Sam desenhava em seu caderno, nele ele fazia desenhos de seus sonhos mais estranhos. Seu irmão estava em seu quarto e seu pai tinha saído.

O garoto estava focado em seus desenhos, mas então seu celular tocou.

—Alô. —atendeu se afastando da mesa.

—Missão sos! Vamos buscar o Scott. —era Stiles.

—O quê? Como assim? O que tá acontecendo?

—A mãe do Scott tá saindo com o psicopata do alfa.

—Merda! Já tô me arrumando. —o garoto desligou o celular e pegou seu casaco rapidamente.

Depois ele saiu do seu quarto e ele e Stiles foram até o jipe, onde Stiles dirigiu até à casa de Scott para pegarem o mesmo.

Então eles foram para a missão de arruinar o encontro da mãe de Scott.

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Os três estavam atrás do carro em que estava Peter e Melissa.

—O quê vamos fazer? —Stiles perguntou.

—Atuar. —Sam disse empurrando o volante de Stiles, fazendo o mesmo perder o controle e bater no carro de Peter.

—Você é demais. —Stiles falou desligando o carro.

—Quase morremos! —Scott esbravejou.

—Não é pra tanto, Mascott. —Sam revirou os olhos e desceu do carro junto com os outros dois.

Scott se escondeu para sua mãe não o ver, mas Peter tinha sentido sua presença.

—Isso só pode ser brincadeira. Stiles, Sami!

—Foi mal, Sra. McCall. —Sam pediu. —Estávamos conversando e o Stiles se distraio.

—Verdade, estávamos falando sobre... Sexo. —Stiles disse a primeira coisa que veio em sua cabeça.

—Vocês estavam falando sobre... Sexo? Ah... Okay, não quero detalhes. Mas tomem cuidado na próxima. O Scott tá com vocês? —Melissa questionou querendo ver o filho, mas Stiles entrou na frente.

—Não, somos só nós. —Sam respondeu.

—Tá tudo bem, isso se arruma. —Peter falou se aproximando. —Mandaram bem. Mas falem para Scott que na próxima não vai ser tão fácil. —sussurrou puxando Melissa para voltar pro carro.

Sam estreitou os olhos com raiva, mas pelo menos ele, Scott e Stiles conseguiram estragar o encontro de Melissa e Peter.

—Sério, irmãozinho. "Estávamos falando sobre sexo", não tinha outra desculpa melhor não? —Sam perguntou enquanto ele e Stiles voltavam para o jipe.

—Foi a primeira coisa que apareceu na minha cabeça. —Stiles tentou se defender.

—Então você tem que começar a pensar melhor já que na sua cabeça só passa merda. —Sam disse.

—Ei! —Stiles exclamou indignado enquanto ligava o carro e voltava para casa.

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No dia seguinte, Sam e Stiles estavam na casa de Scott pois o mesmo queria ajuda para achar Derek, já que o mesmo tinha sumido.

—Lembra que ele tentou te matar? Eles pegam o Derek, e depois o Peter. Problema resolvido. —Stiles falou.

—Ele não quis matar ninguém, não vou deixá-lo morrer.

—Mas não podemos deixar eles matarem o Derek? Por mim?

—A gente não vai deixar o Derek morrer, Stiles. —Sam indagou olhando para o irmão.

Então os três ficaram em silêncio, cada um preso em seus pensamentos.

—Minha mãe chegou do trabalho. —Scott avisou parando oque estava fazendo e escutando a sua mãe.

—Ela tá bem? —Sam questionou preocupado.

—Não.

—O quê ela tá fazendo?

—Chorando. —Scott respondeu se sentando na cama de cabeça baixa.

—Não pode salvar todos, Scott. —Stiles disse olhando para o melhor amigo.

—Eu preciso.

Sam respirou fundo e sorriu minimamente. Scott era bom demais para o mundo em que eles viviam.

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No dia seguinte, Stiles estava no shopping ajudando Lydia à escolher seu vestido para o baile.

Sam estava ajudando também, mas ficou com dor de cabeça e foi tornar um ar.

Do lado de fora do shopping, Sam viu um garoto muito familiar. Então foi falar com o mesmo.

—Dylan? —chamou e o garoto loiro que tinha salvado a sua vida se virou para ele. —Nossa, é você mesmo.

—Você ainda está vivo? —Dylan perguntou com o cenho franzido.

—Sabe o que eu tive que passar nesses últimos cinco meses? —Sam questionou ignorando a pergunta de Dylan. —Eu tive vontade de arrancar meus próprios olhos e ouvidos, tive que largar a escola e tive que voltar à comer carne. Aí quando eu tentei encontrar o "seu ninho", todos tinham simplesmente sumido. Como se nunca estivessem existido.

—Me desculpa por isso, mas você não podia ficar no ninho. —Dylan falou. —Você tinha acabado de se transformar, eles iriam te matar ou te prender até decidirem oque fazer com você.

Sam respirou fundo tentando se acalmar, pois estava parecendo que Dylan estava dizendo a verdade.

—Como sabia que carne sem ser carne humana iria funcionar? —Sam perguntou oque sempre quis perguntar.

—Não sabia, nunca ninguém tinha tentado. Era só uma hipótese. —Dylan respondeu fazendo Sam o olhar incrédulo. —Mas que bom que funciona.

Novamente Sam se segurou para não surtar.

—O que você está fazendo aqui? —Sam questionou.

—Imigrando. —Dylan respondeu simplesmente.

—O quê?

—É, o ninho imigrar. Assim sempre mudando de lugar. —Dylan explicou.

Sam estava de boca aberta, ele não sabia sobre aquilo.

Então a fixa dele caiu, ele podia conseguir as respostas para suas perguntas com Dylan já que o mesmo estava alí em Beacon Hills.

—Por quanto tempo vocês vão ficar aqui? —Sam perguntou.

—1 ano. —Dylan respondeu e Sam deu de ombros.

Era tempo suficiente para satisfazer sua curiosidade.

—Que bom que você estar aqui. —Sam comentou fazendo Dylan tombar a cabeça para o lado confuso. —Vai ter um baile na minha escola, e eu não tenho com quem ir. —contou, mas Dylan continuava confuso. —Você quer ir comigo?

—Você tá me convidando para o baile? —Dylan questionou completamente surpreso.

—Sim. —Sam concordou sorrindo minimamente. —Então, você vai querer ir comigo?

—Claro. —Dylan respondeu sorrindo.

Então Sam percebeu que a sensação de vazio no seu peito tinha sumido.

—Você tem celular? —Sam perguntou e Dylan colocou a mão no bolso, tirando seu celular e o entregando para Sam. —Pronto, anotei meu número. —disse devolvendo o celular. —Eu vou entrar em contato com você para te informar o dia, o horário e onde você vai me buscar para irmos pro baile no dia.

—Ok, tchau. —Dylan se despediu e foi embora.

Sam sorriu vendo o garoto indo embora, ele até tinha se esquecido de como Dylan era bonito.

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