Capítulo 15
Sam estava sozinho no seu quarto escutando música no seu fone de ouvido, mas ele tomou um susto quando Dylan pulou sua janela.
—Que susto, Dylan. —Sam disse tirando seu fone e se levantando da cama.
Dylan o olhou e franziu o cenho, parecendo estranhar algo.
—Quando foi a última vez que você se alimentou? —o loiro perguntou e Sam ficou confuso. —Seus olhos não se apagam e suas presas estão para fora.
—Faz dois dias. —Sam respondeu e Dylan arregalou os olhos.
—Sam, você tem que se alimentar. —Dylan falou. —Se não vai acabar se descontrolando e atacando alguém que você gosta ou ama.
Sam sentiu um frio na espinha só de pensar em machucar alguém que ele goste ou ame.
—Aqui, toma. —Dylan mordeu seu pulso e estendeu para Sam.
—Somos vampiros agora? —Sam zombou enquanto sorria, fazendo Dylan sorrir também.
—Não. —Dylan negou. —Mas o sangue nos ajuda também, então toma.
Sam pegou o pulso de Dylan e respirou fundo antes de morder. Ele pensou que seria ruim, mas assim que ele sentiu o gosto do sangue, ficou maravilhado.
Ele agarrou o pulso de Dylan com mais força e Dylan o puxou para seus braços, o abraçando e o deixando tomar a quantidade que quisesse de sangue.
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Stiles estacionou o Jeep no estacionamento da escola. Sam estava sentado ao seu lado enquanto Scott e Dylan estavam no banco traseiro.
—Deve ter outro jeito de conseguir ingresso, né. —Scott disse quando os quatro já haviam descido do carro.
—É uma festa secreta. Só tem um jeito, e é segredo. —Stiles falou.
—Aí, vocês sabem dizer por que ninguém foi suspenso depois do que aconteceu aqui na escola ontem? —Matt se aproximou atraindo a atenção dos quatro.
—Deixa pra lá, ninguém se machucou. —Stiles disse.
—Eu sofri uma convulsão.
—Tá bem, mas ninguém se machucou pra valer.
—Fiquei seis horas no hospital. —Matt insistiu.
—Aí, quer saber a verdade, Matt? O seu machucado na cabeça tem essa importância na minha lista de problemas agora. —Stiles se abaixou deixando sua mão a centímetros do chão.
Sam, Dylan e Scott trocaram um olhar, e então olharam para Stiles que se levantou.
—Você tá bem? —Scott questionou olhando para Matt.
—Tô. Tô bem agora. —Matt respondeu.
—Então por que tanto drama? —Dylan indagou, recebendo uma cotovelada de Sam. —Ei!
Matt ignorou e se voltou para Scott:
—Eu vi que também não conseguiu os ingressos ontem.
—É. Ainda tão vendendo?
—Não, mas eu achei dois na internet. —Matt falou. —Continua tentando. Todo mundo vai estar lá, hein. —sorriu abertamente e saiu.
—Odeio ele. —Stiles disse e Sam concordou com o irmão. —Aí, tem certeza disso?
—Quem tá controlando o Jackson já teve que matar alguém, porque ele não terminou o serviço. Então, o que acha que ele vai fazer? —Scott indagou.
—Estar lá para garantir que aconteça.
Scott concordou.
—Tenho que ir, vejo vocês depois. —Sam deu um beijo em Dylan e um abraço em Scott e Stiles, e então entrou na escola indo em direção à sua sala.
Sam estava fazendo de tudo para ficar longe de Dylan porque depois de ontem, ele só pensava em transar com Dylan. E ele não sabia se estava pronto para isso ainda.
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—Cetamina? —Scott indagou.
Scott, Stiles, Sam e Dylan estavam no consultório de Deaton. Isaac havia conseguido os ingressos para os quatro mais cedo com um dos jogadores de lacrosse (apesar de não ter sido do método mais pacífico, sua tática funcionou) e agora, os quatro estavam se preparando para a festa.
—O mesmo que usamos em cães, mas numa dose maior. —Deaton explicou, deixando um frasco e uma seringa sobre a mesa à sua frente, então Scott as pegou. —Se chegarem perto do Jackson vai atrasá-lo suficiente pra te dar mais tempo.
Deaton pegou mais um frasco, contendo um pó escuro em seu interior.
—Isso é o que você vai usar para criar a barreira. —continuou, então olhou para Stiles. —Isso é com você, Stiles. —pôs o frasco contra a mesa. —Só com você.
—Pressão 0. —Sam murmurou ironicamente, vendo Stiles se aproximar e pegar o frasco.
—Será que a gente poderia achar uma tarefa com menos pressão pra mim?
Scott encarou Stiles, que deu de ombros.
—Vem de uma tramaseira. A árvore que muitas culturas dizem proteger do sobrenatural. —Deaton explicou. —O consultório tem essa madeira, o que torna difícil pra que alguém como o Scott, Sam e Dylan me dá trabalho.
—Tá bem. Então como é que é? Eu espalho isso em torno do prédio pra que nem o Jackson e quem estiver controlando ele possam passar? —o Stilinski indagou.
—Ficarão cercados.
—Não parece difícil. —Scott falou olhando dos gêmeos para Dylan.
—É.
—Isso não é tudo. —Deaton disse chamando a atenção dos quatro de volta para si. —Pensem que é pólvora. Não é nada. Até uma faísca ativá-la. Você precisa ser essa faísca, Stiles.
—Se é pra eu ficar em chamas, eu acho que eu não tô preparado pra isso. —Stiles falou e Sam não conseguiu conter uma risadinha, sendo acompanhado por Deaton e Dylan.
—Eu vou tentar uma analogia diferente. —Deaton recomeçou. —Eu jogava golfe. Eu aprendi que os melhores golfistas não batem até imaginarem onde querem que a bola vá. Eles mentalizam e a mente assume o comando. Pode ser extraordinário o que a sua força de vontade pode fazer.
—Força de vontade. —Stiles repetiu.
—Aí. —Deaton chamou sua atenção. —Pra isso funciona, Stiles. Você tem que acreditar.
Stiles assentiu não parecendo confiante daquilo, Sam olhou para suas mãos quando sentiu Dylan a segurando.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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