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Capítulo 3

— Jimin, para o carro um pouco. — Jimin olhou para os retrovisores, conferindo a traseira. Não havia ninguém atrás deles.

— O que houve?

— Estou enjoado. Preciso parar um pouco.

Jimin encostou e o Kim praticamente pulou para fora do carro. Ele se afastou e se curvou em uma árvore. Jimin achou que ele colocaria até às tripas para fora, mas ele sequer cuspiu. Ele aguardou dentro do carro, e Taehyung caminhou um pouco. Quase meia hora depois, o Park saiu do carro e foi até ele.

— Você está bem?

— Porra, eu bebi pra caralho. Minha cabeça parece que pesa uma tonelada. — Jimin cruzou os braços, batendo o pé impaciente no chão.

— Por que você bebeu desse jeito se sabia que teria que voltar dirigindo?

— Eu estava com raiva, quando vi já tinha bebido demais.

— Ahh, tava com "raivinha" por que levou um fora? Tinha que ser coisa que hétero! — revirou os olhos.

— Não comece a me provocar. Temos um acordo.

— Não temos acordo nenhum. Eu tenho condições, e você não impôs nada. — foi a vez do Kim revirar os olhos.

— Não estou no clima pra isso agora. — voltou a caminhar de um lado para o outro.

Jimin não se importava se o Kim pensasse em largá-lo ali para terminar o trajeto até em casa a pé, mas não perderia a oportunidade de ser ele a "pisar" na masculinidade do outro. Ainda mais agora, sabendo que ele não estava em condições de rebater suas provocações.

— Não me surpreende que "sua" garota tenha te largado assim, quem quer sair com um hétero que bebe feito um gambá? No mínimo se achou macho demais para tratá-la como ela merece. — Taehyung o fuzilou com o olhar.

— Cuidado com suas palavras, Park? — alertou.

— Ou o quê? Vai me afogar no seu bafo de cana? Pegar o carro e dirigir feito um louco e bater no primeiro poste que encontrar? Ah... — Jimin se mostrou ainda mais animado, levantando o indicador. — Não tem coisa mais hétero do que me mostrar como é ser homem através dos punhos. — Taehyung avançou rápido, e sem hesitar, colocou sua mão grande no rosto de Jimin, apertando suas bochechas.

— Cala essa boca.  — com os olhos em chamas, ele queimou até a alma de Jimin com apenas um olhar.

— Isso mesmo, renda-se como o covarde que você é! Todo esse tempo me odiando só porque sou gay, me provocando o tempo todo, sem se importar com os meus dias mais vulneráveis, quando recebe na mesma moeda, acha que pode me calar com as próprias mãos. Vamos lá, faça o que quiser, não tenho medo de você!

— Jimin, pelo amor de Deus, cala essa boca.

— E por que eu deveria fazer isso? Hm? Eu nunca me calei pra você antes, quando você pisava em mim enfiando a empatia no próprio cu e me humilhando com sua ignorância e desprezo. EU SOU GAY! E não me envergonho disso! Você é quem deveria ter vergonha de ser o que é, um maldito homofóbico filha da puta! — as lágrimas de raiva e rancor surgindo nos cantos dos olhos, enquanto seu coração se desprendia da dor de se sentir subjugado por ser quem era.

— Você tem ideia do quanto eu odeio ver você todo dia? Tem ideia? — com um pouco mais de força, Taehyung apertou a mão no rosto de Jimin, levantando-o para encarar mais seus olhos. — Você é um desgraçado que não me deixa em paz, onde quer que eu vá. Se estou na faculdade, você está lá. Se saio para comer alguma coisa, não consigo evitar sua presença. Se estou dormindo, você me assombra nos meus sonhos. — Jimin franziu as sobrancelhas. — Odeio não poder me livrar de você em lugar nenhum, nem na minha própria cabeça eu tenho sossego. — Jimin piscou confuso. — Enquanto isso, você está por aí, exibindo esse corpo pra todo mundo, me provocando com esses lábios em formato de desgraça e ruína total, nessa boca imunda e controvérsia, que ao mesmo tempo que me humilha, me atrai.

— O quê? — com a voz esganiçada pelo aperto constante do outro, Jimin finalmente sentiu algo que ele nunca havia sentido perto do Kim: medo.

— Porra, Jimin, eu odeio o que está me obrigando a fazer!

— Taehyung ...— Jimin tentou afastá-lo, empurrando-o pelos ombros, mas ele era mais alto e mais forte, e antes que pudesse reagir, o braço do Kim envolveu sua cintura e a mão que estava no rosto, agarrou sua nuca e seus lábios foram beijados.

Jimin tinha um peito forte contra seu corpo, braços firmes envolvendo sua cintura e mãos rápidas e afoitas traçando suas costas, nuca e cintura. Estava diante de uma montanha de músculos ardentes e famintos.

Jimin estava em um misto de enjôo e ansiedade. Seu corpo tremia e ficava tenso a cada movimento das mãos alheias. Estava assustado e eufórico ao mesmo tempo. Um beijo indecoroso de lábios exigentes e uma língua tão pecaminosa quanto o próprio demônio. Se um anjo aparecesse e apontasse Kim Taehyung como o próprio Lúcifer, ele acreditaria. Como alguém podia arder tanto com o pecado da carne e ter a cura e a salvação nos mesmos lábios?

Oh, Deus, isso era demais para assimilar.

— Jimin...— a voz rouca gemeu seu nome enquanto beijava seu pescoço e chupava o lóbulo de sua orelha.

— Taehyung, por favor... — o Kim parou subitamente seu movimentos labiais no pescoço dele. Jimin encarou seus olhos e deu dois passos atrás.

Os olhos escuros e impuros do Kim vasculhou o rosto de Jimin, se assustando com o medo evidente em cada traço. Jimin precisou se apoiar no carro para não cair, estava tonto. Toda aquela intensidade o deixou inebriado e perdido.

— O que...o que você fez? — procurando a linha de raciocínio certa, Jimin tentou parecer ultrajado. Taehyung engoliu em seco.

— Eu...não sei. — Jimin ainda estava ofegante, o coração disparado no peito.

Taehyung esperou qualquer outra reação dele, que não fosse o medo. Não entendia sua expressão. Se sentir enojado, surpreso, irritado ou com uma raiva incontrolável, estava dentro de tudo o que ele imaginou que veria em seu rosto. O medo só poderia significar uma coisa, e teria que comprovar sua teoria.

— Jimin, entre no carro. — Jimin arregalou os olhos. — Entre no carro! — rosnou. Ele deu a volta no carro, abrindo a porta do motorista.

Jimin pensou que tudo aquilo não passava de mais um jeito de subjugá-lo. Aquele beijo não significava nada, a não ser mais uma humilhação desenfreada do Kim.

Por um instante, pensou que o maior tinha conseguido o que queria, então, poderiam ir embora imersos em um silêncio constrangedor e palpável. Jimin puxou a porta, mas antes que pudesse raciocinar, a voz do Kim, firme e imperiosa, ordenou:

— No banco de trás. — Jimin nem ousou encará-lo, fechou a porta da frente e abriu a de trás, entrando o mais rápido possível. Seria melhor se ele não estivesse ao seu lado, de qualquer forma.

Taehyung tirou a chave do contato, fechou a porta da frente e abriu a de trás, sentando ao lado de Jimin. O Park imaginou que começaria com uma ampla seção de insultos e provocações, acerca de seu estado de torpor quando ele o beijou, mas nada disso estava nos planos do Kim.

— Por que está com medo? — Jimin processou vagarosamente a pergunta e, depois de um longo tempo, respondeu:

— Eu não estou com medo.

— Está sim. — ele não insistiu em afirmar sua mentira.

— Eu quero ir embora, por favor. — olhou pela janela, evitando ao máximo qualquer menção de olhar em direção ao Kim.

— Jimin... — Taehyung avançou ligeiramente a mão, mas Jimin puxou a sua tão rápido, que sentiu o impacto de sua rapidez contra as próprias costelas. — Merda, Jimin, por que você é assim? — finalmente o encarou, os olhos arregalados e as bochechas rubras.

— Você enlouqueceu? Você me beijou, caralho, e ainda acha que o problema aqui sou eu?

— Por que está na defensiva?

— Meu Deus, isso só pode ser um pesadelo. — enfiou as mãos no rosto, murmurando alguma coisa que o Kim não entendeu.

— Você não precisa ter medo. Não quando só estamos nós dois aqui.

— Tudo bem, chega disso, eu vou andando! — Jimin abriu a porta, mas Taehyung, em um pulo, estava com o corpo encostado em Jimin e puxou de volta a porta, com a mão sobre a dele. — O que está fazendo?

— Você não pode ir ainda.

— Taehyung, você perdeu o juízo?

— Sem dúvida alguma, você me faz perder o juízo.

Sem nenhum aviso prévio, Taehyung agarrou a nuca de Jimin e o beijou de novo. O medo predominante no corpo do Park intensificava a cada batida de seu coração.

Isso não está acontecendo, não está!

Jimin não tinha medo de Taehyung, propriamente dizendo. Ele tinha medo das sensações que o maldito despertava em corpo. Ele deveria odia-lo; sentir repulsa de seu toque, nojo de seus lábios tão provocantes e ficar abismado com as facetas que aquela língua sabia fazer.

Deus, como detestou gostar daqueles braços, dos lábios divinos e das mãos possessivas. Deveria repudiar o simples fato de estar a sós com ele em seu carro; deveria gritar, espernear, pedir socorro pelo atrevimento daquele corpo quente subindo sobre o seu. No entanto, Jimin só conseguia pensar na geleca que acabaria virando no banco daquele carro, de tão mole que ele estava sob aquele ataque.

— Meu Deus! — Jimin murmurou quando o Kim deixou seus lábios, ambos sedentos por um pouco de oxigênio. — Por que está fazendo isso comigo? — choramingou.

— Porque você me deixa louco! — passou levemente a língua abaixo do queixo de Jimin. — Você é o único pecado que tenho evitado com todas as minhas forças, mas eu não suporto mais essa tortura.

As mãos no peito do Kim eram para afastá-lo, todavia, Jimin não tinha mais forças para resistir aos avanços do outro. Por baixo de sua camisa, as enormes mãos de dedos esguios exploravam sua pele, deixando-a vermelha com a pressão incontida e afoita. Taehyung o estava enlouquecendo de desejo, e deixando-o duro como uma rocha.

Isso não está certo!

— Taehyung, não deveríamos estar fazendo isso. Eu o odeio e você me odeia. Temos que continuar assim. — insistiu o Park, de olhos fechados, sentindo as mãos enormes descendo pela parte de trás do seu corpo.

— A única coisa que eu odeio é ver você agir como uma putinha com os outros caras. — seus dedos voltaram a pressionar as bochechas de Jimin. — Quando você deveria ser apenas a minha putinha.

Jimin já tinha sua passagem garantida para o inferno. Não tinha algo que o fizesse ficar ainda mais duro, que ouvir o Kim chamá-lo de minha putinha. Gemeu arrastado quando o sentiu se encaixar entre suas pernas.

Jimin não tinha um gosto específico para homens. Desde que fossem simpáticos, tivessem um bom papo e fossem gentis, ele aceitava um convite para sair. Dependendo do comportamento deles durante o encontro, ele decidia se valia a pena tentar algo mais.

Entretanto, Kim Taehyung era um homem que preferia que se mantivesse o mais longe possível de si. Taehyung não é homem para ele, deveria ser proibido ficar tão excitado com o jeito que ele lhe apalpava, lhe beijava, lhe seduzia. Mas naquele momento, o proibido era mais gostoso. E como era.

Céus, como ele se livraria daquele pedaço de mal caminho, se tudo o que mais queria era ser fodido da maneira mais rude pelo desgraçado que estava virando sua cabeça do avesso?

As sensações na pele, as respostas em forma de gemido com cada toque e as loucuras que sondaram a sua mente, tinham que ser  manifestações errôneas que seu corpo dava. Talvez ele não estivesse consciente o suficiente para entender tudo o que estava acontecendo, e com quem. Se aquilo fosse um sonho, ele acordaria, dobraria seus joelhos e rezaria o dia todo. Porém, se não fosse sonho, um devaneio ou uma mera alucinação por alguma droga que não se lembrava de ter usado naquela boate, ele certamente procuraria um padre. Seria necessário um para expulsar o demônio que fazia seu corpo tremer e gemer sob Kim Taehyung.

Um traço de lucidez aplacaou sua mente: não estavam mais na boate, nem em suas redondezas. Onde estavam?

— Para... — Jimin cochichou. — Porra, pare com isso! — empurrou com toda sua força o Kim para longe.

Assim que se sentou no banco, Jimin olhou para todos os lados, tentando lembrar onde estavam.

— O que houve? — Taehyung perguntou preocupado com a reação exagerada de Jimin.

— Já amanheceu e estamos em um bairro familiar, alguém pode nos ver. — Taehyung soltou um suspiro mínimo, acompanhado de um leve sorriso.

— Para onde quer ir? — Jimin não gostou nada daquele tom. O encarou muito sério.

— Para a minha casa!

— Jimin...

— Não! Pare com essa loucura! Você está bêbado, e tenho certeza que colocará a culpa disso em mim depois, quando voltar à lucidez e zombar de mim outra vez.

— Jimin, isso não vai acontecer...

— Cale a boca, merda! — pegou a chave sobre o banco e abriu a porta com violência. Entrou na porta do motorista e ligou o carro. — Eu juro, se você sair desse banco, se ousar vir para frente, eu te jogo para fora dessa joça arremessando seu carro novinho em um poste. — Taehyung fez menção de levantar do banco, Jimin apertou seu cinto. — Você acha que estou brincando? — o Kim se rendeu, erguendo as mãos. — Maldito pé de cana! — murmurou sozinho, partindo com o carro.

Jimin bateu a porta quando entrou, ainda absorto com o que tinha acontecido no carro do Kim. Ele queria esquecer aquilo mais do que qualquer outra coisa, mas sua mente insistia em lembrá-lo do momento de luxúria que ambos dividiram.

— Jimin?

— Merda, Adam! — assustado, Jimin bateu as costas na porta, derrubando a chave no chão.

— Você está bem? — Jimin recolheu as chaves e jogou sobre a mesa.

— Eu tô...ficando louco, só pode. — avançou pelo corredor, sem dar muita atenção para o colega e entrou em seu quarto.

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