Cores
Às margens dos campos ocultos,
o verde esplendor das ilusões
predominava a paisagem despida de mistérios;
amarelos cintilantes e sulcos de azul
também a adornavam.
Nas manhãs inquietas e erroneamente
felizes,
os nativos cantavam um hino.
A uma distância covarde, mas segura,
eu podia observar os bárbaros
e acompanhar seu ritmo.
Um cortejo seguiu
em direção ao pé de uma árvore sem folhas
localizada ao centro de um campo,
onde o sol despejava,
com certa fúria,
suas bolas de fogo.
Havia, no topo dos morros irregulares,
olhos negros e vermelhos
que os acompanhavam
e se certificavam
de que tudo ocorria dentro de uma normalidade.
Mais acima,
as nuvens se agrupavam em formatos bizarros
indo além da atmosfera.
Esta cena,
estas imagens fabulosas,
uma vez vistas,
tornam-se eternas.
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