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☪ . ☆ SIXTEEN ☆ . ☪

Aya parecia bem, bem perto de ter um colapso, e qualquer um que olhasse para ela agora podia notar isso pelo assombro em seu olhar e as mãos trêmulas. Ran, por outro lado, estava olhando para Aya com o cenho franzido e aquela cara de otário dele. Deus, sda tudo o que faltava mais essa agora! Ran aparecer da puta que pariu justamente hoje para piorar ainda mais uma coisa que já tá claramente fodida! Ah, eu merecia uma merda dessas, não é possível. Olhei para Ran, o lançando um olhar irritadiço que ele conhecia muito bem e ele fez cara de cú pra mim, porque ele me conhecia bem o suficiente para saber que eu passaria horas o xingando mais tarde por ser um puta arrombado do caralho. Tudo bem que eu nem sabia direito o que ele tinha feito, mas era só olhar para Aya que já dava para ter uma ideia de que tinha sido alguma merda do caralho!

-O que fez com ela?- eu disse para Ran, dando um passo em sua direção e socando o ombro dele com força. Ran me olhou com incredulidade, como se eu fosse uma retardada, mas ele que fosse se foder! Sinceramente, não sei porque eu ainda perdia meu tempo sendo amiga dele, ele era um bosta do caralho! Dei um tapa no ombro de Ran antes de estalar os dedos na frente dele para chamar sua atenção, porque claro que ele estava com os olhos cravados em Aya. -Tô falando com você, Haitani, caralho!

-Eu não fiz nada.- ele disse, lentamente, como se eu fosse uma anta. Fervilhei de raiva, querendo atirar uma pedra bem no meio da testa dele. Ran olhou e olhou Aya, franzindo o cenho. -Agora me diz o que você fez com ela, porque ela parece meio quebrada.

-É isso que acontece com as pessoas que se envolvem com você e seu irmão do caralho, elas se fodem!- eu praticamente gritei e Ran me olhou com sarcasmo.

-Não venha jogar em mim a culpa de algo que eu claramente não fiz.- Ran disse e eu respirei fundo, me aproximando de Aya. Claro que Ran veio logo atrás, como se fosse a porra de um cachorro

-Preciso sair daqui.- Aya disse e eu assenti, chamando Violeta.

-Ran, sinceramente, você deveria ir embora.- eu disse olhando para os olhos roxos dele. Ran me olhou com irritação e eu rosnei. -Você teve dez anos pra dar as caras e escolhe logo a porra do pior momento, seu merda?

Ran não era nem um pouco burro, então claro que ele pareceu entender que merda tava rolando ali, porque seus olhos percorreram completamente Aya. Claro que ele sabia que o estado dela ia muito além do fato dele ter surgido da puta que pariu pra soltar as merdas dele por aí. Ran olhou Aya e quando ela não o olhou de volta, ele olhou para mim, esperando por respostas que eu não tinha direito de dar a ele.

-Então, quem fez isso com ela?- ele perguntou, arqueando a sobrancelha.

-Você não sabe do que tá falando.- Aya disse, sem nem mesmo olhar Ran. Ele a ignorou, os olhos cravados em mim, como se isso fosse me fazer abrir a boca. Ergui o dedo do meio para ele.

-Para de me pressionar, não sei de nada!- mentira da porra, e claro que Ran sabia bem disso, porque soltou uma risada cheia de malícia.

Ele se aproximou de Aya e ela se encolheu ainda mais. E, sim, eu tentei me enfiar na frente, mas Ran facilmente me empurrou para o lado. Puto, arrombado do caralho!

Achei que Aya fosse desmaiar quando Ran puxou para baixo o capuz do moletom dela apenas para encarar melhor o rosto de Aya. Era difícil de ver aquilo, ver a forma como Ran olhava para Aya como se não tivessem se passado dez anos. Eu sabia que ela tinha guardado mágoas, mas estava terrivelmente enganada se achava que Ran não a amava, porque aquilo era meio que óbvio. Ele era um merda? Definitivamente sim. Mas, ainda assim... Ran se importava com Aya. E Aya pareceu ainda mais perto de desmaiar quando Ran segurou o rosto dela em suas mãos com delicadeza, a analisando com os olhos roxos.

-Quem fez isso com você, Takahashi?- ele murmurou, os olhos cravados nos de Aya. Por um segundo, achei que ela sequer estivesse respirando. Porém, Aya empurrou Ran, se afastando tão rápido dele que quase caiu no chão. Eu fui até ela, a segurando, e Aya estava tremendo.

-Já chega, Ran.- eu disse irritada. -Violeta, vamos embora!

Violeta, graças a Deus, não protestou antes de correr na nossa direção. Claro que ela abriu um largo sorriso para Ran, se agarrando nele por um segundo, mas eu a puxei e ela reclamou.

-Você vê seu tio depois, Violeta, temos que ir pra casa. - eu disse, lançando um olhar que prometia uma morte bem dolorosa a Ran caso ele fizesse alguma palhaçada. Ran revirou os olhos para mim antes de ir até Violeta e afagar o cabelo dela de leve.

-A gente se fala depois, Aya.- Ran teve a coragem de dizer, me fazendo cogitar a ideia de caçar uma pedra só para atirar bem no meio da cara dele.

No segundo seguinte, ele tinha partido, sumindo tão rápido que me fez ficar desnorteada.

Me virei para Aya, a fazendo se sentar novamente no banco. Ela estava verdadeiramente petrificada, como se tivesse acabado de ver alguém ser assassinado de forma horrenda na sua frente e ela não pudesse ter feito nada além de assistir.

Violeta pareceu perceber que tudo estava uma merda, pois se sentou ao lado de Aya e a deu um abraço apertado e cheio de amor. Aya piscou os olhos, parecendo se dar conta que Ran tinha desaparecido novamente.

-Ele é um merda. Não deixe isso te abalar, Aya. - eu resmunguei, passando a mão pelas costas de Aya. Respirei fundo. O que eu queria dizer era "ele é um merda, mas um merda melhor que o porra do Lee" mas fiquei bem, bem quieta. Apenas dando o apoio que Aya precisava naquele momento. E rezando para Deus e todas as entidades divinas para que Aya caísse logo na real. E se afastasse, de uma vez por todas, desse porra do noivo dela.

Aya ficou trancada no quarto o resto do dia, e eu não a julgava. Sinceramente, queria fazer o mesmo, queria esquecer essa merda de vida! Porém, me concentrei em fazer o jantar, tentando esquecer de tudo e todos ao meu redor, e esquecer principalmente do como já estavam cobrando minha presença no laboratório. Caralho, eu nem tinha chegado direito nessa desgraça da porra e já estavam enchendo meu saco!

Respirei fundo. Tudo bem, Asuka. Não é momento para surtar! Você tem uma filha para cuidar, uma amiga para ajudar, dois psicopatas para evitar... Vida esplêndida essa que eu tenho, uau!

Quando a campainha tocou, franzi o cenho, confusa. Deus, que não seja Rindou, porque não acho que vou aguentar mais uma sessão de estresse nessa merda. Mas quando abri a porta, suspirei aliviada ao constatar que não teria que lidar com mais merda de um Haitani hoje. Porém, assim que meu alívio passou, franzi o cenho para o homem de cabelo loiro e preto parado ali, os olhos dourados cravados em mim.

-Kazutora, o que tá fazendo aqui?- eu perguntei confusa e ele arqueou a sobrancelha para mim, entrando sem nem mesmo ser convidado. Um belo imbecil, eu diria.

-Ia me contar quando que veio para o Japão? Descobri pelo Hakkai!- ele reclamou e eu resmunguei, o abraçando com força quando Kazutora se aproximou e ele riu. -Tava com saudades.

-Por incrível que pareça, eu também!- eu zombei e praticamente podia escutar Kazutora revirando os olhos.

Faziam apenas dois anos que eu conhecia Kazutora, mas parecia que éramos amigos a vida inteira. O conheci em um dia maldito que minha mãe inventou de comprar a porra de um coelho para Violeta, mesmo que nós morassemos na Inglaterra e estivéssemos apenas a visitando aqui no Japão! A moral é que ela não sabia o que comprar para um coelho, então tive que ir na merda do pet shop comprar coisas para o bicho. Foi assim que conheci Kazutora. Nossa amizade começou com ele flertando descaradamente comigo e claro que não perdi a chance de flertar de volta. Mas também não passou disso, porque logo percebi que Kazutora era um idiota irritante da porra e ele logo percebeu que eu era mais surtada que ele. Foi ainda mais estranho descobrir que tínhamos Hakkai como amigo em comum.

Toda vez que eu estava no Japão, Kazutora dava um jeito de me arrastar para alguma merda, era impressionante. E como eu era uma ótima amiga, eu sempre ia, mesmo que isso me rendesse muito ódio e dor de cabeça depois.

-Cadê a Violeta?- ele perguntou e jogou em mim um ursinho de pelúcia que estava em suas mãos. Torci o nariz, largando o presente que ele tinha comprado para Violeta no sofá.

-Ela está tomando banho. Quer jantar aqui? - perguntei indo para a cozinha e ele me seguiu.

-Porque acha que eu tô aqui, pra te ver?- ele zombou e eu revirei os olhos. Maldito da porra. -Tá tudo bem?

-Ótimo.- eu resmunguei e ele arqueou a sobrancelha, sem acreditar muito, mas também não perguntou nada. Eu me virei para olhar Kazutora. -Seu amigo tá melhor?

Kazutora deu um suspiro, se sentando no banco e olhando o teto. Eu não conhecia o tal Takemichi, mas sabia que as coisas estavam meio merdas.

-Na mesma.- ele murmurou. E, então, me olhou. -Mas não vamos falar disso, vamos falar do como você tá super solteira agora.

-Ainda não tô. E eu não vou transar com você, Kazutora, sinto em lhe informar essa triste realidade. - eu falei e ele fez uma careta que só me fez rir ainda mais.

-Retardada, você que tá doida pra me pegar.- ele resmungou e eu sorri, me inclinando para dar um tapa nele.

Eu só queria que as coisas pudessem ser assim, leves, na companhia de pessoas legais e boas (sim, eu sei que Kazurora foi preso, mas isso a gente ignora) e não bandidos como Ran e Rindou. Queria poder esquecer toda essas merdas que me cercavam, que cercavam Aya, e queria poder viver uma vida normal. E sendo bem sincera... Queria poder fazer todo o caos que minha vida tinha virado desaparecer.

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