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Chapter 08

Quase um mês tinha se passado desde o encontro no meu quarto. Jennie tinha deixado meu quarto naquela noite pouco depois de repetir que eu estava fora de limites e que nada nunca aconteceria entre nós.

Não fazia sentido pra mim que ela estivesse tão decidida quanto a isso, considerando que não éramos parentes. Então eu achava que tinha mais coisas que eu não sabia.

A pior parte sobre o que aconteceu no meu quarto foi que Jennie começou a se distanciar. Não havia mais mensagens rudes, nem convites para jogar videogame. Quando estávamos ao mesmo tempo em casa, ela ficava no quarto dela, e eu no meu. Ela também passava mais tempo na lanchonete ou fora de casa.

Nunca achei que sentiria falta de seus insultos ou sua conversa rude, mas daria qualquer coisa para voltar ao jeito que estávamos antes de beijá-la e dizer que queria foder com ela.

Ai.

Eu me encolhia sempre que pensava nisso. Mas naquele momento eu estava tão intoxicada por ela e queria saber como seria sentir aquilo mais do que qualquer pessoa.

Eu estava pronta.

Ela e eu tínhamos feito 18 anos nas semanas seguintes àquela noite. Nossos aniversários eram distantes apenas cinco dias. Então eu definitivamente me sentia velha o suficiente para dar aquele passo. Não era como se eu estivesse me mantendo virgem até casar. Eu era virgem apenas porque nunca senti vontade de fazer isso com ninguém... Até Jennie.

Ela passou as últimas semanas deixando claro que isso nunca iria acontecer. Mas eu sentia sua falta. Então, uma noite após o jantar, as coisas mudaram, e tive um pouco dela de volta. Normalmente, Jennie nunca comia em casa, mas nessa quarta em particular, por alguma razão, ela decidiu se juntar a nós.

Desde a noite em que vi o quão mal, Heechul a tratava, tinha evitado meu padrasto, exceto no jantar. Minha mãe e eu não estávamos exatamente nos dando bem porque ela continuava insistindo que não podia se envolver no relacionamento de Jennie e Heechul.

Jennie não estava me olhando na mesa. Apenas olhava para baixo remexendo na massa com o garfo. Em um momento, eu olhei pela janela para as roupas do vizinho estendidas e secando ao vento. Pude sentir seus olhos em mim. Parecia que ela estava esperando que eu me distraísse para que ela pudesse me olhar quando achasse que eu não notaria. Quando me virei para ela, abaixou a cabeça de novo e voltou a brincar com a comida.

Heechul estava com um humor raro aquela noite, reclamando que o jantar simples não o agradava.

Abruptamente se levantou e foi até a despensa.

- Jisoo, porque merda você está enfiando todas essas calcinhas dentro de uma lata de Pringles? - Ele gritou.

Minha boca se abriu, e olhei para Jennie. Nós nos olhamos por alguns segundos antes de Jennie bufar e perder a compostura. Rimos juntas. Não podíamos parar. Eu amava o som de sua risada.

Olhar para o rosto confuso de Heechul me fez rir ainda mais. Quando paramos de rir, Jennie ainda sorria para mim e disse baixinho, para que só nós ouvíssemos.

- Falei que não estavam em meu quarto.

Heechul bateu a lata na mesa na minha frente. Eu abri e chequei o conteúdo.

- Não estão todas aqui.

Jennie piscou.

- Fiquei com algumas. - Ela disse sedutoramente.

Revirei os olhos e atirei uma em seu rosto. Ela prontamente colocou-a na cabeça como uma touca. Só minha meia-irmã poderia ficar gostosa com um par de calcinhas na cabeça. Ela continuou olhando para mim com aquele sorriso que eu adorava. Foi bom ter sua atenção de novo, mesmo que brevemente.

[...]

Naquela noite, estava vestindo meus pijamas quando meu telefone vibrou.

[Jennie] Pode vir aqui um pouco?

Meu coração acelerou enquanto andava pelo corredor. Quando ela abriu a porta, parecia incrivelmente sexy. Seu hálito cheirava a pasta de dentes de hortelã.

- Hey.- Ela disse, sorrindo, o que foi um contraste perfeito entre os dentes brancos, sua pele alva e seu cabelo loiro.

- Oi. - Entrei e respirei fundo, notando que o cheiro de cigarro tinha quase sumido.

Ela estava usando um casaco preto com as mangas levantadas, e seu cabelo ainda estava úmidos do banho.

Encarei os seus lábios onde o corte já tinha curado. O metal de seu anel labial brilhava, e nunca quis nada mais que lambê-lo, sentir sua boca e língua contra a minha de novo.

Me beijando.

Me lambendo.

Me mordendo.

Mudando o assunto.

- Porque cheira tão bem aqui?

Ela se recostou na cama com as mãos descansando sob a cabeça. Não pude evitar olhar o V abaixo do seu abdômen e desejei poder deitar em cima dele.

- Está dizendo que meu quarto geralmente cheira mal?

- Você parou de fumar?

- Estou tentando.

- Sério?

- Sim... Essa garota esquisita uma vez me disse que fazia mal. Então... Pensei sobre isso e finalmente segui o conselho.

- Estou orgulhosa.

Ela se levantou e me olhou.

- Bem, a verdade é que você estava certa. Aquilo me mataria. Vários aspectos da minha vida podem ser ruins, mas tem algumas coisas pelas quais vale a pena viver.

Algo no ar pareceu mudar quando ela disse aquilo e um silêncio constrangedor se seguiu.

Tossi um pouco.

- O que você queria comigo?

Ela andou até o closet para pegar algo. Então, me dei conta de que era seu livro. Ela me entregou o fichário.

- Quero te dar isso. Quero que você leia.

- Sério?

- Eu não deixo ninguém ler isso, Jisoo. É um grande passo para mim. O que quer que aconteça, não mostre a Heechul. Não quero que ele chegue perto disso.

- Ok. Prometo. Obrigada por confiar em mim.

- Seja honesta também. Posso lidar com
isso.

- Eu vou. Vou ler com cuidado.

Fui direto para meu quarto aquela noite e comecei a ler. Minutos viraram horas, falei a ela que leria com cuidado, mas a verdade era que não consegui largá-lo e acabei lendo a noite toda.

Ainda que a história fosse contada na terceira pessoa, e a menina se chamasse Yuki e ser apenas levemente baseado em Jennie, parecia que estava vendo sua mente e alma através de Yuki. Havia muitas similaridades que eu sabia que eram derivadas da sua vida, particularmente o fato do pai de Yuki ser verbalmente abusivo.

O começo da história antes de Kai entrar em cena era meio triste. Ao mesmo tempo, me fazia chorar e rir. Haviam muitas partes engraçadas separadas da história principal.

Numa cena, Yuki estava apaixonada por uma garota do outro lado da rua, então pediu a Kai para ir até sua casa. Sua esperança era que a garota pensasse que Kai estava perdido e que o cão a levaria até a casa de Yuki. Ao invés disso, Kai, que era um cão grande, acabou cruzando com a cadela da garota. Yuki assistiu pela janela enquanto ele pegava a cadela, entrava em casa e batia a porta. Kai ainda fez cocô em seu quintal antes de voltar correndo para casa.

Mas a história principal girava sobre a habilidade de Yuki de sentir o mal através de seu ouvido hipersensitivo. A informação que recebia nem sempre era clara, a não ser que Kai estivesse presente.

Em um momento, Yuki pegou a informação sobre o assassinato de uma garota. No fim um policial corrupto estava por trás do crime. Ele sequestrou Kai para que Yuki não pudesse ajudar as autoridades a resolver o caso. Kai acabou escapando, e a cena da reunião entre Yuki e o cão foi tão tocante que me fez soluçar. Tudo era tão realista, desde as descrições vívidas do cenário da Irlanda até as emoções que Yuki vivenciava. Até tinha um capítulo bônus divertido escrito pelo ponto de vista do cão no final.

Achei apenas alguns erros gramaticais e coloquei num papel para ela. No fim da história, me senti apaixonada pelos personagens, o que era uma afirmação de sua escrita. Ao mesmo tempo, me senti mais próxima dela e me senti tão honrada por ela ter me dado um brilho de sua mente criativa.

Precisava achar as palavras certas para explicar a ela o quão maravilhosa era... Como ela era maravilhosa.

Então, no dia seguinte, decidi que sentaria na sombra de uma árvore depois da escola e escreveria todos os meus sentimentos em uma carta que entregaria a ela quando devolvesse o manuscrito. Coloquei meu coração na carta e expliquei porque sentia que ela nasceu para escrever e não importava se seu pai não estivesse orgulhoso dela, eu estava incrivelmente orgulhosa.

Naquela tarde, planejei deixar a carta em seu quarto. Quando cheguei ao topo das escadas, meu estômago revirou quando ouvi uma voz feminina desconhecida, atrás da porta fechada.

Risos.

Bocas se beijando.

Jennie não trouxe ninguém para casa desde a noite que nos beijamos. Achei que talvez ela estivesse respeitando meus sentimentos ou que ela tinha mudado.

Eu estava errada.

Saber que ela estava com outra garota costumava me irritar e me deixar com. ciúmes, mas dessa vez foi diferente. Só me deixou incrivelmente triste. Nem pude suportar ficar em casa, então deixei o livro junto com a carta em frente a sua porta e corri escada abaixo, preocupada que talvez não estivesse apaixonada apenas por sua escrita.

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