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☪ . ☆ HAPPINESS ☆ . ☪

Eu errei muito. Porra, minha vida foi toda fodida, do comecinho até agora, teve alguns momentos que me fizeram bem mas não muda que essa merda toda é simplesmente uma sucessão de erros que não param, nem por um segundo. É deprimente pensar nisso mas é a porra do meu aniversário e eu tenho o direito de pensar assim, pois acabei de fazer mais uma merda, quer dizer, acabei de descobrir ela, já que tecnicamente a merda aconteceu dois meses atrás, depois de mais uma noite enchendo a cara para suportar o fato que vivo rodeada por Haitani agora e tenho sempre que me segurar para não chamar Asuka de burra por ter dado mais uma chance ao maldito do Rindou, tendo até mais um filho com ele. 

Mordi meus lábios com força, sentindo o gosto metálico do sangue quando simplesmente desabei na areia da praia, abraçando minhas pernas, cogitando a ideia de correr até o mar e desaparecer nas águas, algo que seria mais agradável do que simplesmente...

Eu não o perdoei e sequer cheguei a planejar isso em algum momento, ele poderia implorar por perdão toda vez que se encontrava no mesmo cômodo que o meu, me dizer que não era para ser assim, que suas intenções eram boas... Mas, ele já chegou a pensar que teríamos sido felizes? Se ele... Se realmente, um dia, desejou ter mais do que... Nós poderíamos ter tudo tudo, mas foi ele que estragou tudo e eu poderia pensar em perdoá-lo se parasse de dizer que sua intenção era dar um jeito em tudo, se simplesmente assumisse que queria se livrar de mim. Eu não o julgaria por querer, afinal não passo de uma bagagem de traumas que leva destruição por onde passa. Eu só...

Nem sei mais o que quero. Não sei o que quero desde o vi, sentado em um dos estofados do hospital e possuindo um olhar decidido quando ajoelhou na minha frente, sem dizer uma única palavra. Naquele instante, olhando naquelas orbes que amei tão profundamente, não me importando quantas cicatrizes acabaria recebendo no fim, meu primeiro impulso foi chorar e foi assim por dias. Não conseguia cruzar o caminho nem com ele ou Rindou que eu simplesmente chorava. Eu via neles aquele dia, onde cheguei perto matá-los e desisti, fugi para os braços de Asuka e estive tentando reconstruir uma vida no lugar mais belo que encontrei.

Pisquei os olhos, lágrimas vieram mas não ergui um dedo para limpá-las, apenas deixei que elas deslizassem por meu rosto e eu não sei. Tudo simplesmente mudou de uma hora para outro e eu não queria isso, eu não sei o que devo fazer agora... 

Não... Quero só desaparecer, fingir que nada disso é real.

─ Porra, Aya!─ Ouvi sua voz mas continuei ali parada, sentindo-me sendo embalada pela canção de ninar do quebrar das ondas. Acho que ele deve ter se jogado ao meu lado, me fitando com aqueles olhos púrpuras, como se... como se me amasse. Solucei, me encolhendo. Mais que droga...─ Você não podia ter mandado alguma mensagem, caralho? Asuka tá preocupada pra porra e ela ia vir atrás de você, nem sei como ela deixou eu vir no lugar dela. Que merda, mulher, não poderia ter dito nada? 

Eu poderia ter gritado com ele, deixado bem claro que qualquer problema eu resolveria com Asuka depois e que aquilo nada tinha a ver com ele, na verdade nem ali deveria estar. Eu poderia ter agarrado um punhado daquela areia e jogado na cara dele, pois era o que ele merecia depois do que fez comigo, do que me fez passar. Eu poderia ter feito tudo e mais um mais, mas, eu estava esgotada, cansada de sentir raiva dia e noite, cansada de me sentir tão presa ao passado. Depois de anos, tentando me olhar no espelho e não enxergar um erro que Lee dizia que Junko era, que eu era... Depois de anos, eu ainda não sabia quem eu era. Ainda continuo perdida, possuindo tudo e ao mesmo tempo, nada. Queria gritar, pois é cansativo viver e eu queria a porra de um descanso. De. Toda. Aquela. Merda.

Então, gritei:

─ Eu estou grávida.

E, enquanto Ran raciocinava minhas palavras, me ergui como um furacão, rosto vermelho pelo choro e roupas repletas de areia. Eu o encarei, o rosto de uma pessoa que eu amei e ás vezes, pensava que ainda amava. O rosto que eu vi antes de enfrentar aquilo que quase foi minha morte. O rosto de alguém que não poderia perdoar, não por mim. E fui embora.

Alguns erros são cometidos ao longo de sua vida, alguns estão bem ou estão mal. A questão é que essa é a moral do amor, ás vezes você pensa que é normal se machucar um pouco, mas não está bem, pro inferno pra quem diz que não queria morrer sem ter amado, eu preferia nunca ter amado ou, só ter escolhido as pessoas erradas para amar, mesmo que isso não fosse a porra de uma opção, mas é que... Lee poderia ter me batido, mas foi Ran que me arruinou depois de ter beijado meus lábios e dito que me amava. 

Ah, sim, eu poderia estar grávida desse imbecil, mas... Isso realmente importava? Se não fosse por Hanma, poderia estar morta agora e o culpado seria Ran e sua incrível boa ação.





Cinco meses depois, eu queria desaparecer. Minha barriga já estava grande demais, escancarando e deixando ainda mais claro que estava inegavelmente grávida. E minha relação com minha família está uma maravilha... É minha culpa, claro. Mas, é, isso, não existe um mas, só Aya sendo estúpida mais uma vez. Cinco meses e eu já sabia que nasceria era um menino, esperava que não tivesse olhos púrpuras. Com certeza, o amaria com todo meu coração, mas, eu tinha más lembranças que secretamente rezava para que meu pequeno garotinho apagasse quando nascesse. 

Suspirei, ainda deitada nos lençóis da minha nova cama, sentindo falta de ouvir Asuka gritar com Violeta nas mãos, do cheiro das panquecas e rir quando Rindou gritar quando Asuka o bater por nenhum motivo. Reunir minhas coisas e me mudar para um pequeno apartamento foi por culpa minha, Asuka tentou evitar mas eu precisava daquilo. Foda-se que estava grávida, eu queria ficar longe dos Haitani, eu queria sentir-me um pouco como apenas uma mãe por alguns meses até começar a ter que dividir meu filho com Ran e ter que apresentá-lo sempre como pai do meu filho. 

O som familiar da campainha soou e não demorou muito para que eu abrisse a porta. Talvez fosse Asuka, finalmente entendendo minhas motivações. E recebi um Haitani, para piorar, o que mais queria evitar.

─ Eu...─ Ele deu uma pausa, gesticulando para o apartamento. Continuei parada, fitando-o, esperando que dissesse logo o que queria fazer ali. Ran revirou os olhos, claramente achando minha atitude infantil, mas novamente, pau no cú dele.─ Que merda, Aya! Vamos ter um filho, e você tá nessa? Fugiu de todo mundo, só para não olhar na minha cara, é isso? O que temos agora? Cinco anos?

Foi minha vez de revirar os olhos, irritadiça.

─ Sim, temos.─ Rosnei.─ Transamos e vamos ter um filho, mas isso não diz nada sobre meu perdão. Isso tudo é culpa sua! Foi você que quase me matou! Quem me destruiu não foi Yuna, Lee ou qualquer porra assim! Quem fez isso foi você! Não venha pedir porra nenhuma de mim agora!─ Respirei fundo, temendo que começasse a chorar.─ Não se preocupe que nada vai ser que nem Asuka e Rindou, você vai tá na certidão de nascimento e vai poder vê-lo... Só, só que nada vai ser como era, Ran. Nunca mais vai ser e a culpa é sua.

E eu estava certa.

 Quando se completou nove meses de gravidez e meu menininho que carinhosamente chamei de Mitsuki, homenageando o homem que cuidou de mim como se uma filha no meu tempo mais sombrio, nasceu. Ran foi o primeiro que o pegou nos braços e prometeu que não cometeria os mesmos erros que cometeu comigo. 

Nove anos depois, quando sorri para meu garoto, acariciando seu rosto e olhando nos seus olhos violetas iguais a de todo Haitani, eu fiquei agradecida por Ran ter prometido e cumprido, pois meu menino é o melhor e merece muito mais do que eu e seu pai poderia oferecer.

Nove anos depois, me vi finalmente perdoando Ran, livrando-me das amarras do passado e... Me entregando ao amor novamente, só que, não nos braços de um Haitani como Asuka.

No fim, essa é a moral da história. Você pode amar quantas vezes quiser, ás vezes são pessoas erradas, ás vezes são pessoas certas. A verdade é que pode-se aprender com os erros e eu aprendi, foi difícil ser despedaçada no caminho mas... É isso, está tudo bem, amar alguém por tanto tempo e não estar ao seu lado quando o fim chega, pois nem sempre esse amor é bom, ás vezes ele é tóxico, pode te machucar fisicamente ou emocionalmente...

Sou abraçada por braços que me sinto segura e observo Asuka com sua pequena família, sentindo-me feliz pelo caminho que tomamos, pelo fim que chegamos. Estávamos felizes e isso importava.

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