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Dia 1
11 de Setembro de 1995
Segunda-feira
O herdeiro da família Malfoy estava apreensivo do lado de fora da diretoria. Não esperava que aquela briga e acidente com Potter chegariam a medidas drásticas de chamarem até mesmo membros do ministério e seus pais para uma "reunião" de última hora, sendo ordenado a permanecer do lado de fora esperando por alguma resposta. E se ele fosse expulso? Como provaria que não foi ele que empurrou o desengonçado do Potter escada a baixo?
— Sr Malfoy? Entre por favor. — era a voz de McGonagall quando a porta foi aberta. O loiro respirou fundo e ajeitou a postura, desencostando da parede e entrando na sala do diretor. Seu olhar passeou rapidamente pelas pessoas presentes, a figura esguia de seu pai não estava muito longe, ele não parecia nenhum um pouco feliz. Sua mãe estava ao lado e Draco sentiu vontade de correr feito uma criança para os braços dela, mas parou logo após a soleira e olhou para o diretor, erguendo o queixo ligeiramente e forçando sua postura de superior.
— Eu serei expulso por quê o idiota do Potter não consegue se equilibrar nos próprios pés? — perguntou rudemente por causa do silêncio que a sala fazia.
— Claro que não, Sr Malfoy. — Dumbledore respondeu com seu típico tom sábio, o loiro quase suspirou em alívio. — Entretanto, o Sr Potter não está em boas condições para nos afirmar se realmente foi um acidente-...
— Continua a insinuar que meu filho está mentindo! — Lucius interrompeu irritado, Narcisa murmurou para ele se acalmar.
— De forma alguma, a questão é que temos um grande dilema aqui. Pelos exames da Srta Pomfrey, Harry vai continuar assim por algum tempo, até lá, concordamos que iremos realocar o garoto de comunal, e sua guarda durante as aulas e afazeres está sob supervisão do garoto Malfoy. — Dumbledore dizia enquanto se virava de costas para todos, com suas mãos para trás de maneira costumeira que faz.
— O que? Por que eu vou ter que ser a babá do Potter? Ele não tem um milhão de amigos e pessoas que se mantariam para cuidar dele? — Draco pergunta com clara indignação na voz.
— Como eu disse, não sabemos se fora um acidente. E, Harry demonstrou ter algum tipo de afeto ou afinidade com o senhor ao acordar, Pomfrey afirmou isso com clareza, ela jamais vira ambos confraternizando com a calmaria que ela presenciou-...
— E de fato, não mesmo. Porque ele é um estupido grifinorio sem um pingo de-... — Draco cortou sua fala raivosa quando a porta rangeu novamente, a figura de um Harry apareceu, seus cabelos pareciam mais bagunçados que antes e ele não fazia questão de esconder a cicatriz, ele não usava gravata, colete ou capa pois eram onde haviam símbolos da casa. Ele olhou tediosamente para os adultos mas seu rosto se iluminou ao ver Draco e sorriu largamente.
— O que foi que você aprontou para estar tendo uma conferência aqui? — perguntou em tom de riso, mas não esperou por resposta, pois seu olhar foi para Narcisa e Harry simplesmente mais largo ainda. — Sra Malfoy, você está mais bonita!
Narcisa tombou a cabeça para o lado confusa, o garoto nunca havia se dirigido a si antes. Draco revirou os olhos e encarou Harry mais uma vez, que agora estava estranhando todo aquele silêncio.
— Eu atrapalhei algo importante? É que madame Pomfrey disse que o diretor queria falar comigo e com algumas pessoas... — ele se explicou sem um pingo de timidez, o que o garoto costumava ter de muito. Ele parou ao lado de Draco após encostar a porta totalmente.
— Na verdade, não. É um bom momento que o senhor tenha chegado... Harry, precisamos que diga alguns fatos sobre você academicamente. — McGonagall pediu, Snape tinha uma expressão séria e não havia dito nenhuma palavra.
— Ah... — ele desviou o olhar pensativo, um tanto confuso pela pergunta, ele cruzou os braços sobre o peitoral. — Eu estou jogando no time da sonserina como apanhador, eu sou ótimo em poções e... eu não sei? O que especificamente querem saber?
— Acredito que já disse o suficiente...
— Vocês vão chamar meus pais aqui? Eu fiz algo de errado? — ele perguntou, algumas pessoas franziram o cenho confusos com a fala de Harry, Narcisa sentiu um aperto no peito.
— Seus pais? — Draco repetiu, um toque de cinismo em sua voz.
— É... Andrômeda e Ted, por que vocês estão me questionando tudo sobre a minha vida hoje? — Harry respondeu confuso, voltando a alternar o olhar entre os presentes.
— Andrômeda? — Narcisa repetiu confusa. — Minha irmã?
— Tia, aconteceu algo sério? — Harry perguntou novamente. Draco começou a rir ao seu lado. — O que foi? Por que está rindo?
— Você endoidou de vez! Eu não vou fazer parte disso, até mais! — Draco disse ainda em tom humorado, enquanto dava meia volta e saia rapidamente da sala.
Harry observou ele ir e girou os olhos.
— O que deu nele? O que deu em todo mundo?
— Bom... certo, chamaremos madame Pomfrey mais uma vez, ela te fará mais algumas perguntas e logo será dispensado, Sr Potter.
— Por que continuam me chamando de Sr Potter? Eu já pedi mil vezes pra me chamarem com o sobrenome que eu ganhei quando eles me adotaram. — Harry respondeu de maneira frustada, se encostando na parede e bufando. — Harry Tonks, é tão difícil assim? — resmungou.
Os adultos se entreolharam com as informações recebidas, mas logo saíram um a um deixando apenas o diretor e os dois professores, que cochichavam do outro lado da sala. Até que Pomfrey chegou e fez uma série de perguntas para Harry, que não entendia porque de tudo aquilo, mas respondia todas com paciência. A maioria era o que estudava em Hogwarts, sobre a escola, e por fim chegou no ciclo social e familiares.
— Você citou que seus pais são Andrômeda e Ted Tonks, estou certa? — Harry assentiu. — Por que?
— Porque eles me adotaram depois que meus pais foram assassinados, o que mais da minha vida precisa saber? Isso nunca foi óbvio já que eu sou o garoto-que-sobreviveu? — questiona com um toque de sarcasmo na voz.
— Se acalme Harry... o seu ciclo de amigos, consiste em quem?
— Draco, Blaise, Theodore, Pansy... são mais eles, no geral eu só conheço por vista algumas pessoas. Por que?
— Certo. — ela terminou de anotar e se levantou. — Peço que não volte ainda para o salão comunal, mas sim para onde estava na enfermaria, sim? Sem desviar o caminho, Sr Po-.... Tonks, Sr Tonks. Levaremos seu jantar e de manhã terá as vestes da Sonserina para continuar sua rotina.
Harry olhou para os professores irritado, esperava uma explicação mais clara ja que todos estavam estranhos com ele e fazendo perguntas esquisitas que já sabiam. Ele levantou nervoso e saiu sem se despedir.
— Teremos um longo ano. — Pomfrey foi a primeira a dizer algo após o silêncio que se fez entre eles. — Estão com fome?
[N/A] Os capítulos são curtinhos sendo pouco mais que 1000 palavras, eu gosto de ter isso como meta, e não gosto de capítulos gigantescos para a leitura não ficar muito pesada, então teremos bastante capítulos entre 1000 a 4000 mil palavras, tudo bem filhotes?
Enfim, o que estão achando da fanfic? Ela vai ser divertida e com coisas sérias a se abordar também, quem leu Murphy sabe como eu gosto de colocar humor mesmo que a história seja tensa ou tenha dramas sérios, sempre vai ter uma piadinha ácida ou boba zjskskks
E ah, vale lembrar que eles têm quinze anos e já são adolescentes espertinhos hehe:3 Favor sem julgamento quanto isso, pois são adolescentes se envolvendo ente adolescentes.
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