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11

Henry organizava os detalhes dos últimos arranjos que deveriam ir para um casamento de última hora, Jasper o "ajudava" enquanto cantava a plenos pulmões a música de algum comercial de carros que havia escutado no caminho para a loja. Como era quase final de expediente, ele havia liberado seus outros dois empregados que ficavam tomando conta da loja e junto com Jasper terminava de preparar os arranjos que seriam levados no dia seguinte.

- Ei, Hen. - escutou seu amigo o chamar após ele voltar do refrigerador onde as flores eram mantidas.

- O que foi?

- A Charlotte não deveria ter vindo agora a tarde? - perguntou confuso, largando o espanador e parando o único trabalho que estava fazendo a tarde toda.

- Ela deve chegar. - parou, ligando a tela de seu celular e vendo que eram quase seis horas. - Era para ela ter chegado mesmo. Será que elas resolveram ir direto pra casa?

Indagou mais para si mesmo, não podia negar que estava começando a ficar preocupado. Sua mãe havia vindo de Swellview para ajudar Charlotte a comprar as últimas coisas para o bebê. Por mais que Siren quisesse com todas as suas forças saber o sexo do segundo neto/a, eles não iriam criar nenhuma grande expectativa e optaram por terem uma surpresa. Sabia que Charlotte sentia que era Oliver, e Henry também queria que fosse o filho, mas conversaram e concluíram que não deveriam sofrer por antecedência. Se fosse para Oliver aparecer ele iria, e não deveriam carregar a eterna culpa de terem feito algo que apagou a existência da criança. Como se fosse possível.

- Será que elas se perderam?

- Claro, Jasper. Charlotte acabou se perdendo na cidade onde já mora há mais de três anos.

- Não precisa ser sarcástico. - o Dunlop resmungou, recolocando seus fones e ignorando Henry antes que ele tivesse a chance de pedir desculpas.

Começou a caminhar em direção à seu amigo, mas vozes altas do lado de fora da loja chamaram sua atenção. O sino tocou assim que sua esposa atravessou a porta e pela cara que ela fazia sabia que algo terrível havia acontecido. Não precisou perguntar nada, até porque atrás dela estavam sua mãe que claramente tentava segurar algum grito enquanto sua adorável tia Marta tagarelava sem parar.

- Olha quem encontramos no caminho. - o falso sorriso de Charlotte era visível à distância. - Tira ela de perto de mim, agora. - sussurrou desesperada assim que chegou perto dele.

Henry abriu a boca sem saber o que falar e a abraçou de lado.

- Sua tia, Henry. - sua mãe apontou para a mulher de meia idade atrás dela e saiu andando para o escritório dele e longe de todos.

- Olá, meu amorzinho!

- Oi, tia. Que bom ver você. - foi o mais simpático possível, até porque o largo sorriso que ela lhe lançava não o deixava fazer o oposto.

Jasper ainda estava de costas e de fone, mas escolheu aquele momento para retirá-los.

- Pronto, está tudo lim. - parou bruscamente a frase ao soltar um estridente grito. Colocou a mão no coração e falou de forma doce tentando aliviar o clima. - Tia Marta!

A mulher abriu os braços para ele que foi relutante. Enquanto se abraçavam e ela despejava sobre ele tudo o que havia acontecido com ela no caminho até ali, Henry abaixou a cabeça para sussurrar no ouvido de Charlotte.

- Por que ela está aqui? Não que eu não goste dela, mas tia Marta é maravilhosa em doses pequenas e nós vimos ela semana passada.

- Você acha que eu não sei disso? - indagou no mesmo tom sussurrado que ele. - Ela apareceu bem na hora que a gente estacionou aqui na frente, não faço ideia do que ela está fazendo aqui porque desde que ela viu sua mãe não parou de falar sobre o quanto a Siren precisa de um regime urgente.

- Agora está tudo explicado.

Entendia o porquê de sua mãe ter entrado quase soltando fumaça, sua tia não tinha nenhum tato em relação ao que devia ou não falar. E era por isso que Charlotte também não era muito fã de dona Marta.

- Gente, gente, gente, gente. - Jasper chamou em um claro desespero contido.

- O quê? - Charlotte perguntou, em um tom forçadamente calmo.

- Hum, já sabem da novidade? - indagou, apontando para tia Marta enquanto dava passos rápidos para longe dela.

- Eu vou ficar para ajudar Charlotte a se preparar para o bebê! - gritou animada antes que eles abrissem a boca para falar algo.

Henry sentiu Charlotte congelar ao seu lado, viu sua mãe, que estava voltando para a loja, dar meia volta e entrar correndo no escritório, trocou um olhar assustado com Jasper e soube que aquela definitivamente não era uma boa ideia. Mas ele nunca conseguia dizer não para alguém com quem ele se importava, e não teria coragem de acabar com o sorriso iluminado de sua tia.

No fim não precisou falar nada, sua tia tomou seu silêncio e de Charlotte como uma permissão. Não seriam dois meses calmos, principalmente pelo pequeno detalhe de Jasper estar morando com eles e sua mãe ter vindo justamente para ajudar Charlotte.

É, alguém iria surtar em algum momento.

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