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❁ capítulo 12 - O tempo

(1857Palavras)

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Este capítulo contém problemas de saúde/morte infantil, pessoas mais sensíveis ao tema não deverão ler.
Não que seja violento, mas pode despertar gatilhos .

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Meredith, não podia acreditar no que seus ouvidos estavam ouvir, ela pensava porque ela? o que ela fez de tão grave?
Ela encosta a cabeça ao ombro de Derek a chorar, durante algum tempo sem pronunciar uma palavra, não havia palavras para o que estava a suceder na vida do casal.

— Porque nós? Porque eu não posso construir uma família normal? —Diz ela chorando.— É injusto, a Cristina nem filhos queria, até ia abortar o bebê e teve um filho saudável e sem problemas nenhuns! Não entendo, não consigo entender!

— Temos que aceitar e acreditar que tudo vai correr bem, não vale de nada estares a falar de outra criança que não tem culpa de ter nascido saudável.— ele dá um tapinha no ombro dela. — Você também não ia querer que o bebê dela nasce-se com algum tipo de problema!

Ela suspira arrependida pelo que disse, mas foi mais forte que ela, ela não conseguia evitar esse tipo de sentimento.

— Desculpa, Eu só queria compensar o aborto, não sei você falou de filhos antes, mas eu falhei, nem sei se serei mãe, se o bebê sobrevive! Mesmo que o nosso filho tenha algum tipo de deficiência, ele será o nosso menino ?  — Ela limpa os olhos dá-lhe um beijo e levanta. — vou para junto do nosso filho .

— Meredith espera! — ele levanta-se segura no rosto dela e beija-lhe.— É o nosso menino, não interessa se tem dificuldades, é o fruto do nosso amor !  

Ela emociona-se com o que ele disse, ainda custava ficar em pé derivado a operação, mesmo assim vai passinho a passinho até junto do filho, ficando olhar para incubadora.

»»——⍟Duas semanas depois❁»»——

Mais um turno se tinha passado, Cristina iria com karev embora.

— Quando vir a minha cama até julgo que é mentira !— Diz cristina ao karev, mas estava a receber uma chamada do Bip de Arizona.

— É o Bebê da Meredith. — Eles correm pela escada até a neonatal. —  Eu mandei eles para casa yang !

— Calma, os pais a essa hora só atrapalham !

— Karev vê-se consegues falar com eles, eu e a Yang ficamos a tratar dele, você está muito nervoso. — Cristina arranja-se para entrar com a Arizona. — traga o robot a vida, ele teve mais uma convulsão mas desta vez mais forte.

— Seja honesta o bebê tem chances ?— pergunta Cristina a olhar para Arizona.— No meu ver e por esses valores...

— Não tem muito mas o coração ainda bate, mas continuo a insistir por ser filho de quem é ... — elas continuam a fazer as manobras até que a Yang é a primeira a ceder.

— Desisto ! — Arizona concorda com ela, mas karev não desiste continuando a insistir. —  Karev olha para mim..

— Eu não posso parar, é a Meredith! — dizia ele já chorando.

— Olha para mim Karev ! — ele finalmente olha e Cristina da sinal Arizona para declarar o Óbito. — Não é a Meredith é o bebê, deixar ele vivo será um crime, é criminoso !

/\/\____________0 BPM

— Hora da morte 8h06 da manhã ! — Karev tira a máscara e encostado a parede deixa-se cair a chorar !
Cristina ajoelha-se ao pé do amigo. .

— Como vou dizer ? Eu mandei eles para casa..

— Meredith e Derek já sabiam que o menino já estava destinado, a vida dele era estar preso numa cama, nas melhores das hipóteses numa cadeira de rodas. Ouviste o neurologista! — Ela deixa que o amigo encoste a cabeça ao peito dela.— Faz parte da vida, eles são um casal novo, fazem outro com mais cuidado ou até adotam.

— Cristina! — escandalizado com que ela disse mas logo se lembra que a amiga é mesmo assim e volta apoiar a cabeça nela.

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Cristina conseguiu levar o Karev para o corredor enquanto Arizona foi apanhar ar, porque sentia-se nervosa.

— Não queres ir apanhar ar também ? Pode ser que eles demorem..

— Não Yang, vou ficar aqui !

— Pediatria é algo muito complexo, olha tu és um bom médico, não tão bom como eu, mas es bom! — Dizia ela num tom leve para que karev descontrai-se. — nunca deixes que te tirem os sonhos, só por causa de uma perca ! 

— Mas é o filho da Meredith...

— E quantos filhos é que já salvas-te, semente do mal ? Heim ? — Logo eles chegam em passos largos, mas Arizona não chegava, então Karev tem que tomar a frente quando eles olham para nós.

— Mer me desculpa ! — diz ele a chorar.

"Vai dar merda, para de chorar karev, se ele continuar nesse pranto vão pensar que foi negligência."

— O menino ao longo da noite teve uma convulsão, e por volta das 7h20 entrou em paragem cardiorespiratória, recebendo as manobras necessárias e todos os cuidados, mas infelizmente não foi possivel. Com muita pena, Meredith o bebê acabou por vir a óbito as 8h06.— Cristina teve que dizer, visto que karev estava paralisado. — Infelizmente como você sabem as condições dele não eram as melhores mas dessa parte talvez os pediatras expliquem.

O casal olha para os dois confusos, com a forma robótica que Cristina falava, mas a raiva do Derek centrou-se no Karev.

— Não, por favor Cristina, diga a verdade.— Diz Meredith.

— Você nos mandou para casa, você disse que estava estável.

Meredith agarra-se a Cristina a chorar, enquanto Karev gagueja a falar .

— Eu nunca prometi nada, ele estava estável, quando vocês saíram daqui.

A voz da Meredith a chamar pelo filho,  ecoava nos ouvidos de Derek que com a raiva centrada no karev. Porque  não conseguia explicar, o que realmente aconteceu, Derek da um murro a ele e  karev nem forças tem para reagir, ele contínua agredir ele, aos socos e pontapés, enquanto a Cristina tenta separar, Karev com ajuda de em enfermeiro.

— Para ! Ele não tem culpa, ninguém tem ! Você não tá a raciocinar direito ! —  Diz Cristina enquanto olha para cara do karev que deitava sangue do lábio. — Meredith, eu lamento mas vou-te que ir ver o karev !

Meredith não dizia nada, porque  estava em choque.

—Voce devia ficar ! — dizia o Derek.— ela é a sua amiga !

—  E eu não vou embora vou só tratar da ferida do karev ! — Foi o que fez, tratou do karev e mandou ele para casa com o Owen enquanto ela ficaria a tratar da Meredith.

Elas foram para casa enquanto Derek tratava do funeral, eles não quiseram autópsia porque foi considerado morte por causa da prematuridade extrema, ela deitou amiga na cama e ficou deitada ao pé dela.

— O meu menino !— Dizia ela querendo chorar.

— Há alturas da vida que temos pensar friamente,  ele estava com muitas sequelas! Com uma percentagem muito baixa de sobrevivência. Sei que parece duro o que estou a dizer mas, você sabe que é realidade.

— Eu não quero ir ao funeral...

— Não necessita se for melhor para si...

— Dorme comigo aqui pff .. — Dizia Meredith olhando para Cristina.

— Ok, só irei embora depois de você mandar.

»»——⍟——»um mês depois««»»

∬ — Fica aqui comigo, sentada ao meu lado, porque eu não quero falar mas também não quero ir embora! — Rapidamente ela cedeu segurando o cabelo dele, enquanto as línguas se tocam.∯

— Nossa o que se passa comigo ? — pensava Derek alto.

— É normal, faz um mês que nosso filho morreu. — Diz Meredith deitada ao lado dele.

— Ham ?! — pergunta, despertando dos pensamentos que estava a ter.

— Você ouviu o que disse ? Faz um mês que o nosso filho.. morreu !— Ela levanta-se da cama e pela primeira vez ao fim de um mês, ela chora descarregando a sua raiva. — Você nem sofre mais, claro você só entrou nisso porque eu quis, você nem no início da minha gravidez ligou para os meus medos e receios.

— Eu eu não estou a entender...

— Para você foi um alívio o nosso bebê ter morrido ... Quem ia querer ter um filho deficiente ?! — Derek tenta ter calma mas após última afirmação, ele não se conteve.

— Não fui eu que faltei ao funeral do Bebê, não fui eu que passado uma semana fui trabalhar, me deixando em casa a fazer o luto, Não foste tu que arrumaste as roupinhas...

— Pois foi, você arrumou as roupas muito rápidas talvez não queira mesmo ter um filho comigo ... Já entendi porque Addison te traiu porque você desvaloriza todos a sua volta, só a sua dor conta...

Após essa discussão Derek sai de casa, e vai até ao trailer que era o sítio onde ele se sentia em paz.
Ele desapareceu por duas semanas, sem dar notícia no trabalho todo o mundo estava preocupado, menos o Mark que sabia onde estava.

— Será que exagerei ? Eu amo ele, só que ele não me entende .— Dizia a Meredith sentada no banco do refeitório com os colegas/amigos.

— O Derek é um idiota, você é mãe é normal que esteja abalada e carente! — Dizia karev.

— Na volta foi para a síria! O Owen quando lhe deu o surto fugiu para lá. — Cristina ri.— não fugiu, não fugiu nada para a siria, Mer... Seu marido não tem cabedal para ir para guerra, nem feitio!

— Já vi que houve festa na residência Yang/hunt ... — Dizia karev a brincar com amiga.

— A um mês que não há nada para ninguém, até acho que o Fredy acha que eu e o pai separamos...

— Mas parece o seu humor está mortífero! —Dizia Meredith para amiga.— obrigado só vocês me entendem. — ela começa a chorar outra vez.— se ele não quer entender ou se não quer filhos comigo, que vá para onde, ele quiser!

Cristina levanta-se e diz adeus aos amigos.

— Já vai ? — perguntam eles .

— olha, eu odeio ver pessoas a chorar! Não te preocupes, ele amanhã ou depois volta , ele só deve ter ido pensar. Aí também que homem esquesito! — Diz ele pegando no tabuleiro e arrumando.

Ela aproveita que Owen vai deixar Frederick na mãe e depois vai  trabalhar, pega no carro  e resolve ir procurar do Derek no trailer,  fica uma hora de luz apagadas, pensando se vai lá bater ou não, quando é interrompida dos seus quando alguém bate ao vidro do carro.

— O que faz aqui ? — perguntava ele a ver ela no carro meio encolhida no seu audi.

—Vim por-te juízo na cabeça. — diz ela saindo do carro

— Ou tirar o resto ? — ela faz cara de não entendimento. — entre, tenho cerveja.

— Por acaso, já posso beber. — Ela sorri a entrar na casa improvisada, ela abre a cerveja e bebem os dois juntos.— quando para de birra e volta para casa? Ela estava nervosa quando discutiu contigo!

— Ela disso que fiquei feliz com a morte do nosso filho... Isso não se diz ...

— Desvaloriza pff, na hora da raiva se diz tudo . — Derek não responde.— Você já disse tanta porcaria, ainda agrediu o Karev.

— Cristina!! — ele para de falar e levanta-se. — vamos a um sítio, mas vamos,  fazer um acordo!

— Que acordo ?— pergunta ela surpreendida.

— Primeiramente, quero saber se tens tempo? — diz ele tirando a cerveja da mão dela.

— Sim, não tenho ninguém a minha espera, f... — ele interrompe

— Perfeito, o acordo é que não existe Owen nem Meredith não hoje... —  Diz ele levantando e caminhando até a porta . — vai demorar muito ?

░▒▓█ 𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖 █▓▒░

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