❁ capitulo 11 - Prematuro !
(1818palavras)
A͛V͛I͛S͛O͛
Este capítulo contém problemas de saúde/morte infantil, pessoas mais sensíveis ao tema não deverão ler.
Não que seja violento, mas pode despertar gatilhos .
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- Você tinha que chamar o Derek? - Dizia Meredith no bloco de partos tentando evitar o parto.
- Tinha e pode ficar chateada comigo, mas ele é o pai do teu filho, não vou assumir essa responsabilidade!
La fora a obstetra discutia com o Derek a possibilidade de ter que fazer uma cesariana de emergência, porque o bebê já estava em sofrimento.
- Cristina, acha que o meu bebê sobrevive ele só tem 26semanas... ?
- Mer... Existe muitos bebes que sobrevivem, sabe que não gosto de prometer isso, é anti ético. . Mas a medicina evoluí-o pode manter a esperança! - dizia Cristina sem esperança nenhuma, quando Derek
entra, ela faz sinal que vai embora.- vou chamar o Karev, ele pode ser útil aqui !
- Cristina posso te dar uma palavra ? - Dizia Derek, deixando a Cristina sem hipóteses de negar.
- Não se querem falar, falem aqui ! - dizia Meredith segurando a bata dele.
- Amor, eu só vou pedir um favor a ela, não quero que te enerves ! Por causa do nosso bebê! - ele dá um beijo nela.- amo-te !
"Porque raio estou incomodada com isso" - pensava a Cristina olhando para vidraça que dava para o corredor - Eu tenho que ir, o Owen espera-me...
- Um minuto! - ele acompanha a Cristina a porta, dando um pequeno empurrão.- Eu queria te pedir se podia ficar aqui comigo ?- ele corrige.- com a gente, ela vai ter que fazer cesariana de emergência queria que você conta-se, a grandes hipótese do meu filho não sobreviver.
— Claro que vai! A medicina evoluí-o muito Derek! Você é que é o marido! Mas, eu conto ! — ela fecha os olhos e fica a pensar nas hipóteses, também não podia negar que Meredith era amiga e o filho dela tava a nascer. — está bem, eu fico mas tenho que fazer uma chamada !
Cristina, segura a porta e tenta arranjar uma forma de falar com a grávida, enquanto Derek vai tentar ver da equipa para cesariana e os pediatras que lá estarão com eles.
— Mer., bem vou direta ao ponto, o bebê tem que nascer e terá que ser cesariana, é uma cirurgia banal nesse aspeto pode ficar descansada. Sabemos que é difícil um bebê com prematuridade extrema, mas ...— ela dá um gole na garrafa de água. — tens que mostrar força, não vale a pena chorar, sobre leite derramado! Há casos de sucesso com 26 semana, agarra-te a isso!
Meredith, começa a chorar, o que era normal na situação que estava, mas Cristina não sabia como falar isso sem ser direta.
Ela tinha um problema a comunicar esse tipo de coisas, mas em certo ponto, Meredith conhecia o jeito dela!
Não demorou muito até o bebê nascer, sem chorar e com míseros 580g, Cristina olhava para karev que fazia cara de sem esperança, ela larga Meredith que estava sedada.
— não tenho um bom pressentimento!
— nem eu Cristina, disse ele! As vezes perdemos...
— Vira essa boca para lá... Só apetece-me ir abraçar o meu vitelo! — ele sorri, por ver que amiga estava num momento sensível.
— Então vá! Eu digo que o Owen chamou por algum motivo. — ele abraça ela e Cristina voa até casa com a sua mota encontrando o pequenino deitado com o Owen.
Ela fica pentear, os cabelos do filho com os seus dedos e dá-lhe um beijo na testa.
— Morreu o menino? — perguntava o Owen, por ver ela tão sensível.
— Não, ainda não! Você não me viu assim, ok? — ele diz que sim e ela pega Frederick ao colo e abana ele devagarinho mesmo estando ele a dormir. — Tivemos sorte!
— Muita sorte! — respondia o Owen.— Mas também tiveste uma gravidez minimamente estável. Mimei-te demais! — Diz ele enquanto beija-lhe o pescoço .
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Era de manhã quando Owen saía para o trabalho, deixando a Cristina a tomar conta do bebê, eles aínda não decidiram o que iam fazer se era escola ou babá.
Ela liga para o Karev para saber do menino, só que era uma incógnita, então tenta distrair a cabeça após Frederick mamar, ela começa a fazer exercícios com ele. Para que ele aprenda a sentar sozinho, ou brincar com brinquedos interactivos para que o menino desenvolve-se as suas capacidades cognitivas. Quando lhe batem a porta.
— Já vai !
Estava um temporal em seatle, algo muito comum naquela região, quando a Cristina abre a porta, Derek estava lá encharcado e sem casaco.
— você desapareceu, eu procurei por você no hospital inteiro, para onde foi? — pergunta ele entrando em casa.
— Bom dia para si também!— Fala Cristina enquanto fecha a porta, dava para perceber que ele não estava bem. — eu não fugi, só tive que vir para casa, estive perto de 48h lá e, precisei descansar! Mas o Bebê está bem?
— O que você acha? Acha que ele está bem? — ele vai direto ao bar que existe na sala e serve-se de uísque.
— Já entendi o Mark está a trabalhar? — fala ela tirando o copo da mão dele, evitando que ele dê o gole.— Eu não tenho culpa da Meredith ter tido o bebê! Você está a descarregar em mim.
Ele senta-se no sofá, olhando para Frederick que estava a brincar no tapete de atividades, enquanto a Cristina vai buscar uma blusa do Owen para ele vestir.
— vá vista isso para não ficar doente! — diz ela.
— Ela é sua amiga você devia estar com ela. — diz ele mudando a blusa. — Ela precisa de ti!
— E eu vou, mas só a noite! Pode parecer estranho, mas eu tenho uma família, se quero que o Owen entenda que sou cirurgia tenho que dar isso em troca, tratar da família!
— Nem você acredita no que está a dizer !—diz ele sentando-se ao pé do bebê a brincar com os brinquedos pendurados e palrava o que fez com que o Derek sorri-se.— desculpe, talvez tenha exagerado, mas vai para o hospital a noite?
— Já disse que sim! — ele sorri. — talvez se tivessem feito um cerclagem, enfim não vale a pena pensar mais nisso! Agora é esperar! Apesar que o bebê nasceu muito pequeno, mas enquanto houver vida, há esperança.
— Você leu algum livro de autoajuda? É que só está a falar da boca para fora, você não acredita que o meu filho sobreviva. — Diz ele com as lágrimas nos olhos.
— Levante-se! — Cristina desiste e vai buscar o uísque porque não conseguia dizer e fazer mais nada ao ver chorar, ela passa-lhe o copo para a mão e senta-se ao lado dele. — Não necessita de falar mais nada pode ficar aí se quiser.
— Fica aqui comigo, sentada ao meu lado, porque eu não quero falar mas também não quero ir embora!
— Não necessita de ir! — O ambiente fica estranho quando, ele dá o último gole no uísque, ele chega mais perto dela, forçando ela a beijar ele e ela acaba por ceder com uma facilidade que deixa confusa, só são interrompidos pelo choro do bebê que já estava com fome e com falta de atenção, fazendo com que, Derek solte ela e vá embora depois de reparar no que fez.
— Ok Dra. Yang a noite então vai para junto da minha mulher? A sua amiga! — Diz ele a porta de casa e deixando ela confusa.
— Sim, dr shepherd, esteja descansado!
— Perfeito!
Ele sai e Cristina pega no bebê ao colo.
— Pois é vitelinho, você não viu nada? Espero que não! — O bebê sorri porque, sabe que é hora da maminha.
— ahbhb — palrava ele.
— É tudo muito confuso! Os homens são os seres mais confusos que existem! Espero que você difira! — Dizia ela ajeitando a mama a boca pequena de Frederick!— Tem que parar de mamar, eu própria preciso de álcool! E também, porque esse dente aí debaixo já começa a maguar!— Fala ela sozinha com o bebê que já estava de olho fechado a mamar.
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Derek volta ao hospital, onde encontra karev e Owen a conversar, Karev fica nervoso sem saber como havia de dizer acerca do bebé, mas Owen repara é na blusa.
— Essa blusa é minha foi a minha mãe que deu-me. Porque está com ela vestida? — Questiona ele
— Sério Owen a essa hora ? Fui pedir a Cristina para estar mais presente na vida da Meredith e como estava todo molhado, ela me deu essa blusa, mas posso dar de volta... —Mark se aproxima ao grupo.
— Não é necessário, eu só estranhei! Desculpa, e lamento imenso tudo o que estás a passar, não imagino como será, nem quero imaginar! — ele dá um abraço ao Derek, Karev faz sinal que quer falar mas Mark adianta-se para cortar o clima.
— Owen, eu depois compro-te uma blusa, agora quero saber do meu afilhado !
— Bem ele durante a manhã apresentou duas convulsões, conseguimos estabilizar, mas não sabemos até que ponto não vai ganhar sequelas para o resto da sua vida ! Chamamos um neurologista para avaliar, mas como é um bebe de 26semanas, Derek já sabes como funciona! — os três ficam com cara de choque, como se não quisessem entender. — Ainda não contamos a Meredith porque estamos a espera que seja você a explicar, atenção isso não é o fim, ainda pode haver um pingo de esperança, muito desses bebés são guerreiros!
Derek olha para o Owen em choque.
— Owen, você podia pedir a Cristina para contar a Meredith?
— Companheiro, a minha mulher teve um filho a quase 7 meses, está com as hormonas ainda todas bagunçada, você acha normal ser ela a dizer ? Já disse da cesariana, agora vai dizer a uma mãe que o seu filho tem possibilidade de ficar com sequelas ou morrer ? — ele cruza os braços.— você é que é o marido, é você que tem que falar! Deixe a minha mulher fora disso! — Owen abandona eles e vai para emergência.
— Idiota! — dizia o Mark.— Fala com ela, ela nunca ouve o marido mesmo.
— Desculpem, mas eu concordo com o Dr Hunt dessa vez, convinha ser o médico ou o marido a falar.
— Quem é você para meter o bedelho em conversa de adultos ? — perguntava o Mark ao Karev, trocando entre eles olhares de raiva, Derek sai de perto deles e chama Meredith que estava nos cuidados neonatal para falarem.
Ela sai para fora e eles sentam-se numa sala, onde normalmente os médicos comunicam o estado de saúde a família.
— O que se passa Derek ? —Ele limpa os olhos. — Ainda não se sabe a causa, mas muito provavelmente é da prematuridade, ele teve duas convulsões hoje, felizmente você não estava aqui e não viu, Karev pediu um parecer a neurologia que foi claro que se... — ele engole em seco.
— Se ? — pergunta ela já nervosa e fazendo um esforço para não chorar.— fala logo por favor !
— Se o nosso bebê sobreviver poderá ter sequelas neurológicas. — Ela agarra ele a chorar.
— O nosso menino nunca vai ser normal ?
░▒▓█ 𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖 █▓▒░
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