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☪ . ☆ SIXTY ONE ☆ . ☪

Tínhamos treze anos quando beijei seus lábios pela primeira vez. Foi estranho, eu estava claramentr drogada o bastante para estar rindo de tudo e Ran... Ele estava sorrindo. Meu rosto tinha sido segurado com gentileza e ele aprofundou nosso beijo de forma lenta. Ali, percebi que talvez estivesse gostando um pouco demais daquele garoto de olhos cruéis e que aquele sentimento me levaria à ruína. No entanto, naquela época, ignorei todos os alertas e continuei a beijar Ran Haitani, pois estava óbvio que nós dois estávamos gostando daquele contato rodeado por perigo.

Poucos anos depois, nossos destinos se distanciaram e se entrelaçaram novamente. Eu admiti que o amava com todo meu coração e ele também havia dito que me amava com todo seu coração, e eu acreditei em suas palavras, até mesmo quando fui embora para escapar da crueldade de Yuna.

Mas, Lee entrou na minha vida. Ele me destroçou de uma forma que jamais vou me recuperar por completo, ele usava o amor como uma forma de destruição e eu aceitei que ele desmembrasse minha alma em mil pedaços tão pequenos que se tornam incapazes de se completar. Lee me destruiu mas Ran apareceu para tentar me concertar, porque ele me amava.

Ele me amava. Mas, aqui estou eu. Fitei meu reflexo no espelho, levando minhas palmas molhadas até meu rosto já não tão machucado, porém com alguns hematomas para lembrar que fui traída por Ran, que ele havia me entregado nas mãos de uma vadia que por muito pouco não me matou.

Havia um corte acima da minha sobrancelha, ele havia sido costurado e em breve se tornaria mais uma cicatriz na minha coleção. Faltava alguns dentes, eu sabia e sentia isso. Um de meus olhos ainda estava um pouco roxo e eu não conseguia andar sem mancar, levando em conta que Yuna destroçou meus tornozelos de uma forma que eu sequer sabia como que não morri de hemorragia.

Ouvi batidas na porta. Rapidamente juntei água em minhas mãos e joguei no meu rosto para afastar o sono que ainda tingia minhas feições, desligando a torneira e agarrando uma toalha. Sequei meu rosto, abrindo a porta.

─ Eita, boneca, você tá um lixo.─ Soltei uma risada, saindo do banheiro e lançando um breve olhar para Takeomi. Passei por ele, começando a andar pelo corredor do apartamento sujo e minúsculo. Os gemidos escapavam pelas portas deixando bem claro que seria mais um dos dias agitados que eu odiava, apesar de achar muito divertido bater nos imbecis que ultrapassavam os limites impostos.

─ Tô sempre um lixo para você, Take.─ Comentei, colocando a toalha em torno de meu pescoço. Lancei um olhar cheio de ameaças silenciosas para os homens sentados nos degraus, aguardando sua vez de aproveitar os prazeres oferecidos pelas as chamadas "Deusas da Luxúria", um bando de cadela arrogantes que conseguiam tudo com uma piscada de olhos e uma rebolada.

─ Claro que sim!─ Ele riu.─ Você já olhou para essa sua cara feia?

Soltei mais uma risada, empurrando levemente o homem com o ombro enquanto continuava a descer os degraus com certa lentidão por conta dos meus tornozelos que ainda não estavam completamente recuperados e também, apesar de tudo, eu gostava de conversar com Takeomi. Ele me fazia rir desde que acordei em um quarto sujo com boa parte do meu corpo enfaixado, dolorido e cheios de marcas.

Eu não sabia quando ele abandonou a Bonten ou se sequer havia feito isso, mas não importava, pelo menos não agora.

─ Talvez você devesse visitar meu quarto.─ Ergui uma sobrancelha na direção dele, um sorriso cheio de descrença ameaçava a brotar no canto dos meus lábios. Takeomi deu de ombros, soltando uma risada cheia de uma malícia escondida.─ O que foi? Só acho que você ia gostar de umas massagens.

─ Massagens, é? Tô com um pouco tentada a aceitar, se for só isso.─ Takeomi sorriu, e colocou um braço em meus ombros, começando a me guiar pela enorme sala que incrivelmente era a única coisa completamente limpa em todo aquele prédio.

Em uma mesa redonda, se podia ver cartas sendo jogadas por um homem de cabelos dourados que mantinha seus fios amarrados em cima da cabeça e um homem de cabelos negros que caíam por seus ombros, se destacando contra o tecido cinza de seu terno. Eu os conhecia, os dois haviam me salvado da morta no mês passado e desde então, eu morava com eles, servindo como uma segurança para suas prostitutas enquanto aguardava pelo momento para me vingar de Ran e Rindou.

Eu não havia escutado nem mesmo um sussurro sobre os infames Haitani e não sabia se eu realmente queria saber deles. Estava focada demais em formar minha vingança e acabar com todos eles. Asuka e Violeta, aquelas duas... Eu sabia que estavam ao lado deles e já estava arrumando um jeito de manté-las longe enquanto destroçava aqueles dois imbecis do caralho por todas as marcas espalhadas pelo meu corpo.

─ Olha, quem finalmente chegou!─ O de cabelos negros gritou, me olhando com aqueles olhos dourados.─ Dormiu bem, minha Deusa da Guerra?

Revirei os olhos, roubando um copo de Whiskey das mãos do homem de cabelos dourados e bebendo rapidamente o líquido âmbar.

─ Você fala como se desse pra dormir com essas vadias gemendo a noite toda.─ Falei, lambendo os lábios. Takeomi riu, se jogando em um sofá próximo e acendendo um cigarro que foi guiado até seus lábios.

─ Parece que sua deusa está mal humor hoje, Hanma.

O de cabelos negros soltou uma risada, esticando uma mão na minha direção. Um convite claro que eu aceitei, apesar de ter revirado os olhos. Hanma me puxou para seu colo, acariciando minha pele com o nó do seu dedo indicador. Ergui uma sobrancelha para ele, agarrando seu pulso com força. Ele riu, inclinando o rosto até que sua testa estivesse colada ao meu ombro.

─ Eu tenho um trabalho para você.

Eu não disse nada, apenas o fitei, aguardando.

─ Tem alguém que está muito interessado nos meus negócios. Tão interessado que estou começando a ficar levemente irritado com isso, então dê um jeito nisso.

Hanma sorriu e suspirando, senti seus lábios tocarem minha bochecha.

Certo, parece que eu tenho trabalho a fazer...

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