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☪ . ☆ THIRTY TWO ☆ . ☪

─ Acho que eles tão transando.─ Falei, guiando o cigarro na direção dos meus lábios. Ran liberou uma risada, pegando o cigarro de meus dedos e o prendeu entre seus lábios, ignorando meu resmungo de reclamação e fazendo uma careta quando atingi seu braço com um tapa forte. Torci o nariz no momento que ele soprou a fumaça da nicotina em meu rosto.

─ Pare de ser insensível, Aya. Eles não tão transando, Asuka não vai querer transar com Rindou do jeito que tá.─ Dei de ombros, abrindo levemente os lábios para que Ran encaixasse o cigarro na minha boca, algo que ele fez mas não sem antes beijar meus lábios e mordiscá-los. Um arrombado do caralho, enfim.

─ Você está certo.─ Murmurei, prendendo o cigarro entre meus dedos e o afastando da boca, observando a fumaça que eu soprava entre meus lábios.─ Do jeito que eles tão apaixonados, devem tá naqueles papinhos melosos de "eu tô apaixonado por você mas só percebi isso quando você se fodeu".

Ran soltou uma risada e me empurrou com o ombro.

─ Não seja uma vadia.─ Ele disse.

─ Eu não tô sendo uma vadia, só estou dizendo a realidade, seu imbecil.─ Levei o cigarro até a madeira e o apaguei, esfregando-o contra a superfície dos degraus. Ran piscou os olhos roxos e os revirou, se aproximando o suficiente para beijar meu pescoço exposto.

Tentei ignorar o arrepio que subiu por meu corpo pelo contato de sua boca contra minha pele, depositando beijos claramente provocantes e suas mãos aos poucos se aproximando de minhas coxas, as agarrando com força. Pisquei meus olhos, dando tapas em suas mãos e tentando me afastar de Ran, o que era meio impossível quando ele havia agarrado meus pulsos e sorria para mim com aqueles olhos roxos cheios de malícia daquela forma que sempre faziam com que eu perdesse nos meus pensamentos e nunca mais retornasse.

─ Para com essa merda.─ Rosnei, balançando meus braços, tentando me soltar de seu aperto. Ran riu, meu corpo se arrepiou novamente com o som.

─ O que foi?─ Ele segurou meus pulsos mais forte e me puxou para perto.─ Temos um acordo, Aya.

Seu hálito costumeiro misturado com o cheiro de cigarro se chocou contra meu corpo, acariciou minha pele e, sim, só foi um único segundo em que pisquei os olhos, lançando um olhar para seus lábios enquanto mordia os meus. Um único segundo que bastou para que estivéssemos envolvidos em um beijo que fazia meu peito se acelerar, ansioso conforme sentia os dedos de Ran deslizar pelo tecido da minha calça, brincando os botões da mesma no mesmo momento que eu me encontrava com as mãos enfiadas em seus cabelos, puxando-o para perto e aprofundando aquele beijo da forma que podia.

Não sei como a gente sempre acabava daquele jeito. Não que eu estivesse reclamando ou qualquer coisa do tipo, é só que... Às vezes, parecia que apenas estávamos tendo o que desejávamos quando tínhamos treze anos e eu não passava da garota que fumava no terraço de um prédio abandonado e ele um delinquente que sempre estava prestes a ultrapassar o limite. Certo que naquela época eu não pensava muito sobre isso e apenas via uma diversão em Ran, pois sabia que toda vez que eu o visse, sabia que ia ter uma diversão garantida, ou pelo menos bem próximo disso.

O Haitani puxou meus cabelos para o lado e pressionou os lábios no meu busto, suas mãos levantavam o tecido da minha camisa, deslizando por minha pele até alcançar a barra do meu sutiã. Soltei um gemido que foi abafado pelo beijo no instante que seus dedos se fecharam em torno dos meus seios ainda cobertos pelo tecido fino do sutiã. Ran riu malicioso, se afastando por um momento e me encarou de cima a baixo.

Pisquei os olhos, confusa e guiei minhas mãos até a borda de sua camisa, puxando-o para perto novamente. Mas... Ran não beijou minha boca, ele só continuou me fitando com algo brilhando em seu olhar ao ponto de apagar aquele brilho cheio de malícia que sempre nos fazia acabar naquela situação de nos agarrar em qualquer lugar.

─ O que foi?─ Perguntei, inclinando levemente a cabeça para trás, o fitando com desconfiança enquanto procurava algum lugar para ver minha face.─ Tem coisa no meu rosto?

Demorou um pouco para responder mas quando ele fez foi impossível não franzir o rosto com confusão.

─ Não, não tem nada.

─ Então, o que foi?─ Perguntei. Ran apenas levou os dedos para minhas bochechas, afastando algumas mechas do meu cabelo escuro que ele mesmo havia bagunçado. Os olhos púrpuras do Haitani parecem escurecer levemente quando seus dedos escorregaram e roçaram nos meus lábios. Agarrei sua mão, fazendo com que ele piscasse os olhos, parecendo sair de um transe.

─ Você tem algum sonho?─ Ele perguntou. Apesar de ainda estar meio confusa, eu balancei a cabeça, cheia de dúvida.

─ Não.─ Confessei, fitando seus olhos roxos.─ Órfãos não se realizam, Haitani. É só olhar para Kaku e vai ter certeza disso.

Para minha surpresa, Ran riu.

─ E qual foi o imbecil que disse isso para você, Aya?

Pisquei os olhos, franzindo o cenho e empurrando seu ombro levemente.

─ Vai se foder.─ Rosnei. Ele soltou mais uma risada e puxou minha cintura, querendo que eu sentasse em seu colo, algo que fiz com rapidez.─ Ninguém me disse isso, eu só descobri sozinha.

Ran me fitou por um instante e um sorriso brotou em seus lábios.

─ Você está errada.

Abri minha boca para discordar mas ele rapidamente me cortou.

─ Tá errada e eu vou provar isso a você, Aya.

─ Que dramática.─ Soltei, sorrindo para Asuka após ouvi-la contar entre lágrimas que seu pai, ou se ela ainda podia dizer que aquele velho de merda era o pai dela, havia cortado seus cabelos, a única parte de si que ainda gostava. A garota me fitou com lágrimas nos olhos e não disse nada, mas Rindou sim. O imbecil sequer pensou antes de agarrar um travesseiro, jogando em mim.

Soltei uma risada, pois ou eu ria ou eu matava aquele miserável. Lancei um olhar irritado para ele e realmente pensei em jogar uma faca na direção dele no instante que me levantei, chegando na cozinha e pegando uma tesoura que eu havia usado para abrir a caixa de analgésicos.

─ Asuka, se liga nisso.─ Ela arregalou os olhos quando me viu aproximar a tesoura de uma mecha de meu cabelo e cortando-a.

─ Aya, mas que porra!─ Gritou ela, tentando se levantar para me impedir de continuar a cortar meu cabelo mas Ran a impediu.

─ Por que você não fica quietinha só vendo?─ Perguntou a Asuka que piscou os olhos, empurrando o bicolor para longe de si. Não demorou muito para que meu cabelo estivesse ainda mais curto, as mechas cortadas de um jeito irregular. Asuka parecia bem perto de me dar um soco quando passei as mãos por meus cabelos.

─ Mudou alguma coisa?─ Perguntei.

─ Você acabou de cortar a porra do cabelo, sua idiota.─ Resmungou ela. Dei de ombros.

─ Mas continuo sendo Aya, não é?─ Ela me fitou em silêncio.─ Cabelo é um cabelo, ele muda. Ele cresce, cai e se você quiser, pode pintar ele. Aquele velho maldito cortou seu cabelo mas não te destruiu, quem decide o que quebra você ou não é só você mesma e duvido que vá deixar que aquele imbecil lhe quebre, Asuka. Então, deixa de ser dramática, maluca.

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