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☪ . ☆ THREE ☆ . ☪

Eu havia simplesmente desmaiado em minha cama, assim que coloquei meus pés no meu pequeno apartamento que ficava próximo o bastante do hospital para que eu possa simplesmente correr até meu local de trabalho, caso tenha alguma emergência. Simplesmente desmaiei e apenas despertei com o toque do meu celular, algo que me fez erguer a cabeça e piscar os olhos de maneira confusa, tentando me localizar.

Mas que porra... Tateei cegamente em busca do meu celular e por algum milagre, consegui pegar aquela porra. Não fiz muito além de atender a ligação, me sentindo ainda mais confusa quando ouvi a voz de Lee. Caralho, que horas são? Espera... fitei o relógio digital que estava na superfície de uma mesa em um dos extremos do quarto. Porra, cinco da manhã?

─ Desculpa, eu sei que errei e que não deveria ter dito aquelas coisas, foi meio escroto de minha parte quando...─ Pisquei os olhos, guiando minha mão até o rosto e passando a palma por meu rosto, ignorando o resto das palavras de Lee.

Depois de quatro anos juntos, eu havia decorado cada uma de suas desculpas e sabia muito bem qual era aquela, sabia qual era seu objetivo. Lee ia dizer que tudo era culpa dele mas no final, vai acabar me culpando por não dizê-lo quem era a pessoa que me enviava presentes todas as datas comemorativas e em certas datas do ano que me faziam passar o resto do dia pensativa.

Era sempre assim. Não sei que porra ele tanto queria saber quem me entregava aquelas porra de presentes que às vezes não passavam de orquídeas roxas, tão parecidas com os olhos de Violeta que chegavam a fazer meu coração doer um pouco demais para suportar por muito tempo.

─ Eu só não entendo o motivo que você não me diz quem é, Junko. Sei que tem seus motivos e também tenho os meus para saber, afinal vamos ter uma vida juntos, está ouvindo? É uma vida inteira pela frente com você se negando a me dizer quem é que sempre está entregando esses presentes? É isso que nos aguarda?

Não falei nada. O que eu deveria falar? Eu deveria falar que quem me entregava os presentes era um homem que eu havia entregado meu coração um pouco nova demais para ter consciência disso e havíamos nos separado por ter sido o melhor para nós dois e também porque a gente... Nós... Eu... Ele..

Soltei um grunhido incompreensível.

─ Lee, não vou discutir isso com você. Já falei que não importava, é só a porra de presentes! O que isso tanto incomoda em você? É só presente!

─ O que me incomoda é minha noiva estar recebendo presentes e eu não saber de quem é!─ Ele gritou. Não demorou muito para que eu desligasse a ligação, poderia resolver aquilo um outro dia, agora eu só queria...

Houve batidas na porta, não do meu quarto mas sim do apartamento. Não me movi até escutar novamente as batidas. Uma... Duas... Três...

Rapidamente, me levantei, chutando os lençóis e quase caindo no chão enquanto corria até a porta, sem esperar muito para abri-la e me deparar com uma grande caixa rodeada por uma fita cor púrpura cintilante. Claro que pensar duas vezes não foi necessário antes de me abaixar no chão e agarrar o papelão da caixa, abrindo-a.

Parecia ser um vestido, tecido de cor vermelha e feito de renda. Com certa delicadeza, eu o ergui. Uma risada incrédula escapou por meus lábios no instante que notei que havia recebido uma camisola claramente curta demais para meu corpo. Maldito...

Um sorriso brotou em meus lábios conforme adentrava no meu apartamento com apenas camisola de renda nas mãos, sabendo que não demoraria muito para que aquela caixa sumisse "misteriosamente" e em breve um novo presente apareceria na minha porta. Soltei um suspiro, pronta para tomar um banho e testar aquela camisola já que eu ficaria dentro do meu apartamento até o fim daquele dia. Mas antes que eu desse um passo, meu bip tocou e meu celular tocou novamente, rapidamente atendi a ligação de Lee.

─ Você tem que vir pra cá agora!─ Ele gritou e desligou. Não demorei muito para enfiar minhas pernas em calças enquanto corria para chegar no hospital o mais rápido possível, pois estava claro que aquilo era uma emergência.



─ Homem, branco, entre 25 e 30 anos. Tem ossos das pernas, braços e torso quebrados. Ele está inconsciente.─ Disse uma mulher ao meu lado, me acompanhando entre os corredores, avançando na direção da sala de reuniões, onde decidimos o que iríamos fazer com aquele homem. Caralho, um prédio. Ele caiu da porra de um prédio, não sei como ele só tinha quebrado ossos. Tudo bem, eu ia pressionar Lee a investigar algum trauma cerebral caso ele ainda não tivesse feito.

─ Já estão se preparando para entrar em cirurgia?─ Perguntei, virando mais um corredor, meus passos estavam tão rápidos que se pareciam uma corrida. A mulher pareceu nervosa repentinamente.─ O que foi?

Ela piscou os olhos, mordendo os lábios e quando ela finalmente me disse o que estava acontecendo, tive vontade de voltar ao meu passado de delinquente e acabar com algumas pessoas na base do soco e ódio.

─ Não vou operar ele.─ Disse Lee, solene. Franzi o cenho, lançando um olhar para todos na sala. Que porra era aquela?

─ Como assim "não vou operar ele"?

─ Ele é um criminoso, pessoas morreram nas mãos dele e por pouco mais uma não morreu hoje. Ele está morrendo é nada além que um castigo de Deus para todos seus atos.

Revirei meus olhos, bufando com irritação.

─ Somos médicos, Lee! Médicos! Nosso trabalho é salvar vidas, sejam elas inocentes ou não! Não me importa se ele matou pessoas ou qualquer caralho assim, enquanto ele estiver nesse hospital, ele será tratado como um paciente comum até mesmo quando a polícia chegar então pode calar a porra da boca e começar a fazer seu trabalho!

Meus gritos pareceram surtir algum efeito já que algumas pessoas que ficaram um pouco assustadas pela gritaria começaram a se mover mas seus passos se cessaram quando Lee ergueu sua mão e eu recuei, sabendo o tapa que atingiria minha bochecha mas a porta se abriu, a mão de Lee encolheu e uma enfermeira adentrou com respiração acelerada.

─ Ele está tendo uma hemorragia! O paciente do 224!─ Disse ela. Não demorei para me mover, correndo junto com algumas pessoas na direção do quarto de Manjiro Sano, prontos para salvar sua vida.

Descartei as luvas sujas de sangue e retirei minha máscara, respirando fundo para me acalmar um pouco. Está tudo bem, a cirurgia ocorreu bem. Manjiro estável por enquanto. Uma mão tocou meu ombro e não me virei para fitá-la, pois eu sabia muito bem quem era.

─ Você está bem?─ Perguntou Lee, balancei os ombros para afastar seu toque, mas seus dedos não se afastaram então eu mesma fiz isso.─ Ei, Junko!

Ele gritou mas continuei andando, mas então ele agarrou meu braço, me olhando com raiva. Nós dois abrimos nossas bocas, prestes a começar uma discussão quando um barulho de gritos chegou em nossos ouvidos e quando me virei, me arrependi disso no mesmo instante, pois me deparei com um fantasma do passado, um fantasma que sorria na minha direção.

Rindou.

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