Ruína
Me leva ao limite da minha condição humana
ao íntimo da minha alma,
que desconheço sempre que a encontro.
Mas ela existe,
ela existe para eu ser soberano em mim mesmo
e andar sobre as sombras que se estendem
e não adorná-las nas paredes como enfeites em tempos de ruínas,
esse tempo de se decompor em colinas
e declives e depois renascer nessas linhas;
colher do chão palavras necessárias e sem rimas,
ter a moral de um ser triste
na felicidade que emana de longas ausências e silêncios
e de algum sofrimento que ainda persiste nos pilares do meu ser.
Essa sabedoria que eu vomito como sendo minha
e que cala em mim revoltas e profecias,
que me faz reviver os martírios que aprecio;
de alguma forma eles me fazem vivo,
vivo para que eu os sinta no íntimo da minha alma
e me levar ao limite da minha condição humana
de ser feliz sem que eu jamais precise saber disso.
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