Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

•Quando Eles se Reencontraram•

"Às vezes a conexão surge tão rápido, a intimidade brota, parecendo que as pessoas se conhecem desde sempre."

Um conto inspirado no livro da minha grande amiga LauraMaia90 : "O Menino que Desaparecia" e dedicado à ela.

O vento soprava sereno naquela manhã ensolarada. Dando um último laço no cadarço do tênis, Manu se preparava para mais um dia de conversas e passeios, afinal, ela estava de férias.

A garota desce as escadas correndo em direção a um pequeno baú no canto da sala, se ajoelha e começa a retirar objeto por objeto.

- Onde está? - Ela diz enquanto joga carregadores, papéis e controles velhos para fora do compartimento.

Após esvaziar a caixa, a menina corre em direção a cozinha.

- Mãe, você viu minha bolsa de esmaltes?

- Não querida, eu não vi. Mas você já olhou dentro da estante? - Dona Beatriz diz enquanto bate alguma massa pastosa na bacia branca sobre a mesa.

Manu mal espera a mãe terminar de falar, se vira e volta para sala, abrindo depressa a portinha da estante marrom.

- ACHEI... TCHAU MAMÃE! - A menina grita já quase saindo.

- Filha, espere... Deixaram mais um girassol na varanda e mais um bilhete.

- E o que está escrito dessa vez? O mesmo de sempre?

- Sim... "Para Manu, 20 de agosto de 2008. Eu sempre te acho bonequinha..."

- Que estranho... Mas enfim, guarde na caixinha pra mim. Tchau mãe!

- Tchau querida e não se atrase para o almoço.

A jovem bate a porta e corre pelo gramado em direção a casa ao lado. Todos os dias Manu e Laura fazem alguma coisa pela vizinhança; Elas se conheceram no maternal e desde então não se desgrudaram mais.

Onde uma ia a outra estava; Se uma chorava a outra consolava; Se riam juntas, era gargalhada pra mais de horas e se brigavam... Logo faziam as pazes.

Manu para de frente a porta da casa de Laura e dá leves batidas. Ela aguarda alguns segundos e pela falta de resposta, insiste mais uma vez.

A jovem então resolve ir até os fundos. Onde antes tinha uma enorme mesa, churrasqueira e uma mangueira alaranjada jogada, agora é só um jardim vazio. A garota volta pela lateral do muro pisoteado as folhas secas no chão e se apoia na janela. Na ponta dos pés ela consegue espiar o interior do imóvel: Vazio.

Não havia mais o velho sofá marsala no meio da sala e nem mesmo as velhas cortinas na cor creme. Nas paredes agora só a tintura desgastada se destacava e onde antes ficavam os quadros do senhor Maia, agora só restaram as marcas.

Os olhos da garota foram sendo tomados por lágrimas, e a angústia que crescia no peito da jovem não impediu que a primeira gota caísse.

Quando Manu ia voltando para casa cabisbaixa, já quase na esquina ela avistou o carro do pai de Laura parado em frente a lanchonete do seu Pedro. Ela correu tão rápido que tudo o que via eram borrões passando por ela. Seus cabelos loiros se alvoroçaram com o vento e quando finalmente chegou até o veículo, se curvou apoiando as duas mãos nos joelhos, buscando o fôlego que havia perdido.

Saindo do pequeno estabelecimento, Laura vinha acompanhada de seus pais e quando a menina viu a amiga, soltou a pequena sacola que trazia no chão e correu ao seu encontro.

- Manu! - A jovem gritou, e ambas se abraçaram.

- Laura o que aconteceu com a sua casa? Eu fui lá, estava vazia, não tinha mais nada... E eu fiquei com tanto medo. - Manu falava sem pausas encarando a jovem de cachinhos ruivos a sua frente.

- Nós estamos nos mudando Manu. Eu ia me despedir, mas a mamãe falou que ainda era muito cedo e que depois eu poderia ligar pra falar com você.

- Você vai embora para sempre?

- Eu acho que pra sempre é muito tempo. Um dia eu ainda posso voltar Manuzinha... - Laura disse de cabeça baixa.

- E como eu vou ficar sem você? - Manu não conseguia mais segurar as lágrimas que agora caiam insistentemente.

- Ei, Manu, não chora... Eu vou sempre estar com você. E mesmo que eu esteja longe eu sempre irei achar o caminho de volta.

As duas se abraçam numa despedida de partir corações. Laura entra no carro com os pais e eles partem, deixando para Manu uma última vista da amiga acenando pelo vidro traseiro antes do carro sumir virando a esquina.

Com a visão embaçada pelas lágrimas a garota volta para casa. Enquanto caminha olhando para os próprios pés e abraçando o próprio corpo, a jovem dá uma topada com alguém na calçada e ambos caem sentados no chão.

- Nossa me desculpa. - Ela se levanta rapidamente batendo as mãos na própria calça para tirar a sujeira.

- Eu que peço desculpas por atravessar na sua frente. Você se machucou?

- Não tá tudo bem... Mas a sua flor... Meu Deus, eu amassei.

- Não tem problema, era só um girassol para uma amiga. Mas a carta ainda está inteira. - Ele diz tirando o pequeno papel dobrado do bolso e balançando no ar.

- Então, até qualquer dia...?

- Pipo.

- Até qualquer dia Pipo.

- Até qualquer dia bonequinha.

Fim...

Se interessou em saber a real história entre Pipo e Manu? Acesse o link abaixo ou o perfil da autora para ler o livro completo:

"O Menino que Desaparecia"
https://my.w.tt/wi0lvgbOkZ
Autora: LauraMaia90

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro