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Um sol radiante brilha no horizonte e irradia todo o seu charme e quentura que apenas ele proporciona. As copas das árvores conseguem inibir a intensidade do sol em contato com a pele, dando uma leve amenizada no calor. A bela floresta de Bilks, que fica localizada no estado de Rust, é um local atrativo pelas incríveis paisagens que a floresta proporciona e pela linda cachoeira localizada numa montanha um tanto quanto misteriosa.

Num determinado ponto da floresta, algumas famílias realizam um piquenique cheio de comidas e brincadeiras. Enquanto os adultos conversam sobre suas realizações e problemas, as crianças brincam e se divertem.

- É tão bom ver ele assim, sorrindo e brincando novamente – comenta uma mulher enquanto observa as crianças brincando.

- Depois de tudo que ele passou – o seu marido fala – É o mínimo que podemos dar para ele.

- Um pouco de diversão – completa a sua esposa.

- Saindo mais um pedaço de carne para todo mundo – o churrasqueiro serve um pedaço de picanha para cada pessoa ali presente.

- Ainda bem que a família tem você Paul! – comenta uma mulher degustando o delicioso pedaço de carne.

- Obrigado! – agradece o mesmo – Está no agrado de todos?

- É... Porque se depender de certas pessoas, morreríamos de fome – fala de uma maneira insulta uma outra mulher.

- É tão bom ver a família reunida assim – fala Paul – E as crianças se divertindo.

- O Tyler é um menino forte – comenta o pai do garoto – Sobreviver o acidente, foi um milagre divino!

- Todos nós oramos por ele – responde uma mulher.

- Cuidado Queen! - alerta o seu pai – Você vai se machucar.

- Tá,bom pai! - responde a criança parando de correr no mesmo momento.

- Depois se machuca e não sabe o porquê – resmunga a mãe.

- O que vamos fazer agora? - pergunta uma das crianças.

- Vamos explorar a floresta – comenta uma das crianças.

- Só vou avisar a mãe para ela não ficar preocupada! - a criança corre em direção da mesma - Mãe!

- O que foi Marie? - pergunta a sua mãe de prontidão.

- Eu, Tyler, Catarine e o Quenn, vamos explorar um pouco a floresta! - comenta a criança pegando um pedaço de carne de um prato.

- É melhor não! - responde a mãe - Pode ser perigoso.

- Por favor! - insiste Marie.

- Ok – a mulher olha para o seu marido que assenta com a cabeça- Leve isso com você.

- Esse celular funciona via satélite, então quando quiser falar com a gente é só apertar esse botão que conseguimos nos falar! - explica o pai.

- Obrigada! - agradece a Marie retribuindo a permissão com um beijo em seus pais.

- Não passem daquela árvore com a copa mais alto – comenta a mulher – Entendeu ?

- Sim ! – responde a criança convicta – Pode deixar.

Marie corre em direção dos seus amigos. Com um sorriso no rosto, as outras crianças percebem que ela traz boas notícias.

- A minha mãe deixou ! – fala eufórica a criança.

As outras três crianças comemoram, como se algo importante foi conquistado.

- Mas... Só podemos ir até aquela árvore de copa alta – ressalta a mesma.

- Tudo bem !

- Vamos explorar ! – fala Andry.

Andando em meio as folhas secas e os galhos quebrados das árvores, as crianças avistam algumas pedras logo a frente. Cada uma das crianças pega uma pedra e se olham entre elas.

- Quem jogar a pedra mais para a frente ganha! – fala Marie.

Todas as crianças se posicionam atrás de um velho galho.

- Jogar ! – grita Marie.

As pedras são jogadas com toda a força das crianças. Caindo cerca de 100 metros de onde estão, o quarteto ver quem ganhou.

- Ganhei ! – comemora Andry.

- Não gostei ! – resmunga Quenn

- Vamos de novo, então! – provoca Andry.

O quarteto se posiciona novamente atrás de um outro velho galho quebrado. Trocando olhares tensos e nervosos, as crianças atiram as pedras.

-  Eu ganhei! – comemorar Marie dando pulos de alegria.

Se aproximando para pegar a sua pedra, Quenn avista uma velha construção. Desgastada pelo tempo e abandonada pelos homens, um velho toldo de circo ainda resiste de pé. O seu comportamento atrai a atenção do trio de crianças que vão ao seu encontro.

- O que foi ? – pergunta Catarine com a sua pedra em mão.

- Olha ali – Marie aponta para um toldo próximo há deles.

- Parece um toldo de circo ! – pontua Catarine.

- Meu sonho sempre era ir num circo – comenta Quenn.

De repente o canto dos passarinhos desaparece. Um vento inquietante atravessa a floresta, trazendo consigo uma brisa fria e gelada. As crianças se abraçam, afim de se proteger do vento frio. Procurando a sua volta pelos seus pais, o quarteto não os encontra e bate um desespero em casa um dos membros do grupo.

- Vamos entrar ali – aponta Catarine – E ficar por um tempo, até passar essa ventania toda.

- É uma boa ideia...

As crianças correm em direção do toldo. Correndo de forma desesperada até o toldo, as crianças de assustam com os barulhos repentinos de trovões no céu. Se abrigando no local, o quarteto se acomoda num pequeno sofá logo na entrada do toldo.

- Cadê os nossos pais ? – pergunta Andry  olhando por uma fresta do toldo.

- PAI ! – grita Catarine assustada com toda a situação.

- Vamos nos acalmar – pede Quenn ao grupo – E daqui a pouco, vamos atrás dos nossos pais.

- Isso aqui é um circo – comenta Marie andando pelo local.

Nesse momento, uma forte chuva atinge toda a floresta e inevitavelmente, isola o quarteto no toldo. Ao perceberem que estão num circo, as crianças começam a investigar o lugar. Andando pelo local, Marie encontra um cartaz no chão.

- O que é isso ? – pergunta Quenn

- Um cartaz de uma apresentação de um palhaço chamado Smiley...

- Ele dá medo, mas ao mesmo tempo é muito fofo – comenta Catarine.

Ao avistar um pano cobrindo algo, Andry decide ir lá para ver o que é. Retirando o pano de cima, um estranho artefato chama a atenção do grupo que vão próximo de onde está o objeto.

- O que é isso ? – indaga Marie.

- Eu não sei – responde Queen olhando para um espelho atrás do objeto – Mas esse espelho, me está dando um certo medo dele.

- Eu também – concorda Andry.

- Vamos descobrir! – Catarine gira uma manivela.

Todos ficam apreensivos com o que virá depois de a manivela parar. A manivela para e surge repentinamente uma figura de um mini palhaço. O mini palhaço diminui o seu ritmo conforme a mola para de balançar. Parando aos poucos, o brinquedo começa a tocar uma música calma e tranquila.

Olá criançada, vamos brincar

Não adianta correr, não adianta gritar

Porque assim que o Smiley te encontrar

Ele vai te matar... “

Catarine encara o espelho e avista um assustador palhaço parado atrás do grupo. Com um sorriso maligno em seu rosto, o palhaço acena para as crianças. Olhando para trás, o quarteto não encontra o palhaço.

Voltando a olhar para o espelho, o palhaço surge através do espelho e assusta as crianças.

- Vamos sair daqui ! – Quenn corre até a saída do toldo, porém a saída havia desaparecido. A estrutura do toldo havia mudado, transformando o local, num verdadeiro cômodo escuro e sem saída.

- SOCORRO ! – as crianças gritam na esperança de alguém ouvi-las.

O palhaço se aproxima cada vez mais do quarteto e senti o cheiro de desespero e agonia vindo das crianças.

- O choro é um alívio, a risada é um sorriso... E a morte de vocês é o meu objetivo!

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