Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

-42-

Rafaela encarava as coisas que Ludmilla colocava dentro de uma panela com água, ao ver a mais velha colocar casca de laranja, o rosto de Rafaela se contorce em desgosto.

- Não faz essa cara, esse chá vai te ajudar com essa garganta ruim. - Ludmilla diz, a olhando por cima do ombro.

- Acho que não consigo beber isso. - nega com a cabeça.

Erguendo a sobrancelha, Ludmilla se vira para a adolescente colocando uma mão na cintura, a olhando descrente.

- Se você consegue beber álcool, você vai conseguir beber isso. - aponta para a panela, arrancando uma risada da garota.

- Mas eu não bebo...

- Não bebe? Conta outra Rafaela! Imagina se bebesse então, lembro de quando você bebeu três cervejas da sua mãe, sem contar as outras vezes. - seu tom debochado estende ainda mais a risada de Rafaela. Adorava que Ludmilla tinha uma vibe materna e ao mesmo tempo de amizade.

- É mas...

- Shhh, não tem como me driblar, vai beber isso sim. - corta a adolescente antes que ela invente uma dor de barriga para se trancar no banheiro por duas horas, só para não beber.

- Tudo bem. - murmura murchando os ombros, engolindo saliva e sentindo sua garganta doer. Observando Ludmilla passar aquela gororoba pela peneira, adicionar uma colher de mel e experimentar um pouco com a colher, ela sorri satisfeita e entrega a xícara para Rafaela.

- Bebe tudo. - aconselha. Por sua vez, Rafaela choraminga e faz corpo mole para pegar a xícara, levar até os lábios e prender a respiração dando alguns goles - Credo, Rafaela! Até parece que isso é amargo.

- Tem canela, hortelã, laranja e outras coisas. Isso não combina! - nega com a cabeça antes de virar todo aquele líquido de uma vez, correndo para beber um copo de água por cima tentando tirar aquele gosto ruim da boca, podendo ouvir a risada de Ludmilla.

- Isso vai aumentar a sua imunidade e ajudar a melhorar essa dor de garganta. - explica de braços cruzados.

- Tem esse lado, não aguento mais ficar doente por nada. - revira os olhos, deixando o copo de vidro sobre a pia.

- Se quiser, posso preparar os negócios que eu uso para não ficar doente.

- Adoraria, se não for essa gororoba. - aponta para a panela que ainda tinha um pouco daquele chá.

- Só por chamar o meu chá de gororoba, irei adicionar um ingrediente amargo na próxima.

Rindo de Rafaela lamentando sua fala anterior, Ludmilla sai da cozinha indo em direção aos quartos para ver se Cecília ou Brunna tinham acordado. Abrindo a porta do quarto, ela sente o vento frio do ar condicionado a atingir mas nada insuportável, o clima no quarto estava fresco. Fechando a porta, ela sorri olhando para as duas na cama.

Brunna estava abraçando Cecília tendo um travesseiro na barriga para caso Cecília começar a chutar enquanto dorme, não atinja sua barriga. Sorrindo abobalhada, ela se aproxima da cama e fica alguns segundos observando as duas, Ludmilla decide deitar atrás de Brunna e a abraça, distribuindo beijos por seu rosto, pescoço e ombro na tentativa de fazê-la acordar. Ela teria que tomar algumas capsulas de vitaminas em minutos.

- Acorda, denguinho. - sussurra passando o nariz por sua pele, inalando o cheiro de lavanda - Você tem que comer algo para tomar as vitaminas. - continua a falar usando o mesmo tom.

- Quero dormir mais. - com a voz sonolenta de Brunna chegando aos seus ouvidos, Ludmilla sorri apoiando o queixo em seu ombro.

- Vamos comer algo, e depois, você volta a dormir. - sugere.

Fazia três semanas que um sono incontrolável estava atingido Brunna, a impossibilitado de trabalhar após o almoço, o que a fez diminuir sua carga horária para poder dormir. Nessas semanas, Ludmilla tinha iniciado o tratamento para lactação e tinha começado a notar algumas mudanças, tanto em seus seios como nos seus hormônios, ficava irritada com muito mais facilidade, sentia bastante fome e os seios estavam doloridos, além de terem ficado um pouco maiores, algo semelhante a de uma mulher no período da tensão pré menstrual.

- Dormi praticamente o dia todo, nem pude cuidar do meu outro bebê. - refere-se a Rafaela.

- Está tudo sob controle, dei um chá que ela chamou de gororoba e até amanhã a garganta dela estará melhor.

- Você conseguiu fazer ela beber aquela mistura que você faz? - fica de barriga para cima, encarando Ludmilla com descrença - Como você fez?

- Apenas disse que se ela bebe álcool, conseguia beber aquilo. - diz, com um sorriso sapeca brincando com seus lábios.

- Não acredito...

- É o poder da super madrasta. - brinca encostando seus lábios - Voltando ao assunto anterior, vamos levantar para eu preparar algo para você comer, aproveito e já acordo a dorminhoca dois. - aponta para Cecília que tinha pequenos espasmos na ponta dos dedos.

- Pode ser aquele lanche que você faz? É delicioso.

- Claro. - entrelaça seus dedos, a beijando mais uma vez. Tomando coragem para sair daquela cama confortável, Brunna recebe a ajuda de Ludmilla para se levantar e vai para fora do quarto deixando a mais nova acordando Cecília.

- Bom dia, mãe. - Rafaela brinca vendo a cara de sono que Brunna tinha.

- Que horas são? - questiona fazendo um coque nos cabelos.

- Quase quatro da tarde.

- Céus, dormi quase a tarde inteira. - murmura para si mesma, coçando a testa - Você melhorou, querida?

- A Ludmilla me traiu e fez eu beber um negócio horrível que ela chama de chá, e, por incrível que pareça, aquilo aliviou um pouco a dor. - afirma com a cabeça vendo Brunna andar até o sofá para se sentar ao seu lado.

- Que bom, filha. Porém, me desculpe por não ter ficado acordada para cuidar de você, quando me da sono é uma coisa assustadora, se eu não for deitar é capaz de dormir em pé. - se explica, não queria que Rafaela pensasse que só porquê estava vindo três bebês que ela havia sido jogada para o canto.

- Mãe, não se preocupe. Eu entendo. - segura sua mão - E outra, a Ludmilla está cuidado de mim, não é da mesma forma que você porquê ela usa táticas passivo agressivo mas funciona. - mexe as sobrancelhas e dá de ombros, fazendo Brunna rir.

- Menos mal. - Brunna encosta a cabeça no estofado do sofá, coloca os pés para cima e fica acariciando sua barriga, até sentir um chute forte no lado direito, indicando que era o bebê "A". Em seguida, ela sente Benjamin se mexendo perto das suas costelas, e por fim, o bebê "D" também se mexe, quase na mesma intensidade de Benjamin.

- Estão chutando. - Brunna murmura sorridente, puxando a mão de Rafaela para que ela sinta.

- Meu pai amado... - a garota murmura sentindo um chute fraco em sua palma - Quem é esse?

- O Ben. - intercala o olhar entre sua barriga e Rafaela, levando a mão da filha nos locais em que sentia eles se mexendo - Esse é o "A" e esse o "D".

- Wow. - murmura fascinada, nunca tinha acompanhado uma gravidez de perto, cada coisa era nova para ela - Dói?

- Não muito. - nega com a cabeça.

- Estão mexendo? - Ludmilla questiona entrando na sala com Cecília nos braços.

- Sim, corre antes que eles parem. - Brunna a chama com animação, esperando Ludmilla se aproximar, colocar Cecília no sofá e entregar sua mão para que Brunna mostre onde os chutes estavam - Veja, Cecília. Os irmãozinhos estão mexendo. - diz, levantando sua blusa para que Cecília também possa tocar.

Ainda bem sonolenta, Cecília franze o cenho encarando a barriga da mãe sem saber como seus irmãozinhos poderiam estar ali dentro. Vendo onde a mão de Ludmilla estava, ela também coloca sua mãozinha ali e arregala os olhos sentindo algo fraco mexendo.

- Nenê? - questiona, um pouco surpresa.

- Sim, são os bebês, querida. - Ludmilla confirma sentindo vontade de rir da reação de Cecília.

Tendo a confirmação de Ludmilla, Cecília senta sobre os próprios pés, leva as mãos até a boca e intercala o olhar entre Brunna e sua barriga, até que volta a tocar o mesmo local, já não sentindo nada mas ao levar sua mão em outro local, ela sente algo mexendo. Completamente incrédula, Cecília começa a balbuciar encarando a barriga, tentando perguntar se ele queria sair dali.

- Nenê sai. - fala para a barriga, arrancando uma risada das três - Tira, mamãe. - olha para Ludmilla.

- Não pode, Ceci. Eles tem que ficar ai dentro até estarem prontos para sair, por enquanto eles não estão. - explica de uma forma simplificada para que ela entenda - Mas eles podem te ouvir e sentir o carinho que você fizer.

- Que tal dar um beijo para eles? - Rafaela resolve ajudar as mulheres - Assim. - se inclina beijando a barriga de Brunna sabendo que se Cecília quisesse, ela repetiria o seu ato.

Um pouco hesitante, Cecília intercala o olhar entre a barriga de Brunna, Ludmilla e Rafaela antes de apoiar as mãozinhas na barriga da mais velha, se inclinar deixando um beijinho ali como Rafaela tinha feito. Soltando um gritinho animado ao sentir um bebê mexer onde tinha deixado o beijo, ela bate palmas encarando a barriga.

- Goto, mamãe. - Cecília fala com animação, olhando para Brunna.

- Eles adoraram, filha. - balança a cabeça se derretendo com Cecília parecendo animada com a ideia de ter irmãos.

Ludmilla beija a cabeça de Cecília com um enorme sorriso nos lábios, indo até a cozinha para preparar algo para as três comerem. Enquanto preparava o lanche junto com um suco natural, Ludmilla ouvia a risada das três vindo da sala, resolvendo espionar, ela nota Cecília encarando a barriga de Brunna e dando beijos ali.

Ludmilla termina de preparar os lanches, enche os copos com o suco que tinha feito e dedicação sua atenção para montar o prato de Cecília que tinha o lanche em formato de bichinho, colocando alface e tomate em baixo para simbolizar um mato com flores. Orgulhosa da pequena obra de arte no prato da bebê, Ludmilla pega o prato de plástico e o copo do mesmo material, voltando para a sala e entregando a Cecília que quis comer no chão.

Rafaela nota que tudo já estava pronto e resolve ir ajudar Ludmilla, pegando dois dos pratos e entregando a sua mãe, enquanto Ludmilla pegava as vitaminas que a nutricionista e Natália tinham recomendado. Com tudo entregue a Brunna, a mulher toma os comprimidos antes de começar a comer, assistindo um desenho chamado "she-ra" que passava na televisão. Enquanto comia, Brunna recebia os carinhos que Ludmilla fazia, revezando entre cafuné e beijos em sua bochecha, com direito a sorrisos bobos assistindo Brunna a comer o lanche com gosto.

- Acabo. - Cecília levanta o prato que estava limpo, deixando as mulheres surpresas. Ela sempre chorava antes de comer tomate e agora tinha comido sem reclamar.

- Você comeu até os tomates? Cecília, você está crescendo. - Ludmilla brinca usando um tom orgulhoso, escorregando para o chão, puxando Cecília para seu colo, a enchendo de beijos.

- Ceci papou. - responde entre risadas.

- Que linda. - enruga o nariz beijando sua testa - Que tal você levar o prato até a cozinha e colocar na pia, como a mamãe ensinou? - sugere.

- Tá. - a bebê afirma com a cabeça, saindo do colo de Ludmilla e pegando o copo, juntamente com o prato.

Ludmilla fica de pé observando Cecília indo até a cozinha, subindo na pequena escada que elas tinham comprado e Cecília coloca tudo dentro da pia para retornar a sala fazendo o mesmo trajeto.

- Fez certinho? - Brunna pergunta.

- Sim! - afirma com a cabeça freneticamente.

- Essa é minha garota, bate aqui. - estende a mão em sua direção, Cecília corre animada até o sofá e faz um high five com a mãe.

O resto do dia elas ficam conversando, Rafaela e Ludmilla revezando sobre quem brincava com Cecília e quando a adolescente estava com a pequena, Ludmilla e Brunna planejavam sobre as tintas que comprariam na próxima semana para pintar o quarto de Cecília e os trigêmeos pois iriam se mudar em duas semanas.

Ao anoitecer, Rafaela ajuda Ludmilla com o jantar, ficando orgulhosa a cada elogio que Ludmilla lhe dava, principalmente pela forma que ficava os legumes. Com a mesa posta, as quatro comem lançando diversos elogios a adolescente que fica corada.

Pouco tempo depois, Cecília já tomava sua mamadeira com leite morno e usava seu pijama para ir dormir. Brunna e Ludmilla desejavam boa noite para as mais novas e saiam do quarto. No momento em que Ludmilla vai tomar banho, Brunna começa a arrumar seu quarto e a sala que tinha alguns brinquedos de Cecília, parando assim que se sente cansada. Por estar suada, assim que Ludmilla sai do banheiro Brunna já entra, tomando um longo banho morno.

Entrando no quarto, mais uma vez, ela se depara com Ludmilla sentada na cama usando apenas um short, as bombas para tirar leite em seus seios e ela lia um livro, parecendo concentrada no que fazia.

- Que susto. - murmura ao ver Brunna a olhando, nem tinha notado a presença da mulher ali.

- Não viu que eu tinha entrado? - pergunta risonha, indo até o guarda-roupa para pegar uma peça de roupas.

- Não, estou lendo esse livro sobre a primeira adolescência do bebê e é interessante... Auxilia as mães e os pais como lidar com isso. - levanta um pouco o livro com os olhos presos em Brunna.

- Nossa, essa fase é terrível. - suspira se inclinando com cuidado para vestir um short, desde que descobriu estar grávida, dormir de calcinha a dava agonia - A Rafaela só sabia chorar, eu sentia vontade de sair correndo. - comenta tentando usar humor por saber que passaria por isso mais quatro vezes, mesmo tendo jurado para si mesma que nunca mais teria filhos após Rafaela mas olha onde estava.

- Aqui diz que se você dar opções para a criança escolher, fica mais fácil passar por isso.

- Isso é verdade... - olha para Ludmilla, vestindo um blusão e andando até a cama - Com a Rafa funcionava um pouco, não muito porquê eu era bem nova e não tinha muita paciência, por isso ela sempre acabava chorando e eu irritada. - relembra aquela época, foram tempos difíceis pois tudo era motivo para Rafaela fazer birra.

- Você acha que com a Cecília vai ser muito difícil? - pergunta com insegurança na voz.

- Para ser sincera, eu acho que não muito. - nega com a cabeça, ajeitando um travesseiro em suas costas antes de puxar o notebook para seu colo - Os bebês acabam mudando muito nessa época mas é raro as ocasiões que a Cecília faz birra ou fica batendo o pé que quer algo, ela é bem calma. Diferente da Rafa quando tinha a idade dela, sabe aquelas crianças que todo mundo diz ser encapetada? - Ludmilla balança a cabeça - Ela era desse jeito e eu uma mãe de primeira viagem sem muita paciência, imagina quantos gritos e choros rolava nessa época?

- Parece que a paciência persistiu até hoje. - brinca tentando ignorar o incômodo que sentia em seus peitos. Teria que fazer aquilo de três em três horas, até mesmo de madrugada, era uma rotina cansativa mas Ludmilla não reclamava e muito menos pensava em parar pois sua vontade de amamentar era maior que tudo.

- Se você me acha sem paciência agora, é porquê não me conheceu com vinte anos. Pensa em uma mulher estressada, parecia que eu iria explodir a qualquer momento. - solta uma risada baixa olhando para o notebook. Percebendo o silêncio que tinha se instalado, ela sobe o olhar para Ludmilla botando a mulher a olhando de maneira pensativa.

- O que foi?

- Estou tentando imaginar você mais estressada do que quando me viu pela primeiro vez. - responde usando humor, podendo ver Brunna revirar os olhos, rir e esboçar um pequeno sorriso.

Encerrando o assunto, Ludmilla volta para seu livro e Brunna começa a revisar alguns papéis que tinham chego em seu e-mail naquela tarde. Alguns eram propostas para que ela organizasse grandes eventos mas todos eram recusados, não iria aceitar eventos ou festas que lhe custariam tempo ou paciência, nos últimos tempos andava aceitando apenas festas de aniversário infantis, adolescentes e coisas menores, nada como Rock in Rio ou o Lollapalooza, por exemplo.

O barulho da bomba de leite para quarenta minutos depois, quando Ludmilla desliga e guarda o equipamento, vestindo uma blusa tendo o bico dos seus seios avermelhados pelo estímulo. Voltando a se ajeitar na cama, Ludmilla continua sua leitura até que sua atenção é atraída para Brunna fechando o notebook, retirando os óculos que tinha colocado a pouco tempo e os coloca na mesa da cabeceira.

- Amor... Eu estava pensando... - Brunna fala usando sua voz mansa, deixando todos os instintos de Ludmilla em alerta sabendo o que viria logo em seguida, a fazendo colocar o marcador de página e fechar o livro. Sempre que Brunna queria transar, utilizava esse tom de voz - Estou com um pouco de dor nas costas, acho que alguns orgasmos aliviaria. - sussurra se aproximando do corpo da mulher, alisando seu braço. Ludmilla sorriu, era divertido como Brunna sentia vontade de transar de repente. Sabia que isso era culpa dos hormônios descontrolados.

- E isso te ajudaria a dormir melhor, não é? - seu sorriso divertido muda para malicioso, sentindo a mão de Brunna deslizando até sua barriga e ir descendo aos poucos.

- Amo como você me conhece bem. - passa a língua sobre os lábios, deixando um sorriso malicioso crescer ali. Ludmilla solta uma risada baixa, inclina seu e captura os lábios de Brunna com lentidão, sentindo a mão da mulher pousar sobre seu membro e dar um aperto delicioso, lhe causando arrepios.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro