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☪ . ☆ TWENTY SEVEN ☆ . ☪



Chorei até que não houvesse mais lágrimas e restasse apenas soluços. Até que me cansasse de chorar por um homem que eu poderia ter amado por muito, muito tempo mas que agora só havia destruído minha alma por completo. Soltei um suspiro, andando pelas ruas sendo seguida por Ran que não havia feito nada além de limpar minhas lágrimas e me abraçar forte. Eu precisava urgentemente de um banho e  um descanso bem, bem longo.

Meus pés se arrastavam pelo asfalto e às vezes eu tropeçava mas não me importava. Sinceramente, depois do que passei naquele dia, eu não estava muito afim de me importar com algo além da minha vontade de desaparecer nos lençóis de uma cama macia até me fundir com eles. Minha vida seria muito mais fácil se eu fosse um ser inanimado, incapaz de sentir emoções e
sentimentos.

Pisquei os olhos, franzindo o cenho levemente quando senti algo molhado atingir meu ombro. Ergui meu olhar e novamente algo atingiu minha pele, não me movi enquanto sentia as gotas de chuva caírem com mais força e mais velozes, iniciando uma tempestade. Não me movi, apenas fechei os olhos.

─ Vamos, Takahashi.─ Falou Ran atrás de mim, ouvi seus passos quando ele parou ao meu lado com o cenho franzido em uma careta de desgosto por tá no meio da rua. Pisquei meus olhos e o olhei verdadeiramente pela primeira vez em dez anos.─ Você não quer ficar doente por causa de chuva.

Ele estava diferente. Não era só na aparência, era mais a forma que ele parecia ter uma postura como se houvesse cactos grudados em suas costas, seus olhos roxos continuavam frios e cheios daquela maldade que fazia meu corpo se arrepiar, mesmo depois de tantos anos. Ran Haitani não era mais aquele delinquente que conheci quando tínhamos treze anos e agiamos como se fôssemos grandes demais para suportar o sangue que sujava nossas mãos. Não, ele estava tão diferente que facilmente poderia ser um simples desconhecido, mas aqueles olhos... Eu conhecia aqueles olhos e sei o que eles queriam, o que Ran queria...

Lentamente, me virei para ele, meus braços se fecharam em torno de seu pescoço e manti nossos narizes encostando um no outro, nossos lábios roçando. Por um minuto, não senti as gotas de chuva atingir minha pele ou frio ou qualquer coisa que não tenha sido Ran me puxando para seu corpo e muito, muito perto de me beijar. Ele me encarou e eu vi que ele estava hesitando. Talvez, tenha sido culpa das horas que passei chorando e sendo consolada por ele.

─ Me distraia.─ Murmurei contra seus lábios. Ran piscou os olhos, ele me parecia surpreso com meu pedido mas ele não demorou muito para agarrar meus cabelos molhados e afundar sua boca na minha em um beijo que me fez incapaz de sentir frio enquanto nossas línguas se entrelaçavam e ele me puxava para perto, colando nossos corpos ensopados por conta da chuva que caia sem parar em nossas cabeças.

Ali, beijando Ran embaixo da chuva como se fossemos parte de um pequeno espetáculo de cinema, pela primeira vez em dez anos, me senti mais como eu. Me senti mais... Aya.

Os lábios de Ran deslizavam por minhas costas quando acordei no dia seguinte sem ter a mínima ideia de onde estava e com o sol me impedindo de enxergar direito. Pisquei meus olhos, percebendo que estava em uma cama e só um lençol impedia que qualquer um visse minha nudez. Ouvi aquela risada cheia de malícia arrepiar meu corpo e uma mão escorregou para entre minhas pernas, mas não chegou a me tocar realmente, apenas sugou todo ar que eu tinha em meus pulmões com aquilo.

─ Você parece tensa, meu amor.─ Disse Ran, depositando seu queixo em meu rosto, afastando sua mão do meu centro e a arrastando por minha pele até alcançar seus seios, onde seus dedos acariciaram a pele macia com lentidão. Pisquei os olhos mais uma vez e...

─ O que eu tô fazendo aqui?─ Perguntei, me sentando na cama e empurrando suas mãos para longe de mim com tapas. Ran sorriu, continuando deitado. Seus cabelos estavam bagunçados e lhe rendia um ar mais atraente que só era aumentado com aquele sorriso que adornava seu rosto.

─ O que acha que tá fazendo aqui?─ Ele retrucou. Eu o encarei com irritação e saltei para fora da cama, praticamente andando entre tropeços até a janela mais próxima e... Caralho.

Aquela era a vista mais linda que já vi em toda minha vida. Era óbvio que estávamos em um apartamento mas não um apartamento qualquer. Era um prédio alto o suficiente para que eu pudesse ver boa parte da cidade em minha frente, os carros andando pelas ruas e os postes se desligando lentamente, pois acabara de amanhecer pelo que eu estava vendo.

Senti braços rodearem minha cintura e posso ter perdido um pouco de ar quando Ran se pressionou contra mim, me dando a certeza do que eu já sabia. Ele estava nú e nós tínhamos transado. Engoli seco no instante que sua boca beijou minha pele com carinho. Não falei nada, apesar de me sentir muito surpresa no momento que Ran me virou na sua direção e me pressionou contra o vidro da janela que possuía uma das visões mais lindas da cidade. Ele me fitou com seriedade e não sei como mas ele me pareceu ainda mais atraente daquela forma.

─ Eu amo você.─ Soltou tão inesperadamente que franzi o cenho, confusa. Eu escutei errado ou....─ Dez anos se passaram e continuo amando você como nunca me imaginei amando alguém, pode dizer que acha que isso é mentira ou qualquer merda assim. Só quero que você saiba que mandei todos aqueles presentes todos os anos, porque eu amo você e nunca vou parar de amar. Você pode me odiar, mas não duvide dessa porra que sinto por você, Aya.

Eu não... Suas mãos seguraram meu rosto, mantendo nossos olhares conectados. Havia tanta coisa a ser dito entre nós dois e aquela era uma delas, tantas palavras que me vi beijando sua boca mais uma vez e não tive o desejo de parar com aquilo.

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