado como se houvesse mais a ser dito, mas Jungkook deixou o silêncio tomar conta. Cruzei os braços, talvez em uma forma de me confortar.
— Desculpa pelo trabalhão de cê ter ido me buscar em Jeju.
A voz dele falhou. Talvez aquilo indicasse que tava um pouco mais perto do ponto principal. Na verdade, eu tinha quase certeza do real motivo por trás do pedido de desculpas, só não me atreveria a colocar a conversa na mesa. Não, eu não me chafurdaria nos gatilhos à toa.
— Não foi nada demais.
Dei de ombros. Jungkook abaixou a cabeça, apesar de ainda me olhar. Pela primeira vez, consegui ter um vislumbre de suas emoções: medo. Ou talvez remorso.
— Ji... cê lembrou?
— Uhum.
Jungkook prendeu os lábios entre os dentes enquanto os olhos marejavam cada vez mais. As lágrimas começaram a descer pelas bochechas, mesmo que tentasse não piscar. Um soluço fugiu de sua garganta.
Todo aquele acumulado de pequenos escapes de emoções se transformou em uma avalanche. Em poucos segundos, Jungkook chorava copiosamente.
Respirei fundo e me aproximei dele pra ao menos espalmar minha mão em seus ombros. Fui engolido por um abraço desesperado e forte. O meu próprio desespero pareceu entrar em ressonância com o dele e me engolia. Queria fugir dali. Quatro pra inspirar, quatro pra expirar.
— Desculpa, Ji, desculpa. Desculpa ter te deixado assim.
Eu engoli em seco. Algo novo nascia dentro de mim, dentro do desespero. Parecia com raiva, mas não era raiva. Decepção? Puta merda, eu não entendia o que tava acontecendo.
— Assim? Você diz estranho e introvertido?
Jungkook engoliu o choro por alguns segundos e se afastou pra me olhar, desolado. A cabeça sacudiu de um lado pro outro, afoita, enquanto formulava a resposta:
— Não, Ji. Infeliz. Eu te deixei infeliz.
— Não é culpa de ninguém eu ser infeliz.
Eu me levantei apenas pra voltar ao canto do quarto que eu tava antes. Eu não sabia mais se queria tar ao lado de Jungkook, não naquele momento.
— Cê era tão alegre e confiante antes, Ji! — choramingou. Tentou conectar o olhar ao meu, mas encarei o chão — Ji! Ji, eu estraguei tudo no dia da excursão, eu sei, eu sei disso. Me desculpa, Ji, de verdade, não era pra nada disso ter acontecido contigo... Desculpa não ter falado disso antes também, é só que... sempre que eu chegava perto do assunto, cê parecia não lembrar. E não querer lembrar. Eu... eu não sabia se eu devia fazer isso.
— Kook... — Tomei coragem de fitá-lo de frente. — Você voltou a se aproximar de mim por causa de culpa?
Seria óbvio. Talvez fosse óbvio. Como eu não tinha percebido antes? Era uma mentira, tudo sobre mim era. E uma mentira que eu tinha ajudado a construir também. Ficava cada vez mais claro.
Jungkook primeiro respondeu balançando negativamente a cabeça, engasgado com o próprio choro. Então, respondeu:
— Não, Ji, óbvio que não. Eu voltei porque foi a primeira vez que cê me deu abertura de novo. Eu senti tanto tua falta, Ji...
Meu peito apertava. Minha respiração encurtava. Minha cabeça doía pra caralho. Mesmo se Jungkook tivesse sendo sincero na sua fala, havia mais um problema. Um dos grandes:
— Mas eu não sou mais aquele Jimin de antes.
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AFFS QUE TRISTEZA 😭😭😭😭😭😭 Eu não tô chorando! Você que tá!
Ah, não esquece de deixar seu votinho! 💜
O que o capítulo significou pra você? Pra mim, foi agonia. Tipo, a confusão de entender o que tá acontecendo... O que isso pode significar, o desespero do Jungkook... Enfim, muita coisa hsauhuahusa
Ahhhh! Lembrando que a rede social na qual sou mais ativa é o instagram (sou a callmeikus lá também) e, além do dia a dia escrevendo fanfics, estou pensando em projetinhos pessoais (ou melhor, dando mais atenção a eles, porque ter eu tenho há anos), caso queiram me acompanhar por lá!
Beijinhos de luz, amo vocês, e até dia 11/11 às 19:00!
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