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23

Charlotte retirou o marshmallow do fogo, o assoprou e logo levou a boca se deliciando com o gosto que há dias estava desejando. Era um final de tarde frio, Henry estava para chegar da floricultura com Oliver, o qual havia ido buscar no colégio, Harriet brincava com Kid e Danger perto da estufa enquanto ela estava sentada confortavelmente em frente à pequena "fogueira" que eles possuíam. Faltava pouco para o novo integrante da família chegar, Charlotte já sentia o conhecido cansaço e as dores que vinham por conta do bebê começar a encontrar uma posição para nascer.

- Mãe, olha aqui!

Harriet a gritou animada e Charlotte se virou no momento em que a filha levitava Kid, o vira-lata de pêlo marrom olhava assustado para o chão que estava poucos centímetros abaixo dele.

- Harriet, desce esse cachorro, por favor!

Mandou meio nervosa, desde que havia aprendido a nova habilidade de levitar outros seres, sua filha a aproveitava a cada segundo. Não duvidava nada de que um dia iria encontrar Oliver no telhado gritando para descer. Soltou um suspiro aliviada quando viu Harriet colocar Kid de volta no chão, o cachorro correu para longe dela junto com Danger, mas não demorou muito para os três retornarem a brincadeira. Escutou passos vindos da cozinha, virou o rosto para encontrar Henry parado à porta junto com Oliver, ele se aproximou segurando a mão de seu filho que possuía uma expressão emburrada.

- Hei, baby. - Henry se inclinou para trocar um rápido beijo com ela.

- Oi, querido. - o abriu um sorriso, mas logo se voltou para Oliver. - O que houve, Ollie?

- Nada. - respondeu, tentando se livrar da mão de seu pai e correr para longe.

- Seja sincero com a sua mãe. - Henry pediu, o puxando para ficar de frente para ela.

Harriet ao ver os dois, correu para se aproximar. Charlotte pegou uma mão de seu filho e esperou paciente, sabia exatamente o que fazer para que cada um contasse o que queria esconder. Harriet tinha que se sentir um pouco pressionada, ela na maioria das vezes fazia sua filha acreditar que já sabia o que havia acontecido, se a pequena Bolton-Hart sentisse um pingo de hesitação em quem perguntasse, era arriscado que conseguisse enrolar a pessoa até convencê-la de que tudo o que ela falava era verdade. Já Oliver precisava se sentir acolhido, e por mais que ela e Henry deixassem claro que eles sempre poderiam se abrir com eles em relação à tudo, Ollie precisava de uma garantia a mais.

- Tá bom. - se rendeu após Charlotte segurar em sua outra mão. - Eu falei algo que a professora Lauren não gostou.

- O que você disse? - perguntou calmamente, Henry sentou-se ao seu lado.

- Aposto que você fez ela chorar. - Harriet se intrometeu rindo, inclinando-se sobre o ombro da mãe.

- Harriet, isso não é engraçado. - afirmou séria, o que a fez revirar os olhos sem tirar o sorriso do rosto.

- Por favor né, mãe, o Ollie é bem malvado quando quer.

- Eu não quis ser malvado e não queria machucar ela. - rebateu irritado, lançando a irmã um olhar impaciente.

- O que realmente houve? - Charlotte indagou antes que eles começassem uma discussão.

Oliver virou o rosto e um bico contrariado surgiu, a Bolton olhou para Henry que coçou a nuca sem jeito e respondeu.

- Ele meio que fez a professora chorar.

- Sabia!

- Harriet. - seu tom de aviso a fez parar a comemoração e se calar. Voltou sua atenção para Oliver e perguntou. - O que você falou?

- A verdade. Você sempre diz que a gente não pode mentir. - respondeu sincero, mudando o peso de seu corpo de um pé para o outro.

Soube que não conseguiria arrancar mais nada dele e novamente teve uma resposta por Henry.

- Pelo o quê me falaram a Lauren estava tentando fazer com que todos ficassem em silêncio, mas não estava conseguindo muito. Então. - deixou no ar, olhando para o filho que entendeu onde ele queria chegar e continuou a narrativa.

- Então todo mundo obedeceu e ela agradeceu, só que quando a gente tava saindo ela disse que tinha sido o melhor dia da vida dela. - levantou as mãos com uma expressão desacreditada no rosto.

- E foi aí que você fez ela chorar? - Harriet perguntou animada, cortando seu irmão que olhou para sua mãe em um pedido silencioso.

- Harriet, não quero ter que avisar novamente. - falou de maneira firme, o que a fez se afastar deles e se jogar em uma cadeira próxima.

- Vocês são tão dramáticos. - reclamou emburrada, de braços cruzados e balançando a perna impaciente.

Oliver trocou um olhar provocador com a irmã, mas logo continuou a falar.

- Eu só disse que sentia muito por ela porque se aquele tinha sido o melhor dia da vida dela, ela precisa de ajuda urgente.

- Oliver. - soltou surpresa, mas antes que pudesse começar um sermão, o som da gargalhada de sua filha a impediu. - Harriet, pare de rir agora.

- Típico do Oliver. - afirmou, se inclinando para frente de tanto sorrir.

- Você que é insuportável. - soltou as mãos de Charlotte e se virou furioso para a irmã.

- Ei, vamos parar com isso. - Henry pediu, não tendo sucesso.

- Estofado.
(Bobo)

- Ennuyeuse!
(Chata)

- Al menos no me encontraron en la carretera!
(Pelo menos eu não fui encontrada na rodovia!)

- Mãe! Você escutou o que ela disse?! - gritou indignado, apontando para Harriet que continha um sorriso vitorioso no rosto.

- Céus. - Charlotte apertou a ponte do nariz, sentia sua cabeça começar a latejar em um prenúncio de dor.

Henry olhou preocupado para a esposa e se aproximou para sussurrar em seu ouvido.

- Deixa comigo. - em seguida se virou para as duas crianças, especialmente para a filha. - Eu sei que não tem como vocês não discutirem, mas não diga que achamos seu irmão na rodovia, ele só tem cinco anos, Ettie, e você tem que-

- Cuidar dele, eu sei. - o interrompeu cansada, se aproximando do irmão. - Desculpa ter lhe interrompido. - pediu, após o olhar de Henry. - Mas só porque eu digo isso não quer dizer que eu não amo ele.

- Não parece. - Oliver afirmou, o lábio inferior tremendo em antecipação ao choro.

- Você é um bobo mesmo. - disse, rindo quando algumas lágrimas começaram a cair dos olhos do mais novo. - Mas é claro que eu amo meu bebezinho, zinho, zinho. - a cada diminutivo se aproximava mais dele.

- Saiiiiii. - Oliver pediu estressado quando Harriet o começou a abraçar e beijar.

- Me deixa te encher de beijos, sem sentimento! - gritou rindo assim que ele se desvencilhou dela e começou a correr para longe.

- Pai! Papai!

Mesmo com os pedidos de ajuda, Harriet começou a correr atrás do irmão enquanto Henry e Charlotte riam. A Hart levou a mão à barriga sentindo a movimentação calma de seu bebê, Henry passou o braço pelos ombros dela e se aproximou mais alguns centímetros.

- Me diga que você vem mais calmo, por favor. - pediu à criança dentro dela, mas logo sentiu um pequeno chute em suas costelas que a fez expressar uma careta de dor. - Acho que isso é um não.

- Vai ser outra surpresa, eles só sabem vim assim. - afirmou otimista.

Harrit e Oliver agora corriam com os cachorros em uma brincadeira improvisada. Henry assistiu feliz à cena, nunca pensou que iria se sentir tão em paz e realizado da forma que se sentia quando estava ao lado deles. Ser pai o havia transformado por completo, fazia de tudo para ser o mais presente possível e realmente se importar com o que cada um de seus filhos falava e contava. Sempre havia prometido a si mesmo que se um dia tivesse um filho, ele não iria saber o que era ter um pai ausente mesmo estando em casa, estava feliz por estar conseguindo. Se voltou para Charlotte e comentou animado.

- Poderíamos chamar esse pequenino de Rainbow, Sunflower, Eddie, Edith, Lucily, Malfoy-

- Vou te parar porque isso. - inicou, com a mão aberta em direção à ele. - Tá saindo do controle.

- São sugestões, meu amor, você que estava me pedindo direto.

- Sugestões boas, Hart, boas. - frisou incrédula.

- Malfoy é um nome de classe. - se defendeu, rindo quando ela o beliscou na mão.

- É um nome de comensal e no caso é sobrenome.

- E que tal Hagrid? O Harry não homenageou, mas nós podemos. - não aguentou controlar a gargalhada quando viu o horror tomar conta do rosto dela.

- Não!

- Char. - insistiu, achando hilário o fato dela pensar que ele estava falando sério.

- Não, não, não.

- Dê uma chance.

Antes que Charlotte pudesse negar novamente, o grito animado de Oliver a interrompeu.

- Mãe! Mãe, mãe, mamãe! Eu tô voando!

Ele estava alguns centímetros longe do chão, do mesmo jeito que Kid estava há alguns minutos atrás. Tanto Charlotte quanto Henry previram que eles realmente iriam tirar seu filho do telhado em algum momento.

- Era só o que me faltava. - resmungou, sem energia nenhuma para reclamar com eles.

- Olhe pelo lado bom, agora não falta mais. - disse, apoiando o queixo no ombro dela e a olhando com um sorriso brilhante no rosto, o que a fez querer belisca-lo de novo.

*****

Olá, amores. Queria pedir um favor à vocês, estou totalmente confusa em relação à esse novo bebê Bolton-Hart, então queria saber se vocês têm sugestões de nomes.

Até depois e obrigada por todo o apoio.

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