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☪ . ☆ SIXTY TWO ☆ . ☪

Eu não tinha tempo para luto, dor ou sofrimento, não enquanto estivesse procurando pela minha melhor amiga. Porque eu me recusava a acreditar que Aya estava morta. Sem corpo, sem crime, certo? Então, se não tinha aparecido o corpo dela em uma durante esses trinta dias, Aya estava viva, não? Ela tinha que estar; Aya tinha que estar viva, tinha que estar bem, tinha que estar em algum lugar. Eu não suportaria o contrário disso; e eu sabia que, independente de qualquer coisa que pudesse vir a acontecer comigo, a pior de todas seria ver Aya morta.

Passei as mãos de forma nervosa pelos meus cabelos, uma tentativa falha de controlar minha ansiedade. Odiava estar naquele lugar, odiava ainda mais ter que esperar a boa vontade de Sanzu, porque todos sabíamos que era praticamente inexistente. Mas lá estava eu, praticamente implorando pela ajuda dele. Porra, ele era o segundo no comando da porra da maior gangue do Japão, não é possível que Sanzu não tenha recursos o suficiente para encontrar Aya.

-Você não deveria estar com sua filha, Nakamura? - ele disse com uma risada, enfiando na boca mais uma cápsula de ecstasy, me olhando com aqueles olhos azuis penetrantes. -Ou fazendo o que quer que cientistas fazem por aí?- ele balançou a mão, entediado. Eu trinquei o maxilar para não acabar falando alguma merda, até porque, isso não nos levaria a lugar nenhum.

-Me chamou até aqui para encher a merda do meu saco, Sanzu, é sério isso?- falei com um suspiro, esfregando meu rosto com força. Sanzu riu de uma forma escandalosa. Antes, aquilo teria me assustado, esse jeito psicopata dele. Agora, apenas me irritava para um caralho.

-A gente tem um trato, né?- ele disse arqueando a sobrancelha para mim. -Eu ajudo a achar sua amiguinha, em troca, você mantém Rindou na coleira, tudo sobre controle.

-Caralho, Sanzu! O que mais você quer do Rindou? Ele já fez merda o suficiente por você. - eu rosnei e Sanzu deu de ombros.

-Era isso ou você entrava na Bonten, gatinha. - ele disse arqueando uma sobrancelha para mim.

-E eu disse que entrava.- eu falei puta da vida. -Eu disse que vendia a porra da alma para o diabo se fosse pra ter minha amiga de volta!

Era verdade. Eu nunca quis fazer parte desse mundo de delinquentes, de gangues, nada disso. Nunca, jamais, quis me envolver com esse tipo de merda, motivo pelo qual eu às vezes afastava Rindou de mim e nunca queria saber que tipo de coisas ele fazia. A ideia de me tornar uma criminosa, de jogar minha carreira no lixo, me assombrava. Aterrorizava, sendo sincera. A pior coisa que poderia acontecer comigo era me envolver com gangues como a Bonten, fazer parte desse mundo de crimes. Mas eu faria tudo isso. Abriria mão da minha vida e da minha liberdade se pudesse ter Aya de volta.

E eu teria entrado da Bonten, teria me tornado a porra da narcotraficante que Sanzu tanto queria, mas Rindou não deixou eu me envolver com esse tipo de merda.

Porque quando você entra... Nunca mais pode sair.

-Achei ela. - Sanzu disse, como se não fosse nada demais. Me levantei em um pulo, agarrando a gola da camiseta risa que ele estava usando e o puxando com força. Sanzu riu.

-Onde.- não era bem uma pergunta, mas sim uma ordem. Sanzu apenas arrancou minhas mãos dele e se afastou, levando um cigarro até os lábios antes de estalar a língua para mim. -Fala logo, seu porra!

-Relaxa aí, gatinha. Sua amiga tá bem, bem viva, se quer mesmo saber. - ele disse, dando de ombros. E então sorriu. -Ela tá bem livre também, sabia? Ninguém tá prendendo ela, mas aparentemente Aya Takahashi não quer ver você.

Não me afetei com as palavras dele. Uma vez, tinha deixado que palavras como essa me atingissem, mas minha amizade com Aya não era frágil. Dez anos eram a prova suficiente disso, e eu não ia desistir de Aya.

-Armei algo para encontrarmos ela.- ele disse, dando de ombros. Então, Sanzu olhou o relógio e estalou a língua antes de abrir um sorriso. -Acho bom a gente ir indo, gatinha. Você não quer se atrasar, né?

Eu não sabia que lugar era esse wue Sanzu tinha me levado, mas estava começando a me assustar. Não tinha nenhuma iluminação ali naquelas docas, e a noite já estava no seu auge.

-Mas que porra, Sanzu!- reclamei quando ele me puxou para uma das instalações que tinha ali.

Parecia completamente abandonado, e era grande, grande até demais. Toda a luz que preenchia o lugar se devia a luz da lua que passava pelas altas e grandes janelas.

-Isso parece mais a cena de um filme de terror. - eu murmurei e Sanzu riu.

Sanzu me cutucando para que eu me abaixasse diante de uma alta caixa. Eu franzi o cenho e o fiz, ainda confusa.

Foi quando eu vi ela.

Minha melhor amiga, olhando de um lado para o outro, como se procurasse por algo ou por alguém.

Aya parecia péssima; andava mancando, e mesmo com a fraca luz, podia ver a marca de alguns hematomas. Meu coração começou a disparar dentro do peito.

Viva. Aya estava viva, e uma onda de alívio me atingiu tão forte que quase soltei um soluço.

Abri a boca, me preparando pada chamar sua atenção, mas a mão de Sanzu se pressionou contra minha boca e ele me puxou com força.

-Cale a boca e observe.- ele rosnou, me apertando com força o suficiente para machucar.

Foi quando um alto barulho chamou não só minha atenção, mas como a de Aya também, pois ela se virou na direção do barulho, uma arma levantada.

-Takahashi? - meu coração parou de bater dentro do peito quando escutei a voz de Rindou. Quando eu finalmente o vi ali, parado diante de Aya.

Aya não abaixou a arma; eu podia sentir a raiva dela, mesmo de longe. E eu não precisava usar meu alto QI para saber exatamente o que Aya queria fazer com Rindou.

-Não deveria ter vindo aqui. - ela estalou a língua. -Mas pelo menos me poupou o trabalho de caçar você.

-Que porra você tá falando, caralho?- Rindou disse, parecendo perplexo. -Não tenho nada haver com essa merda toda.

Aya deu uma risada cheia de sarcasmo, puramente maldosa, a arma ainda apontada para o peito de Rindou.

-Você realmente acha que vou acreditar nisso, Haitani? Conta outra! Não tem nada que seu irmão e você não façam juntos. - Aya gritou com raiva.

-Eu não sabia, porra! Acha mesmo que eu tava preocupado com algo além da Asuka, porra? Acha que eu sabia que tipo de merda Ran tava se metendo? Eu não sabia! - ele disse com irritação. -Eu te acho uma puta desgraçada, mas não te quero morta! Você é a melhor amiga da mulher que eu amo, acha que Asuka ia me perdoar se eu machucasse você? Se tivesse feito parte disso?

Aya apenas riu.

-E eu não acredito em você.

Um tiro soou e eu gritei. Nem mesmo sei como consegui me soltar de Sanzu, mas consegui, e já estava correndo, porque Rindou estava sangrando no chão e Aya estava em pé ao lado dele, pronta para dar outro tiro.

-Aya, para!- eu gritei. Aquilo foi o suficiente para fazer ela desviar a atenção de Rindou e me olhar.

Grande erro; no segundo seguinte, Aya tinha caído no chão por causa de um chute de Rindou, e a arma deslizou para longe de seu alcance.

-Seu desgraçado. - Aya rosnou.

As lágrimas estavam escorrendo pelas minhas bochechas quando caí de joelhos ao lado de Rindou. Tudo bem, ela tinha atirado no ombro esquerdo dele, ele ia sobreviver, certo?

-Aí meu Deus, Aya! Porque você fez isso?- eu disse, olhos arregalados. Aya riu.

-Claro que você vai defender esse merda, né Asuka. Você nunca muda, não é mesmo? Eu deveria ter atirado na testa dele!- ela rosnou.

-Para! Ele não sabia de nada, Aya! - gritei, agarrando ela pelos ombros. Ela me afastou com um empurrão tão forte que eu caí de costas ao lado de Rindou, que começou a xingar Aya de mil formas diferentes. Me levantei e fui até ela de novo, agarrando Aya com força, a apertando com tanta força em meus braços que a fiz chiar de dor. -Eu achei que estava morta, Aya! Achei que estava morta, e isso acabou comigo. Por favor, não faça isso.

-Então o que quer que eu faça, me diga? Volte para casa e faça parte dessa sua família de merda?- ela cuspiu. Pisquei os olhos para afastar a vontade de chorar. -Você sempre caí no mesmo erro. Sempre escolhe esse bosta.

-Eu escolho você! Escolho você, Aya, e se você me escolher também, eu juro que não vai se arrepender disso. Faço qualquer coisa, o que você quiser, mas não vai embora. Por favor, por favor, não me deixa, Aya. - sim, eu sabia o quão desesperada e chorosa tinha saído, e isso fez a raiva no rosto dela amenizar. Aya me apertou de volta com força e eu chorei. -Eu te amo. Eu não posso ficar sem você.

Mas Aya apenas me afastou, balançando a cabeça e recuperando a arma no chão. Ela me olhou e eu sabia o que aquilo significa. Era um adeus.

Eu caí de joelhos e meu coração se partiu de uma forma que eu achei que não era capaz. Ao menos, não por causa de Aya, da minha irmã.

-Aya...

-Apenas... Seja feliz, Asuka, mesmo que seja com esse merda do caralho. - ela suspirou.

-Como posso ser feliz sem a porra da minha irmã?- eu chorei. Aya apenas apertou os lábios, como se tivesse tentando segurar suas próprias lágrimas. Ela balançou a cabeça e começou a ir embora. -Aya!

Por um segundo, ela apenas parou de andar e eu respirei fundo.

-Apenas saiba que eu iria para o inferno por você. Apenas saiba que vou sempre esperar por você, vou sempre esperar você voltar, não importa o que você se torne. Apenas saiba que, comigo, você tem uma família de verdade e que eu te amo e... Eu te amo, Aya. Então, por favor, volte. Não importa quando, ou depois do quê, mas volte.

Aya não disse nada. Ela apenas voltou a andar e desapareceu dali.

-Essa vadia desgraçada. - Rindou chiou enquanto Sanzu estancava o sangramento em seu ombro.

Mas eu não prestei atenção nisso. Porque meu coração...

Achei que nada mais pudesse me destruir depois de tudo o que tinha acontecido comigo nos últimos meses. Mas ver Aya partir para sempre...

Isso terminou de acabar comigo.

E eu apenas esperava um dia ser capaz de colocar cada pedaço destruído do meu coração de volta no lugar.

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