•Tili bom•
GÊNERO: TERROR
[Atenção, o conto a seguir contém cenas de tortura física e psicólogica.]
Algumas histórias são baseadas em fatos reais... Outras pura imaginação. Por via das dúvidas, tranque as portas...
"Na amável e pacata cidade de Portwend, todos se conhecem. As pessoas podem se sentar do lado de fora e acenam umas pras outras quando passam. As crianças brincam e praticam esportes juntas, e ambas as famílias, convivem em perfeita harmonia."
O sol brilha lá fora. No parquinho da praça já abandonado, o balanço se mexe devagar com o vento, fazendo um barulho de aço enferrujado a cada vai e vem.
Sara Powsen é uma adolescente de quinze anos, hiperativa. Seu passatempo preferido é caçar e colecionar insetos achados na vizinhança, sonhando em um dia ser uma grande biológa.
Ela aproveita o último dia de férias para partir em mais uma exploração. Dentro da mochila lilás desgastada que sempre usa, coloca um potinho de vidro com tampa, sua lupa e uma pinça. Desajeitada, ela joga a pequena bolsa nos ombros e caminha até a área externa da residência. Pega a bicicleta amarela desbotada, que normalmente fica jogada no quintal de casa e sai pelas ruas de Portwend.
A cada esquina dobrada da pequena cidade, Sara guia a bicicleta, tocando repetidas vezes o sininho pendurado no guidão, justamente para incomodar, os velhos que por ali residem.
Seu terreno de caça favorito é a alguns quarteirões de onde mora, em uma floresta, próximo a igreja. Parece o lugar ideal para explorar.
Chegando lá, ela estaciona próximo a uma grande árvore, retira os apetrechos da mochila e sai observando cada possível hábitat de seus insetos.
Sem ver o tempo passar, Sara caminha lentamente pelo mato. O barulho de seus tênis pisoteando a folhagem seca no chão, se mistura com o canto de alguns pássaros ali. Distraída, ela se curva, andando de cócoras, vagarosamente.
A jovem se prepara para capturar mais um bichinho para sua coleção. Ela abre lentamente o potinho de vidro, sem perder de vista sua presa. Segurando firme sua pinça, vai se aproximando lentamente do galho seco da árvore, até que de repente, tudo fica escuro. Uma pancada forte em sua cabeça, faz a jovem cair desacordada em meio as folhas.
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Luke arrasta a pequena Sara para dentro da mata, segurando firme pelos seus cabelos.
O homem com cerca de trinta e poucos anos, vestindo farrapos velhos e sujos, reside ali, no interior da floresta, em uma cabana caindo aos pedaços. Ele joga a pequena garota em um amontado de galhos secos, enquanto pega algumas cordas.
Após algum tempo desacordada, Sara, abre os olhos lentamente. Seu corpo está amarrado em um grande tronco, com os braços acima da cabeça, e sua boca amordaçada com um pedaço velho de pano. Sem muito sucesso, ela tenta se mover.
Luke amola pacientemente uma faca, enquanto cantarola repetidas vezes:
"Tili tili bom..."
Ele vai se aproximando da jovem, que começa a se debater incansávelmente. Caminha em volta da árvore, sem tirar os olhos da garota, analisando por onde irá começar. Com a ponta da faca, ele faz um corte em seu pulso direito, seguindo uma linha por toda a extensão do braço até chegar no ombro. Repete a mesma tortura no lado esquerdo.
Gotas de sangue começam a escorrer, e se chocar contra as folhas secas no chão. Luke caminha até uma cesta, e retira dali algumas tigelas com sardinhas, não muito comestíveis e de cheiro pútrido. Enfia a mão no recipiente, e começa a passar a massa pastosa por todo o rosto de Sara, lambuzando principalmente a região das pálpebras.
- Que os corvos façam proveito de seus lindos olhos pequena...
Luke joga a tigela no chão, e sai caminhando floresta adentro, cantarolando novamente:
"Tili tili bom..."
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