Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

❁ Capítulo 2 - Nosso segredo?

Não havia outra alternativa, nem uma forma plausível de contar a Meredith; só restava a Cristina não dizer nada, e o segredo iria para o túmulo com eles.

Ele lava o rosto, penteia com os dedos os seus cabelos despenteados enquanto se olha no pequeno espelho azul que tinha naquele WC ainda mal construído.

— Que ela é intensa, disso não posso negar! — Ele fecha os olhos em negação. — Posso sim, vou negar até ao último segundo da minha vida!

Como que por magia, ele decide que aquela noite morreria ali, mas mesmo assim não podia negar que estava apavorado que ela contasse.

Derek vai diretamente para casa, fecha-se no quarto e deita-se, abraçando Meredith. Ele puxa os cabelos para o lado, para que o pescoço fique visível, e beija-a. Ela afasta-se zangada porque não sabia onde ele estava.

— Não dormiste em casa? - pergunta ela.

— Cristina embriagou-se, e o Owen não estava em casa, então levei-a até à nossa casa. Ela não queria vir para aqui porque havia muitas pessoas. - ele suspira e passa a mão pelos cabelos. — Depois do quase strip que deu numa despedida de solteiro alheia... Não podia deixá-la ali sozinha, não concordas?

— Concordo até certo ponto. Devias ter-me chamado; eu é que sou amiga dela, tu és apenas o namorado da amiga! — Meredith olha para ele. — Estás a querer roubar a minha amiga? Tu tens o Mark, e eu tenho a Cristina.

— Mer, parece que estás com mais ciúmes da amiga do que do namorado. — Ela dá uma gargalhada e, logo em seguida, beija-o.

Em casa de Cristina, as coisas corriam normalmente, ou talvez dentro de uma suposta normalidade. Ela mantinha a cara fechada, mesmo quando Owen põe o café à frente.

— O Richard continua a guardar o teu lugar. Ainda manténs a ideia de não ser cirurgiã? — Ela olha para as mãos e brinca com a sua aliança rodando no seu dedo anelar, Owen chega perto dela, fazendo com que ela olhe nos seus olhos. — Não me importo com profissões; mesmo que queiras ser varredora de ruas, tenho a certeza de que não serás feliz, e eu só quero ver-te feliz, a construir a nossa família.

Ele agarra o rosto dela e beija-a, um beijo de posse, e acaba por derramar o café em cima das calças.

— O que queres dizer com construir uma família? — Pergunta ela, dando um pequeno empurrão para afastar o corpo.

— Nós dois não somos uma família? Não quero que penses nisso agora; quero que as tuas mãos voltem a entrar numa cavidade torácica... e sei como vou tirar todo o stress que tens, e à noite estarei lá para assistir. - ele começa a beijar o pescoço dela, fazendo pequenos chupões. — Um sexo gostoso com o teu marido vai resolver isso; vais ver!

"Dois homens diferentes no mesmo dia... não é coisa minha, mas se eu negar ao Owen, ele irá estranhar... Lá terá que ser!"

Após a conversa sobre família, Cristina pede o preservativo a Owen, não que desconfiasse dele, mas a conversa sobre família foi deveras assustadora.

»»--⍟--««»»--⍟--««»»-

Ao contrário de Cristina, Derek não conseguia olhar para a cara da sua companheira; mesmo Meredith tentando que eles fizessem amor, o seu corpo não correspondia ao estímulo.

O que se tornou frustrante, toda aquela tentativa.

— Queres falar? — Dizia ela aborrecida.

— Falar do quê? Só estou cansado; às vezes, tu também ficas cansada, e eu tenho que respeitar. — diz ele, levantando-se da cama. — Por exemplo, neste último mês após o tiroteio, quantas vezes fizemos?

— Sabes por que não fizemos? Sabes? - ela diz enquanto veste o roupão. — Porque na altura em que estavas a ser operado, eu tive um aborto espontâneo, mas tu nem deste conta, porque não paraste e não me apoias... mantive-me forte por ti, que corrias como um louco com o carro e estavas mais preocupado com a Cristina do que comigo. — Ela fecha-se na casa de banho.

— Meredith, vamos falar.

— Não há nada para falar. Falamos quando voltares do trabalho. Vai lá consultar a Cristina, porque foi ela que salvou a vida.

— Estás a ser infantil. Como queres que eu saiba das coisas se não me contas? — ele encosta a cabeça à porta. — Pensei que gostavas que eu ajudasse a tua "pessoa".

Ela sai da casa de banho.

— Eu queria, mas... sei lá... agora esta falha.

— O amor não vem do sexo, Meredith. Nós podemos fazer sexo com quem não amamos e sentir prazer... Eu amo-te... — Ele é interrompido por mais uma cena de beijos. — Mas hoje não consigo; tenho que ir trabalhar...

O carro dele voou até ao hospital, tirando o café da máquina.

»»--⍟--««»»--⍟--««»»-

— Nossa, isso foi intenso! - dizia ela, deitando-se ao lado de Owen. - Só que agora fiquei sem forças para ir trabalhar como querias...

— Sério? Eu achei que ia dar força; na volta, temos que repetir a dose. — Cristina diz que não com a cabeça. — Calma, isso também não funciona assim; temos que esperar a coisa acalmar.

Cristina levanta-se e vai tomar um duche; Owen leva a roupa até ao WC para que ela não se arrependa de ir e vai para o banho com ela.

"O homem não se cansa?! Nem comi nada."

— Não me olhes assim; daqui a nada vou com um andar novo para o hospital. — Ela solta uma gargalhada.

— O Derek requisitou-te os turnos todos, até ao final do mês...

— Que droga o Derek, está chato, acha que é meu pai, prefiro ir aturar crianças mimadas do que ele. Por que não posso voltar para cardio?

— Não gostas de Neuro? Eu vou falar com o chefe, prefiro que seja eu... ele está com a ideia de que os residentes têm que girar nas especialidades.

»»--⍟--««»»--⍟--««»»-

— Não queria vir...

— Claro que queria, só não te lembras! Vá, Cristina, facilita! — Cristina vê o Derek e sai para o vestiário. Owen se aproxima do grupo. — Mark, ainda bem que te vejo, podes ficar com a Cristina hoje?

— Casou-se há tão pouco tempo e já estás farto dela? — Diz ele, rindo.

— Claro que não! Cristina é fantástica, tu tens que arranjar uma namorada, as tuas piadas notam-se que falta alguma coisa... onde possas passar um dia fantástico como eu passei! — Ele dá um tapa ao Derek na brincadeira. — Queria que levasses para cirurgia; ela não quer ficar na Neuro.

— Ela disse o motivo? — Perguntava o Derek atrapalhado.

— Sim, disse que tu és chato, que estás sem paciência! Temos que deixá-la respirar, é só isso. — Ele sorri para Derek. — Mesmo assim, quero agradecer por tudo, mas agora eu tomo conta dela.

— Eu até fico com ela, mas ela quer ficar na plástica comigo, Owen? — questiona o Mark.

— Ela também não quer ficar no trauma; ela queria era a cardio, mas o Richard foi bem explícito.

— Então pede a ela para fazer esse pós-operatório. — Ele sorri para Owen. — É que não tenho cirurgia hoje, só se for alguma urgência, e a esposa é tua!

Owen concorda em fazer. Cristina começa com um pré-operatório de uma senhora que queria fazer uma gluteoplastia, mas a senhora estava tão nervosa porque ainda não tinha visto o cirurgião que a ia operar. No quarto ao lado, uma senhora gemia de dor e era super irritante para ela.

"Fazem cirurgias plásticas para depois não aguentarem as dores."

Só que ao chegar lá, a paciente estava a agonizar com falta de ar. Cristina fica bloqueada e carrega no botão de emergência. Os enfermeiros chegam com o carro de urgência.

— Chamem o Dr. Sloan, por favor. — Dizia ela, bloqueada, a olhar para a paciente em paragem, mas logo se recompõe e começa as manobras até Sloan chegar.

— Não responde ao chamado, Dra. Yang. — Dizia a enfermeira.

— Então chame o Owen, sei lá, chame um médico qualquer... — A verdade é que ela ainda não conseguia exercer o melhor que sabia. Owen logo chega, assim que é bipado. Como vê que Cristina está atrapalhada, pede para que ela vá procurar o Sloan.

Ela corre à procura dele pelos corredores daquele hospital, perguntando a quem o viu. Uma enfermeira disse que o viu entrar para o TAC. Então vai até lá e entra sem bater.

— Ainda bem que te encontro... — Mas quem lhe respondeu foi o Derek.

— Cristina, nós não temos nada para falar, estamos no local de trabalho. — O tom de voz mais elevado fez com que o rosto dela ficasse surpreso.

— Mas eu não tenho nada para falar contigo, Dr. Shepherd. A minha conversa é mesmo com o Dr. Mark Sloan. — Ela não consegue disfarçar a cara de deboche pelo medo que o Derek sentia de que ela abrisse a boca. — A tua doente, que já não me lembro o nome, da abdominoplastia, está a ser reanimada agora pelo Owen, parece uma embolia.

Mark sai a correr, parecia que a doente era importante.

"Isso é que é amor à camisola, ou então tens medo da fama cair, cirurgiões plásticos, enfim!"

— Cristina, temos que falar! — Fala Derek, segurando o braço dela quando ela começa a fazer sinal para sair.

— O que foi? Meredith tem algum problema? — Ela olha para o telemóvel e não vê chamada nenhuma. — Acho que não, e nós não temos nada para falar, Dr. Shepherd! Tenho que ir ver os meus doentes.

Num movimento brusco, ela solta-se e sai da sala de TAC.

"Estou a tornar-me um imbecil!"

Após a tentativa infindável para reanimar a paciente e contra a vontade do Mark, Owen declara o óbito.

— Todos esses fatores fazem com que o tempo de resistência da pessoa varie, devíamos ter tentado mais um pouco! — diz Mark e Owen ao entrar na sala de staff.

— Sloan, não havia nada a fazer... Eu tentei de tudo, tu és médico!

— Por ser médico é que sei que podíamos ter tentado mais um pouco; a paciente só veio fazer uma abdominoplastia e sai dentro de um caixão.

— Ao menos vai com a barriga lisa! Quer dizer, ela assinou um termo de responsabilidade que fala das complicações, isso acontece! pelo menos parece-me aqui que a vaidade matou...

— Fala o homem que se sente mais homem porque exerceu medicina na guerra. — Diz Mark irritado.

— Pelo menos não prometo belezas plastificadas às mulheres... Eu salvo vidas... sejam elas gordas ou magras! — Owen sai da sala, indo contra o Derek. — Desculpa!

»»——⍟——««»»——⍟——««»»—

Mark estava furioso, uma morte no seu currículo num procedimento estético deixava-o assustado com o que poderiam pensar dele.

— O que fizeste ao Major Owen Hunt? — Pergunta Derek.

— Ele é um selvagem, ignora!

Os dois homens servem-se de um café e sentam-se no sofá, com os pés em cima das cadeiras.

— Queria fazer uma pergunta! — Dizia Derek, a olhar para o amigo, que faz sinal para avançar. — Como te sentiste a dormir com a minha mulher? — Mark engasga-se após a pergunta.

— Eu não dormi com a Meredith!

— Eu sei, ou acho que sei, estava mesmo a falar da Addison... queria saber como te sentiste depois de dormir com ela?! — Mark esboça um sorriso debochado.

— Bem, basicamente, eu não dormi, fiquei bem acordado com ela. — Essa pergunta era constrangedora, mas ele precisava obter resposta para o que estava a sentir. Viver com culpa e medo não era vida. — Bem, eu não me senti totalmente mal...

— Sacana!

— O que fizeste, Derek?

— Na noite passada, quando a Yang armou-se em empregada de balcão, eu fiquei "acordado" com ela também!

Mark solta uma gargalhada estridente.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro