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Chapter 5 - May, 5th

Somente quando a luz fraca do amanhecer adentrou o quarto é que eu finalmente consegui fechar os olhos e dormir. Passei a noite pensativa, atormentada com a confusão que se criava dentro da minha cabeça e do aperto incessante que tomava meu peito. Por que eu me importava tanto com Jungkook? Por que a ideia de vê-lo triste me entristecia mais do que a ideia de ver minha tia triste? O que estava acontecendo comigo?

Escutei batidas na porta por volta das dez da manhã. Tia Teruko me chamou para ir comer alguma coisa, avisando que iria sair dali a uma hora. Apesar da sonolência e da dor de cabeça, decidi me levantar e ir tomar café com ela, visto que eu pretendia voltar para casa hoje.

Sim, a madrugada me fez chegar à conclusão de que fugir de Jungkook — como minha tia já havia dito — era uma tremenda baboseira. Me afastar dele fisicamente não faria ele se afastar dos meus pensamentos. Que droga, isso soou tão ridiculamente apaixonado.

Assim, utilizando os prováveis únicos neurônios que ainda funcionavam na minha cabeça, eu decidi retornar para casa.

Após terminar minhas higienes matinais, me sentei na sala de jantar junto com minha tia para um café da manhã, mesmo que eu não estivesse, mais uma vez, com um pingo de fome.

— Bom dia. — Ela me saudou.

— Bom dia, tia. — Sorri e tomei a chaleira nas mãos, enchendo uma das xícaras e separando alguns onigiris em meu prato.

— Você está melhor?

— Aham. — Murmurei, ajeitando os hashis entre os dedos. — Um pouco. E a senhora, dormiu bem?

— Sim. — Respondeu, pegando um manju no centro da mesa e estendendo-o na minha direção. — Tome.

Revirei os olhos com sua atitude e ri, tomando o doce de sua mão e mordendo-o.

— Vai falar com o Jungkook hoje? — Perguntou, com a boca cheia de arroz.

— Sim.

— Boa garota. — Ela deu dois tapinhas em meu ombro, gentil.

O café seguiu calmo, com nós duas apenas comendo, interessadas em nossos pratos de proteínas matinal. Após 15 minutos, finalizamos nossa comida e tia Teruko se ofereceu para me levar em casa quando avisei que voltaria hoje. Subi as escadas e reorganizei minhas poucas roupas, checando meu celular.

Cinco mensagens não lidas.

Jungkook-san:
Ayumi-chan, você se importa se eu passar na sua casa mais tarde?
(Sábado, 08:00AM, 4 de maio)

Jungkook-san:
Você está bem?
(Sábado, 12:00PM, 4 de maio)

Jungkook-san:
Preciso falar com você.
(Sábado, 12:01PM, 4 de maio)

Jungkook-san:
Ayumi-chan, por favor, responda.
(Sábado, 11:12PM, 4 de maio)

Jungkook-san:
Sei que já disse isso, mas se precisar de qualquer coisa, Ayu-chan, pode me chamar. Por favor, espero que você fique bem. <3
(Sábado, 11:14PM, 4 de maio)

Sentei na cama quando terminei de ler a última mensagem, completamente despedaçada por dentro. Funguei para evitar o choro iminente, triste por cada palavrinha contida naquelas mensagens, e culpada por cada segundo que agi como uma idiota.

Passei a costa das mãos sobre os olhos, lutando contra as lágrimas. Eu estava tão estupidamente sensível esses dias, que merda.

— Ayumi, vamos, querida! — A voz de tia Teruko me assustou, e tratei de fungar mais uma vez, respirando fundo para traçar o corredor até ela.

Um, dois, três. Está tudo bem, você vai resolver as coisas. Inspira, expira. E se Jungkook não quiser mais falar comigo? Quatro, cinco, seis. Calma, Ayumi, deixa de ser neurótica.

Engoli em seco e dei tapinhas em meu rosto para me controlar, sorrindo enquanto ia em direção à saída da casa, onde Teruko já se encontrava dentro de um carro.

Partimos pelas ruas de Tokyo, com minha tia cantarolando alguma música que tocava na rádio. Eu até estaria fazendo a mesma coisa — porque a música era uma das minhas preferidas — se não estivesse tão nervosa por causa de Jungkook. Mordi a parte interna da bochecha o caminho inteiro até em casa, inquieta por não saber como pedir desculpas para ele.

Tão entretida em minha própria bagunça interna, eu nem percebi quando chegamos no nosso destino.

— Então, Ayumi, você tem certeza que quer ficar aqui? — Ela me chamou, estalando os dedos próximo ao meu rosto.

— S-sim, por quê? — Despertei, piscando rapidamente e dando um pequeno sorriso.

— Você está parada aqui dentro há uns três minutos. — Ela riu. — Se quiser voltar, posso te levar de volta.

— Não, está tudo bem, tia. — Sorri, me inclinando sobre a marcha para beijar sua bochecha. — Obrigada por tudo, mais tarde conversamos.

Ela assentiu e desci do veículo, ajeitando a mala em uma mão e abrindo a porta com a outra. O ar denso da casa me fez ter calafrios, e um sentimento nostálgico logo tomou conta de mim.

Deixei a bolsa no chão, fechando a porta e praguejando baixinho quando as lágrimas começaram a descer pela minha bochecha, copiosas.

— Merda, merda… — Murmurei, tomando o meu rosto entre as mãos. — Merda, merda.

Segurei o meu telefone. Pela visão embaçada pelas lágrimas, pude distinguir o nome de Jungkook e seu número na tela, pronto para ser discado. Ponderei por um tempo, não tendo coragem o suficiente para ligar. E diria o quê?

Bloqueei a tela e coloquei o aparelho sobre o balcão da ilha, me sentando no chão e me permitindo chorar a dor que queimava dentro de mim. Uma dor que aos poucos estava se tornando tão rotineira quanto respirar.

Tudo passou depois de uma hora. Me levantei, sentindo que cada vez que eu tinha momentos como aquele, eu me perdia um pouco, deixando sobre o chão algum pedaço de mim mesma.

Tomei um banho gelado e arranhei meus cortes com minhas unhas, achando aquele ato suficientemente doloroso para me acalmar. Limpei os ferimentos com gaze e coloquei uma roupa de mangas compridas, saindo de casa e indo até o mercadinho mais próximo.

Adentrei o estabelecimento com os dentes batendo de frio por ter esquecido o casaco em casa, sendo recebida com o calor escasso do aquecedor barato. Suspirei profundamente e caminhei por entre as estantes, incerta sobre o que comprar. Inconscientemente, parei em frente as bebidas, observando, apática, cada uma daquelas garrafas.

— Eu aconselho você a levar uma garrafa de Shochu. É bom e só alguns goles já te fazem esquecer seu nome. — Uma garota de cabelos loiros falou, parada ao meu lado. Nem tinha notado sua existência até aquele momento. — Mas se você não é acostumada a beber, leve um saquê simples desses aqui, senão você pode ficar muito louca. — Ela enfatizou, rindo brevemente apesar de não ter graça alguma em suas palavras.

Não respondi e senti seu olhar curioso sobre mim por tempo demais.

— Ou você pode levar um Umeshu, ele é mais delicado e é muito saboroso, você iria amar. É a minha bebida preferida. — Ela apontou para uma garrafa colorida de vinho de ameixa, me fazendo analisar a sua proposta por segundos.

Tomei uma garrafa de Umeshu entre as mãos, observando seu teor alcoólico: 10%. Mordi o lábio inferior, subitamente curiosa em experimentar aquela bebida.

— Se você quiser, eu conheço um lugar para beber aqui perto. — A loira mais uma vez se manifestou.

— Mas ainda são quatro da tarde. — Disse, finalmente desistindo de ignorá-la.

— E você acha que existe hora para beber? — Ela pôs as mãos na cintura, arqueando uma das sobrancelhas.

Pensei em respondê-la, mas percebi que não valia a pena. Recoloquei o vinho sobre a estante e me virei, saindo do estabelecimento. Quando cruzei a porta, fui surpreendida com pingos pesados de chuva batendo contra a calçada. A pequena proteção da entrada da lojinha era a única coisa que me salvava de ficar completamente encharcada.

A porta se abriu novamente.

— Parece que você tem medo de água. — A loira comentou, parando ao meu lado. — Qual o seu nome?

Respirei fundo para não empurrar ela para longe e dizer o quanto ela era irritantemente chata.

— Você tem certeza que não quer ir comigo no bar? — Questionou mais uma vez.

Diferente da primeira vez, eu não soube responder logo. Examinei a ideia, me maldizendo por estar sendo, de novo, tão infantil.

— Tenho, obrigada. — Respondi, sorrindo forçado e dando um passo para ir embora.

Antes que eu fosse atingida pelas gotas, um carro parou na nossa frente e abaixou o vidro.

— Ayumi-chan. — Jimin-san gritou de dentro do veículo por conta do barulho alto da chuva. — Entre, eu te levo em casa.

— Não, Jimin-san, está tudo bem. — Me inclinei em sua direção como agradecimento. — Eu moro aqui perto.

— Então não tem problema nenhum eu te levar lá. — Respondeu, sorrindo. — Vamos logo, Ayu, você não pode pegar uma chuva dessas nesse frio. — Ele abriu a porta do carro, me deixando impossibilitada de dizer não.

Andei até o veículo, entrando e esfregando as mãos sobre meus braços para enxugá-los da água fria da chuva. A garota murmurou alguma coisa do lado de fora, encarando o vidro como se pudesse enxergar através dele — o que não era possível, porque a película era escura —, em seguida caminhando para dentro da lojinha mais uma vez.

— Sua amiga? — Jimin perguntou, saindo com o carro para as ruas.

— Não, nem sei de onde ela surgiu. — Dei de ombros, vendo a expressão confusa dele, seguida de uma risada mínima.

— Você mora dobrando aqui, não é? — Perguntou, movimentando a mão para a direita.

— Aham.

O sinal fechou e Jimin se inclinou por entre os bancos, procurando algo.

— Tome, vista isso. — Ele me estendeu um casaco. Obedeci e ele começou a apertar os botões do câmbio, até que um vento quente soprou em meu rosto. — Está melhor assim? — Me olhou, preocupado.

Sorri por sua expressão, assentindo. — Tá ótimo, obrigada.

Jimin se ajeitou no banco, olhando para o sinal ainda vermelho.

— Essa época do ano está meio louca, não acha? Culpa do aquecimento global.

— Oh, claro. — Ri, balançando a cabeça. — Mas o aquecimento global não devia deixar as coisas mais quentes?

— Você entendeu a piada, Ayumi. — Ele riu baixo. — Tudo ultimamente é culpa do aquecimento global. Jungkook que diz isso.

Subitamente, borboletas se formaram em meu estômago quando o nome de Jungkook foi mencionado.

— Eu entendi a piada, desculpa. — Ri, tentando disfarçar o quanto fiquei afetada com a menção do seu amigo.

O sinal finalmente ficou verde e Jimin dobrou a esquina, seguindo por alguns metros até parar na frente da minha casa.

— Eu disse que era perto, eu não ia morrer por andar isso aqui.

— Ah, Ayumi-chan, não seja chata. — Ele fechou a cara de maneira tão fofa que quase murmuro um gemido em resposta, no entanto, eu ri.

— Obrigada, Jimin-san. — Toquei na barra do casaco para retirá-lo, mas hesitei, recebendo um flash de luz em minha mente. — Uh… Jimin... — O chamei mesmo sabendo que sua atenção estava totalmente em mim. — Você pode me levar na casa do Jungkook?

Mordi os lábios, apreensiva. Jimin refletiu por uns segundos.

— Claro. — Ele pareceu juntar as peças do quebra-cabeças e tomou o volante em mãos, acelerando o carro. Ainda que estivéssemos na penumbra, pude distinguir um sorriso em seu rosto.

Semicerrei o olhar em sua direção.

— O quê? O que foi? — Perguntei.

— Nada. — Respondeu, passando a língua pelos lábios para disfarçar. — Nada, não.

Revirei os olhos e decidi ignorar aquela sua atitude. Ele ajeitou melhor o aquecedor em minha direção e eu descansei a cabeça no encosto, olhando para o céu escuro do lado de fora apesar de ainda ser cedo. Nós passamos mais ou menos dez minutos trafegando até eu avistar uma casa grande isolada das outras, com um jardim imenso na frente, gradeada. Jimin tomou um controle pequeno, fazendo o portão principal se abrir e permitir que entrássemos. O segurança que estava na guarita apenas olhou rapidamente para alguma coisa que eu julguei ser a placa do carro, ignorando a nossa entrada como se fosse corriqueira.

É claro, ele tinha o controle do portão, por que alguém o impediria de entrar?

Ele contornou o jardim e estacionou na frente da casa, perto da entrada.

— Um instante. — Avisou, desligando o automóvel e abrindo a porta para sair.

Aproveitei para retirar seu casaco, e não demorou muito ele surgiu ao meu lado com um guarda-chuva, abrindo a porta e me guiando para a área coberta. Deixou o objeto de lado, indicando a porta de madeira branca com um movimento da cabeça.

— Pode ir lá.

— O quê? Você acha que eu vou bater na porta dele? Não, Jimin-san, você vai chamar ele.

Dessa vez, foi Jimin quem semicerrou os olhos para mim. Logo após, uma gargalhada alta saiu de sua garganta, me deixando subitamente envergonhada.

— Por Deus, o Jungkook não morde, Ayu-chan. — Ele se recompôs, ainda rindo. Se aproximou de mim e repousou a mão sobre meus cabelos. — Vocês são tão parecidos.

Ultimamente eu estava parecendo com muitas pessoas, deveria considerar isso bom ou ruim?

Jimin foi até a porta, tocou a campainha e escutei o barulho do tilintar ecoar pelo ambiente. Alguns segundos depois, uma mulher uniformizada atendeu, sorrindo ao reconhecer o homem.

— Jimin-kun. — A senhora o cumprimentou. Jimin se inclinou em uma reverência, também sorrindo.

— Murakami-san. — A saudou.

— Oh, quem é a jovem garota? — Ela perguntou ao constatar minha presença, olhando por sobre os ombros de Jimin.

— Uma amiga. Jungkook está? Ela quer falar com ele. — Jimin explicou. A mulher rapidamente assentiu, gesticulando com as mãos para que a seguíssemos.

— Eu já vou embora. — Jimin se explicou, tocando em minha costa para me incentivar a continuar o caminho. — Mande um abraço para Jungkook, mais tarde eu venho aqui.

— Tudo bem. Cuidado, querido. — A senhora sorriu mais uma vez para ele, carinhosa.

— Obrigada. — Sussurrei. Em resposta, ele piscou para mim, sorrindo.

— Não foi nada, vocês precisam conversar.

Antes que eu pudesse abrir a boca para concordar ou questioná-lo, ele se afastou, entrando novamente no carro. Engoli em seco, mordendo a parte interna da minha bochecha em um gesto nervoso.

— Venha, o Jungkook-kun está em seu quarto no andar de cima. — Murakami-san me chamou, caminhando. A segui de perto, um pouco apreensiva. — Ele estava estudando há pouco, mas acho que já terminou. Você conhece ele de onde? — Perguntou, olhando ligeiramente para mim enquanto subia as escadas.

— Do colégio. Nós estudamos juntos por um tempo.

— É bom você vir aqui conversar com ele. Sabe, o meu menino não tem saído muito. Estuda demais e se diverte pouco, me preocupa. — Seu tom era melancólico. Ela realmente parecia triste.

Paramos em uma das portas escuras de madeira. Ela se virou para mim, segurando as mãos em frente ao colo.

— Se conseguir conversar, faça com que ele largue um pouco esses livros, senão ele vai ficar louco. — Achei graça em sua frase, no entanto, seu rosto sério me impediu de rir da dramatização exagerada dela.

— Tudo bem, pode deixar. — Garanti. Murakami-san espremeu os olhinhos em um sorriso de orelha a orelha.

— Você é uma boa garota. — Tocou rapidamente em meu ombro, retornando pelo caminho que viemos e descendo as escadas.

Ri pelo nariz, fitando a madeira. Engoli em seco. As batidas do meu coração bruscamente aceleraram. Respirei fundo e dei duas batidas leves na porta, escutando a voz quase inaudível de Jungkook atravessar o objeto.

— Pode entrar.

Respirei mais fundo do que da primeira vez e empurrei a maçaneta para baixo, abrindo-a devagar e apreensiva. Aos poucos, o quarto masculino foi sendo evidenciado, o som baixo de alguma música que eu não soube identificar tocava e Jungkook estava sentado de costas para mim na mesa de estudos.

— Jimin, desde quando você…

Ele parou de falar assim que a cadeira giratória permitiu que seu corpo se virasse o suficiente para me enxergar. Sua boca se entreabriu e ele pareceu assustado por me ver ali.

— A-Ayumi? — Gaguejou, tossindo e se levantando rapidamente da cadeira. — O-o que você está fazendo aqui? Você está bem?

Mordi o lábio inferior, sem saber por onde começar. Jungkook permaneceu parado próximo à mesa, me observando como se ainda não estivesse totalmente crente da minha presença.

— Olá, Jungkook. — Comecei, me xingando em silêncio por ter escolhido aquela abordagem inicial. — Eu… Acho que nós precisamos conversar.

Enfim, esses dois últimos capítulos saíram de maneira tão aleatória que eu tô seriamente pensando em largar essa fanfic rs

Mas então, espero que vocês fiquem bem, fé no pai que eu não atraso mais e vamos chorar juntas porque BTS vem pro Brasil e eu não vou.

Xoxo,
~Ally

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