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21.

Cody P.O.V.

O avião chegou pouco depois das duas, deviam ser duas e um quarto mais ou menos. Eu e a Meg entramos e acomodámo-nos os dois num sofá, eu com a cabeça no colo dela a namoriscar.

Meg – Esquecemo-nos de trazer um cachecol.

Eu – Para quê?

Meg – Já viste bem o que é que fizeste ao meu pescoço?! Tenho para aí uns 5 chupões.

Eu – Acho que são mais, deixa ver. – Olhei para o pescoço dela e pus-me a contar. – Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete. Afinal são sete. – Disse e ri-me.

Meg – Achas piada?! Eles vão gozar tanto connosco.

Eu – Eles não nos podem acusar de nada, podes ter feito isso de outra maneira.

Meg – Ai é? E diz lá uma por exemplo?

Eu – Podes ter feito isso sozinha. – Ri-me.

Meg – Sim porque eu até por acaso chego com a boca ao pescoço. – Ela riu-se também.

Eu – Então eu posso te ter feito isso mas sem ter havido mais nada.

Meg – Essa não cola Codes.

Eu – Eu sei mas podemos sempre tentar. – Ri-me.

Meg – Ou então compramos uma echarpe no aeroporto.

Eu – Parece-me melhor. – Ela baixou a cabeça e beijou-me. – Por falar nisto, estás a refilar dos chupões mas tu bem viste o estado das minhas costas!

Meg – Pelo menos podes vestir uma sweat.

Eu – Mas vou ter que passar semanas sem poder ir surfar!

Meg – Pará de ser queixinhas amor, preferias que eu não tivesse arranhado?

Eu – Não mas podias ter arranhado com menos força!

Meg – Sabes bem que não dá! Mas não te preocupes, eu vou cuidar de ti muito bem.

Eu – Se for como cuidas-te de mim nestes dois dias e meio acho que a situação ainda vai piorar mais.

Meg – Não, não! Foram três vezes em três dias seguidos! Agora vamos descansar.

Eu – Descansar?!

Meg – Huhum! – Afirmei. – Agora só daqui a dois meses é que me podes ter outra vez.

Eu – Dois meses?!

Meg – Pois é Cody! Isto cansa.

Eu – O Cody júnior não vai aguentar tanto tempo.

Meg – Vais ter que o controlar.

Eu – Não dá, ele põe-se em pé e começa a gritar por ti. – Ela riu-se. – Estou a falar a sério.

Meg – Eu vou pensar no teu caso. – Rimo-nos os dois e demos dois selinhos.

Eu – Mas Meg… – Disse um pouco nervoso.

Meg – O que foi mor?

Eu – Nós ontem e hoje não utilizamos preservativo.

Meg – Não te preocupes Cody, eu tomo a pílula.  

Eu – Caramba, já estava a ficar preocupado. – Ela tirou-me um grande peso de cima.

Meg – Não é preciso nada disso, estamos protegidos. Agora vamos aproveitar as cinco horas de viagem para ficarmos aqui os dois no sofá agarradinhos. Afinal ainda estamos sozinhos. – Ela baixou a cabeça e beijou-me.

Eu – Podíamos era fazer outra coisa aqui no sofá. – Disse na brincadeira.

Meg – Tu não tens emenda mesmo! És um tarado!

Eu – Mas sou o teu tarado.

Meg – Essa é a parte boa, és o meu tarado. – Ela fez deslizar o corpo e deitou-se ao meu lado no sofá, onde ficamos nas caricias.

Meg P.O.V.

Aproveitámos o voo de cinco horas muito bem! Passamos quase o tempo todo aos beijos e muito juntinhos. Não podia ter pedido nada melhor. Este foi o melhor natal de sempre e o Cody também é o meu amor para sempre.

Bem, mas agora temos que voltar para casa e vamos ter que voltar à nossa rotina do dia-a-dia, o que também não é mau porque eu vou estar sempre com o Cody.

O avião aterrou e nós pegamos nas malas e saímos. Passamos pelas lojas do aeroporto e compramos uma echarpe para tapar o meu pescoço, é um pouco engraçado até porque quando entramos na loja a empregada veio logo ter connosco a perguntar se estávamos à procura de cachecóis. Parece que a primeira coisa que ela reparou em mim foi nos grandes chupões no meu pescoço. Deve ter pensado que somos uns tarados, ahahha.

Entramos no o carro e passamos o caminho todo a ouvir a música do Cody na rádio, parece que ele já está a ter imenso sucesso. Chegamos a casa em 30 minutos e fomos muito bem recebidos por todos… bem, fomos recebidos à nossa maneira.

Cody – Oi gente! Chegamos! – Disse ao abrir a porta e entrar em casa.

Estavam todos reunidos na sala, como se já estivessem à nossa espera. Eu fechei a porta e poisei as malas.

Alli – Sejam bem aparecidos! Como correu o natal dos pombinhos?

Jake – Acho que correu muito bem, se é que me entendem.

Eles estavam todos sentados a ver televisão mas levantaram-se logo todos e vieram ter connosco mas o Kyle não o fez. Ele continuou com os olhos na televisão e nem sequer olhou para nós. Alguma coisa se passa.

Austin – Então, quantas vezes foram?

Mad – Devem ter destruído metade da casa!

Sarah – Qual metade qual quê! Devem ter destruído a ilha inteira! Com tanto barulho até as palmeiras devem ter ido todos a baixo!

Jake – Então pá? Vocês não dizem nada? – Ele deu uma palmadinha nas costas do Cody.

Cody – Auuu! – Disse depois de ele lhe ter dado a palmada, agora sim estamos completamente descobertos.

Mad/Sarah/Alli – Au?

Jake – Ahahah! Apanhei-te! Ela arranhou bem, não foi?

Austin – Deve ter as costas todas vermelhas! – Ele aproximou-se mais do Cody e puxou-lhe um pouco da sweat para cima. – Tá mesmo!

Cody – Para com isso, isso é da luz daqui. – Disse a tentar baixar a sweat rapidamente.

Mad – Diz que é da luz diz.

Alli – Por falar nisso, a Meg está a usar uma echarpe!

Sarah – Porque será? – Ela riu-se.

Meg – Porque está frio! – Como é que esta cambada de retardados deu conta de tudo tão depressa?!

Jake – Vamos lá a ver. – Ele puxou um lado da minha echarpe e ele caiu. Estamos fudidos! É que os chupões são mesmo grandes.

Sarah – Gente, ela está toda marcada!

Austin – Foi forte hã?

Alli – Maninho, desculpa desiludir-te mas o pescoço dela não é um chupa-chupa.

Mad – Para chupar há outra coisa!

Kyle – Ok, já chega. – Ele levantou-se do sofá com cara de muito zangado e vem em direção a nós.

Ele passou por todos nós e foi direto em direção ao Cody. Nem deu tempo de dizer mais nada, o Kyle já tinha dado um murro na cara do Cody que o deixou a sangrar.

Eu – Cody! – Disse a correr para ao lado dele. – Mas tu estás parvo Kyle?!

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