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Capítulo 7

POV Brunna

Assim que acomodou Jasmine em seu quarto, Brunna beijou o topo de sua cabeça, ascendeu o abajur e saiu deixando a porta entre aberta... 

Juliana: - Que pena não conseguir ver ela acordada. - Lamentou a amiga de Brunna que havia passado a tarde com a loira.

Brunna: - Eu imaginei que ela viria sonolenta, por isso quando o pessoal falou em ir embora, eu nem questionei. - Referiu-se aos amigos que também estiveram na casa dos Gonçalves.

Juliana: - Sei que fui teimosa, mais estou com saudades da minha afilhada... - 

Brunna: - E ela de ti, toda hora comenta que a sente falta da Madrinha... - Sorriu. - Também né, você vive enchendo ela de presentes. 

Juliana: - É a minha forma de dizer o quanto a amo. - Piscou. 

Brunna: - Então você não me ama? - Franziu o cenho.

Juliana: - Boba! - Se aproximou da amiga e deu-lhe um forte abraço. - Seu presente é a minha amizade! - Gargalharam juntas.

Brunna: - Pior que nem posso dizer que está errada.  - Brincou. 

Juliana: - Agora que todos foram embora, me conta como foi rever a Ludmilla depois de tanto tempo?

Brunna: - Tenso... - Respirou fundo. - Não consegui olhar direito em seus olhos, sinto uma vergonha que não cabe em mim...

Juliana: - Hummm, só vergonha ou tem mais alguma coisa ai?

Brunna: - Também tem um pouco de mágoa, parece que estar aqui me retorna pra aquele dia e tudo que se perdeu com aquela traição... - Suspirou. - Ludmilla é a responsável por todas essas sensações, sendo assim, é quase impossível olha-la com normalidade, sem sentir rancor, raiva e....

Juliana: - E... 

Brunna: - Saudades! Meu Deus, como pode eu sentir tanta falta dela assim? - Colocou a mão sobre seu rosto e sentou-se na cama. - Eu deveria odiá-la, mais não consigo, que droga!

Juliana: - Já conversamos sobre isso e volto a repetir, vocês não devem se odiar, pois têm uma filha em comum e terão que conviver e se entender, se não fizerem por vocês, que seja pela Jas, que pelo que percebi, não conseguiu entender que existe um muro entre as duas mamães.

Brunna: - Eu nunca alimentei isto nela, acho desnecessário contar a história do nosso fim, a ela importa apenas o que aconteceu depois do seu nascimento.

Juliana: - Então, sabe que está em dívida com a pequena, pois só agora ela terá contato com a outra parte da família...

Brunna: - Sim, eu falhei com a minha princesinha e me dei conta assim que cheguei aqui... - Lamentou. - Coloquei a minha mágoa na frente do amor que ela tinha pra receber da Ludmilla... Será que um dia ela irá me perdoar?

Juliana: - Tenho certeza que sim, Jasmine é maravilhosa e provavelmente entenderá que mesmo errando, você tentou acertar.

Brunna: - Amo você, obrigada pelas palavras...

Juliana: - Também te amo, espero que o seu retorno nos reaproxime e quero que saiba que pode contar comigo para o que precisar... - Abraçou a loira de lado. 

Brunna: - Digo o mesmo!

Juliana: - Ainda sobre a Ludmilla, se me permite opinar... - Olhou firme para a amiga. - Organize seus sentimentos, priorize sua filha e seja corajosa, você sabe que vai precisar conversar com ela sobre a Jas e sobre vocês!

Brunna: - Sobre nós? - Franziu o cenho.

Juliana: - Sim, a conversa que deveria ter rolado a 6 anos.

Brunna: - Ah qual é Juliana, isso é assunto mais que encerrado.

Juliana: - Não é! - Cruzou os braços. - Se vão tentar conviver, você precisa virar essa página, querendo ou não é uma lacuna não preenchida, chegou a hora de resolver isso!

Brunna: - Isso não me parece certo... - Coçou a cabeça. - O que acha que tenho pra falar? Ludmilla por que você me chifrou?

Juliana: - Eu teria uma outra forma de iniciar esta conversa, mais você não está pronta pra isso. - Sorriu. - Apenas me prometa pensar a respeito, pois não terá como fugir desse embate.

Brunna: - Prometo conversar sobre a Jasmine!

Juliana: - Tá... - Bufou. - Sei que vai refletir sobre o que eu disse, não precisa admitir agora!

Brunna: - Ju...

Juliana: - Não vou insistir. - Piscou. - Pelo menos pelas próximas 24h. - Sorriu.

Brunna: - Devo te agradecer?

Juliana: - Claro, tu sabe como sei ser convincente....

Brunna: - Ow se sei... 

Flashback on

Juliana: - Amiga, olha que deusa!

Brunna: - Ai para com isso Juliana, você sabe que eu tô afim de outra pessoa.

Juliana: - Tenho certeza que não vai se arrepender de olha-la, ainda mais que ela esta te comendo com os olhos.

Brunna: - Não quero saber não...

Juliana: - Amiga por favor, confia em mim!

Brunna se deu por vencida e virou-se na direção que a amiga indicava, dando de cara com Ludmilla lhe encarando... 

Juliana: - E ai, uma gata não é mesmo? Seu número!

Brunna: - Meu Deus, linda... - Sorriu e se envergonhou ao mesmo tempo. - Acho que ela está...

Juliana: - Vindoooooo... - Gargalhou. - Já volto amiga! - Saiu deixando as duas a sós.

Brunna: - Julianaaaaaa... - Olhou para a amiga que não esboçou nenhuma reação.

Ludmilla: - Olá! 

Brunna: - Oi... - Corou.

Ludmilla: - Deixei os meus amigos ali. - Apontou. - Correndo todos os riscos possíveis de levar um fora, mais ainda assim, não poderia deixar de tentar. - Se aproximou. - Me chamo Ludmilla e estou completamente encantada por ti... Posso saber seu nome?

Brunna: - Nossa, que direta! - Sorriu. - Me chamo Brunna.

Ludmilla: - Prazer Brunna. - Se aproximou e lhe estendeu a mão. - De 0 a 10, qual a chance de tu tomar um sorvete comigo?

Brunna: - Humm, não sei... - Se fez de difícil.

Ludmilla: - Vamos lá Brunna, pode ser aqui na praça mesmo, prometo não te morder, a não ser que me peça. - Foi ousada.

Brunna: - Ok... 1 sorvete e sem mordidas! - Mordeu os lábios.

Flashback off

Brunna: - Não consigo esquecer que me convenceu a dar moral pra Ludmilla, mesmo estando a fim de outra pessoa.

Juliana: - E não se arrependeu, mesmo com tudo que aconteceu, foi o maior acerto que fez na vida.

Brunna: - Pode ser... Afinal, eu tive a Jas né?

Juliana: - Sim, e conheceu o significado da palavra amor, aliás, me arrisco a dizer que ainda está presa neste enredo, pois algo me diz que o Caio não chegou nem perto de ganhar seu coração.

Brunna: - Chega Julianaaaa! - Se jogou na cama. - Eu não posso voltar a estar com quem me humilhou tanto... Suspirou. - Todas as vezes que eu pensar em sentir algo por ela, vou me recordar que meu coração nunca mais se refez e que as imagens dela tendo o seio chupado por aquela vadia invadem meus sonhos quase que diariamente, mesmo tendo passado tanto tempo.

Juliana: - Amiga...

Brunna: - Ju, de verdade, eu agradeço todo o seu empenho em me ver feliz, mais trouxa, eu serei uma vez só ok? - Assentiu.

A única maneira de Brunna desarmar a amiga era recordar daquele dia, das imagens que viu e de como se sentiu... Juliana não conseguia argumentar, pois não sabia ao certo se poderia defender Ludmilla, ainda que sentisse que tudo não passava de uma mal entendido, visto que depois de todos esses anos, a negra ainda permanecia solteira e sofrendo por Brunna.

---

No dia seguinte, por volta das 13h50, Ludmilla chegou até a casa dos Gonçalves para pegar a documentação conforme havia informado.

Mia: - Oi Ludmilla, entra!

Ludmilla: - Prefiro esperar aqui, a minha advogada está no carro.

Mia: - Peça para ela entrar também! - Falou simples. - Jasmine quer te ver e acabou de sair do banho.

Ludmilla fez sinal para Stella a acompanhar e entrou na mansão.

Jasmine: - Mamãeeeee! - Correu e se jogou nos braços da negra.

Ludmilla: - Oi pequena! - Sentiu o coração saltitar com aquela euforia. - Deixa eu te apresentar uma pessoa. - Fez sinal para a advogada se aproximar. - Esta é Stella, uma amiga da mamãe.

Stella: - Oi Jasmine, você é muito linda!

Jasmine: - Olá... - Sorriu fraco e voltou-se para Ludmilla. - Mamãe, você veio me buscar?

Brunna acenou para Stella e foi ignorada pela negra quando tentou repetir o gesto. A loira havia acordado ligeiramente irritada devido uma mensagem que recebeu de Caio e ver Ludmilla acompanhada de uma bela mulher não ajudou em nada.

Ludmilla: - Não meu anjo, vim apenas pegar uma documentação com a sua mãe. - Se virou para Brunna. - Separou a certidão?

Brunna: - Está ai na mesa. - Apontou. 

Stella: - Deixa-me ver! - Pegou o papel e encostou uma das mãos na cintura da negra. - Lud, parece estar tudo em ordem!

Brunna: - Claro que está, eu cuido bem das coisas da minha filha! - Usou um tom áspero. 

Ludmilla: - Você quis dizer da nossa filha né? - Ergueu uma sobrancelha. 

Brunna: - Que seja!

Stella: - Podemos ir?

Ludmilla: - Meu amor, hoje a mamãe vai no cartório pra te registrar.

Jasmine: - O que é isso?

Ludmilla: - Vou te dar meu nome, agora oficialmente, você terá duas mamães.

Jasmine: - Mais eu sempre tive... - Sorriu largo. - A mamãe Bru nunca me deixou te esquecer.

Ludmilla: - Ahh... - Olhou para Brunna e sentiu o coração errar algumas batidas. - Vamos Stella.

Stella: - Sim...  Até mais. - Acenou para todos e saiu da casa, deixando a negra pra trás.

Jasmine: - Você vai voltar mais tarde?

Mia: - Sim, ela vem deixar os papéis.

Jasmine: - Mamãeee. - Correu pra perto de Brunna. - Deixa eu dormir com a mamãe Lud hoje?

Brunna: - Não sei filha, acho que ela pode ter compromisso depois... - Falou sugestivamente.

Ludmilla: - Por mim tudo bem, eu adoraria. - Falou para a menor.

Jasmine: - Então eu posso? - Olhou para a loira que assentiu. - Ebaaaaaaaaaaaa!

Mia: - Vamos arrumar uma mochilinha pra ti?

Jasmine: - Simmmmmmmm! - Deu pulinhos. - Até daqui a pouco mamãe. 

Ludmilla: - Até minha pequena. - Saiu pela porta ao se despedir da filha.

---

Já passava das 18h e Ludmilla ainda não havia retornado do cartório, para total desespero de Jasmine.

Mia: - Menina, vai acabar fazendo um buraco no chão de tanto que anda de um lado para o outro.

Jasmine: - Vovó, será que a mamãe Lud não vem mais? - Fez um bico adorável.

Mia: - Claro que vem, ela deve estar no trânsito, este horário a cidade vira o caos...

Jasmine: - Tomaraaaa!

Brunna: - Se acalme meu amor, com certeza ela virá, mesmo que acompanhada. - Bufou.

Mia: - Não entendi filha... - Sorriu sapeca. - Tem alguém com ciúmes?

Brunna: - O que??? - Se alterou. - Claro que não!!!!

Mia: - Então pra que citar isso?

Brunna: - Sei lá, só estou pensando que ela pode estar saindo com a advogada, por isso não apareceu ainda. - Tentou disfarçar o incomodo. 

Mia: - Brunna Brunna... Ouve esse coração direito!

Brunna: - Ai Mia, não começa! - Levantou-se e foi na direção da cozinha.

Mia: - Isso, fuja mesmo... Mais uma vez... 

Assim que Brunna saiu da sala o interfone tocou anunciando a chegada de Ludmilla.

Ludmilla: - Desculpe a demora, é que houve um acidente na Av, Brasil.

Mia: - Sem problemas...

Ludmilla: - Aqui está a certidão. - Entregou para Mia que deixou em cima da mesa. - Não vai olhar?

Mia: - Confio em você Ludmilla.

Brunna: - Mais eu não... - Pegou o papel e analisou. - Você mudou o nome dela? - Olhou com espanto.

Ludmilla: - Apenas acrescentei o meu e não faria diferente! - Falou firme. - Se é minha filha, vai carregar meu sobrenome.

Mia: - Certo!

Brunna: - Ok... - Respirou fundo. - A que horas vai trazê-la amanhã?

Ludmilla: - As 12h.

Brunna: - Ótimo!

Ludmilla: - Vamos princesa?

Jasmine: - Simmmm! - Beijou a avó, em seguida a loira. - Mande beijos pro tio e pro vovô.

Brunna: - Se comporte ok? - Fez um carinho em seu rosto. - Ludmilla, precisamos conversar! - Desta vez a loira se permitiu encara-la, mesmo que as pernas falhassem.

Ludmilla: - Um dia quem sabe! - Piscou e pegou a menor no colo. - Até mais!

Ao ver a negra passar pela porta, Mia se aproximou da filha que estava estática e ofegante.

Mia: - Dê tempo ao tempo, ela vai ceder...

Brunna: - Não se trata disso, preciso contar a ela sobre a doença da Jas, não há tempo pra essa marra toda!

Mia: - Então corra atrás dela.

Brunna: - Como? Se ela só sabe me evitar! Não vê que nem na minha cara ela olha direito! - Lamentou.

Mia: - Acho que sabe como encontra-la, tenho certeza que algumas coisas ainda permanecem intactas. - Piscou e saiu, deixando a filha pensativa.

Brunna: - É mãe... Nem tudo mudou!

***

Beijos meu povoooooooo!

E ai, essa conversa sai ou não sai?

Lud está sendo muito dura ou a Brunna merece?

E essa conversa com a Juliana? Nossa loira já está tendo aquela famosa recaída?

Votem, avisem dos erros e comentem aos montes!

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