Delírios
Era o céu vermelho
como eu imaginava que fosse quando chegasse o tempo
em que as nuvens se movimentariam em um silêncio
feito de culpas e segredos,
e eu embarcaria em uma viagem
sem volta
para dentro de mim mesmo,
onde enfrentaria as catástrofes da minha existência,
monstros que habitam a minha cabeça
e que transitam livremente pela minha realidade,
a beber comigo xícaras de chá verde
num fim de tarde
como se existissem as tardes nos delírios da minha realidade
ou andassem comigo
pelos parques
e desviassem das folhas como eu também faço
quando vivo a minha verdade.
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