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Na semana seguinte, Ludmilla foi em uma médica para fazer alguns exames para saber se já podia iniciar a medicação para o seu corpo se preparar para a produção de leite. Por ser uma mulher intersexual, a médica pediu diversos exames para ter certeza que Ludmilla poderia passar pelo processo sem nenhum dano. Para isso, ela iria retornar dentro de três dias com todos os exames pedidos.

O choro infantil de Cecília era ouvido por todo o apartamento e Ludmilla se encontrava ajoelhada na frente da bebê, acariciando seu braço e dando beijinhos por seu rosto tentando a acalmar.

- O que aconteceu, fala com a mamãe. - seu tom de voz calma trazia a sensação de conforto para Cecília, que ainda chorava.

Cecília não responde, apenas passa seus braços pelo pescoço da mais velha e a abraça, afundando o rostinho no pescoço da mãe. Ludmilla aperta os lábios acariciando as costas da bebê permitindo que ela chore.

- O que foi, bebê? Quer contar para a mamãe? - sussurra continuando a dar beijos por sua cabeça.

Sempre que Cecília chorava, desde recém nascido, Ludmilla sempre a acalmava com beijos e isso tinha se tornado uma referência de calmaria pois sempre que via Rafaela ou Brunna chorando, ela corria para abraçar as duas e as encher de beijos como Ludmilla fazia.

- Dodói, mamãe. - Cecília murmura chorosa quando se sente preparada, afastando o rosto do pescoço de Ludmilla.

- Onde você se machucou? - questiona e Cecília estica o dedo indicador que estava com um pequeno corte, quase minúsculo - Oh filha, em que lugar você machucou? - tensiona as sobrancelhas, segurando a mãozinha gorda de Cecília com cuidado.

- Papa. - aponta para o papel que estava no chão.

- A mamãe vai dar um beijinho para melhorar e vamos fazer um curativo, pode ser? - Ludmilla sugere e Cecília afirma com a cabeça observando Ludmilla dar um beijinho no dedo machucado - Melhorou?

- Sim, mamãe. - balança a cabeça esboçando um pequeno sorriso.

- Vamos lá colocar aquele bandeide de princesa? - assim que Cecília afirma com a cabeça, Ludmilla a pega no colo e vai para a cozinha atrás da caixinha onde ele ficava - Fica aqui, não se mexe. - pede colocando Cecília sentada sobre a mesa.

Cecília obedece sua mãe, olhando para o dedinho machucado até que Ludmilla volta parando na sua frente, abre a caixa preta pegando em mãos um bandeide com o desenho das princesas da Disney na parte superior.

- Mostra o dedo para a mamãe. - pede e Cecília estende, atenda a todos os movimentos de Ludmilla até que o bandeide esteja enrolado no seu dedinho - Mais um beijinho para melhorar de vez. - brinca depositando um beijo ali - E outro. - começa a beijar o rosto da bebê, arrancando uma risada gostosa da mesma.

Entre risadas, Cecília balbucia tentando dizer que já estava melhor. Parecendo entender, Ludmilla sorri orgulhosa e a coloca no chão, falando que iriam comer biscoito deixando a bebê animada.

- Espera um pouco. - pede, enquanto fechava a caixa com os remédios e ataduras antes de guardar, lavar as mãos e pegar um pacote de biscoitos simples - Quer que eu prepare um leite bem gostoso para a minha princesinha?

- Quelo! - dá alguns pulinhos arrancando uma risada de Ludmilla.

- Tudo bem, vai lá para a sala que a mamãe já leva. - diz, entregando o pacote de biscoitos para a bebê que balança a cabeça segurando com cuidado, agradece do seu jeitinho embolado e sai da cozinha.

Ludmilla fica encarando Cecília com um sorriso abobalhado observando a menina subir no sofá com cuidado, colocar o pacote de biscoitos no braço do sofá e encarar a bagunça que estava no chão. Com um bico pensativo nos lábios, Cecília olha em direção a cozinha e depois para o chão, suspira e desce mais uma vez do sofá, se lembrando que suas mães sempre gostava que ela arrumasse a bagunça antes de ter o seu tetê.

Cecília pega os giz de cera com cuidado, olha para os lados procurando um local para colocar e sorri indo até a estante colocando os lápis ali, antes de voltar correndo para os papéis e os pegar com extremo cuidado, não queria se machucar de novo. Ludmilla fica prendendo a risada enquanto se permitia observar Cecília arrumando a sala para poder comer, sua menininha estava ficando tão inteligente.

Ludmilla arregala os olhos quando lembra que em dois meses Cecília faria dois anos, sentindo o peito apertar, ela respira fundo. Parecia que era ontem que Cecília estava aprendendo a balbuciar. Tentando controlar o sentimento de nostalgia no peito, Ludmilla vai atrás do copo de tampa de Cecília e preparar o seu leite.

Quando o leite já estava pronto, Ludmilla pega uma xícara de café e retorna a sala, vendo Cecília animada no sofá parecendo esperar Ludmilla notar que tinha arrumado tudo sozinha.

- Wow, você arrumou tudo! - Ludmilla diz usando um tom orgulhoso - Meus parabéns, meu amor! Você é maravilhosa. - elogia. Cecília bate palmas animada antes de Ludmilla entregar seu copo - E esperou a mamãe chegar para comer o biscoito? Oh céus, você é a melhor filha do mundo. - confidência, se inclinando para beijar sua testa.

- Ceci espelo, mamãe. - Cecília confirma, levando o bico do copo até seus lábios.

- Vamos assistir Barbie? - questiona sentando ao seu lado, pegando o pacote de biscoitos e deixando entre as duas.

- Sim! - balança a cabeça animada.

Ludmilla procura seu celular entrando no aplicativo pirata que tinha a maioria dos filmes antigos da Barbie, ligou a televisão e compartilhou a tela com o enorme monitor, colocando o filme "as três mosqueteiras". Se recusava a deixar Cecília crescer sem assistir os clássicos que Ludmilla assistiu durante toda sua vida, tinha pavor de ver crianças que não assistiam "os padrinhos mágicos" e outros desenhos dos anos 2000.

Naquela tarde de sábado, apenas Cecília e Ludmilla estavam no apartamento pois Rafaela precisou ir no shopping comprar algumas roupas novas pois ela já estava a quase dois anos com as mesmas roupas e Brunna a acompanhou dizendo que não aguentava mais ficar confinada no apartamento, ciente de que iria ter que ir em um ritmo bem mais calmo. Por esse motivo, Ludmilla resolveu ficar em casa com Cecília para fazer uma tarde de garotas com a bebê vendo que nas últimas semanas, não estava dando a atenção que ela precisava por conta do trabalho, as consultas no médico e por estar procurando uma casa - o que já tinha conseguido.

Após assistirem dois filmes e comerem bastantes coisas que Cecília gostava, Ludmilla começou a arrumar a bebê para irem a piscina. Dentro do apartamento estava friozinho por conta do ar condicionado mas no lado de fora estava quente, um clima ideal para levar Cecília para brincar na piscina.

Vestindo Cecília com um biquíni, um óculos de sol que tinha comprado apenas para brincar e tirar foto, Ludmilla enche as boias de braço e coloca em Cecília logo após ter enchido a bebê de protetor solar por ter sua pele tão clara quanto da outra mãe. Como também iria entrar na água, Ludmilla veste um short que não marcava seu volume quando estava molhado, pegou a parte de cima de um biquíni de Brunna, passou bastante protetor por sua pele e pegou as coisas necessárias para descer com Cecília.

Assim que abriu a porta do apartamento, Cecília saiu na frente usando seu chinelo da Elsa e Ana, andando como um pinguim por não conseguir mexer os braços direito. Indo logo atrás, Ludmilla ia rindo baixinho guiando Cecília até o elevador, segurando sua mãozinha antes de entrarem na caixa metálica, morria de medo de deixar Cecília solta quando tinham que usar o elevador.

No trajetória até o térreo, Cecília encontrou alguns vizinhos que já conhecia e foi contando as coisas que estava fazendo com sua mãe, além de sempre mostrar o bandeide em seu dedo. A maioria dos moradores do prédio que conheciam Cecília eram apaixonados pela bebê, tanto por sua educação quanto por ser adorável e muito falante, mesmo não tento seu vocabulário tão extenso.

Saindo do elevador, Ludmilla e Cecília se despedem da mulher que a bebê conversava e andam em direção a área da piscina, podendo ver várias pessoas por ali tomando Sol e crianças brincando.

Ludmilla colocou suas coisas em uma espreguiça que estava vaga e pegou Cecília no colo para entrarem na água, indo no tempo de Cecília. Quando já estavam no meio da piscina, várias crianças rodearam Ludmilla para brincarem com Cecília, o que deixou a bebê eufórica porquê morando ali, não tinha muitas crianças para brincar, o que era um enorme motivo para Ludmilla estar procurando uma vaga para Cecília em uma escolinha.

Ludmilla e Cecília ficam ali brincando com as outras crianças até ouvir a voz de Brunna as chamando. Quando olhou para a beira da piscina, Ludmilla se derreteu quando viu Brunna usando um vestido branco de bolinhas que deixava sua barriga evidente.

- Mamãe! - Cecília exclama tentando nadar de maneira desesperada até a borda. Ludmilla ri baixo pedindo que Cecília se despeça das crianças para só então saírem da água.

Assim que Ludmilla tirou as boias de Cecília, ela correu em direção a Brunna querendo ir para o seu colo mas como Brunna não podia a pegar, ela se ajoelhou recebendo um grande abraço molhado da bebê.

- Que abraço refrescante. - Brunna brinca beijando seus cabelos encharcados.

- Saudade, mamãe. - Cecília diz contra seu pescoço, deixando um beijo em sua bochecha antes de se afastar.

- Eu também senti saudades, meu amor. - a mais velha sussurra como se fosse um segredo deixando Cecília animada.

- Como foi lá? - Ludmilla questiona assim que Brunna fica de pé, dando um selinho demorado em seus lábios.

- Foi tranquilo, a Rafa estava pior do que você. A cada dois passos que eu dava, ela já perguntava se eu queria alguma comida ou sentar. - comenta risonha.

- Essa garota é maravilhosa. - elogia em um tom brincalhão, pegando Cecília no colo para que a bebê ficasse na altura das duas - Adivinha quem arrumou a bagunça sem eu ter que pedir?

- Quem? - Brunna finge estar pensativa.

- A Cecília! - Ludmilla dá um pulinho beijando a bochecha da mais nova que ri orgulhosa.

- Mentira? - Brunna arregala os olhos olhando para Cecília - Que garota inteligente e organizada, céus! - diz beijando suas mãozinhas - Oh, o que aconteceu aqui? - questiona vendo o bandeide molhado na ponta do dedo.

- Corte com papel.

- Malditos papéis, machucando o meu bebê. - finge estar brava, colando sua testa na de Cecília antes de lhe dar um beijinho de esquimó.

- Papa mal. - Cecília concorda, balança a cabeça arrancando uma risada do casal.

- Papel. - Ludmilla corrige.

- Papal. - repete franzindo as sobrancelhas tentando pronunciar corretamente.

- É tão fofo ela tentando falar certo. - Brunna fala, completamente derretida pela filha.

- Sim. - Ludmilla aperta Cecília a fazendo soltar um gritinho fino - Onde está a Rafa?

- Ela encontrou o Pedro no shopping e ficou por lá, eu só trouxe as roupas. - Brunna explica.

- Eles já estão namorando? - questiona indo até as sua toalhas para enrolar Cecília em uma.

- Não sei, parece que sim mas ela não disse nada. - suspira.

- Esses jovens, demoram vinte anos para formalizar algo. - Ludmilla usa um tom dramático para falar, arrancando uma risada de Brunna.

- Ainda bem que você não é dessa geração. - brinca levantando a mão com os anéis de namoro.

- Ainda bem, não acha? - concorda usando o mesmo tom da mulher.

As duas conversam mais um pouco antes de Brunna ajudar Ludmilla a voltar para o apartamento já que a mulher segurava Cecília enrolada em uma toalha. Chegando no apartamento, Ludmilla resolve tomar banho com Cecília para poupar tempo.

Brunna se oferece para trocar Cecília enquanto Ludmilla ia se trocar, o que a mulher aceita de bom agrado. Para que Cecília não saia correndo como fazia com Ludmilla, Brunna resolve usar a mesma tática que usava quando Rafaela tinha a idade de Cecília, ela senta no chão, permitindo que Cecília escolha a roupa que iria vestir, acabando que a bebê veste uma fantasia de fada com um short de moletom, tirando uma risada gostosa de Brunna pela combinação nada normal.

Por ter escolhido a própria roupa, Cecília se vestiu com a ajuda de Brunna e depois sentou entre suas pernas, deixando a mulher fazer um penteado em seus cabelos molhados. Brunna queria acreditar que Cecília tinha ficado mais calma por sua tática mas sabia que era por estar cansada.

Ao saírem do quarto, elas vão para a cozinha e Brunna entrega um copo de plástico com suco para Cecília, que toma tudo com cuidado para não derramar. Segundos depois, Ludmilla também entra na cozinha anunciando estar faminta deixando Brunna decepcionada por querer preparar algo para sua mulher mas suas costas estavam a matando, o que faz Ludmilla, de maneira extremamente carinhosa com direito a beijos, pedir para que ela fosse deitar pois ela dava conta.

No fim, as três se encontravam jogadas no sofá com a barriga cheia. Brunna estava deitada no ombro de Ludmilla, recebendo um carinho nas costas e Cecília sobre sua barriga ouvindo os batimentos cardíacos da mãe, a deixando tão relaxada que dorme em minutos, fazendo o casal rir.

- Tomara que os tri sejam calminhos como a Ceci. - Brunna comenta, passando a mão pelos cabelos da bebê que já não estavam tão molhados, e sim, úmidos e com cachos formados.

- Imagina se eles forem ligados no duzentos e vinte como a Cecília é quando come algo com açúcar? - brinca se lembrando da semana passada quando Cecília experimentou um sorvete de massa, pela primeira vez pois ela sempre comia os que Ludmilla preparava, contando apenas frutas congeladas.

- Vamos ficar de cabelo em pé. - ri baixo olhando para o rosto da filha. Não sabia como seu coração não explodia de amor sempre que estava perto dela.

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