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•Motel Ander's•

GÊNERO: TERROR

"Conto que deu origem ao livro."

[Atenção, o conto a seguir contém cenas de tortura física e psicológica.]

"Mais um jovem desaparecido em AnderWood. Já é o terceiro caso em duas semanas. A polícia tem vasculhado o bosque e os arredores à procura de pistas que possam ajudar nas investigações."

Henry assovia e bate a caneta repetidas vezes no balcão, enquanto presta atenção no noticiário que está passando na tv da recepção do hotel que gerencia.

Logo o sino da porta sendo aberta, indica que chegou algum novo cliente. Ele se vira e confere o relógio pendurado na parede que marca 20:30 hrs. Uma moça entra e caminha em direção ao balcão. Ela é jovem, cerca de vinte e poucos anos.

- Boa noite senhorita! Seja bem-vinda ao Motel Ander's.

- Boa noite! Acabei de chegar na cidade e preciso de um quarto por gentileza.

- Claro, quantas noites?

- Ainda não tenho uma data definida para sair. Estou a trabalho e sem previsão por enquanto para terminar.

- Certo. Aqui estão alguns papéis para registro da entrada, pode preencher mais tarde e me entregar no jantar. Venha comigo por favor.

Henry sai de trás do balcão e caminha em direção a uma extensa escadaria girando um molho grande de chaves nos dedos. A jovem moça se curva, pega uma pequena mala no chão e o segue.

- O hotel está um pouco cheio e o jantar hoje será servido às 21:30 hrs. O salão fica no primeiro andar, a direita da escada. Aconselho que não se atrase. - Ele se vira e diz enquanto sobe os degraus.

- Tudo bem, senhor...?

- Henry.

- Tudo bem Henry, só irei tomar um banho rápido e já desço. A propósito, meu nome é Hellen.

Assim que chegam no topo, ele vira a esquerda e para em frente a uma porta de madeira, com os números 137 gravados em uma pequena chapa de metal no corredor onde ficam os quartos. Destranca a porta e dá passagem para que Hellen possa entrar.

- Aqui estão suas chaves senhorita, no banheiro tem toalhas e produtos de higiene. Caso precise de algo mais, o telefone está ao lado da cabeceira da cama, basta apertar o 0 e a chamada será encaminhada para a recepção.

- Obrigada Henry.

- Não me agradeça ainda...

Ele sai do quarto e bate a porta atrás dele.

Hellen dá um pulo com a batida da porta e um arrepio percorre seu corpo. Ela deposita a pequena mala em cima da cama e decide tomar um banho.

Ao entrar no banheiro, ela se apoia na pia e encara seu reflexo no espelho. O rosto está abatido e cansado devido as longas horas de viagem. Retira então suas roupas,sapatos e óculos, faz um coque nos cabelos e caminha pela cerâmica gelada até entrar no box.

Um barulho de aço enferrujado ecoa pelo banheiro enquanto ela gira lentamente o registro do chuveiro. Aos poucos a água morna começa a cair pelo seu corpo, e ela fica alguns minutos desfrutando daquela sensação.

Após finalizado o banho, Hellen se enrola em uma toalha e caminha de volta para o quarto. Veste uma roupa confortável, e resolve checar o celular. Ela tira o aparelho de dentro de um pequeno bolso na lateral da mala, desliza o indicador sobre a tela e tenta sem sucesso acessar seu email: não tinha sinal.

Ela joga o celular na cama com desânimo e resolve aplicar um pouco de maquiagem para o jantar. Senta na beirada do colchão, retira os óculos, e quando procura o potinho com as lentes de contato, não os encontra. Pega a nécessaire na bolsa, aplica um pouco de pó, blush e batom. Guarda os óculos na caixinha e coloca dentro da mala.

Enquanto desce vagarosamente os degraus da escadaria deslizando os dedos pelo corrimão, Hellen repara na decoração em volta. Alguns quadros pedurados com uma quantidade considerável de poeira, uma tintura já desbotada nas paredes e um piso gasto.

Chegando no primeiro andar, se vira para a direita e vai em direção ao salão indicado por Henry. Não tinha porta, era um lugar amplo, e estava pouco iluminado. Havia uma mesa enorme, com lugares para acomodar umas vinte pessoas, mas tinham pelo menos umas doze sentadas à mesa, com Henry na ponta.

Assim que avista a jovem, ele se levanta.

- Hellen, nos dê a honra de sua companhia.

Ele caminha até ela, parando logo atrás de suas costas, deposita as duas mãos em seus ombros a conduzindo em direção a uma cadeira vazia.

- Digam boa noite para a senhorita Hellen, pessoal. - Ele diz olhando para frente e elevando o tom de voz.

Silêncio.

- Não se importe, eles não são muito de conversa. - Ele sussurra próximo ao ouvido dela.

O lugar era escuro, iluminado somente por algumas velas, que estavam acesas em alguns pontos da mesa. Henry puxa uma cadeira, que range ao se arrastar pelo piso, e faz um gesto com a mão para que Hellen se sente.

A jovem se aproxima e se senta um pouco trêmula na cadeira. Henry pega um guardanapo de pano e deposita em seu colo, assoviando freneticamente.

- Gosta de ostras querida? -Pergunta enquanto retira o cloche de cima do prato. - 'Bon appetit!'

As ostras estavam dispostas sobre o gelo, em um prato grande e redondo, decorado com algumas fatias de limão cortadas em cruz. A jovem pega então uma conchinha, e vira na boca. Ela acaba mordiscando o recheio, mole e gelado, e um gosto horrível e metálico invade seu paladar. Ela não consegue evitar e acaba cuspindo tudo. Quando passa o polegar pelo lábio inferior, percebe a presença de sangue.

Hellen então levanta a cabeça enquanto limpa os lábios com o guardanapo, e olha ao redor. Haviam cerca de seis pessoas a sua frente, e mais seis em seu lado direito, entre homens e mulheres. Todos sentados em uma posição ereta, sem nenhum movimento. Seu rostos estavam pálidos, e quando Hellen forçou um pouco mais as vistas, percebeu que suas bocas estavam costuradas com uma linha grossa e preta. Sem acreditar no que está vendo, ela aperta mais os olhos, formando uma linha fina, e percebe que suas córneas também foram arrancadas, e suas pálpebras estavam afundadas e costuradas.

Ela olha para o prato novamente e leva as duas mãos na boca espantada, segurando um grito agudo que insiste em sair.

- O q-ue, o que é iss...

Ela não consegue terminar a pergunta. Sente a bile subir pela garganta, e um gosto ácido invade seu paladar. Ela se curva num impulso sobre a mesa, e vomita até a alma.

- Eu sei, eles são encantadores não são? Se tiver um pouquinho de paciência, logo você se enturma. - Henry que ainda estava parado atrás dela, se curva e diz próximo aos cabelos de Hellen, sorrindo ironicamente, e segurando firmemente seus ombros.

-Você é louco! Tire as mãos de mim! - Enquanto tosse e cospe, passando o dorso da mão na boca limpando o resto do vômito, ela tenta se levantar, mais é impedida pelo psicopata, que empurra seus ombros para baixo, fazendo com que ela se sente novamente.

- Onde pensa que vai? Nem começamos o jantar ainda. Ficará quietinha nos fazendo companhia, tenho certeza que a senhorita tem bons modos.

- NUNCA! ME DEIXE SAIR....

- Ah pequena Hellen, acho que estou perdendo minha paciência com você... -Ele agarra os cabelos da jovem e solta uma gargalhada jogando a cabeça para trás. Então se curva, a puxando fortemente pelos cabelos, sussurrando novamente com aquela voz seca e controladora.

- Será do meu jeito! - Dizendo isso, ele bate a cabeça dela com toda força na mesa, por cima do vômito, fazendo um barulho estrondoso pelo salão. Hellen desmaia.

A jovem tenta abrir os olhos devagar, estava zonza e com a cabeça doendo. Ela apoia as mãos na mesa para tentar se levantar, e nota que os cabelos estão ensopados de sangue, misturado com vômito. Um cheiro forte invade suas narinas, fazendo seu estômago embrulhar novamente.

Ela se levanta, arrastando a cadeira para trás, que cai no chão, fazendo um barulho estralante da madeira se chocando com o piso. Anda cambaleante pelo grande salão, enquanto Henry a observa, saboreando pausadamente sua refeição.

- A bela adormecida acordou? Não consegui te esperar docinho, isso aqui tá muito bom. - Ele diz, levando na boca mais uma garfada de comida.

A jovem continua andando sem rumo, lentamente, com as pernas trêmulas. Para de frente a uma porta que está entreaberta, e tenta empurrá-la. Com um pouco de dificuldade a porta se abre, e Hellen entra dentro do cômodo escuro e fedido, muito fedido. O cheiro pútrido, faz com que ela leve as mãos no nariz tentando amenizar o odor. Seus pés acabam esbarrando em alguma coisa no chão, e ela se apoia em algo gelado, de mármore, que lembra uma pia. Começa a passar uma das mãos pela cerâmica fria da parede, procurando algum interruptor, e quando finalmente encontra e acende, o cenário à sua frente é devastador.

Três senhoras que aparentavam ter entre 60 a 70 anos, amontoadas no chão como se fossem sacos de cimento. Todas estão mortas, com vários cortes pelo corpo, e uma delas estava estripada, como se fosse um animal. O banheiro estava cheio de moscas e todo ensanguentado.

Hellen dá um grito estridente e alguns passos para trás, batendo as costas contra o mármore. Quando finalmente se vira, para correr dali, Henry está parado na porta, apoiado no batente, com as mãos nos bolsos.

- Eu preciso limpar isso aqui... -Diz ele calmamente analisando a cena. - Essas orcas gordas reclamaram do meu jantar, acredita?

Hellen continua agarrada na pia, mal conseguindo se manter de pé, olhando com desespero pra aquele homem a sua frente.

- Você poderia até me ajudar docinho! Mas não agora, tenho outros planos para nós. Vamos nos divertir...

-Por favor, me deixe sair daqui! - Hellen tenta implorar, com a voz embargada pelo choro.

- Sair? - Henry dá uma risada maléfica, que causa arrepios. - Ninguém sai daqui...

Ele parte para cima da jovem e emaranha uma mão em seus cabelos, a puxando bruscamente. Ela se debate contra o chão, com as duas mãos agarradas na dele, tentando sem sucesso, escapar das garras daquele monstro.

Henry arrasta a moça por todo salão, em direção a uma porta que dá acesso ao fundo do hotel. Enquanto Hellen faz movimentos bruscos, tentando se soltar, ele a agarra com mais força, caminhando a passos rápidos para a área externa da propriedade. Ele a joga dentro de uma piscina vazia e abandonada.

Um barulho de osso se partindo e um grito alto de dor, faz o psicopata abrir um sorriso malicioso. Com o impacto da queda, a jovem acaba quebrando a perna, e se retorce no chão.

Ele se vira, e sai caminhando tranquilamente assoviando, para dentro do hotel, como se tivesse encarnado o próprio demônio.

Hellen acaba desmaiando de dor.

Quando acorda, sua cabeça lateja, e sua boca está sangrando. A dor na perna continua insuportável. Começa então, a se arrastar com dificuldade, se agarrando nas paredes de azulejo frio, que lhe enclausuravam.

Ela estava em uma enorme piscina, com cerca de 4,0 metros de profundidade, que há muito não era usada. Não tinha água, muito menos escada.

Fugir já não é mais uma opção, agora lhe resta somente sobreviver, cercada apenas por um silêncio terrível e constante.

Hellen está de cócoras, em um canto da piscina. Não há mais constrangimento; ela urina e defeca no chão sem pudores. Não há mais força, muito menos esperança.

Inicialmente não foi assim, ela gritava e berrava até sua garganta ficar destruída. Tudo o que ouvia de resposta era o seu próprio eco, zombando de si.

Ela está lá a dez dias (ou seria 11?) e, no entanto, a única coisa que conseguia pensar, era se aquele demônio de merda estava escutando seus gritos. Provavelmente sim, porque, quando finalmente parou de gritar, aconteceu.

Ela ouve a porta ranger e se abrir, por um breve e glorioso momento, pensou que era alguém vindo lhe resgatar. Mas, em seguida, uma sombra, de uma silhueta que ela já conhece bem, aparece no fundo da piscina. Quando ela ergue a cabeça, seus olhos vêem quem ela menos queria. Henry estava em pé na beirada, usando uma máscara hospitalar, com uma caixa grande na mão.

- Olá, Hellen.

A voz dele é inumana. Ela quis implorar por misericórdia, mas ficou calada, e ele continuou, implacável e frio.

- Você quer acabar com isso não quer? Hoje estou tão bonzinho que resolvi lhe trazer alguma companhia...

Dizendo isto, ele vira a boca da caixa dentro da piscina, jogando lá vários ratos, dos mais diversos tamanhos, alguns já estavam até mortos. Os bichos correm para todos os lados, fazendo Hellen se encolher cada vez mais e voltar a gritar. Henry então, tira do bolso um canivete, e joga para a jovem.

- Pense bem em como irá usá-lo. Adeus pequena Hellen...

Ele retira a máscara e joga no chão, se vira e sai andando, entrando novamente no hotel. Caminha tranquilamente até a recepção, e se senta atrás do balcão, assoviando baixo, enquanto assiste ao noticiário.

"A polícia procura pistas de mais uma jovem desaparecida em AnderWood. Há mais de dez dias a família de Hellen Parker não consegue contato..."

Neste instante, o sino da porta sendo aberta, indica que chegou algum novo cliente.

- Boa tarde! Seja bem-vindo ao Motel Ander's.

Fim...

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