Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28

Quando Sam abriu os olhos, tudo estava escuro, o pouco que ele conseguia enxergar era por causa de cinco pequenos filetes de luz verticais à sua frente. Levou um tempo para Sam perceber onde ele estava. Um dos armários do vestiário masculino.

Sam começou a bater na porta, tentando abrir. O medo já estava começando a se espalhar. Àquela altura, ele já sabia o que estava por vir.

—Não, não, não, não... —Ele murmurava para si mesmo, o nó já se formando em sua garganta. —Hey! Me deixe sair! Me deixe sair! Me deixe sair!

Foi quando ele apareceu. Sam podia vê-lo pelas frestas do armário. Ele imediatamente recuou, se encostando no fundo do armário, numa tentativa desesperada de ficar o mais longe daquele monstro possível. Ele não aguentava mais ver aquela cabeça enfaixada, as presas, as roupas esfarrapadas.

O monstro não olhou para o garoto. Ele ficou andando, arranhando os armários com as unhas.

—Me deixe entrar. —Sua voz soava como um sussurro, mas era alta o suficiente para que Sam ouvisse a metros de distância.

—O que você quer dizer? —Sua voz tremia, mas ele não se importava. Estava cansado de fingir que era forte.

Você sabe.

—Ah, foda-se você e suas charadas idiotas.

O Nogitsune esmurrou um dos armários, fazendo Sam pular e tremer de medo.

—Sem charadas dessa vez, Sam. —Agora ele estava andando na direção do armário do garoto. —Você sabe o que significa.

—Só me deixe sair. Só... Só me deixe sair... —Seus olhos marejaram. —Me deixe sair!

Ele tinha começado a esmurrar a porta do armário, mas parou ao sentir um enorme cansaço e muito frio, chegando a soltar fumaça pela boca.

As veias negras nos seus braços subiram até parar nos seus cotovelos, ele encostou as costas na parede e suspirou de cansaço.

—Você não tem forças para continuar lutando, Sam. Então desista. —O monstro aconselhou, mas Sam se negou a desistir. —Me deixe entrar!

Ele gritou avançando com brutalidade contra o armário, o que assustou Sam e o fez acordar.

★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰ ★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰★∻

Sam demorou para perceber que não estava mais no armário do vestiário, que era tudo um sonho. Quando percebeu, estava de volta à sala do silêncio, e Malia estava ali, sacudindo-o.

—Sam! —Malia sussurrou/gritou, tentando fazer o garoto se acalmar. —Se acalme, eles não podem te ouvir.

—Malia? —Sam franziu as sobrancelhas. Sua respiração e seu coração ainda estavam acelerados, mas ele se obrigou a ficar quieto. —Como você entrou aqui?

—Quebrei o cadeado, fico muito forte se eu me concentrar. Levanta. —Malia se levantou, trazendo Sam com ela. —Há outro caminho pro porão. Pela Unidade Fechada. Onde ficam os doidos de verdade.

Sam começou a seguir Malia pelos corredores, depois do que acabou de acontecer, ele tinha um péssimo pressentimento de que eles tinham pouco tempo antes do Nogitsune voltar a controlar ele.

★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰ ★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰★∻

Quando eles finalmente chegaram no porão, Sam sentiu seu estômago revirar. Era exatamente como ele se lembrava. As paredes cinzas, os canos, as caixas... Exatamente igual.

Foi como se tudo voltasse para ele de uma vez. O pânico, o desespero, o frio. A primeira vez que ele havia visto o Nogitsune. Lembranças horríveis que ele gostaria que não existissem.

Então Sam viu. Arranhado na parede, o grande cinco ao contrário. A mesma marca presente atrás da orelha de Derek, de Scott, de Isaac... Mas não da sua.

—Esse lugar me dá arrepios. —Malia comentou. —Por que exatamente estamos aqui? O que você está procurando?

—Algo a ver com aquilo. —Sam apontou para a marca na parede.

—Uau. —A loira andou até ela, contornando-a com os dedos. —Como sabia que estava aqui?

—Ah... Acreditaria se eu dissesse que vi em um sonho?

—Não muito. Mas eu estou aqui faz tempo, já ouvi coisa pior. —Houve uma pausa. —O que significa?

—"Eu mesmo ".

—Não vai mesmo me contar?

—Você pode não gostar de mim se eu contar. —De repente, Sam se sentiu menor do que era. O que ele ia dizer para Malia? Que tinha um espírito maligno em seu corpo que o usou para matar pessoas?

Aquelas pessoas... Sam sentia seu estômago revirar só de lembrar delas. O olhar em seu rosto antes que ele matassem elas.

—Eu fiz algumas coisas bem ruins também. —Malia admitiu. —Como matar toda a minha família durante a lua cheia porque eu não tinha controle. Acredite em mim, eu não vou te julgar.

Sam assentiu, mas continuou em silêncio.

★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰ ★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰★∻

Sam e Malia tinham aberto várias caixas, procurando informações sobre aquele lugar, qualquer coisa que pudesse ajudar Sam a entender porquê o Nogitsune o tinha levado para lá em seu sonho. Tinha que ter algo ali que explicasse a conexão do Nogitsune com aquele lugar.

—Uau. —Malia murmurou enquanto olhava para as folhas e folhas em suas mãos. —Esse lugar é medonho. Eletrochoques, banhos de gelo. Trepanação?

—É quando fazem um buraco na sua cabeça. —Sam esclareceu, vendo Malia fazer uma careta logo em seguida. Sam não podia culpá-la, aquelas fotos horríveis estavam até lhe dando arrepios.

—Que nojo. Agora sei porque não deixam ninguém entrar aqui embaixo.

—Pois é. —Sam suspirou, jogando os papéis que estavam em sua mão no chão, junto com diversos outros, e deitou as costas no sofá. —Não tem nada aqui. —Ele bufou, frustrado. O nervosismo aumentando cada vez mais. —Hey, Malia, você pode me fazer um favor?

—Claro.

—Pode olhar as marcas nas minhas costas? —Sam se virou de costas para Malia, erguendo um pouco a camisa. —Veja se elas estão desaparecendo.

Malia delicadamente levantou a blusa do garoto, analisando suas costas pálidas.

—Ah... Sim. —Balançou a cabeça. —Estão quase sumindo. —Sam ficou tenso, o que Malia percebeu. —Acho que isso é algo ruim.

Sam foi abaixar a camisa, mas sentiu as mãos de Malia ali ainda. Porém, a garota recuou elas rapidamente assim que viu Sam a olhando com confusão.

—Desculpa. —Ela pediu, sem graça. —Eu te disse, eu tô sempre com frio.

—Tá tudo bem. —Sam a tranquilizou, dando um sorriso simpático enquanto pegava as mãos dela e cobria as mesmas com as suas. —Eu só acho que não vou poder te esquentar.

—Pelo menos as suas mãos estão um pouco quentes. —Malia deu de ombros, também sorrindo.

—Eu acho que você iria gostar de uma pessoa muito especial pra mim.

—É? Quem?

—Meu irmão. —Sam disse ainda sorrindo, mas logo ficou triste e desviou seu olhar do de Malia ao se lembrar de tudo que tinha feito com Stiles.

Ele direcionou os seus olhos para a parede onde tinha o cinco ao contrário e continuou em silêncio, Malia decidiu não perguntar o porquê do garoto ter ficado triste de repente.

—Por acaso você sabe como descobre que uma parede é oca? —Sam perguntou e olhou para Malia, essa que negou com a cabeça.

Ele se levantou e andou até a parede, parando em frente ao símbolo que o Nogitsune tinha arranhado na parede no sonho dele. A garota foi atrás dele, olhando-o com uma expressão interrogativa.

Sam esticou uma das mãos, batendo três vezes na parede. Eles ouviram o barulho que fazia tudo que era oco.

Ele achou um martelo e fez menção de acertar a parede, mas o forte cansaço voltou junto com o frio e uma dor no peito, o que o fez se curvar para frente.

—Deixa que eu faço isso. —Malia pegou o martelo da mão dele com delicadeza e começou a batê-lo na parede.

A garota martelava e quebrava o concreto como se não fosse nada, abrindo em buraco gigante na parede.

Quando Malia terminou, Sam se aproximou da parede quebrada, se abaixando no chão para poder ver melhor do outro lado. Seu estômago revirou. Tinha um corpo ali. Mas não qualquer corpo. Era ele. O rosto enfaixado, as roupas. Era o corpo do Nogitsune. Jogado ali dentro, um cadáver abandonado.

—É ele. —Sam murmurou para si mesmo. —O Nogitsune.

—Reconhece? —Malia questionou após achar uma foto no bolso do cadáver e entregar para Sam, que na hora reconheceu a garota da foto.

—Só uma. —Ele respondeu. —Nós precisamos... —Sam foi interrompido ao sentir sendo eletrocutado.

Malia se virou para ajudá-lo, mas também foi eletrocutada por Oliver. Sam perguntou para ele o que ele estava fazendo, mas o mesmo somente apagou eles com uma injeção.

★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰ ★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰★∻

Quando Sam acordou, estava preso à uma cadeira pelos pulsos. Sam reconhecia aquelas amarras, eram as mesmas que prendiam Oliver à sua cama na primeira vez que ele o viu.

O garoto começou a se debater, o pânico começando a tomar conta de sua mente. Mas era inútil, ele não ia conseguir soltar as amarras, estava muito fraco para isso.

—Oliver! —Sam gritou, fazendo o garoto aparecer no campo de visão dele. —O que você está fazendo? Me solta!

Oliver não parecia mais aquele seu colega de quarto gordinho e bobinho, ele estava assustador. Oliver começou a tossir e levou a mão a boca, depois olhou para a mesma com uma careta e limpou a boca. Sam sentiu cheiro de sangue, o que o fez franzir o cenho.

Oliver pegou uma furadeira e a ligou, logo a aproximando de Sam, esse que não mexeu um músculo. Se Oliver o matasse, pelo menos ele iria se livrar do Nogitsune.

—Começe por ela. —A voz do Nogitsune ecoou e Oliver obedeceu, indo até Malia e a amarrando em uma cadeira igual a que Sam estava.

—Ah, tá de brincadeira. —Sam resmungou e virou um pouco a cabeça, logo vendo o mesmo um pouco escondido no escuro do local.

—Eu quero você inteiro, Sam. —Ele falou. —Pelo menos por enquanto. Mas por agora, me deixe entrar.

—Me deixe em paz! —Sam mandou voltando a se debater, mas logo parou novamente ao sentir cansaço e frio. Então ele olhou para Oliver e Malia e viu o garoto procurando o melhor lugar na cabeça dela para fura. —Não.

—Você não tem mais forças para lutar contra isso, Sam, então desista. —O Nogitsune aconselhou novamente. —Isso tudo pode acabar. Nunca mais machucariamos o seu irmão, e tudo isso que você está sentindo vai sumir.

—Você pode fazer isso? —Sam indagou olhando para ele, que assentiu. —Então faça parar! Porque foi você que fez isso comigo!

Sam voltou a se debater, então gritou alto quando ouviu a furadeira sendo ligada. Oliver iria machucar Malia. Sam tinha que se soltar, mas estava muito fraco. Tanto que aquela explosão parecia com ondas sonoras não aconteceu quando ele gritou.

—Você não tem mais forças nem para usar os seus poderes, Sam. Desista logo. —A voz do Nogitsune ecoou novamente.

—Me deixe em paz! —Sam gritou continuando a se debater, então viu Oliver aproximando a furadeira da cabeça de Malia. —Não.

O garoto começou a gritar, ele sentia uma enorme dor no coração. Sem parar de se debater, Sam continuou gritando enquanto ouvia a furadeira funcionando.

O Nogitsune sorriu, ele sabia muito bem como machucar um Oxinigam, ainda mais um que está a flor da pele como Sam, seus poderes estavam ligados no nível máximo, então ele estava sensível.

O Nogitsune estava usando a dor que os Oxinigam sentiam quando falhavam no seu trabalho de proteger as pessoas. Os Oxinigans eram guardiões, assim como Sam era. Mas logo isso iria mudar.

Sam parou de se debater quando cansou e sentiu o seu corpo inteiro ficando gelado, seus olhos ficaram pesados e ele lutou para ficar acordado. Mas no final, ele simplesmente desistiu.

—Oliver. —Sam chamou com a voz mudada e o garoto parou de aproximar a furadeira da cabeça de Malia.

Ele se virou para Sam, esse que estava de pé atrás dele, massageando os pulsos. Sam tinha os machucados enquanto lutava para se soltar.

Sam andou lentamente até Oliver, que ficou parado no lugar, com medo até de se mexer.

O Nogitsune parou na frente do maior, a apenas alguns centímetros de distância. Em um golpe rápido, atingiu o peito de Oliver com força, logo arrancando o coração do mesmo e o jogando no chão.

Ele sentiu algo se quebrando dentro de Sam e sorriu vitoriamente, vendo que o seu plano estava saindo do jeito que ele tinha planejado.

—Sam? —Malia chamou com confusão. Sam a olhou e Malia pôde perceber que tinha algo de diferente nele.

Sam sorriu para ela e a deu as costas, saindo dali sem se preocupar com ela. Logo deixando aquele hospício para trás.

•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro