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EPÍLOGO

T A Y L O R

Novamente, voltamos aqui. E, devo dizer, ainda não descobri o que a vida se torna depois de um “para sempre”.

Afinal, ele não existe, não é mesmo?

Porém, mesmo com isso, descobri que a maior virtude da vida estava nos poucos segundos. Nos instantes, nos momentos, nos dias contados a dedo por um ser maior que sequer poderíamos comprovar cientificamente a existência.

A virtude da vida está na ausência de sua eternidade.

E, por isso, viver ao lado de alguém que te faça sentir o paraíso tão esperado após a vida é essencial para que os seus dias se prolonguem e, mesmo que não dure, sejam o suficiente para que valha a pena ter tido a chance de respirar nesta terra.

Sentada ao lado do motivo daquela magnitude, eu contemplava o céu negreiro e as suas estrelas, o serenar da noite e, pela primeira vez em muito tempo, a ausência da névoa. A noite estava estrelada, tão bonita e brilhante quanto os olhos dele em minha direção.

Sua boca buscou o contato da pele das minhas mãos e eu sorri, sentindo a atmosfera mudar ao nosso redor.

Antes, eu era atormentada por um sorriso demoníaco e uma falsa esperança de um futuro sólido e durável. Mas agora, após ter experimentado viver debaixo do calor de um par de lábios atraentes e persuasivos, eu podia finalmente me sentir segura e protegida sob as asas de um anjo otimista e arrebatador.

Algumas profecias realmente nunca mudam.

Mas ele havia mudado a minha.

Agora, tudo em mim era verdadeiro. Os sorrisos, as lágrimas, a raiva e a alegria. E, na maior das minhas emoções genuínas, o amor por ele prevalecia. Eu não fui capaz de viver o sobrenatural, mas descobri que, de todas as glórias, a humanidade presente em mim era o que me resplandecia, o que me fazia acreditar que o nosso amor valia a pena.

A taça ainda estava cheia, assim como ele havia me prometido. Porém, não precisávamos mais do vinho. Não havia resistência alguma ao álcool, também não havia mais dependência. E, mesmo que eu fosse uma alcoólatra funcional, escondendo meus vícios debaixo de uma cortina de sensatez cega, eu não sentia mais a necessidade de estar fora da minha própria consciência.

Afina, se fosse para estar bêbada, que fosse agora bêbada de amor.

Ele corria em minhas veias e acalmava o meu espírito. Driblava a minha mente e me fazia suspirar nas alturas, isso tudo enquanto me obrigava a assistir em completa sanidade o caos e a bagunça que ele provocava em mim, jogando minhas roupas ao chão e derramando meu coração em suas mãos. E, na maior das suas loucuras, ele me fazia sentir que eu nunca estive tão certa e sã.

Travis Kelce havia remendado minha tapeçaria rasgada e, agora que estava tudo em seu devido lugar, ele beijava as cicatrizes dos furos de agulha na ponta dos meus dedos. Aquela mesma ferida, afortunadamente fechada, que havia me machucado com sutileza ao tempo em que eu tentava me agarrar a uma mentira, enquanto ele me mostrava a verdade.

E essa verdade agora se manifestava no manuscrito roubado, a história que haviam arrancado de minhas mãos e que agora voltava a pertencer à mim, com letras douradas gravadas em suas linhas de sangue, parágrafos de prata e um ponto final decorado por diamantes e safiras azuis.

Uma alquimia transformadora, ressignificando e transmutando. A comédia dolorosa e o suspense cósmico haviam moldado o romance terrorista e o drama apaixonante da nossa história, mas, de todos esses gêneros desatinados, ainda havíamos escolhido assistir aquele filme nos olhos um do outro, criando cenários e um desfecho que ficaria em aberto para o futuro que estávamos construindo um ao lado do outro.

As provações continuavam de pé. Confusões, ciúmes, dificuldades e dores a serem superadas. Mas, sobretudo, permanecia a vontade de ficar. E isso, no final das contas, era o único necessário.

Agora, eu devolvo essa narrativa, contando daqui por diante, juntamente com aquele que havia me devolvido o sol após meus dias cinzentos de chuva, a história que moldou o “nós”.

E, neste momento, não leio mais o manuscrito.

Agora eu vivo essa poesia e eternizo ela juntamente com os meus colegas de departamento, ansiando para que eles testemunhem cada sentimento gravado debaixo das teclas da máquina de escrever enferrujada em minha mesa. Eu entrego todas as palavras daqui por diante.

Mas essa história, afortunadamente, sempre será minha.

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