Decorrência
Vai onde as mãos não tocam
e os olhos não alcançam,
descobre a ausência nas xícaras de café, nas manhãs frias,
na flor que nasce no jardim de concreto
que semeio em minha alma.
Vai e deixa essa ferida aberta,
leva essa agonia de viver junto do meu coração,
e permita que minha vida renasça
nos acenos que imaginei na janela.
Descobrirei o mundo em seus olhos,
aquele que sonhávamos existir além das montanhas e sonhos.
Vai,
e deixa um buraco na minha cabeça,
aquele vazio sem culpa que cultivo em mim
em que chove lágrimas e eu viro uma estrela.
Faz a harmonia perpétua,
e da felicidade uma decorrência.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro