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Sem muito esforço, Ludmilla consegue convencer Rafaela a fazer os trabalhos da escola e claro, a ajuda na maioria do tempo com as pesquisas. Naquele momento, Ludmilla percebe que Rafaela era um tanto quanto inteligente, além de pegar determinado assunto com facilidade mas era muito preguiçosa.

- Acabamos. - Ludmilla sorri orgulhosa vendo três trabalhos espalhados pelo chão com as capas coloridas e bem feitas.

- Wow, esses são os trabalhos mais lindos que eu já fiz. - a garota murmura de olhos arregalados deixando Cecília brincar com suas mãos.

- Se quiser, enquanto eu estiver aqui, posso te ajudar com os trabalhos. - ao ouvir aquilo da mulher, seus olhos castanhos brilham e um sorriso enorme rasga seus lábios.

- Eu adoraria, Ludmilla.

- Então fechado. - estende a mão para que a menina aperte - Eu vou dar banho na Cecília, quer que eu prepare algo para você comer antes? - questiona chamando Cecília para engatinhar até ela, sendo atendida de imediato.

- Não, mas eu posso te ajudar com isso?

- Claro que pode, só preciso encher a banheira.

- Eu ainda não acredito que você conseguiu colocar uma banheira dentro da mala. - balança a cabeça com incredulidade.

- Poder de mãe. - sorri levantando com Cecília no colo - Essa menininha estressada é sistemática e só fica quieta quando eu dou banho nela, por isso você pode ficar responsável por escolher uma roupa e pegar a fralda. - sugere enquanto Rafaela pegava os trabalhos que estavam no chão.

- É para já. -  Rafaela sorri.

Naquele dia, Rafaela é a primeira a ir dormir. Perto das onze da noite a garota já estava esparramada na cama da mãe com o óculos no rosto. Como Ludmilla gostava muito da garota e zelava pelo seu bem estar, foi ver ver como Rafaela estava, tirando os óculos do seu rosto com medo de serem quebrados e desligando a luz.

Cecília estava sem um resquício de sono e por esse motivo, Ludmilla permaneceu no sofá da sala deixando um desenho infantil rodando na televisão e segurava a mamadeira da bebê que não fazia questão de segurar por si.

Perto das uma da manhã, Ludmilla que quase adormecia no sofá, desperta com o barulho de chaves. Seus olhos param sobre a porta que se abre em segundos permitindo que veja Brunna segurando seu blazer, as mangas da sua camisa social arregaçadas e alguns botões abertos, uma expressão cansada e os cabelos bagunçados.

Brunna parecia estar perdida em seus pensamentos que se assusta sentindo os olhos castanhos sobre seu rosto.

- Boa noite. - fala em um tom baixo vendo que Cecília dormia no sofá.

- Boa noite. - Brunna boceja e retira os saltos deixando ao lado da porta.

- A Rafa já dormiu? - questiona no momento que Ludmilla desliga a televisão.

- Dormiu há algumas horas. Quer que eu faça algo para você comer? - Brunna balança a cabeça em negação.

- Que isso Ludmilla, você não está aqui para ficar fazendo essas coisas para mim. - solta uma risada cansada passando pelo sofá, apenas para no momento que olha a bebê que adormecia com uma chupeta na boca - Pelo menos o final de semana está chegando para que eu posso descansar. - força um sorriso para a mais nova antes de continuar sua caminhada até a cozinha.

Com cuidado, Ludmilla pega Cecília nos braços e se levanta desejando uma boa noite para Brunna antes de se retirar e ir para o quarto poder dormir.

Nos dias seguintes aconteceu a mesma coisa, Brunna chegava tarde se encontrando com Rafaela apenas de manhã, a garota passava a tarde inteira com Ludmilla falando e fazendo diversas coisas, brincava com Cecília e se divertia tentando ensinar a menina falar o seu nome, recebendo apenas alguns barulhos com a boca em resposta.

Quando sábado finalmente chega, a casa amanhece agitada por Rafaela estar se aprontando para descer até a parte externa do prédio para tomar sol e nadar um pouco. Pela primeira vez desde que estavam ali, Cecília acorda chorando obrigando que Ludmilla também desperte.

- Bom dia, filha. - Ludmilla sussurra sonolenta se debruçando sobre o berço para pegar Cecília que não poupava esforços para chorar - O que foi? - tenta acalmar a bebê até perceber que sua fralda estava cheia, ela suspira aliviada que não era algo mais grave e pega uma chupeta para acalmar Cecília antes de forrar a cama para poder troca-lá.

- Bom dia, está tudo bem? - Brunna pergunta assim que Ludmilla sai do quarto segurando uma pequena sacola com as coisas sujas que tinha usado.

- Sim, só uma fralda suja. - sorri sem jeito indo até o banheiro para jogar a sacola no lixo.

- Cecília é tão quietinha que fiquei preocupada. - Brunna para na porta do banheiro observando Ludmilla se livrar das coisas.

- Ela dificilmente chora quando acorda, só abre o berreiro quando a fralda está suja ou quando demoro para fazer a mamadeira. - explica lavando as mãos.

- Mamãmama! - o gritinho irritado de Cecília sai do quarto de Rafaela atraindo a atenção das duas mais velhas.

- Eu posso ficar com ela enquanto você prepara a mamadeira. - Brunna se oferece por saber da rotina de Ludmilla. Sempre acordava e já ia preparar o café da manhã da pequena.

- Eu agradeceria. - Ludmilla sorri com sinceridade fazendo Brunna afirmar com a cabeça e entrar no quarto em que Ludmilla dormia.

- Bom dia, lindinha. - Brunna abre um enorme sorriso indo em direção ao berço onde Cecília agarrada nas grades com as mãozinhas gordas e tinha um bico chorão.

Quando os olhos castanhos param sobre Brunna, Cecília sorri soltando as grades e caindo sentada, estende os braços em sua direção e solta um gritinho animado. Brunna finalmente tinha feito as pazes com Cecília e virado muito querida pela menina, que antes não gostava de ir para seu colo, agora sempre pedia.

Brunna a segura com firmeza e sai do quarto indo para a sala esperar a mamadeira ficar pronta, podendo ouvir Ludmilla e Rafaela conversando na cozinha. A bebê se agita para ir para o chão fazendo Brunna rir e a colocar sentada no tapete, rapidamente a bebê engatinha até a raque onde tinha o vídeo game de Rafaela, alguns porta retratos, outros enfeites de vidro e o controle dos aparelhos.

- Cecília. - Brunna a chama pegando alguns brinquedos que estavam no braço do sofá e ao apertar um brinquedo que faz barulho, Cecília a olha e sorri voltando a engatinhar para perto.

Brunna coloca todos os brinquedos que estavam ao seu alcance no chão, em questão de segundos Cecília já segurava o sapinho e apertava soltando um enorme sorriso para Brunna.

- Apertou o sapinho? - pergunta escorregando do sofá para sentar no chão recebendo um sorriso divertido da bebê.

- Filha, o seu papa amor. - Ludmilla entra na sala com a mamadeira rosa em mãos, Cecília a olha soltando o sapo, estende os bracinhos em direção a mãe pedindo a mamadeira e ao pegá-la, começa a sugar o líquido com rapidez.

- Mãe, você vai comigo na piscina? - Rafaela pergunta saindo da cozinha com um pão com mortadela em uma mão e um copo de água na outra.

- Não sei, filha. Acho que sim, só tenho que ver se encontro o meu biquíni. - encosta a cabeça no sofá fazendo Rafaela sorrir animada - Vai com a gente, Ludmilla? Acredito que faria bem para a Cecília tomar o sol da manhã. - sugere.

- Se vocês quiserem...

- Então você vai. - Rafaela confirma animadamente.

- Mas eu não irei entrar na água. - avisa com antecedência.

- Tudo bem. - deu de ombros sem dar muita importância para aquilo.

Enquanto Cecília tomava seu leite, Ludmilla vai até a cozinha para comer algo por estar faminta. Não muito tempo depois Rafaela e Brunna estavam vestindo seus biquínis para irem a piscina e Ludmilla passava protetor solar em Cecília para colocar um vestido rosa com listras brancas, pegar uma mamadeira com água, uma das toalhas que tinha levado na mala e alguns brinquedos da menina para enfim sair do quarto encontrando Brunna próxima do sofá usando um roupão branco, óculos escuro, uma toalha pendurada no braço e o celular na mão.

- Me deixe te ajudar. - Brunna guarda o celular no bolso do roupão e joga a toalha sobre o ombro para pegar alguns brinquedos que Ludmilla segurava com tanta dificuldade.

- Obrigada. - agradece sem jeito, arrumando Cecília em seu braço.

- Vamos? - Rafa pergunta saindo do quarto da mãe segurando as mesmas coisas que Brunna segurava anteriormente.

Cecília segura a alça da blusa que Ludmilla usava e fica encarando o rosto da mãe enquanto elas saíam do apartamento para irem até o elevador. Esboçando um sorriso fofo quando Ludmilla a olha de volta, a bebê afunda o rosto no pescoço da mais velha, e fica ali até ser colocada no chão sobre uma toalha perto da piscina.

- Nove e meia, e já está calor. - Brunna reclama sentando em uma espreguiçadeira.

- É terrível, já acorda suando. - Ludmilla concorda sentando de sente para Cecília que já agarrava os brinquedos que eram colocados em sua direção.

- Que água gelada, meu pai do céu. - Rafaela exclama ao colocar o pé na beira da enorme piscina.

- Entra de uma vez que nem vai sentir o frio. - Brunna sugere. Rafaela cruza os braços e encara sua mãe por alguns segundos até que afirma com a cabeça, retira o roupão colocando na espreguiçadeira ao lado de Brunna, retira os óculos e pega distância para pular na piscina.

Ludmilla aperta os olhos pensando em como a água estaria gelada, diferente de Cecília que gargalha alto com os olhos presos em Rafaela que emergia com uma careta no rosto. Sem conseguir se conter por conta da risada gostosa da filha, Ludmilla acaba rindo encarando Cecília que gargalha ainda mais quando Rafa bate a mão na água para entrete-la.

- Vou tomar sol. - Brunna murmura atraindo os olhos de Ludmilla para si. Ela fica de pé para retirar o roupão exibindo um biquíni preto e suas belas curvas.

Ludmilla engole seco e desvia o olhar para Cecília evitando olhar em direção a Brunna. Seu rosto ameaçava ganhar uma colocação avermelhada como sempre. Se mexendo de maneira desconfortável, tenta olhar para todos os lugares menos para Brunna por respeito mas seus olhos estavam tentados a olha-lá.

Cecília engatinha para perto de sua mãe querendo um apoio para ficar de pé e recebe as mãos da mais velha a segurando pelas mãos.

- Você tem uma tatuagem bem legal. - a voz de Brunna logo atrás do seu corpo a faz ficar tensa, mas olhar para a mulher por educação, mesmo que isso fosse contra sua vontade. Seus olhos ficam sobre o rosto de Brunna que agora não tinha os óculos escuros.

- Qual?

- Essa da nuca. - só então Ludmilla se lembra da existência daquela tatuagem. Esboça um sorriso sem graça e toca o local onde a tatuagem ficava, assim que Cecília solta suas mãos para voltar a engatinhar, agora exposto graças ao coque que usava.

- Gosta de tatuagens?

- Nas outras pessoas, não em mim. - entorta a boca arrancando uma risada de Ludmilla.

- Entendo, eu tinha esse mesmo pensamento até fazer uma com dezoito anos. - mexe os ombros deixando sua postura ereta arrumando seu short discretamente para não acabarem notando algo - Brunna, posso lhe fazer uma pergunta pessoal? Não me leve a mal.

- Pergunte.

- Quantos anos você tem? Parece ser nova demais para ter uma filha com a idade da Rafaela. - desvia o olhar para Rafaela por alguns segundos que conversava com uma garota do outro lado da piscina.

- Trinta e quatro. - responde com uma expressão divertida vendo Ludmilla ganhando uma expressão surpresa.

- Realmente não parece. - nega com a cabeça.

- Obrigada, isso é um grande elogio. - seu tom risonho deixa Ludmilla aliviada por ver que não tinha a ofendido pela pergunta - Se não se importa, eu vou mergulhar. - avisa sentando na espreguiçadeira, prende os cabelos longos em um coque apertado e fica de pé. Mesmo que quisesse, Ludmilla não consegue de evitar a olhar enquanto caminhava até a piscina.

Ela realmente era uma mulher dona de uma beleza invejável.

Se sentindo uma idiota por isso, balança a cabeça e respira fundo para se levantar e abrir o guarda sol por sentir o Sol começar a esquentar.

Quando sua mente abre uma brecha, Ludmilla volta a pensar na situação em que estava, tentando descobrir como iria descobrir os lugares que estavam aceitando a entrega de currículos sem ter um aparelho celular, e tinha que descobrir uma forma de ganhar dinheiro enquanto não tinha um trabalho formal.

Pensando em vender diversas coisas como bolo ou pudim no pote, goiabinha, trufa, pão de mel mas tudo precisaria de uma quantidade de investimento para comprar os ingredientes e embalagens. Algo que ela não tinha e pedir emprestado para Brunna já estava fora de questão.

Ela realmente não sabia como tinha chego naquela situação, um ano e meio atrás tinha um apartamento, um carro bom e um negócio próprio mas agora não tinha ao menos dez reais na carteira e morava de favor. Tudo isso a fazia se sentir fracassada.

Tinha batalhado muito desde os dezesseis anos para ter a própria independência e veja só, agora estava totalmente dependente de terceiros para não passar fome ou deixar sua filha sem o necessário.

Ludmilla sai dessa bola de neve de pensamentos negativos quando sente algo molhado em seu braço, ela olha para o local e ri vendo que Cecília segurava a mamadeira pingava algumas gotinhas de água em seu braço para depois tocar com o dedo indicador com força.

- Que menina arteira. - Ludmilla brinca fazendo os olhos castanhos de Cecília subirem para seu rosto e balbuciar balançando a mamadeira ainda mais - Me dê aqui, nada de desperdiçar água. - nega com a cabeça pegando a mamadeira da bebê com delicadeza. Ela ameaça chorar mas Ludmilla é mais rápida e entrega um brinquedo que tinha vindo junto com o berço.

Se sentindo observada, Ludmilla olha em volta acariciando a cabeça de Cecília e se depara com os olhos castanhos de Brunna as olhando parecendo estar confusa com algo mas logo tomba a cabeça para trás se permitindo tomar sol dentro da piscina.

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