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Capítulo 9

POV Brunna

A caminho da oficina, aquela oficina... Brunna suava frio e sentia-se estranha... Era um misto de ansiedade, com saudade, tristeza, lembranças e medo... Aquele lugar proporcionou tantos momentos marcantes e que jamais serão esquecidos.

Flashback on

Ludmilla: - Bru, vem aqui vai...

Brunna: - Não vou, você com certeza vai me sujar de graxa. 

Ludmilla: - Prometo que não! - Ergueu as mãos. - Oh, acabei de me limpar!

Brunna: - Se você estiver brincando...

Ludmilla: - Vem logo Gonçalves, que enrolação!

Brunna: - O que quer? - Se aproximou da negra que usava um short justo com um top preto. 

Ludmilla: - Quero você...

Brunna: - Ludmilla!!! - Arregalou os olhos quando a negra a agarrou e usou um dos carros para apoiar seus corpos. 

Ludmilla: - Ah Bruninha, tão linda... - Selou seu lábios de forma demorada, em seguida pediu passagem com a língua e a loira logo cedeu... Era um beijo calmo e cheio de sentimentos.

Brunna: - Se o seu beijo não fosse tão bom garota...

Ludmilla: - Fala mais... - Passou a distribuir beijos pelo pescoço da loira, fazendo-a perder a fala. - Ué, ficou sem palavras?

Brunna: - Ah me provoca tanto....

Ludmilla: - Quero te provocar para o resto da vida. - Posicionou o rosto na frente do de Brunna para olhar fixamente em seus olhos. - Desde aquele dia, em que te vi pela primeira vez, ali eu sabia que algo mudaria em mim. - Pegou em seu bolso uma caixinha de veludo. - Ai acabo descobrindo que além de linda, você é cheirosa, meiga, sincera e muito carinhosa...

Brunna: - Hum...

Ludmilla: - Não consigo resistir, se eu não te fisgar, outra pessoa chegará e te roubará de mim... - Deu-lhe um selinho. - Por isso e tantos outros motivos que com o tempo iremos descobrir juntas, eu quero que seja minha, assim como serei sua, pois estou completamente apaixonada por cada detalhe seu...

Brunna: - Assim você me mata...

Ludmilla: - Brunna Gonçalves, eu quero ser o seu amor! - Se afastou e se ajoelhou. - Aceita namorar comigo?

Brunna: - Simmmmm... Eu aceito!

Flashback off

Ao chegar na oficina, ela avistou o carro de Ludmilla na calçada... Sua aposta estava certa!

Brunna: - Previsível... - Sorriu. - Vamos ver se ainda continua com a mesma mania. - Se aproximou do portão e respirou fundo antes de começar a soca-lo.

Ludmilla: - Ow Daianeeeee.... - Abriu de uma só vez e quase engasgou.

Brunna: - Não é a Daiane!

Ludmilla: - Brunna... - Engoliu seco. 

Brunna: - Precisamos conversar e eu não vou sair daqui sem fazer isso!

Ludmilla: - Eu não tenho nada pra falar contigo... - Falou brava e se colocou na passagem, impedindo que a loira desse um passo a frente.

Brunna: - Mais eu tenho e não dá pra esperar! - Avançou e colocou a mão no batente. - Com licença!

Elas travaram uma luta com o olhar, era quase uma queda de braço... De um lado estava Ludmilla, segurando o orgulho que ela sabia que não lhe serviria de nada e do outro a loira, completamente decidida a enfrentar aquela marra que ela conhecia mais que a si mesma.

Ludmilla: - Seja rápida! - Cedeu passagem e viu a loira entrar rapidamente, deixando seu perfume como rastro.

Brunna: - Não sei se será possível...

Brunna entrou na oficina e olhou cada detalhe, tudo continuava exatamente igual, as pinturas, mesmo envelhecidas, tinham o mesmo tom... Os carros posicionados no mesmo lugar... Ao fundo, na parede branca, as declarações de amor que ambas escreveram a anos atrás, ainda estavam ali, intactas... Por que Ludmilla não alterou nada? Por que...?

Ludmilla: - Diga o que quer? 

Brunna: - Você não mudou nada... - Tocou no sofá que costumava se sentar para esperar a negra acabar um serviço qualquer. - Nem mesmo a cor das paredes.

Ludmilla: - Eu amo esse lugar, justamente por ele ser exatamente desta forma, não há o que mudar, me sinto em casa... - Respirou fundo. - Seria como apagar minhas próprias memórias.

Brunna: - Entendi... - Nem mesmo aquilo ali? - Apontou para a parede branca com as declarações do casal.

Ludmilla: - Não! - Falou firme. - Embora seja difícil, eu prefiro deixar como está.

Brunna: - Certo!... Não deveria ser difícil quando foi uma decisão sua! - Virou-se para a negra.

Ludmilla: - Minha? Quem foi embora Brunna? Fui eu?

Brunna: - O que queria que eu fizesse? Fingisse que tudo aquilo foi um pesadelo?

Ludmilla: - Queria que tivesse confiado em mim!

Brunna: - Nem você confiou Ludmilla... Esta me pedindo algo que não foi capaz de fazer! - Mordeu os lábios. - Eu te esperei por 5 fodidas horas, e nada... Deixei meu telefone ligado por 3 dias... E nada! - Sentiu uma lágrima cair. - Como queria que eu confiasse em você? Quando na verdade sequer me deu uma explicação pra toda aquela merda!

Ludmilla: - Fala como se fosse fácil!

Brunna: - Verdade, deve ter sido muito difícil comer alguém 2 dias antes do nosso casamento... - Continha amargura na voz.

Ludmilla: - Em nenhum momento você me deu o benefício da dúvida!

Brunna: - Eu te esperei!

Ludmilla: - Não Brunna, você cronometrou o tempo que eu teria para digerir tudo... - Respirou fundo. - As pessoas me ligando pra saber se ia ter casamento, a minha família me julgando, seus amigos me crucificando e você, sumida no mapa, jogando fora toda a confiança que jurou que teria!

Brunna: - QUE CONFIANÇA? A QUE JOGOU NO LIXO QUANDO SAIU COM A THAISSA? - Se alterou.

Ludmilla: - Nós prometemos que seríamos uma da outra, em que momento você duvidou disso? Eu jamais deixaria o que tínhamos Brunna, você só precisava ter me dado tempo de te fazer acreditar nisso.

Brunna: - CLARO, PORQUE O CERTO SERIA ACREDITAR NAS SUAS PALAVRAS E NÃO NAS IMAGENS, CORRETO? AH LUDMILLA, CONTA OUTRA, QUE ROMANCE É ESSE QUE VOCÊ ANDOU ASSISTINDO? - Tentou se acalmar, pois aquele não era o assunto que ela queria estar tratando. - Mas vamos lá... - Sorriu em deboche. - Me explica aí... - Olhou no relógio. - Estou com tempo!

Ludmilla: - Pra você parece que é uma brincadeira...

Brunna: - EXPLICA LUDMILLA, ME DIGA QUE EU ESTIVE ERRADA ESSE TEMPO TODO!

Ludmilla: - EU NÃO SEI TÁ LEGAL? EU NUNCA SOUBE. - Colocou a mão sobre o rosto para tentar esconder a lágrima que já teimava em cair. - SE QUER MESMO SABER, EU ASSISTO AQUELE VÍDEO TODOS OS DIAS, DESDE QUE RESOLVEU ME ABANDONAR.

Brunna: - ABANDONAR? VOCÊ FAZ A MERDA E A CULPADA SOU EU?

Ludmilla: - Eu nunca soube o que aconteceu, mais acho que não adianta te dizer isso não é? Sua opinião se baseia no que viu, então não há o falar!

Brunna: - Acho que é por que não tem explicação!!!

Ludmilla: - EXATAMENTE BRUNNA, EU NÃO TENHO EXPLICAÇÃO. - Caminhou até o notebook que estava sobre uma mesinha no local. - OLHA AQUI, VEJA DE NOVO, ACHE UMA BRECHA PARA DIZER QUE EU ESTOU CERTA EM ALGO E FALHE, NÃO HÁ! - Socou a mesa. - NÃO HÁ NENHUMA EVIDÊNCIA QUE TE PROVE QUE O MEU AMOR JAMAIS TE TRAIRIA DESSA FORMA E É POR ISSO BRUNNA, QUE EU ASSISTO ESSA MERDA TODO DIA, PRA ME CONVENCER QUE TE PERDI PORQUE FUI PILANTRA E MERECI, MAIS MESMO VENDO, EU TENHO CERTEZA QUE NÃO, EU NUNCA TE TROCARIA POR MULHER NENHUMA E EU SÓ PRECISAVA QUE VOCÊ ACREDITASSE NISSO E ME AJUDASSE A PROVAR, PRA MIM MESMA, QUE EU NÃO SOU ESSA PESSOA HORRÍVEL! - Esbravejou.

Brunna: - Você precisa lidar com seus erros, não sou eu quem vai te salvar, essa é sua sentença!

Ludmilla: - Ótimo... Simplificou...

Brunna: - O QUE VOCÊ PENSA? QUE FOI FÁCIL? ACHA SIMPLES ME DIZER QUE EU NÃO TE DEI O DEVIDO CRÉDITO?

Ludmilla: - Sim... Foi mais fácil fugir!

Brunna: - NÃO LUDMILLA, SÓ EU SEI O QUE PASSEI LONGE... - Fechou os olhos e soluçou. - O primeiro mês, foi o pior de toda a minha vida... - A voz estava tremula, entregando que chorava. - Eu pensei em acabar com tudo, analisei possibilidades de não estar no mesmo mundo que você, sem ser tua... - Respirou fundo e tentou conter a emoção. - Quando eu descobri a gravidez, foi como se Deus me tirasse do fundo do poço e me obrigasse a seguir, pois eu teria que ser forte, mesmo ferida... - Olhou para a negra que estava aos prantos, assim como ela. - EU ESTAVA PRONTA PRA TE PERDOAR E MANDAR TODO MUNDO PARA PQP, mais você não veio e então eu desisti de ti e de mim!

Ludmilla: - Aqui também não foi diferente, ter certeza que não faria nada pra machucar a pessoa que ama e ainda assim ter falhado, só não era pior do que não saber explicar toda a história... - Lamentou. - Eu errei porque também desisti, e por te machucar e não saber justificar, me fechei no mesmo mundo que acabou de mencionar! - Sentou-se no sofá, ao lado de Brunna. - No dia em que achei que tivesse te visto, eu surtei, foi ali que eu percebi que nunca mais conseguiria ser feliz, então por uma fração de segundos, jogar o meu carro contra aquele poste pareceu a melhor ideia para acabar de uma vez por todas com o meu sofrimento... - Soluçou. - Eu me arrependi, mais quase foi tarde demais... - Olhou para a loira. - Nunca foi fácil te perder Brunna, e uma traidora como eu fui chamada, jamais te diria isso agora!

Brunna: - Esse papo não vai nos levar a lugar nenhum...

Ludmilla: - Não mesmo, sua decisão foi tomada a algum tempo e tá tudo bem! - Levantou-se e se virou, ficando de costas para a loira. - Eu só precisava que soubesse que também me culpo por não conseguir desmentir aquela imagem, ainda assim, eu afirmo, que não te trai Brunna, eu tenho certeza que nunca desejei outra pessoa!

Brunna: - Então eu que estou errada?

Ludmilla: - Não... Eu sei que magoei seu coração e isso me quebrou em mil pedaços... - Suspirou. - Mais se você tivesse me dado a mão, talvez nosso futuro tivesse sido outro!

Brunna: - E conviver com a dúvida pra sempre?

Ludmilla: - Eu te faria acreditar, com ações...

Brunna: - Até parece...

Ludmilla: - Pergunte aos seus amigos, quem eu fui neste tempo, e descobrirá que vivi em função de te reencontrar. - Abaixou a cabeça. - Não namorei, não me enrolei, apenas enganei pessoas, iludi outras e fui aquilo que você acreditou que eu fosse...Uma canalha!

Brunna: - Não fui capaz de esquecer o que vi, me senti humilhada e devastada, diante de todos e de ti que não deu sequer uma palavra...

Ludmilla: - Me desculpe por isso, eu poderia ter sido melhor!

Brunna: - Poderia... - Bufou. - Poderia ter dado valor ao nosso amor! - Limpou o rosto. 

O silêncio se fez presente... Todas as coisas ditas ali, eram relatos do amor que ambas decidiram a sua maneira, interromper... Brunna permanecia convicta de que foi traída, porém naquele instante, conseguiu pensar como teria sido se ela ao menos tivesse ficado e resolvido tudo... Ludmilla por sua vez, permanecia com uma culpa que não lhe cabia e a certeza de ter sido traída por si mesma.

Ludmilla: - Acho que você precisa ir Brunna. - Caminhou até o portão e abriu.

Brunna: - Não foi isso que vim fazer aqui...

Ludmilla: - Essa conversa demorou 6 anos pra acontecer e o pior, ela nos levou de volta ao mesmo sofrimento daquele dia, sem solução e com mágoas inigualáveis... - Esticou a mão. - Por favor, vá embora, eu preciso ficar sozinha.

Brunna: - Ok... - Olhou firme em seus olhos antes de sair. - Nós precisamos deixar tudo isso em segundo plano, pela Jasmine!

Ludmilla: - A filha que você me renegou, por longos 5 anos. - Fechou os olhos. - Por favor, hoje eu não consigo mais te olhar e falar sobre absolutamente nada.

Brunna: - Eu volto amanhã!

Ludmilla: - Não Brunna...

Brunna: - Sim Ludmilla, volto amanhã, neste mesmo horário... - Destravou o carro. - E se você não estiver, vou esmurrar este portão, até fazê-lo ir ao chão!

Ludmilla: - Que seja!

A loira entrou no carro e arrancou, olhando vez ou outra pelo retrovisor e se certificando que Ludmilla estava ali, no mesmo lugar de sempre, te olhando partir, só que dessa vez, sem desejar que ela retorne!

***

Último de hojeeeeeeeeeeeeee! Boa semana pra todos...

Quem achou que a Jasmine ia ser o assunto principal, se enganou... Elas não conseguiam falar da filha sem jogar umas verdades na cara uma da outra!

Round II vem ai hahaha!

E aí, o que acharam desse primeiro embate? Muito sofrimento por ai?

Votem, avisem dos erros e COMENTEM!

Beijossssssss

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