Chapter 07
Jennie se contorcia enquanto gritava.
- Mamãe, por favor. Não! Acorde! Acorde! - Sua respiração estava irregular, a roupa de cama tinha caído no chão. Por favorrrrrrr.- Ela gritava.
Meu coração estava acelerado enquanto a balançava.
- Jennie! Jennie. É só um pesadelo.
Ainda meio adormecida, ela pegou e apertou minha mão tão forte que doeu. Quando abriu os olhos, ela ainda parecia confusa. Suor brilhava nas suas têmporas. Ela se sentou e me olhou em choque como se não soubesse onde estava.
- Sou eu, Jisoo. Você estava tendo um pesadelo. A ouvi gritar e achei que tinha algo errado. Está tudo bem. Você está bem.
Sua respiração ainda estava forte. Ela afrouxou o apertão em meu braço, recuperando a razão. Então ela me soltou.
- É a segunda vez que pego você em meu quarto quando estou semiconsciente. Como sei que você não está fazendo coisas comigo enquanto estou dormindo?
Você tá me zoando?
Já aguentei o bastante dessa merda. Talvez seja o fato de estar esgotada por não estar dormindo ou talvez porque apenas atingi meu limite com todos seus golpes, mas ao invés de responder, eu a bati com toda minha força. Talvez tenha sido algo infantil, mas estava morrendo de vontade de fazer, e essa pareceu a gota d'água.
Jennie riu, o que me irritou ainda mais.
- Bem, já era hora.
- Como é que é?
- Eu estava querendo que você perdesse a cabeça.
- Você acha que é engraçado me fazer perder a cabeça assim?
- Não, acho que você é engraçada... Tipo, muito engraçada. Nada me diverte mais do que te tirar do sério.
- Bem, ótimo. Estou feliz que você ache isso.
Porra.
As lágrimas estavam se acumulando em meus olhos. Isso não podia estar acontecendo. Era quase aquela época do mês, e eu não podia fazer nada para controlar essas emoções. Tentei cobrir o rosto, mas sabia que ela tinha visto a primeira lágrima cair.
O sorriso de Jennie sumiu.
Que porra?
Eu precisava sair dali. Não tinha como explicar minha reação para ela se nem eu entendia. Eu me virei e saí, batendo a porta do quarto atrás de mim. Subi na cama, puxei meu cobertor sobre a cabeça e fechei os olhos mesmo que fosse impossível dormir.
Minha porta se abriu e a lâmpada foi acesa.
- Oferta de paz? - Ouvi Jennie dizer.
Quando me virei, para minha mortificação, ela estava ali com um pau na mão. Não qualquer pau. Meu pau. Meu vibrador. Meu vibrador de borracha lilás de tamanho real.
Jennie balançou.
- Nada diz sinto muito como um pau e um sorriso. - Virei de volta e me escondi sob o cobertor novamente. - Vamos. Você está chorando de verdade?
O quarto estava em silêncio enquanto eu permanecia debaixo das cobertas. Assumi que ela iria embora, então a ignorei. Sabia que estava errada quando ouvi um clique e um som de vibração e senti o peso dela na cama.
- Se você não sorrir, então terei que fazer cócegas em você com seu amiguinho.- Ela tocou o vibrador no meu quadril, e me encolhi, tirando o cobertor de cima de mim. Tentei pegar o vibrador, mas ela não queria soltar. Continuou a me provocar com aquilo com movimentos rápidos; atrás da minha perna, nas costas do pés.
Estava lutando para não rir.
- Pare.
- Sem chances.
Todo o controle foi perdido quando ela colocou aquilo embaixo do meu braço, o que me fez rir histericamente. Sua risada vibrou contra meu ouvido. Como acabei rolando na cama no meio da noite com Jennie me provocando com um pênis de borracha? Estava rindo tanto que achei que fosse morrer.
Morte pelo vibrador.
Ela finalmente desligou, e me levou vários minutos para recuperar o fôlego e me acalmar.
- Porque parar agora?
- O objetivo era te fazer rir. Missão completa. .-Ela me deu o vibrador.- Tome.
- Obrigada.
Levantou uma sobrancelha.
- Festa em suas calças amanhã à noite? Devo trazer salgadinhos?
- Muito engraçado. - Eu disse, colocando-o na mesinha de cabeceira e fazendo uma nota mental de achar um lugar melhor para esconder.
Ela ficou deitada do meu lado com a cabeça encostada na cabeceira. Mesmo que não estivéssemos nos tocando, podia sentir o calor de seu corpo enquanto ficávamos ali em silêncio. Enquanto meus olhos vagavam pelo seu tope e seu abdômen definido, o desejo foi se acumulando dentro de mim. Sua cueca box estava aparecendo no topo de suas calças cinza. Seus pés estavam descalços, e me dei conta pela primeira vez de como eles eram sexy.
Forcei meus olhos em outra direção e olhei para o teto.
Sua voz era baixa.
- Eu realmente não queria vir pra cá, Jisoo. — Era a primeira vez que dizia meu nome. Soou tão bem saindo de sua boca. Eu me virei enquanto ela continuava. - Estive muito perto de esquecer aquele voo e ir para outro lugar.
- O que te fez mudar de ideia?
- Não podia fazer isso com minha mãe. Não queria que ela se preocupasse comigo enquanto estava distante.
- Entendo porque não queira estar aqui agora. Não entendi no começo, mas depois de ouvir como Heechul falou com você, posso entender porque você tem tanta raiva dele. O que eu não entendo é porque você descontou em Bohyun na outra noite.
- Por que acha que aquela briga foi minha culpa?
- Porque você não me explicou e você era quem estava batendo enquanto ele estava no chão.
Ela riu nervosamente.
- Eu também pareço uma garota má, certo? Então cada pessoa naquele restaurante assumiu que eu explodi sem outra razão além de bater num carinha bonito por diversão. Talvez eu tenha uma ficha... Por beber quando menor e fumar maconha uma vez. Mas nunca na minha vida ataquei alguém ou comecei uma briga antes daquela noite.
Nossa.
- Porque não me conta o que houve?
- Porque apesar do que você pensa e do fato que eu adoro te perturbar... Não quero te ferir.
- Eu não entendo.
Ela finalmente se virou para mim e me olhou.
- Aquele primeiro dia quando você me pegou no banheiro, eu quis chocá-la. Você disse que nunca tinha visto alguém nu. Achei que estava brincando. Agora, na verdade, me sinto culpada por ter feito aquilo.
Eu me reposicionei, me sentindo um pouco nervosa sobre onde isso estava indo. - Ok... O que isso tem a ver com o que estávamos conversando?
- O idiota não sabia que eu era sua irmã adotiva, então quando você deixou a mesa, ele começou a falar sobre como iria levá-la para festa na próxima semana, te embebedar e foder com você. Seu ex-namorado fez uma aposta com ele, que ele não conseguiria nada com você sendo virgem. Se você cedesse a Bohyun, seu ex lhe daria 500 dólares.
Cobri a boca.
- Oh, meu Deus.
Jennie assentiu devagar com um olhar de simpatia.
- Então sim... Eu bati nele.
- Você deixou todo mundo pensar que a culpa era sua. Você ouviu tudo aquilo de Heechul! E você estava apenas me protegendo?
- Não sabia como te contar o que ele planejava. Mas claramente, hoje à noite, meu aviso para ficar longe dele não estava te convencendo, então eu precisava contar para você.
- Obrigada.
- Gosto de abusar de você. Começou como um jeito de irritar meu pai... "Torturar a filha de Taeyeon." Mas eventualmente, fazer isso se transformou nesse jogo divertido. Hoje à noite, quando você chorou, sabia que tinha ido longe demais e que para você não era um jogo. Por mais que seja difícil acreditar, nunca quis te ferir, e com certeza não ficaria parada e deixaria ninguém te ferir.
Ela olhou para o teto, e seus lábios franziram enquanto pensava no que disse. Levantei meu dedo indicador e passei suavemente no lugar onde seus lábios estavam machucados da briga. Ela fechou os olhos, e meu coração se acelerou furiosamente enquanto sua respiração acelerava a cada passada do meu dedo em seus lábios quentes.
- Sinto muito que tenha se machucado.
- Valeu a pena. - Ela disse sem hesitar.
Parei de tocá-la, e ela me olhou. O olhar sarcástico que costumava me dar foi substituído por um de sinceridade. Como tinha sua atenção, usei a oportunidade para mudar de assunto.
- Você quer ser uma escritora?
Ela voltou a olhar o teto.
- Eu sou uma escritora. Escrevo desde que era pequena.
- De que fala Kai and the Yuki? Por que teve vergonha de me mostrar?
Parecendo desconfortável, ela se mexeu.
- Só não estava pronta para falar sobre isso. - Ela sorriu e hesitantemente disse: - Kai na verdade era meu cachorro.
Não pude evitar sorrir.
- Escreveu uma história sobre ele?
- De certa forma. É como uma versão sobrenatural da minha vida com ele. Felizmente ele não era só meu melhor amigo, mas a única coisa que conseguia me acalmar quando eu era nova. Sofria de TDAH naquela época e fui medicada durante um tempo. Quando minha mãe trouxe Kai para casa, meu comportamento melhorou drasticamente. Então, apesar da história ser baseada levemente em Kai e eu, na verdade é sobre uma garota que tinha superpoderes que o usa para resolver crimes, mas só consegue controlar o barulho em sua cabeça quando seu cão estava com ela. O cão é sequestrado como chantagem em certo ponto, e o resto da história se torna sobre resgatar Kai. Ela se passa na Irlanda.
- Nossa. Por que a Irlanda?
- Sempre tive essa estranha obsessão com tudo que fosse irlandês. — Ela apontou para os dois trevos no seu abdômen. Como deu pra notar. Acho que é meu jeito de tentar me conectar com esse meu lado, o lado de Kai, desde que não tenho conexão real com ele. Parece meio distorcido, mas é a única explicação que tenho.
- O que aconteceu com Kai?
- Kai morreu logo após Heechul deixar minha mãe. Então, foi muita coisa acontecendo de uma vez.
Coloquei a mão em seu braço.
- Sinto muito, Jennie.
- Tudo bem.
Olhando para minha mão descansando em cima de sua tatuagem, pensei sobre minha próxima pergunta
- Porque ele te trata dessa forma?
Ela me olhou.
- Obrigada por me defender ontem à noite. Eu não estava tão bêbada. Ouvi tudo que disse, e nunca esquecerei. - Ela fechou os olhos. - Mas não quero falar sobre ele, Jisoo. É uma história longa e muito complicada para contar às duas e meia da manhã.
Não iria tentar minha sorte. Foi a primeira vez que ela se abriu tanto.
- Ok. Não precisamos falar sobre isso. - Depois de um longo momento de silêncio, perguntei. - Posso ler seu livro?
Ela riu e sacudiu a cabeça.
- Nossa, mas você está cheia de perguntas essa noite.
- Acho que estou feliz de estar finalmente conhecendo minha meia-irmã.
Ela assentiu.
- Não sei se quero que você leia o livro. Ninguém nunca leu. Fico dizendo que vou achar uma forma de publicá-lo, mas nunca faço. Não é perfeito, mas é a minha melhor história. Tenho certeza que está cheia de erros que não achei.
- Eu amaria lê-lo. E se ver algum erro, lhe avisarei. Inglês é a minha praia.
Ela sorriu e revirou os olhos.
- Pensarei sobre isso.
- Ok. É justo.
Quando ela se virou de novo, o castanho de seus olhos se acendeu. Ela ficou confortável e relaxou no travesseiro.
Me fale sobre seu pai.
Ela me olhava tão atentamente, e me tocou que ela quisesse saber sobre ele.
Suspirei e desviei o olhar.
- Seu nome era Jin. Era um bom homem, um bombeiro de Boston, na verdade. Minha mãe tinha 17 quando o conheceu, mas ele era mais velho, 20 e alguma coisa, então era um tabu. Ele foi o amor de sua vida. Vivemos uma vida simples, mas boa. Eu era sua princesinha. Um dia, começou a reclamar de uma tosse e, em um mês, foi diagnosticado com um câncer avançado no pulmão. Ele morreu seis meses depois.
Ela colocou a palma da mão na minha, que ainda segurava seu braço. Então, correu os dedos pelos meus. Seu toque foi eletrizante. Nunca imaginei que apenas segurar a mão de alguém me faria sentir tantas coisas.
- Sinto que você teve que passar por isso. - Ela disse.
- Eu também. Ele me deixou algumas cartas, uma para cada ano até fazer 30. Então, no meu aniversário, as leio.
- Ele ficaria orgulhoso de você. Você é uma boa pessoa.
Não sabia o que tinha feito para merecer ver esse lado de Jennie, mas eu amei. Ao mesmo tempo, esperava que terminasse a qualquer momento.
- Obrigada. - Olhei em seus olhos e me afastei abruptamente.
Ela tirou a mão da minha e a senti no meu queixo enquanto ela me virava para encará-la.
- Não faça isso.
- O quê?
- Afastar o olhar. Foi minha culpa. Eu te fiz achar que não queria que olhasse para mim, aquela merda toda. Apesar de qualquer coisa que tenha te dito, essa foi a maior mentira, e é a que mais me arrependo. Eu comecei a baixar minha guarda, e isso me enlouquece. Nunca tive problemas com a forma como você me olha. Meu problema é como me faz sentir: coisas que eu não deveria sentir, coisas que não deveria permitir sentir por você. Ao mesmo tempo... Nada é pior do que quando você deixa de me olhar, Jisoo.
Ela sentia algo por mim?
-O que parece que eu penso quando olho para você? - Perguntei.
- Acho que você gosta de mim mesmo que você ache que não deveria. - Sorrio concordando enquanto ela continuava. - Você está constantemente tentando me entender.
- Você não facilita, Jennie.
- Algumas vezes, você também me olha como se quisesse que a beijasse de novo, mas não sabe o que faria se eu fizesse isso. Aquele beijo... Foi o motivo pelo qual saí tão rápido daquela cafeteria. Começou como uma brincadeira, mas para mim foi muito real.
Meu coração acelerou ao saber que ela tinha sentido o mesmo.
- Você se sente atraída por mim? - Imediatamente me senti estúpida por falar isso.- Quer dizer... Não pareço com as garotas que você sai. Não tenho seios grandes e não tinjo o cabelo. Sou o oposto daquelas que você traz aqui.
Ela riu.
- Com certeza. - Ela se aproximou. — O que a faz pensar que prefiro a elas só porque as trago para casa? Aquelas garotas elas são...
Fáceis... Por falta de palavra melhor, mas não me dizem nada, realmente. Elas não tentam me conhecer. Só querem foder. -
Ela levantou as sobrancelhas. - Porque eu realmente sou boa nisso.
Ri nervosamente.
- Eu imagino.
A tensão no ar ficou maior a cada segundo. Nada me deixou com mais tesão do que sua confiança sexual nesse momento. Estava intrigada... E curiosa. Seus olhos passearam pelo meu corpo, da cabeça aos pés.
- E, respondendo sua pergunta, eu prefiro seu corpo ao delas.
Cheia de tesão, enterrei os dedos no travesseiro.
- Por quê? - A pergunta saiu mais como um suspiro que como uma palavra.
Sua voz se abaixou.
- Você quer detalhes? - Ela sorriu. Aproximou-se como se fosse contar um segredo. - Ok... Você é pequena, torneada, flexível e seus seios... São naturais e do tamanho perfeito. - Ela olhou para os meus peitos. - Posso ver que você tem mamilos lindos porque eles estão aparecendo agora. E não é a primeira vez que isso acontece.
Coloquei minhas mãos embaixo da minha bochecha que estava contra o travesseiro e relaxei como se ela estivesse contando uma história erótica. Ela abaixou ainda mais a VOZ.
- Eu adoraria chupá-los, Soo.
Incrivelmente excitada pelas palavras que ela dizia, me senti molhada e trêmula entre as pernas. Querendo que ela continuasse, eu suspirei.
- O que mais?
- Você tem uma bunda incrível também. Aquela noite que fomos ao cinema, você estava usando aquele vestidinho vermelho. Toda vez que aquele idiota colocava a mão na sua bunda enquanto andávamos, me deixava maluca. Eu queria ser a pessoa te tocando.
Não pude evitar. Eu me aproximei ainda mais e pus minha mão em sua bochecha.
- Sério?
- Você também é muito bonita.
Morrendo de vontade de beijá-la, corri meus dedos pelo piercing em seus lábios.
- Achei que eu fosse muito simples.
Ela sacudiu a cabeça lentamente e acariciou minha bochecha, se inclinou e suspirou.
- Não... Linda.
A vontade de beijá-la era enlouquecedora.
- Me beije. - Suspirei.
Ela continuou a falar perto dos meus lábios, sua respiração ofegante.
- Não é que eu não queira te beijar. Eu quero tanto. Mas eu...
Não esperei que ela terminasse. Peguei o que eu queria, o que eu precisava. Ela gemeu na minha boca quando nossos lábios se uniram. Colocou as mãos no meu rosto. Sem o sabor quente de nosso último encontro, eu fui capaz de saboreá-la e sabia que não tinha volta. Não sabia se eram os hormônios ou se as últimas semanas tinham sido apenas preliminares, mas me sentia descontrolada. Os barulhos que vinham do fundo de sua garganta me faziam ainda mais faminta, e os pegava com minha respiração. Em um momento, esfreguei minha língua gentilmente sobre o corte em seus lábios enquanto ela fechava os olhos. Então, ela assumiu e começou a me beijar mais forte, de forma mais possessiva. Puxei seu corpo para perto do meu e senti seus seios e sua ereção pressionados contra mim.
Não ligava para as consequências naquele momento. Só sabia que nunca queria que isso acabasse e me choquei com o que saiu da minha boca.
- Eu quero que você me mostre como você fode, Jennie.
Ela se afastou, surpresa.
- O que você acabou de dizer? - Foi o momento mais humilhante da minha vida. Seus olhos se arregalaram, como se tivesse acordado de um sonho. - Porra. Não... Não. Você precisa entender algo, Jisoo. Isso nunca vai acontecer.
Ok, esse era o momento mais humilhante da minha vida.
- Porque você diria isso depois de tudo
que você me contou?
Deus, eu me sentia estúpida.
Ela descansou a cabeça de novo na cabeceira, parecendo torturada.
- Era importante para mim que você soubesse o quanto te quero e o quanto te acho linda, por dentro e por fora, porque eu sinto como se tivesse acabado com sua autoestima mesmo sem ser minha intenção. Quis dizer tudo o que eu disse, mas o beijo não deveria ter acontecido.
Nem eu deveria estar nessa maldita cama, mas é tão bom deitar aqui com você um pouco.
- Como eu sou diferente de todas aquelas garotas com quem você dorme?
Ela correu ambas as mãos pelos cabelos, bagunçando-os, e olhou para mim com os olhos escuros.
- Na verdade, tem uma enorme diferença. Você é a única garota no mundo todo que é proibida, e merda, isso me faz te querer mais que qualquer coisa.
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