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01 -

66ª seleção de Tributos

Morrigan andava pela mata próxima dos limites de seu Distrito, tentando não pensar nas próximas horas. O fatídico dia da colheita havia chegado. O pior dia para se ter entre doze e dezoito anos.

Mesmo tendo passado ilesa nos últimos três anos, Morrigan sentiu outro tipo de medo no último jogo, o medo de perder seu melhor amigo.

— Uma moeda pelos seus pensamentos.

— Uma só? Que tipo de rico mão de vaca você é? — Morrigan perguntou se virando na direção da voz, encontrando Finnick escorado em uma árvore sorrindo para ela.

— Vou te dar um super presente no seu aniversário ano que vem, o que acha? — Finnick disse se aproximando da amiga.

— Se eu não for convocada e morrer na arena, eu acho isso incrível. — Morrigan disse e Finnick ficou sério.

— Você precisa lavar essa energia mórbida de você, vem. — Finnick disse puxando Morrigan para um pequeno penhasco que tinha entrada para a praia.

— Não tô com roupa pra entrar na água, Finn. — Morrigan disse e Finnick riu. — E eu preciso me arrumar pra colheita.

— Quem precisa de roupa de banho? Você pode entrar com suas roupas de baixo, docinho. — Finnick disse piscando para Morrigan. — Ainda faltam seis horas para a colheita, relaxa.

Os dois saíram da mata e foram até o penhasco. Chegando no local, eles desceram para a praia por uma entrada estreita e sorriram um para o outro antes de tirarem as roupas que usavam e correrem para a água usando apenas suas roupas íntimas. Largando tudo em um canto, afinal, aquela parte da praia era pouco frequentada naquela temporada por conta dos pacificadores e da colheita.

— Tá na temporada de corais, passei aqui ontem e você vai amar ver. — Finnick disse sorrindo e Morrigan o acompanhou. — Pronta?

— Pronta. — Morrigan disse antes de mergulharem e nadarem por cima dos corais. — Eu sempre fico impressionada com eles. — ela disse quando subiram para respirar.

— Eu também. — Finnick disse olhando para Morrigan, a vendo ficar com uma expressão triste. — Ei, o que foi?

— Hoje pode ser meu último dia aqui, Finnick. — Morrigan disse olhando para o amigo. — E eu tô com um pressentimento muito ruim.

— Se for preciso, eu vou por você. — Finnick disse e Morrigan riu, fazendo o garoto se sentir orgulhoso por arrancar uma risada dela.

— Esqueceu que eu sou um possível Tributo feminino? — Morrigan perguntou sorrindo.

— Viro a Finnicka, não tem problema. — Finnick disse e Morrigan gargalhou. — Eu, Finnicka Odair, me ofereço como Tributo!

— Você é ridículo, cabeça de bagre. — Morrigan disse sorrindo de leve.

— E você é boba por pensar que não ganharia, docinho. — Finnick disse com o rosto bem próximo do rosto de Morrigan.

— Sou uma magrela, perdi um peixe por falta de força ontem. — Morrigan disse, tentando não parecer nervosa com a proximidade.

— Você consegue correr rápido e por ser magrela vai conseguir se esconder em lugares que ninguém mais consegue. — Finnick disse tocando o nariz de Morrigan.

— Eu não apostaria em mim. — Morrigan disse.

— Ainda bem que eu existo na sua vida então. — Finnick disse quando viram um dos planadores da capital se aproximando. — Vamos voltar.

Morrigan assentiu e os dois nadaram de volta para a praia, correram pegar suas coisas e se vestiram antes de voltarem para casa.

— Te vejo na colheita? — Morrigan perguntou.

— Vou ir com você. — Finnick disse e Morrigan assentiu nervosa. — Vai dar tudo certo…tenho certeza que vai passar ilesa esse ano também.

— Tomara. — Morrigan disse dando um pequeno sorriso. — Até mais tarde, cabeça de bagre.

— Até mais tarde, docinho. — Finnick disse se afastando.

— Para de me chamar de “docinho”! Odeio esse apelido. — Morrigan reclamou.

— Eu sei! — Finnick respondeu rindo.

Depois de pronta com seu vestido branco, Morrigan seguiu para o centro do Distrito junto de seus irmãos, seus pais, avó e Finnick. Durante todo o trajeto, Morrigan ficou repetindo para si mesma que tudo correria bem e no fim do dia, ela estaria novamente em casa com sua família.

— Bem-vindos! Sejam todos bem-vindos! — uma mulher com roupas extravagantes disse ao microfone. — Bons Jogos Vorazes. E…que a sorte esteja sempre ao vosso favor.

— Esse sorriso dela faz parecer que está dando a notícia mais feliz do mundo. — June disse baixinho para Morrigan e a mesma segurou a risada.

— Bom, antes de começar. Eu tenho um filme diretamente da Capital para vocês. — a mulher disse sorrindo e apontando para o telão.

Durante o filme, Morrigan só pensou no quanto aquilo era horrível e no quanto ela se sentia horrível por estar ali com seus irmãos, sabendo que qualquer um deles poderia ser chamado.

— Agora, chegou o momento de selecionarmos nossos jovens corajosos que terão a grande honra de representar o Distrito 04 na 66ª edição dos Jogos Vorazes. — a mulher disse sorrindo e Morrigan apertou a mão de sua irmã. — Como sempre, as damas vão primeiro!

— Mor, assim eu vou perder a mão. — June disse fazendo carinho na mão da irmã.

— Desculpa. — Morrigan disse enquanto observava a mulher pegar um papel dentro do pote de vidro.

— Morrigan Flanagan.

Ao ouvir seu nome ser chamado, Morrigan sentiu como se não estivesse mais em seu corpo. E continuou com essa sensação enquanto soltava a mão de sua irmã e andava até o palco onde a mulher estava. O único alívio que ela sentia, era saber que sua irmã estava livre dos Jogos e não correria o risco de perder o bebê que estava esperando. Morrigan apenas se sentia triste por saber que talvez não pudesse estar ali para conhecer seu futuro sobrinho ou sobrinha, do qual ninguém sabia da existência ainda.

— E agora, o nome do rapaz!

De cima do palco, Morrigan encontrou seus pais bem ao fundo da multidão, mas não aguentou os olhar por muito tempo e logo encontrou Finnick, que sorriu de forma apoiadora e tocou o colar que ele usava, igual ao que ele havia dado a ela quando saíram de casa. Morrigan retribuiu o gesto de forma discreta.

— Logan Flanagan.

— Ah, não. — Morrigan murmurou e sentiu uma lágrima descer por seu rosto enquanto observava seu irmão caminhar até o palco.

A expressão de todos moradores do Distrito 04 foi de espanto e tristeza. Todos sabiam o quanto a família Flanagan era unida e apegada, também sabiam que logo apenas um deles voltaria.

— Aqui estão eles…os Tributos do Distrito 04. — a mulher disse, mas agora sua voz deixava aparente a tristeza de saber que dois irmãos lutariam juntos. — Bons Jogos Vorazes, e que a sorte esteja sempre ao seu favor.

A mulher entrou por uma porta com Logan e Morrigan, guiando cada um para uma sala diferente. Morrigan foi até o canto da sala e começou a chorar, sentindo seu peito doer pelo fato de ter de entrar na arena com seu irmão.

— Tem cinco minutos. — o guarda disse e Morrigan se virou para a porta, vendo seus pais e avó.

— Querida. — Ariane disse indo abraçar a filha. — Ei, se acalma…vai ficar tudo bem.

— Eu não vou conseguir. — Morrigan disse chorando e Ariane segurou seu rosto.

— Filha, vocês dois vão conseguir…sei que vão dar um jeito. — Ariane disse, mesmo sem acreditar em suas palavras. — Eu amo você com todo o meu coração e vou esperar você para a temporada de margaridas.

— Te amo, mamãe. — Morrigan disse antes de abraçar seu pai.

— Sei que nada que eu disser vai te acalmar, ou tornar a situação menos desesperadora, mas saiba que eu acredito em você e no Logan. E eu sei que vão dar tudo de si na arena. — Dean disse olhando nos olhos da filha. — Eu amo você, Morrigan. Jamais se esqueça disso.

Foi difícil para Morrigan fazer algo além de assentir e chorar, mas ela sabia que seu pai havia entendido o “Eu te amo” no abraço apertado que ela deu nele antes de se virar para Mags.

— Prometo dar meu melhor, vovó. — Morrigan disse e Mags sorriu levando a mão de seu coração para o da neta. — Também te amo.

— Tempo. — o segurança disse e o vazio a atingiu quando viu seus pais saindo dali.

— Três minutos é pouco tempo para uma despedida temporária. — June disse entrando na sala com Killian.

— Mas é melhor do que nada. — Killian disse indo até Morrigan.

— Mor…prometo esperar você voltar para saber se o bebê é menino ou menina. — June disse e Morrigan assentiu querendo chorar. — Volta pra casa…por favor.

— Eu prometo tentar.

— E vê se não faz xixi na roupa. — Killian disse tentando aliviar a tensão e fez as irmãs rirem.

— Mamãe sempre disse para não prometer algo que não vai cumprir. — Morrigan rebateu rindo e abraçou o irmão.

— Eu te amo, irmãzinha. — Killian disse. — Se cuida, pelo amor de tudo que é mais sagrado.

— Tá bom. — Morrigan disse. — Prometo me esforçar.

— A gente ama muito você, Mor. — June disse e os três se abraçaram.

— Eu amo muito vocês.

Morrigan disse antes de seus irmãos precisarem sair da sala e ela se encontrar sozinha novamente. Menos de um minuto depois, a porta se abriu novamente e Finnick entrou na sala praticamente correndo para abraçar a amiga.

— Parece que voltamos no tempo. — Finnick brincou e Morrigan riu levemente o soltando do abraço.

— Isso é tortura. — Morrigan disse e Finnick assentiu. — Porque ele? Porque o meu irmão? Finnick, o que eu vou fazer?

— Vai jogar com ele e quando só restarem vocês dois…bom, você vai ir contra as regras e dizer que se os dois não vencerem, os dois morrem. — Finnick disse e Morrigan o olhou por alguns segundos.

— Até parece que daria certo. — Morrigan disse triste. — Não tinha reparado que seu colar é igual ao meu.

— Assim você vai sempre se lembrar de mim…e eu de você. — Finnick disse e Morrigan suspirou. — Ei, eu aposto todas minhas fichas em você.

— Você sabe que não é isso que me preocupa, Finnick. — Morrigan disse e Finnick pegou as mãos da garota, beijando as mesmas.

— Eu sei que seu mentor ou mentora vai falar isso, ou não, talvez ele ou ela seja um maluco, mas…por favor, não corra para pegar arma nenhuma. — Finnick disse e Morrigan franziu o cenho. — É uma matança. Metade dos tributos morre tentando se equipar. Me promete isso, por favor.

— Eu prometo. — Morrigan disse olhando nos olhos do garoto no mesmo instante que a porta se abriu.

— Eu amo você, docinho. — Finnick disse com um sorriso brincalhão e Morrigan revirou os olhos.

— Também te amo, cabeça de bagre. — Morrigan disse abraçando o garoto e o respirando o máximo que consegue do cheiro dele.

Finnick se separou dela e começou a se afastar, mas ao chegar na porta, ele olhou para Morrigan e negou com a cabeça sorrindo antes de ir até a garota e a beijar. Um selinho demorado. Nada mais, nada menos que isso. O que a deixou confusa, ano passado ele não havia feito o mesmo quando foi para a Capital.

— Te vejo mais tarde, docinho? — Finnick perguntou sorrindo com lágrimas nos olhos.

— Te vejo mais tarde, cabeça de bagre. — Morrigan respondeu sorrindo enquanto as lágrimas desciam por seu rosto.

A caminhada do Edifício da Justiça até a estação de trem não era longa. Morrigan havia ido até a estação um ano antes para receber Finnick quando ele voltou para casa depois dos Jogos e rapidamente se lembrou do número de repórteres que haviam no lugar e então começou a ficar nervosa e percebendo isso, Logan passou o braço pelo ombro da irmã e deu um beijo rápido no topo da cabeça da garota.

Morrigan e Logan não se importaram nem um pouco com a cara de choro, o momento era delicado demais, e o simples fato de estarem indo juntos para os Jogos era motivo o suficiente para que ambos estivessem se debulhando em lágrimas. Enquanto andavam pelo lugar, Morrigan se sentiu incomodada por causa da quantidade absurda de câmeras apontadas para seu rosto, e só então ela se tocou com a possibilidade de estar com a cara inchada de tanto chorar, ela procurou por alguma televisão e quando achou  se sentiu aliviada ao ver que aparentava ter chorado, bastante, mas não estava com o rosto inchado.

Os dois precisam ficar de lá por alguns minutos enquanto fotos eram batidas e vídeos de transmissão nacional eram feitos. Quando o embarque foi permitido, Morrigan foi a primeira a entrar no trem, depois de Elowyn, a mesma mulher que havia feito o anúncio dos tributos.

Entrar no trem dos tributos fez os olhos de Morrigan brilharem com tamanha pompa. Não que ela nunca tivesse tido contato com dinheiro durante a vida, mas seus pais gostavam de levar uma vida simples, mesmo morando na casa de sua avó na Aldeia dos Vitoriosos. Logan e Morrigan receberam aposentos pessoais, ou seja, um quarto, um vestíbulo e um banheiro privado.

— Fique à vontade, querida. Tudo está à sua disposição aqui. — Elowyn disse e Morrigan assentiu. — Sei que a situação não é boa…estar aqui com seu irmão.

— Obrigada. — Morrigan disse sem olhar diretamente para a mulher, sentindo vontade de chorar novamente.

— Ah, querida…eu e Seth, o mentor de vocês, nós vamos fazer de tudo para ajudar você e seu irmão. — Elowyn disse tocando o ombro de Morrigan. — Eu prometo.

— Independente da ajuda, um de nós dois vai morrer. — Morrigan disse olhando para Elowyn. — E não vai ser meu irmão…

— Vamos conversar sobre isso depois. — Elowyn disse secando a lágrima que descia pelo rosto de Morrigan. — Esteja pronta em uma hora, teremos a ceia. Conversar e nos conhecer…vamos passar bastante tempo juntos, é bom criarmos uma boa convivência.

Assim que Elowyn saiu do quarto, Morrigan suspirou e foi até o banheiro. Depois de um banho relaxante, Morrigan vestiu uma regata azul e uma saia longa branca, calçou o mesmo sapato que usava na colheita e prendeu seu cabelo em um rabo de cavalo. Ajeitou seu colar e se olhou no espelho, e logo ouviu uma batida na porta antes da mesma ser aberta. Era Elowyn para levá-la à ceia.

— Onde está o Seth? — Elowyn perguntou confusa. — Ele estava aqui a dois segundos.

— Ele saiu para ir buscar alguma coisa. — Logan disse.

— Bem, espero que ele não demore. — Elowyn disse sorrindo.

— Desculpem o sumiço, tinha me esquecido de calçar os sapatos certos. — Seth disse enquanto entrava na sala com um sorriso. — E se não os usasse e Elowyn descobrisse…bem, seria o meu fim.

— Ele está exagerando. Bom, Morrigan e Logan, este é Seth Moonstone. — Elowyn disse sorrindo e indo para perto do garoto. — Ganhador da 64ª edição e novato como mentor…já peço desculpas adiantadas pelas bobagens que ele fala.

— Não seja mesquinha, El. — Seth disse sorrindo para a mulher e os irmãos Flanagan se entreolharam segurando a risada. — Muito bem, eu pensei em uma dinâmica estilo escola pra gente se conhecer.

— Um jogo de perguntas e respostas? — Morrigan perguntou, falando pela primeira vez, que havia entrado no salão. — Como nos primeiros dias de aula?

— Isso! Vai ser divertido. — Elowyn disse animada. — Quem começa?

— Posso? — Logan perguntou e os outros dois assentiram. — Como a Capital trata um vencedor dos Jogos?

— Essa é uma pergunta complicada. — Seth disse enquanto a comida era servida. — Bom, se você der sorte, só vai pisar na Capital novamente quando se tornar mentor.

— Caso contrário? — Logan perguntou.

— Se você tiver de dezesseis anos para cima, pode ser que o nosso amado presidente Snow te peça um serviço ou outro. — Seth disse, não querendo entrar em muitos detalhes.

— E ele já te pediu um serviço ou outro? — Morrigan perguntou pegando purê de batata.

— Considerando que sou super bonitão, Morrigan? Sim, pediu…esse pediu cai mais pro lado do intimou. — Seth disse antes de sorrir. — Minha vez! O que está mais ansiosa para comer nesta mesa?

— Aquele bolinho de chocolate. — Morrigan disse enquanto comia a salada.

— Posso pedir o sorvete se quiser, Morrigan. — Elowyn disse e Morrigan a olhou.

— Pode me chamar de Mor…é assim que todo mundo me chama. — Morrigan disse e a mais velha sorriu.

— Certo, Mor. — Elowyn disse.

— Minha vez de fazer uma pergunta, certo? — Morrigan perguntou de forma retórica, mas Seth assentiu mesmo assim.

Todos prosseguiram com as perguntas e respostas durante toda a ceia. Embora toda a situação fosse complicada e longe de se manter calmo, Morrigan e Logan haviam conseguido dar boas risadas com Seth e Elowyn. Os três residentes do Distrito 04 se conheciam um pouco por terem crescido no mesmo local, então foi fácil de criarem uma certa amizade. Com Elowyn não foi difícil, mas sua criação foi totalmente diferente da criação dos outros três, mas todos se deram bem e isso, segundo Elowyn, seria ótimo.

Quando a refeição terminou, Morrigan estava lutando para manter a comida no estômago. Logan estava da mesma forma que a irmã. Nenhum deles chegou a saber o que era passar fome, mas também nunca viveram na extrema fartura como a que experimentaram naquele momento. Seu pai, Dean, trabalhava com a pescaria e preparo dos peixes para as vendas, sua mãe, Ariane, trabalhava como professora infantil. E sua avó, Mags, quando teve seus filhos, dividiu o dinheiro que ganhou ao vencer os Jogos Vorazes para eles, mas infelizmente o irmão mais velho de Dean havia morrido em um dos jogos anos atrás.

— Agora que estamos satisfeitos, vamos assistir a reprise das colheitas, tudo bem? — Elowyn disse se levantando, sendo acompanhada pelos outros.

Morrigan só queria dormir. Na verdade, a única coisa que ela queria era dormir e acordar na sua cama com Finnick entrando no quarto falando alto e a fazendo se levantar para irem nadar.

Logan se sentou ao lado da irmã e os dois assistiram a todas as colheitas, uma após a outra, incluindo o momento em que foram sorteados como tributos. Morrigan sentiu um arrepio percorrer seu corpo com alguns dos tributos. Alguns pareciam inofensivos, outros tinham um olhar tão sanguinário que Morrigan fez uma nota mental de rezar para que não cruzasse com eles na arena.

— Eles têm o olhar tão…

— Frio?

— E sanguinário.

Morrigan se concentrou na tela quando um menino de, aparentemente doze anos, foi chamado para o palco. Ele tinha um olhar tão assustado que partiu o coração de Morrigan. Perguntaram se não havia algum voluntário, mas tudo o que era possível escutar era o som da respiração acelerada do menino. Morrigan derrubou algumas lágrimas quando percebeu que não havia ninguém ali por ele, ninguém disposto a ir em seu lugar.

— É crueldade deixarem uma criança ser tributo. — Morrigan disse enquanto o hino tocava.

— Você é uma criança, irmãzinha. — Logan disse.

— É, mas imagine a Morrigan de doze anos na arena. — Morrigan disse olhando o irmão. — Se com quinze anos as minhas chances são baixas, com doze eu seria morta no segundo em que a contagem regressiva acabasse.

— O mentor dele é um dos melhores., tenho certeza que vai se sair bem. — Seth disse tocando o ombro de Morrigan.

— Todos os mentores são os melhores. — Morrigan disse olhando seu mentor. — Até minha avó com 70 anos foi boa…tanto que o Finnick tá vivo e bem. — ela disse.

— Os mentores fazem de tudo para manterem seus tributos vivos…meu trabalho com vocês dois é esse. — Seth disse olhando para Morrigan com compaixão. — Alguns não são lá tão bons…como é o caso do Haymitch, mas ele faz o seu melhor.

— Aquele bêbado…nunca vou esquecer de quando vomitou no meu vestido! — Elowyn disse com raiva e todos riram. — Está tarde, acho melhor irmos dormir. Amanhã o dia será longo.

Todos seguiram para seus quartos. Morrigan se sentiu sozinha quando fechou a porta e sentiu a exaustão tomar seu corpo. Por isso ela tomou um banho rápido e quando já estava pronta se jogou na cama. Seu corpo relaxou instantaneamente ao tocar o colchão e o forro de cama macio.

Morrigan pensou no seu dia, desde o momento em que acordou. Se lembrou do café da manhã em família, da tarde na praia com Finnick, da colheita, da despedida, do beijo que Finnick deu nela antes de ir embora. Morrigan tocou no colar que Finnick havia dado para ela e beijou o mesmo, sem saber que na Aldeia dos Vitoriosos do Distrito 04 Finnick fazia o mesmo que ela.

Oi gente!!! tudo bem com vcs?

Bem-vindos ao primeiro capítulo da minha fanfic do Finnick Odair! Eu tô muito muito muito animada!!

Acho q a maioria de vcs veio do Tiktok, ou me seguia aq, ent sabe da minha conta no tiktok, mas eu tbm tenho uma conta no Instagram, o user é _artdstarkey

Esse ato se passa quando o Finnick e a Morrigan tinham 15 anos e vai servir como a base da história deles, só pra vcs terem uma noção do relacionamento deles antes de começar tudo do nada. Assim vcs criam um vínculo maior com eles.

Espero que tenham gostado, não se esqueçam de comentar bastante e favoritar o capítulo.

Bjs, Ana!!

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