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one, 𝘀𝘁𝗿𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝘀


SÃO 2:45 DA MANHÃ. Viktor poderia estar dormindo, deveria estar dormindo. Como qualquer pessoa normal com carteira assinada faria numa madrugada de domingo. Mas ele não está, porque ele não é qualquer pessoa. 


É um idiota.


É um insone, um ansioso, um velho carente e autodestrutivo. Um idiota, de novo, ligando o telefone conferindo as notificações como se isso fizesse o tempo passar mais rápido. Como se o gesto fizesse ela aparecer outra vez, e é óbvio que não faz.


Que situação humilhante, francamente. Tudo bem, a ficha já caiu, tranquilo, ótimo. Nossa.


Ele é tão idiota.


Viktor respira fundo, as mãos esfregando o rosto cansado. Claro que Nina não vem, porque ela viria? Já tirou a paz dele semana passada. Já provou seu ponto, conseguiu o que queria dele, alcançou a confiança que ele tanto relutava em oferecer. Viktor não tem mais graça para ela. Eles são estranhos de novo agora.


Ótimo. Tranquilo, quem disse que isso o afeta?


Ele não deveria se sentir como um adolescente ansioso por tão pouco, isso é estúpido.


Ele está prestes a se levantar e voltar para o próprio quarto, se apoiando na bengala e deixando um suspiro cansado escapar. A semana é longa, e ele tem meses de sono para colocar em dia.


Os passos arrastados fazem o assoalho ranger, e logo na metade do caminho, seu corpo se força a parar. Outro som acompanha os passos dele. Batidas, exatas três batidas na porta.


Filha da puta.

Isso é hora de aparecer?


No relógio mental de Nina, provavelmente é. O mais velho reclama consigo mesmo, voltando seu rumo ao quarto, sem se importar com as batidas na porta. Isso aqui não é nenhum motel, Nina não pode sumir por uma semana e voltar para seu quarto como se morasse lá. Ele não está desesperado nem nada do tipo, ele só...


É um idiota.

Um idiota abrindo a porta que ele jurou que não abriria de novo, pela terceira vez esse mês.


E veja só quem apareceu. — Oi, — Oi. Uma semana inteira sem olhar na cara dele quando se viram nos corredores. Uma semana sem dar notícias, ou o mínimo sinal de vida, preocupando ele, lhe tirando noites de sono, horas de intervalo, horas de serviço. Por um oi, só um oi. No meio da madrugada de um domingo.


Se Nina não fosse tão bonita, Viktor talvez achasse mais fácil mandar ela se fuder e nunca mais aparecer na frente dele.


Ele para de frente para a porta entreaberta. Vendo a silhueta da menor do outro lado.


— Senti saudade. 

Mentirosa.


Do que? Ele tem vontade de perguntar, deixando que ela entre no apartamento escuro. 


Nina chega como se fosse dona do lugar, com seu jeito confortável demais; joga a jaqueta de couro sobre a poltrona dele e se livra do par de coturnos na entrada. A bolsa vai parar em algum lugar do chão e o ambiente começa a ter mau cheiro de novo quando ela solta a fumaça do cigarro.


Do que você sentiu saudade? Dele, com certeza não. Do desconforto que é dormirem duas pessoas numa cama de solteiro? Difícil. Do café da manhã solitário, porque ela foi embora na madrugada e ainda roubou sua blusa? Ah, é. Ela não estava lá para saber.


Talvez tenha sentido falta das conversas de tarde da noite, com ele a abraçando no sofá, algum filme cult no streaming e ambos sem prestar um pingo de atenção, apenas falando mal de todos os nomes possíveis da Academia. Mas nada que ela não faça sozinha.


Nina continua parada na sala, observando a decoração. Seus dedos alternando o modo como segura o cigarro, os resíduos caindo sobre a ponta dos dígitos para o tapete dele. Viktor tranca a porta e se aproxima, com passos contados no material de apoio. Uma careta cansada.


Vai a merda, pirralha. Ele tem vontade de dizer, mas em vez disso;


— Também senti.


Ela sorri. Um sorriso largo, sardento, manchado de batom, e de mentira. Envolto em cabelos bagunçados e olhos brilhantes, inquietos.


Mas tudo bem, porque ele também está mentindo. Mentindo sobre sentir qualquer coisa por ela que não seja raiva acumulada, ou frustração. Cansaço, é uma palavra melhor. Mentindo sobre se importar com ela, porque ele quer mais é que essa garota quebre a cara tanto quanto ele já fez antes, por ela e por outras pessoas. Mentindo sobre querer algo além de mais uma noite de sexo casual com uma adolescente que convenientemente quer o mesmo, e é esperta o bastante para manter isso fora do assunto público 

São dois mentirosos, fingindo que estão perfeitamente bem um com o outro. É muito fácil, essa coisa de fingir, na verdade. Você se acostuma com o tempo.


Nina ri. Um riso fraco, semelhante a um sorriso com som, mantém o braço apoiado no dele, joga o cigarro no chão, apagando a bituca com ajuda do cajado metálico que ele carrega. Antes que ele possa reclamar, ela está na ponta dos pés o beijando. O gosto é de fumaça, Pepsi, confusão, juventude.


Antes que ele possa parar, ela está o empurrando para o corredor. E suas mãos estão na cintura dela, se livrando de um cinto desnecessário na calça jeans.


— Desculpa ter sumido.


A mais jovem murmura, com a boca no pescoço dele. As mãos passando por debaixo do tecido. Ele fecha os olhos e disfarça um arrepio de raiva com a forma como seu corpo reage ao dela, com tanta facilidade. É humilhante. Suas mãos sobem pela cintura dela, quando ela deixa outra mordida no ombro dele. Viktor inspira.


— Tudo bem. Não foi nada demais.

Ele mente.

E Nina finge acreditar.


E por um momento, Viktor desaparece.


01. como prometido, eis aqui minha contribuição para o sofrimento do fandom de arcane antes da série ser esquecida de novo

02. gostaram do que viram? esse capítulo não foi revisado, então avisem se encontrarem erros ortográficos

P3. tentarei trazer essa fic com prioridade, já que muitos projetos (opla) foram passados por razões já explicadas antes 

04. qualquer comentário de cunho desrespeitoso será apagado, gentileza gera gentileza, sempre!

05. não gostou do plot, ou de como tal personagem agiu? não leia. é uma angst, os temas abordados aqui vão ser voltados para um lado mais negativo, tenha discrição ao ler.

06. por favor, não seja um leitor fantasma. sua opinião e voto me ajudam a ter noção de como a obra está sendo recebida e a alcançar mais pessoas que tenham interesse nela.

07. um beijo e um xero para você que leu até aqui, te adorooo

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