❁ Capitulo 8 - Hoje Renasci !
(1483palavras)
Derek dava murros desesperado na porta do elevador, chamando por alguém.
— Pare e pense, eu é que estou numa situação complicada. Pegue no telemóvel e ligue para alguém! — Dizia ela sentando-se naquele chão sujo. — Secalhar esqueceram-se de por o sinal a dizer avariado, pela limpeza que tem é porque não é utilizado... — Ela fecha os olhos com muita força para não fazer escândalos, Cristina sempre disse que não iria passar vergonhas no bloco de partos.
— sim tem razão! Vou ligar ao Mark! Aguente ! Vamos resolver isso. — dizia ele nervoso a olhando ela com a cabeça apoiada nos joelhos a tentar suportar a dor.
— Respira Cristina respira, não entres em stress, bebés nascem a toda hora! Entrou vai ter que sair! Devia ter optado pela cesariana planeada... Que mania minha de achar que suporto tudo!
— Está falando sozinha ? — Mark atende. — Mark chame a equipa técnica ficamos presos no elevador ..
As dores começam apertar cada vez mais, ela não arranjava posição para ficar confortável, apesar de nunca ter experimentado a sensação de estar em trabalho de parto, ela sabia que a hora estava a chegar, quando sentia necessidade de fazer força, ela começa a tirar aquelas calças de grávida em que o tecido tapava a barriga toda, o medo maior nem era o parto em si, era estar ali sozinha com um homem que estava mais em pânico que ela.
Enquanto ela está com as calças a meio das pernas, numa posição totalmente humilhante para uma pessoa do seu calibre.
— outra vez não ! — e começa a tentar inspirar e expirar muito descoordenada .— Maldito Owen ! Derek qual a possibilidade do meu filho nascer nesse elevador imundo? Você foi casado com uma obstetra, faça alguma coisa por favor ?! Faz parar isso ... — Dizia ela em desespero, Derek ajuda a tirar o resto da roupa que ela tentava tirar.
— estão muito pouco espaçadas, mas eu só participei num parto na vida e foi na faculdade nunca me interessei por essa área! Eu só assistia. — ele agacha-se para ficar ao nível dela.— Vai tudo correr bem, já falta pouco, a sorte que não é claustrofóbica... Nem eu...
— Nem eu ! Eu não mereço isso, eu não fiz nada para merecer . — ela põe se de lado para ver se aguenta, mas vem mais uma e com ela a vontade de fazer força para expelir o bebê.
Derek liga para Addison, não se lembrava bem o que tinha que fazer, coloca o telemóvel em alta voz.
— Dra Addison Montgomery boa tarde .
— Estou com Cristina no elevador que não anda para cima e nem para baixo . O elevador avariou! — dizia ele sem ter noção dos nervos que tinha, que até a voz falhava.
— Eu tenho cara de eletricista ? — dizia Addison em tom de brincadeira.
— Eu quero ... — Cristina não falava o que queria fazer porque sentia envergonhada, agarrada a mão dele, ela crava as unhas, no aproximar de uma nova contração, ela dobra as pernas encostando-se as costas na parede do elevador, pensou que teria que fazer o parto sozinha, não havia ali nimguem capaz.
— Já entendi, ela quer fazer côco, boa Derek dentro de um elevador com uma pessoa a dar a luz que apontaria sua! — Addison explica todo o procedimento que Derek tem que fazer, ele pousa o telemóvel ao lado e começa por fazer a verificação se o bebê estava encaixado.
— Eu não mereço essa humilhação.— continuava a Cristina numa lamúria sem fim.
— Cala-te ! —Gritava ele já nervoso. Enquanto ela chorava sem saber se era das hormonas ou das contrações.
— Mandar calar aos gritos não ajuda uma grávida em trabalho de parto, podemos até considerar violência obstétrica. — ela suspirava.— Eu tou longe não consigo ver mas agora vais ter calma e fazer o que disser.
Ela explica
—Ok ele está encaixado e já sinto, eu não tenho luvas só tenho uma tesoura no bolso, isso vai dar certo !— ele esperava que sim.—ok já te ligo !— ele tenta acalmar a Cristina e pede que quando vier a contração que ela faça força!— estas a ir muito bem !
O Suor na testa dela era visível, ela queria agarrar alguma coisa para que a força fosse bem feita e o parto fosse rápido, ela tenta por as mãos a frente para tomar conta da sua situação mas Derek impede.
— Prometa-me uma coisa se eu morrer aqui a parir, você me veste, e diga ao Owen para por o nosso filho naquele colégio que lhe falei, se ele não tiver dinheiro meu padrasto paga, não quero meu filho na escolinha do hospital, os meninos de lá são todos burros— logo ela se cala e volta com a respiração descontrolada derivado a nova contração.
Ela só queria ter controle da situação, foi o único plano que ela tinha, controlar a situação.
— Vai ter que confiar em mim, então concentra-te na respiração e em fazer força. — ela olha nos olhos dele.— Eu prometo, se for o caso até pago o colégio a criança, mas você não vai morrer, vai dar a luz !
Ela estava em ataque de pânico a respiração ofegante, ela não sabia se inspirava ou se expirava.
— Devia ter feito as aulas de pré-parto! Que ódio! — diz ela discutindo com as sua consciência, fechando as pernas.— desisto !
— Cristina, olha para mim ! — diz ele tentando acalmar ela.— está a ir muito bem, mas tem que se concentrar, deixe me ver o que tem na mala do bebe?!
— Eu não sei o que tem na mala foi o Owen que fez ela...
Ele pega uma manta para quando o bebê nascesse, e um pacote de compressa, nem em cirurgias ao cérebro ele sentirá tantos nervos, Derek tinha o rosto vermelho a sua bata branca já estava no chão com o calor que se fazia sentir na sala.
— Como posso-me concentrar se essa coisa está arrebentar comigo... ?
Da parte de cima do elevador ouve-se as vozes do Mark e do Owen a discutir com o eletricista.
— Silêncio! — gritava o Derek enquanto a Cristina fazia força para o bebê sair.
— Eu não consigo!
—Consegue sim ! Já se vê a cabeça, eu estou a sentir ! Continue... Vai demorar muito perguntava ele aos homens ?!
— Não sabemos...
— Como o meu filho está? — perguntava o Owen aos gritos
— Eu desisto não quero mais, o Owen que vá para a síria ! — ele só perguntava pelo filho mas ela ignora porque mais uma contração vem e ela começa a fazer força.
— Está a vir é só mais um pouco ! — após último grito dela, mesmo sabendo que não ajudava, era só isso que conseguia fazer.— Tem que ser agora!
— Eu ajudo depois da cabeça tudo resto é mais fácil ! Força, força para só um pouquinho ! — Dizia ele com calma. — Ignora eles e olha para mim vais seguir a minha respiração, cheiras a flor e sopras a vela. — Cristina começa a respirar ao mesmo tempo que o Derek, com última força, devia ser a última que tinha a cabeça de Frederick sai logo a seguir os ombros e logo o resto do corpo sai em cima nós braços do Derek, nem um minuto demorou para que em pleno pulmões, o bebê começa-se a chorar, o cordão é cortado.
Derek deixa-se cair para trás aliviado, enquanto a Cristina fazia força ainda.
— O que se passa? — ela faz mais força para sair a placenta. — Bom trabalho!
Ao fundo se ouvia a voz do Owen, Cristina tava exausta encostada a parede teve que pedir a Derek para dar-lhe o menino, porque ele tava sentado ao lado dela mas com a manta, ela ainda não tinha o visto.
Ele dá o Frederick a mãe, nossa é grande.
— Ele esta perfeito ? Saudável ? — ela começa contando os dedinhos dele e sorri para ele.
"Nossa onde fui me meter, como vou cuidar de um bebe e da minha carreira ? Ao menos o Owen deve ajudar-me, espero ! Mas mesmo com essa nhanha toda, ele é muito lindinho" — pensava ela e dá um beijo na testa dele e ele aperta o seu dedo indicador, quando ela repara que o Derek estava a olhar, ela para e ele para também não a queria deixar constrangida.
— Deixe-me ver melhor mas em princípio está tudo bem. — Ele pega o bebê outra vez.— Eles já devem estar a conseguir. — até que finalmente o elevador andou.
Os enfermeiros puseram Cristina na maca, enquanto Derek sai com Frederick embrulhado na manta, logo depois de pedir um pediatra.
Ele fica quieto com o bebe ao lado do Mark mexendo nos dedinhos dele, nem prestando atenção ao que o amigo fala.
— Derek ?! — dizia Mark.
Mark tentava alertar ele para que desse o filho ao pai que estava ansioso para ver o rebento.
— Posso pegar no meu filho ? — perguntava o Owen.— Obrigada! Nem tenho palavras ! — Falava o Owen com lágrimas nos olhos e logo afasta-se deles para ir ao encontro da Cristina.
Frederick Yang Hunt : 3,560kg
50cm
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