Sam estava no seu quarto com Dylan conversando com o mesmo sobre assuntos aleatórios.

Então o celular de Sam começou a tocar e ele viu que Allison estava ligando para ele.

—Oi, Alli. Pode falar. —Sam disse ao atender a ligação.

—Precisamos fazer alguma coisa. Ficaram me perguntando sobre a Lydia, como ela foi mordida pelo Peter e depois mandaram um cara sair. —Allison contou com a voz carregada de preocupação.

—Espera, que cara? —Sam perguntou.

Dylan pediu à Sam para por a chamada no viva-voz.

—Ele estava com uma farda policial.

—Então mandaram ele atrás do Isaac. —Dylan deduziu e Sam o encarou preocupado.

E se eles estivessem ido matar o Isaac? Sam não podia acreditar que realmente ele nunca mais iria ter um dia normal na sua vida.

—Ele também tinha uma caixa com alguma coisa dentro... Sei lá, acho que era um entalhe.

—O que era? —Sam questionou.

—Espere, está em alguns desses livros. —Allison falou parecendo mexer em algo. —Vou tirar uma foto.

Não demorou muito para a foto chegar, então Sam e Dylan trocaram olhares preocupados.

—Receberam?

—É acônito. —os dois falaram ao mesmo tempo.

—O que significa?

—Significa que vão matá-lo. —Dylan concluiu.

—O quê?

—Calma. Dylan e eu vamos até a delegacia e lá damos um jeito. —Sam disse.

—Vamos? —Dylan perguntou.

—É, vamos. —Sam confirmou ignorando a careta desgostosa que Dylan estava fazendo. —Allison, preciso que tente atrasá-lo. Pode fazer isso?

—Tudo bem, eu consigo. —Allison afirmou. —Nós falamos depois.

Sam se despediu dela e os dois saíram da casa e entraram no carro de Sam, esse que começou à dirigir em direção à delegacia.

—Mandei mensagem pro Scott. —Sam avisou.

—E então?

—Ele está na casa do Isaac com o Derek. Pelo que eu entendi, é uma história meio pesada. —Sam falou.

Dylan fez uma careta confusa, mas Sam não o culpava. Nem ele sabia de nada pois passou anos morando em Londres.

—É a Allison. —Sam avisou colocando o celular no viva-voz. —Então, conseguiu atrasá-lo?

—Digamos que sim.

—Certo, estamos indo à delegacia agora. —Sam disse.

—Cadê o Scott?

—Na casa do Isaac.

—Ele tem um plano?

—Tem, mas não é muito bom. —Sam falou.

—Mas, infelizmente, não temos tempo para bolar nada melhor. —Dylan completou.

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Sam estacionou em frente à delegacia e Dylan pulou para o banco traseiro para que Derek pudesse entrar, já que o plano também o envolvia.

—Parabéns, Derek. Um dos seus filhotes já foi preso. —Dylan zombou.

—Isso não é brincadeira, Dylan. —Derek resmungou ranzinza.

—Pois é, quem sabe assim você aprende à não sair transformando todos que vê pela frente. —Dylan afinetou um pouco mais.

Sam prende o riso e nega com a cabeça ao ver Dylan enfrentando Derek sem medo, assim como Sam fazia.

—Podemos focar no que realmente interessa? —Derek indagou encarando eles mortalmente.

—Okay. As chaves pras celas ficam em uma caixa protegida por senha na sala do meu pai. —Sam informou. —O problema é passar pela recepção.

Então eles olharam para a recepcionista e ficaram em silêncio.

—Vou distraí-la. —Derek disse fazendo menção de sair do carro, mas Sam o parou.

—Ei, ei. Você? Não vai entrar lá. —Sam se opõe.

Derek intercalou seu olhar entre o rosto de Sam e a mão dele em seu ombro. Sam ignorou o olhar mortal e Derek revirou os olhos.

—Eu fui exonerado. —Derek argumentou.

—Ainda é um suspeito.

—Não, eu sou inocente.

—Você? Tá, tá... —Dylan riu como se Derek tivesse contado uma piada. —Tá bem. Qual é o seu plano?

—Eu vou distraí-la. —Derek falou simplesmente.

—Aham, como? Socando a cara dela? —Sam zombou.

—Não. Conversando com ela.

—Está bem. Me dê uma amostra. Como vai começar? —Dylan pediu. Derek apenas o encarou. —Silêncio mortal, deve funcionar. Outra idéia?

Derek bufou e revirou os olhos enquanto voltava a olhar para Sam.

—Sam, vai sentir falta dele se eu matá-lo? —Derek questionou e Dylan riu.

—Pelo risinho, ele tá duvidando que você consiga. —Sam disse.

O Hale apenas bufou e saiu do carro. Sam e Dylan saíram logo depois, seguindo-o. Eles observaram Derek na tentativa de distrair a recepcionista.

—Vamos. —Dylan chamou puxando Sam contigo.

Não foi difícil chegar até a sala do Xerife. Mas ao chegar lá, Sam e Dylan viram Stiles.

—Stiles? O que você tá fazendo aqui? —Sam perguntou confuso

—Ajudando. —Stiles respondeu também confuso com a presença do irmão.

Então um cara (o caçador de quem Allison tinha falando) apareceu. O homem tinha uma perna machucada e uma seringa na mão.

—Eu tô procurando... —Stiles começou, mas para ao perceber de quem se tratava. —Aí droga!

Stiles se virou na tentativa de fugir quando o homem partiu para cima dele. Sam o interceptou rapidamente antes que ele pudesse chegar até seu irmão.

—Eu não faria isso se fosse você. —Sam falou segurando seu braço com força e o jogando para longe.

O homem se levantou e partiu para cima de Sam novamente, esse que não teve trabalho em desviar mais uma vez.

—Vai atrás do Isaac, Stiles. —Sam mandou. —Vai! Dylan, vai com ele.

Então os dois saíram correndo dali rapidamente, deixando Sam com o caçador.

Sam sentiu algo queimando em sua bochecha esquerda e percebeu que recebeu um soco ao se distrair.

—Não deveria ter feito isso. —Sam murmurou o encarando mortalmente.

O alarme de incêndio soou e o caçador correu para a área em que ficava as celas. Sam o seguiu até lá.

Ao chegar, Sam encontrou Isaac e Dylan lutando contra o caçador e Stiles no chão em um canto da sala. Então Sam correu até o irmão preocupado.

—Você tá bem? —Sam se agachou ao lado do irmão.

—Sim, e você? —Stiles questionou e Sam apenas assentiu.

O caçador tentou aplicar a seringa com acônito em Isaac, mas Dylan o impediu batendo sua cabeça na parede, oque o fez desmaiar. Isaac então se virou para Sam e Stiles parecendo estar totalmente fora do controle e prestes a atacá-los.

Sam se levantou e mostrou seus olhos reptilianos, ele estava pronto para quando Isaac atacasse.

Porém, Derek apareceu e rosnou, fazendo Isaac se encolher em um canto completamente amedrontado.

—Como fez isso? —Stiles perguntou.

—Eu sou o alfa. —o Hale respondeu.

Sam rolou seus olhos enquanto os faziam voltar ao normal. Será que Derek por acaso sabia o quanto isso tinha soado ridículo?

—Grande merda. —Dylan murmurou e Sam sorriu por concordar com a opinião do mesmo.

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