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- Não acredito que você vai visitar ela.

Ray resmungou, andando ao lado de Henry enquanto os dois procuravam por presentes para a festa de Natal que Schowz estava organizando junto com Charlotte. Oliver, Ella e Daisy sumiram após alguns minutos, o que deixou os dois sozinhos para escolherem algo decente, ou tentarem no caso.

- Eu me preocupo apesar de tudo, além do mais, ela está doente. - justificou sua ida à casa de Marta, sua tia não estava bem de saúde e Lídia, filha mais nova dela, o ligou pedindo que a visitasse antes que fosse tarde. - Já faz anos que não nos falamos direito, mas não posso ignorá-la quando ela claramente não está bem.

- Se eu fosse visitar todo mundo que conheço que tá pra morrer, pode acreditar que não ia parar no lugar pelo resto da vida. - o Manchester riu de sua própria piada e o empurrou pelo ombro quando notou que Henry se mantinha calado. - Se preocupa não, Kid, ela só deve tá fazendo um drama.

Não quis dizer que aquela hipótese havia passado por sua mente, mas também estava com medo de que ela realmente estivesse doente e de que se não fosse visitá-la e acontecesse o pior, iria se sentir muito culpado. Piper disse que iria mandar um cartão e pediu que ele comprasse algo barato para levar, Charlotte afirmou que não iria acompanhá-lo porque se Marta estivesse mal, com toda a certeza iria piorar depois de vê-la.

- Preciso fazer isso, cara, não vou conseguir descansar enquanto não for lá.

- Mas e o pré Natal na casa dos parentes da Charlotte? - perguntou, parando em frente à uma joalheria e observando a vitrine com atenção. - Vocês não iam ficar uns dois dias ou semanas lá?

- Ela vai primeiro com as crianças e eu só vou depois que passar na tia Marta. - respondeu, não deixando escapar a maneira atenta com que o Manchester olhava para um anel de diamantes.

- A Gwen não gosta muito de anéis convencionais de casamento, na verdade ela não acredita na indústria do casamento, mas queria dar algo que fosse um símbolo nosso. - respondeu animado como se pudesse ler sua mente. - Além do mais, ela ama jóias, as verdadeiras óbvio.

- Fico feliz por você, de verdade. - o abraçou de lado notando que seu amigo ficou emocionado. Com o passar dos anos Ray se tornou ainda mais sensível em relação à tudo, tudo o que importava para ele.

- Vovô!

O momento foi quebrado por uma Daisy mais que animada, ela chegou correndo até eles e se juntou ao abraço. Por mais que o rosto de Ray se contorcesse toda vez que a escutava chamá-lo de vô, sabia que ele não trocaria a pequena Hart por nada.

- Olá, minha intrometida favorita.

- Adivinha o que fizemos. - pediu, o soltando um pouco e começando uma conversa animada enquanto Henry encarava seu outro filho.

Oliver estava com as duas mãos escondidas nos bolsos do casaco de inverno preto, Ella contava algo para ele enquanto o Hart tentava não parecer que se encontrava nervoso ou que olhava para ela como um bobo. Ele reconhecia o sentimento, o de gostar de sua melhor amiga e não poder falar nada. A primeira vez que Henry sentiu ciúmes de Charlotte, e não queria admitir que era ciúmes, foi quando transformaram a Caverna man em um restaurante só para ela e seu namorado super star. Havia sido um dia bem longo para o seu coração e mente.

Foi tirado de sua observação pela gargalhada nada discreta de Daisy, Ray a segurava de cabeça para baixo enquanto sua filha se contorcia de tanto rir. Oliver e Ella se aproximaram e o Hart logo puxou seu celular para gravar a irmã, um sorriso carinhoso se abriu em seu rosto. Apesar de discutirem tanto quanto precisavam de ar para respirar, os dois possuíam uma cumplicidade única e um amor enorme.

Henry sentiu seu celular vibrar e ao pegar viu o nome de Lídia brilhar na tela, franziu a testa preocupado, ela nunca o ligava e quando fazia isso não era para dar boas notícias. Afastou-se um pouco deles e quando o atendeu, infelizmente estava correto. Sentiu seu coração pesar e seu corpo gelar enquanto escutava o que sua prima falava no outro lado da linha, logo as lágrimas que ela derramava no outro lado do país se encontraram em seus olhos. Tombou a cabeça para trás e a apoiou em uma parede quando Lídia desligou. Percebeu que não estava sozinho quando Oliver encostou a cabeça em seu ombro e Daisy o abraçou pela cintura. Encontrou o olhar compreensivo de Ray e uma Ella o encarando insegura enquanto se agarrava ao seu pai.

- Ela. - Oliver não conseguiu terminar a pergunta, a voz embargada e os olhos brilhando por lágrimas não derramadas.

Henry negou com a cabeça e sussurrou para que somente os dois escutassem.

- Ela piorou, muito. - puxou o ar com força e se afastou um pouco da parede. - Preciso ir hoje, a Lídia não está bem e os outros filhos da tia Marta não estão ajudando.

Por mais que sua prima fosse quase uma versão de Marta, ela possuía um coração mais aberto e os dois sempre haviam se dado bem à sua maneira. O mínimo que ele podia fazer era estar lá por elas, não mentiu para Ray, realmente não iria conseguir ficar com a consciência tranquila se ignorasse o que estava acontecendo com sua tia.

- Vai ligar pra tia Piper?

Daisy perguntou, ela o encarava cautelosamente, em um estado mais calmo do que o irmão. A última vez que havia visto Marta, ela era somente uma bebê de colo, e eles não possuíam um bom relacionamento para que ele ficasse levando as crianças direto para vê-la. Bagunçou os cachos da filha que fez uma careta contrariada, mas permaneceu calada.

- Definitivamente.

Ele iria levar Piper nem que tivesse que arrastá-la, sua irmã se fazia de indiferente, mas ele sabia que em relação à pessoas próximas era somente uma pose. Certo que ela e Marta haviam discutido muito em anos anteriores, porém ele não iria enfrentar os filhos idiotas da tia sem sua irmã do lado.

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