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◜🕣◞

━ A única coisa que eu queria, era que o relógio girasse no sentido anti-horário. Que o tempo voltasse, assim eu poderia rever a única pessoa que amei, poderia consertar meus erros, dizer coisas que não foram ditas, poderia dar valor a minha única fonte de esperança e amor.

JeongIn sussurrou para si mesmo enquanto olhava desacreditado para o céu que permanecia cinza e sem vida, ele havia se sentado em um dos bancos da casa funerária e permanecia ali, se concentrando apenas no maldito céu escuro e sem vida alguma, o tempo estava terrível.

Os seus dedos estavam pousados em cima do porta retrato que com todo amor e carinho ele havia guardado por anos, para muitos a cena em si não deveria ter impacto algum, porém para Christopher Bang, foi como receber uma facada em seu coração.

JeongIn odiava observar coisas comuns como o céu, a natureza ou os animais, ele sempre foi uma pessoa ignorante sobre a vida e apenas se importava em prestar atenção nas coisas que lhe seriam úteis observar.

Christopher soube que o mais novo apenas observava o céu como forma de redenção pelo seu amor perdido. Pois, mesmo sem intenção, ele era o culpado por tudo, sim, culpado por toda a sua dor e até pela sua morte de Kim Seungmin, porém ninguém tinha coragem de o acusar, a culpa que presava por cima de seus próprios erros já o martirizou o suficiente em tão pouco tempo..

Kim Seungmin em vida foi uma pessoa espetacular, um garoto cheio de felicidade, um incrível filho, um amigo fiel, um irmão amoroso e um dedicado noivo, nunca falhava em nada e sem muita dificuldade conseguia fazer de tudo com perfeição. Porém, para Yang JeongIn, Seungmin tinha um defeito que sempre que possível era criticado:

Ele tinha o poder de ver o lado bom das coisas, consequentemente ele só via o lado bom de JeongIn, que era cheio de defeitos e imperfeições.

━ JeongIn, ele já foi cremado. - O mais velho falava baixo, já rouco de tanto chorar e em uma tentativa estúpida de sorrir, ele tocou no ombro do amigo que estava inexpressivo. ━ O que acha de ir para casa? Eu resolvo tudo o que falta aqui e eu termino a recepção dos convidados, depois eu vou na sua casa e te ajudo a embalar as coisas do... Eu prometo não te deixar sozinho hoje.

A tentativa frustrada de sorrir havia incomodado JeongIn, o mais novo apenas se levantou com o corpo mole de cansaço e abraçou o amigo que se segurava para não chorar mais uma vez.

━ Tudo bem, vá para casa e descanse um pouco, eu não fui o único que perdi algo. - Se afastou do amigo, antes mesmo de passar pela saída do local em que todos se despediam entristecidos do jovem falecido, JeongIn recuou, como se ele mesmo, em seu subconsciente não o permitisse partir. Mas com muita força de vontade e coragem ele conseguiu colocar os seus pés na rua.

Ele odiava o barulho, carros, pessoas, o vento, buzinas, gritos, animais domésticos emitindo sons e os celulares, os malditos dispositivos móveis, que além de emitir sons que o deixavam com uma maldita dor de cabeça, ainda viciavam todos a sua volta. Ele odiava, principalmente, sair de sua casa, pois ele sempre teve que desviar dos viciados que perdiam todo o seu tempo olhando para telas.

Mas mesmo assim ele ousou caminhar até a sua casa, no intuito de colocar seus pensamentos no lugar, mas ele apenas conseguia se perguntar em como poderia viver sem Kim Seungmin, que era a sua única luz, seu único ponto de felicidade. A angústia que sentia em seu coração só aumentava ao perceber que estava quase chegando em sua casa, novamente, enquanto esperava o sinal abrir parou na ponta da calçada olhando para cima e observando mais uma vez o céu, ouviu então a voz de seu amado, mas não estava louco, era apenas uma lembrança, uma lembrança dolorosa.

" Amor, você já percebeu como o céu é lindo? Ele parece uma grande tela de pintura que cobre todo o nosso mundo. Sem contar que as diversas cores que se possa ter só deixa o céu mais interessante e bonito, eu sou apaixonado pelo céu violeta e alaranjado e você? "

━ Eu gosto de cinza. - Sussurrou voltando a caminhar. Lentamente chegou em sua casa, abriu a porta, tirou seus sapatos e enquanto caminhava jogou sem importância suas chaves no chão junto de seu paletó preto, com cuidado colocou o retrato que carregava em cima da mesinha e foi direto para o seu quarto que estava completamente bagunçado por conta da séria discussão que havia tido com Seungmin no dia anterior.

Yang JeongIn passou a arrumar o quarto em silêncio, tentava de qualquer forma se manter firme, mesmo sozinho, para o seu próprio bem, ele se obrigava a não chorar. Porém após bater o seu joelho no baú de madeira vintage que fazia parte da sua cama soltou um arfo de dor gritando o nome de Kim de forma inconsciente, mas logo que percebeu seu ato riu baixo, odiava aquele baú, para o coreano, era apenas uma peça de madeira que ocupava espaço, mas Seungmin amava aquela peça de decoração em si.

Sorrindo de lado, abriu o baú velho com certa dificuldade e começou a mexer no que havia ali dentro, novamente JeongIn percebeu que para ele todas aquelas fotos, anéis de namoro velhos, chaveiros de casais e cartas de amor, era apenas lixo acumulado, diferente de Kim que sempre guardou todas essas pequenas coisas como lembrança do que para ele, era especial, seu único amor JeongIn.

Yang percebeu, ele estava chorando novamente, suas mãos tocaram uma pequena caixa azul de veludo e logo a abriu lembrando que aquele era o objeto que o seu amado mais amava, um relógio velho de bolso, que lhe foi dado junto com o seu anel de noivado, o mais velho simplesmente era fascinado por objetos vintage, dizia que eles carregavam o poder da história e isso era mágico, uma completa bobagem.

JeongIn olhou para o seu espelho quebrado e o seu sorriso se desfez, seu coração estava repleto de angústia e algo parecia estar entalado em sua garganta, ela nem ao menos ousou emitir algum som, então em meio daquele silêncio, ele lembrou do dia anterior, que no meio dos retratos, almofadas e outros objetos de decoração jogados no chão, Kim Seungmin gritava chorando.

"JeongIn, nada mais importa além de você mesmo, eu estou cansado disso, eu não aguento mais ser o único que luta pela nossa relação. Eu me pergunto, por que você me pediu em casamento se nem ao menos me ama? Se eu morresse hoje mesmo, você nem ao menos iria se importar. Eu estou morrendo por dentro, e isso é culpa sua..."

O que o abalou profundamente foi se lembrar de suas próprias palavras. JeongIn era egoísta e conseguiu causar um impacto devastador na vida de Seungmin, ele havia o matado, a cada dia um pedaço do Kim se desfazia. Yang havia destruído todas as esperanças de Kim, ele já estava cego pela mágoa, sem esperanças de uma luz no fim de seu túnel. Ele estava disposto, disposto a perder tudo por um minuto de paz, mas JeongIn não pareceu querer lhe dar a sua esperada paz.

" Exatamente. Eu iria agradecer, se você morresse ou sumisse da minha frente, pelo menos eu não iria ter um peso morto nas minhas costas."

Se lembrar da sua última conversa foi doloroso, o de cabelos escuros amava o mais novo mais que a si próprio, porém o seu pior defeito era ser orgulhoso, nunca pedia desculpas, mesmo sendo o errado da história, seus olhos ardiam de tanto chorar, então em um movimento de desespero colocou o relógio de bolso velho perto de seu coração o abraçando enquanto soluçava.

Yang JeongIn se lembrou das histórias fantasiosas que o falecido lhe contava e em meio aos soluços conversou com Seungmin involuntariamente, com toda a dor de seu coração exposta, o que lhe restava era dizer a verdade, se humilhar aos pés daquele que não se encontrava mais no mundo dos vivos.

━ A única forma de voltar no tempo é atrasando o relógio, você sempre me falou isso, eu desejo que você esteja errado. Por favor, esteja errado. Olha, eu só desejo que o tempo volte, eu gostaria de mudar o passado, eu só preciso de sessenta segundos para mudar tudo, para ao invés de ouvir o meu maldito ego, ouvir o meu coração. Por que isso não é possível? Meu único desejo é nunca ter dito aquelas palavras, nunca ter te deixado sair de casa naquele estado.

Yang JeongIn não conseguia lidar com a dor que sentia, era sufocante, desesperador. Então, com o relógio em mãos, ele se levantou, pensando em mil e uma coisas, naquele momento cogitou em cometer mais uma de suas burrices, se sentou em sua cama tentando controlar suas lágrimas voltando a encostar o relógio em seu peito, tentando controlar seus soluços apenas se passava pela sua cabeça em como ele era culpado por tudo, em como Kim Seungmin poderia ter vivido feliz sem ele e como o mundo seria melhor se em vez de uma alma boa e cheia de alegria, como a do seu falecido esposo, fosse poupada e a sua, que era obscura e completamente ruim, fosse punida pela morte.

É, a sua alma não mereceu misericórdia, mas a vida vida sempre colocou os bons e justos em primeiro lugar, enquanto o inferno no plano astral humano, se tornava cada vez mais irritante.

Yang tomou a decisão, sem o seu amor, ele não queria viver, tentou se levantar da cama decidido em tomar o mesmo fim que seu amado, mas sem sucesso, seu corpo estava paralisado, após tentar piscar seus olhos se colaram e foi impedido de falar, já que a sua boca não se abria, primeiro ouviu um zumbido e depois uma voz de seu subconsciente praticamente gritando "Faça o seu próprio tempo valer a pena, serão sessenta segundos." após isso, o de cabelos pretos teve a sensação de ouvir estilhaços, gritos e um vento forte, era assustador, ele sentiu o seu corpo se aliviar, respirou tentando se acostumar como ar em seus pulmões e finalmente os seus olhos se abriram.

Yang se levantou e observou o chão, que estava molhado de água e cheio de cacos de vidro.

Ele ficou por um momento assustado, já que a uns minutos atrás havia limpado a água jogada no chão. Mas se arrepiou ainda mais ouvindo a voz doce e brava de Seungmin no fundo, JeongIn não entendia muito bem o que estava acontecendo, pois em um momento ele estava chorando pela perda de seu noivo, mas agora estava olhando para ele, daquela mesma forma que lhe partia o coração, gritando enquanto chorava, desolado, sem expressar aquele sorriso amável, JeongIn soube que por algum motivo o tempo poderia lhe dar uma nova chance, uma chance de mudar o passado.

Se levantando da cama olhou o relógio de bolso de forma lenta e o guardou rapidamente desejando com todas as forças que aquilo fosse real, em passos bambos se aproximou de Kim que falou aos prantos.

━ Para você nada mais importa além de você mesmo, eu estou cansado disso, eu não aguento mais ser o único que luta pela nossa relação. Eu me pergunto, por que você me pediu em casamento se nem ao menos me ama? Se eu morresse hoje mesmo, você nem ao menos iria se importar. Isso me dói, me dói ainda mais saber que você nem ao menos está prestando atenção no que eu estou falando, eu não aguento mais viver assim.

O homem de cabelos castanhos limpou as suas lágrimas olhando para o mais jovem, que se mantinha paralisado o olhando, Seungmin estranhou a lágrima no rosto do seu parceiro, já que ele nunca chorava e se virou no intuito de sair daquela casa, ele não conseguiu mais brigar, ele não teve mais forças para isso.

Porém foi impedido por JeongIn que o abraçou por trás, ele sentiu as lágrimas de seu amor entrando em contato com a sua nuca, Yang realmente estava chorando, mas Seungmin não entendeu o do porque, Yang JeongIn nunca chorou na frente de Seungmin.

Kim não estava acostumado com a ação de seu parceiro, mas ainda com mágoa, desespero e um pouco de raiva em seu coração, ele pousou as mãos em cima das de Yang tentando desfazer o abraço para o olhar, mas foi impedido pelo de cabelos escuros que apenas apertava mais o abraço, era pessoal, não parecia ser apenas uma ação sem sentimento algum, JeongIn pareceu nunca mais querer o soltar.

━ Desculpa, eu sei que eu sou o culpado por tudo, você sempre foi tão perfeito, sempre foi a melhor pessoa para mim, o único que me fez feliz, minha vida sem você seria um quadro branco, totalmente sem vida, eu nunca vou ser capaz de viver sem você. Por favor, não vai... por favor, por favor fica, não sai, por favor, não me abandona.

O mais novo falava enquanto chorava, era um alívio grande ter o seu amado em seus braços, porém sentia uma angústia tremenda de perdê-lo, Yang JeongIn realmente não poderia viver sem ter Kim Seungmin ao seu lado.

━ Por favor, me perdoe por tudo que eu te fiz, por todas as vezes que eu comecei uma briga sem fundamento, por todas as vezes que eu te critiquei e fui frio, eu sou um idiota, por favor, me perdoe, eu tenho muitos defeitos, mas eu juro que eu vou mudar todos. Se você quiser, eu mesmo saio dessa casa, eu, eu .... Por favor ... - se encontrou desesperado.

O garoto não entendia bem o que estava acontecendo, nunca tinha ouvido um só pedido de desculpas sincero de JeongIn, aquilo era bom, ele estava satisfeito com apenas uma pequena palavra, mesmo que ainda chateado com o seu companheiro, Kim sorriu se desfazendo o abraço e o olhou tentando limpar as lágrimas do outro, que agora se encontrava sorridente, porém preocupado por o ver tão desesperado, tocou em seu rosto tentando o acalmar e suspirou baixo, seu coração estava se aliviando.

━ Eu beijaria cada defeito seu, mas se você está disposto a mudar eu vou abraçar a sua decisão, sem querer nada em troca, porque para mim, nada mais importa, eu te amo e só isso é importante na minha vida, a única coisa que eu não suporto é... como às vezes, mesmo eu sabendo que você também me ama, as suas palavras conseguem me machucar, é insuportável essa dor, de ser machucado por alguém que ama.

Yang jurou para si mesmo, ele nunca mais deixaria o seu amado partir.

Ele percebia que tinha sim a chance de ser uma pessoa melhor para o seu querido noivo, mas passando por cima de todos os seus planos a realidade novamente obteve o seu centro.

Mas, os sessenta segundos haviam acabado.

JeongIn voltou para a sua própria realidade, uma realidade sem o seu grande amor, sem a sua própria felicidade e ali permaneceu solitário até o anoitecer, quando, finalmente entendeu, ele não precisava de apenas sessenta segundos para estar ao lado de seu querido amor, ele percebeu, em meio dos vários sinais que apenas sessenta segundos não seriam mais necessários, a desilusão o atingiu, mas tudo bem, ele achou a sua própria resposta, algo que o fez pensar nas consequências de sua vida.

E mais uma vez, Yang se pôs em completa esperança.

Em meio aos diversos sinais que o universo lhe enviou, uma profunda desilusão o atingiu, mas ele conseguiu superá-la. JeongIn encontrou sua própria resposta, uma revelação que o fez pensar nas consequências de suas ações e escolhas ao longo da sua vidinha errada e mesquinha.

E dessa reflexão profunda, ele decidiu se dedicar a buscar sua própria felicidade. Percebeu que não era necessário limitar-se a sessenta segundos para encontrar com o seu amor, ele preferiu a eternidade, o infinito até que as suas almas frustradas e machucadas por conta do nosso terrível mundo se curassem.

E assim ele o fez. Yang JeongIn fez como o seu grande amor, saiu de sua casa disposto a algo desesperado, caminhou pelas mesmas ruas e chegou até a ponte, cujo anteriormente o seu amado havia se jogado. Mas, JeongIn não teve coragem, seu medo de água havia o pego certeiro, mas ele estava disposto a fazer de tudo para se encontrar com aquele que um dia o amou e com os olhos bem fechados ele correu pelo caminho oposto. Em vez de sentir a água gélida do rio Han, JeongIn sentiu o impacto de um veículo atingindo todo o seu corpo magro e frágil.

Seria lindo retratar a sua morte de forma poética, mas não foi, era um horror pensar que mesmo após o violento impacto, ele se manteve vivo, rezando para os deuses que levassem a sua alma até o seu grande amor, seu corpo doía, sua respiração estava frenética mas com um tempo isso mudou, os carros que estavam em alta velocidade paravam aos poucos e os gritos horrorizados e preocupados ecoavam pelos seus ouvidos enquanto a dor de seu corpo desaparecia e a sua respiração se acalmava gradativamente.

A sua agonia desaparecia e dava espaço a sua paz e a sua vista turva, que apenas captava pequenos vultos de luz e a lua crescente que estava acima foi se escurecendo aos poucos até finalmente o completo breu permanecer.

Sua paz se foi, junto da sua vida.

JeongIn morreu atrapalhando o tráfego, cercado de estranhos que gritavam por ajuda, diferente de Seungmin que sem chamar a atenção morreu sozinho, ao se jogar da ponte, tocado pelo reflexo da lua, calado, sem ninguém por perto, ele chegou até as águas, cujo pelo impacto de seu corpo, ele se afogou sem nem ao menos sentir a sua vida sair de seu corpo.

Eram caminhos diferentes, que em luas diferentes, e que de formas diferentes nada mais importava, pois um dia, os ponteiros do destino dos dois amantes, por irônias do destino cruel, vão se reencontrar.

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