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Brunna e Ludmilla tinham chego na clínica obstétrica a quase trinta minutos, elas estavam ansiosas para tirar as dúvidas que tinham criado na cabeça nos últimos três dias. Ludmilla conseguia esconder sua ansiedade, ao contrário de Brunna que segurava sua mão, ora brincava com seus dedos ou mudava de posição na cadeira.

Brunna olhava para as mulheres mais jovens sentada nas diversas cadeiras ali com barrigas de todos os tamanhos possíveis, algumas estavam acompanhadas, com crianças pequenas ou sozinhas.

- Primeira vez? - uma grávida que estava sentada ao lado de Brunna pergunta, tinha notado a inquietação da mulher.

- Segunda. - suspira fazendo a mulher sorrir.

- Estou na terceira.

- Nossa, meus parabéns. - sorri. Ludmilla apenas observava a interação das duas, seria bom Brunna se distrair - Está com quantos meses?

- Sete. - apoia a mão sobre a enorme barriga, intercalando o olhar entre as duas mulheres curiosa para saber qual estava grávida ou pretendia engravidar - E você?

- Vamos descobrir hoje, mas pelo tamanho acredito que uns três meses. - abaixa o olhar para sua barriga pequena - É apenas um?

- Sim, graças a Deus. - ao falar aquilo, Ludmilla ri baixinho acariciando a mão da sua namorada.

- Sorte sua, estou com três dentro de mim. - faz careta, rindo logo em seguida.

Dando continuidade a conversa, Brunna descobre que aquela mulher se chamava Isadora e tinha duas crianças, uma de cinco anos, outra de três e agora estava esperando mais uma. Elas se deram tão bem que brunna nem notou os minutos passarem, quando percebeu sua nova médica já estava chamando seu nome e elas se despediram para ir atrás da médica.

- Olá, eu me chamo Natália. - a médica se apresenta apertando a mão das duas assim que colocam os pés dentro da sala.

Poucos minutos depois, Brunna e Ludmilla já estavam sentadas na cadeira confortável de frente para a mesa da médica que fazia algumas perguntas sobre a alimentação da futura mamãe, quais os sintomas que estava tendo.

- Temos duas raridades aqui. - Natália diz com um sorriso - Uma gravidez trigemelar e uma pessoa intersexual que não tem dificuldades para ter filhos. - ela falava com profissionalismo mas por dentro estava eufórica, já havia ouvido falar de casos parecidos mas nunca pensou que teria um em suas mãos.

Brunna olha para Ludmilla com um sorriso divertido, talvez iria criar um apelido baseado na sua raridade.

- Bom, Brunna você fez tratamentos para engravidar? - questiona segurando uma caneta para ir anotando tudo.

- Não, para ser sincera não estávamos planejando ter mais filhos por eu já ter uma garota de quase dezessete anos e a Ludmilla uma de um ano e nove meses, não é? - olha para a mulher confirmando a idade de Cecília, era péssima com meses.

- Oito, amor. - corrige com um sorriso de canto, era engraçado como Brunna não se dava muito bem com números.

- Isso é bom. - Natália afirma com a cabeça - Vocês tem casos de gêmeos na família?

- Minha avó teve duas gestações de gêmeos, meu tio teve gêmeos também... - Brunna diz, se recordando da sua árvore genealógica.

- Na minha família não teve nenhum caso de gêmeos até onde eu sei. - Ludmilla fala um pouco assustada com a quantidade de gêmeos na família de Brunna.

- Isso pode ter influenciado na gravidez dos três?

- Sim, como você tem uma pré disposição biológica para ter gêmeos, acabou influenciando mas isso lhe dá enormes pontos positivos porquê ao contrário de uma gravidez por inseminação artificial ou com tratamento para fertilidade, seu corpo já se preparou para carregar três embriões desde o momento da fecundação e isso pode diminuir um pouco os riscos mas não zerar. - enfatiza a única parte recebendo os olhares atentos do casal.

Deixando Brunna bem mais aliviada, ela sorri apertando a mão de Ludmilla que tinha um enorme sorriso aliviado nos lábios.

- Porém, vamos precisar ter mais sessões de ultrassonografia para ter certeza que os três estão se desenvolvendo bem e serão mais demoradas do que em uma gravidez simples... - Natália continua a explicar os riscos que aquela gravidez teria e os cuidados necessários que Brunna deveria ter antes de irem para uma salinha onde a máquina de ultrassonografia ficava.

Já deitada ali com a barriga exposta, a médica coloca uma quantidade de gel no local. Ludmilla observava tudo com cuidado, sentia que seu coração poderia sair pela boca a qualquer momento, Brunna não estava muito diferente, conseguia sentir a veia em seu pescoço pulsando pela rapidez que seu sangue corria por suas veias.

- Vamos lá... - Natália murmura aproximando o aparelho da barriga de Brunna, procurando os bebês em silêncio. Assim que encontra um, ela mexe um pouco mais até conseguir visualizar os três arregalando os olhos.

- O que foi? - Brunna pergunta em urgência, já tinha entendido que sempre quando um médico arregalava os olhos era uma surpresa - Não me fala que encontrou outro bebê ai dentro e você nem pense em desmaiar de novo. - olha para Ludmilla que já começava a ficar pálida.

- Não, se acalmem. - ela fala atraindo o olhar das duas - Parece que são três raridades, parabéns vocês terão trigêmeos univitelinos. Serão idênticos.

Ludmilla abre a boca completamente surpresa olhando para o monitor vendo três pequenos embriões dividindo a mesma bolsa, levando a mão até a boca, ela desvia os olhos para Brunna que estava tão surpresa quando sua mulher.

- Eles já tem as mãozinhas e os pés formados. - aponta para o monitor indicando as coisas em que falava.

- Meu Deus, vamos ter três bebês idênticos... - Brunna volta a olhar para sua namorada esboçando um enorme sorriso, leva a mão de Ludmilla até sua boca e deixa um beijo ali.

- Estão preparadas para ouvir os coraçãozinhos deles? - questiona intercalando o olhar entre as duas que rapidamente afirmam com a cabeça.

Com os olhos marejados, Ludmilla observava o monitor até ouvir três batimentos cardíacos fazendo duas lágrimas grossas escorrerem por suas bochechas. Seu peito se enche de amor e se levanta para beijar a testa de Brunna que tinha os olhos marejados.

- São nossos bebês, amor. - Brunna murmura olhando para Ludmilla que sorria afirmando com a cabeça freneticamente antes de colar seus lábios.

Depois aquilo, elas demoram quase duas horas para sair da clínica pois a médica precisou medir o tamanho dos embriões, dos seus órgãos que estavam sendo formados e as vezes um entrava na frente do outro, o que dificultava um pouco as coisas. Por fim, as duas saem radiante dali segurando quatro fotos da ultrassonografia, uma onde os três apareciam e as outras cada um separadamente.

O casal estava radiante, o som ouvido no início da consulta repetia em suas cabeças como uma fita as deixando ainda mais feliz a cada segundo.

- Filhas! Vem ver seus irmãozinhos! - Brunna fala assim que entra no apartamento, indo até o sofá. Em questão de segundos Cecília sai correndo do quarto de Rafaela e a adolescente vinha logo atrás.

- Mamãe, chego! - Cecília joga os bracinhos para cima correndo até Ludmilla que a pega no colo com rapidez, como sempre fazia.

- Chegou, amor! - comemora dando pulinhos com a bebê nos braços, enquanto Rafaela que estava eufórica se ajeitava ao lado da mãe que tirava as fotos da bolsa - Vamos ver os irmãozinhos! - anda até o sofá se sentando do outro lado de Brunna.

- Eles estão bem?

- Sim, estou no começo das doze semanas e eles estão se desenvolvendo da forma esperada. - Brunna afirma com a cabeça tão eufórica quanto as filhas.

Cecília não sabia o por quê elas estavam tão eufóricas mas apenas entrava no ritmo, nunca queria ficar de fora de nada. Seus olhinhos curiosos param sobre os papéis com algumas imagens que deixam sua mente de bebê confusa, tombando a cabeça para o lado, tentando pegar com suas mãos, Brunna apenas diz um "não pode, bebê" com delicadeza a fazendo recuar, pousar elas sobre as de Ludmilla e apenas observar tentando descobrir o que era aquilo.

- Gente que coisinha feia. - Rafaela dispara olhando para as fotos.

- Não fale assim deles. - Brunna defende os embriões fazendo Ludmilla rir - Vão ficar bonitinhos mais para frente.

- Quê? - Cecília da uma batidinha no peito de Ludmilla chamando sua atenção, quando a consegue, aponta para as fotos.

- São as fotos dos bebês, querida. - explica pegando uma das quatro foto para mostrar para Cecilia.

- Bebê? - pergunta confusa, não conseguia achar um bebê ali.

- Aqui... - indica onde tinha a mãozinha, a cabeça e depois os pés mas Cecília continua com um enorme ponto de interrogação em seu rosto. Desistindo de entender, ela apenas se encosta no tronco de Ludmilla e leva um dedinho até a boca para começar chupar, o que faz Ludmilla tirar sua mão gordinha da boca distraindo a bebê.

- A, B e o C. - Brunna ajudava Rafaela a encontrar os embriões, sua filha tinha tanta dificuldade quanto Cecília.

- Que gracinha, são da mesma bolsa... Isso significa que serão idênticos? - intercala o olhar entre sua mãe e Ludmilla que prontamente afirmam com a cabeça - São meninas ou meninos?

- Só não sabemos o sexo, provavelmente só iremos descobrir daqui um mês. - Ludmilla explica colocando Cecília no chão.

- Eu estava pensando, esse negócio de A, B e C me deu uma ideia. - começa a falar - Vocês poderiam dar um nome com A para um, B para outro e D para o último ai quando vocês fossem falar dos bebês, incluindo a Ceci, poderiam falar "A, B, C, D". - sugere arrancando uma risada de Brunna.

- Gostei da idéia e você? - olha para Ludmilla que tinha uma expressão pensativa.

- Gostei, melhor que chamar eles de bebê 1, bebê 2 e bebê 3. - balança a cabeça aprovando aquela idéia.

Rafaela sorri animada sacando o celular perguntando se poderia tirar foto dos ultrassons para mandar para Pedro. Com Brunna permitindo, a garota começa a fotografar.

- Rafa, o que você vai querer de aniversário? Seu aniversário é na próxima semana...

- Ah mãe, eu acho que gostaria de um novo celular. O meu está começando a travar e tem pouco armazenamento. - mexe os ombros - Mas se não puder comprar por conta dos novos gastos, eu aceito uma pizza, açaí e duzentos reais. - sorri de maneira sugestiva sabendo que as chances de ganhar um novo celular por sua mãe eram mínimas, talvez conseguisse com seu pai.

- O que você acha que ela está merecendo, amor? Um celular que tenho certeza que vai custar mais de dois mil ou duzentos reais? - olha para Ludmilla.

- Em vista que ela não te fez ter nenhum tic nervoso desde que eu cheguei aqui, acho que está merecendo um celular. - lança uma piscadela com cumplicidade para Rafaela.

- Ótimo, então escolha o modelo do celular que você vai querer que na terça que vem vamos no shopping comprar. - Rafaela olha para sua mãe com desconfiança, aquilo tinha sido fácil demais. Esperando que a mulher fale algum combinado, ela fica em silêncio mas vendo que não viria nada após aquela frase, Rafaela arregala os olhos.

- É sério?

- Claro que sim, vamos comprar um presente para você antes dos trigêmeos nascerem porquê depois disso não vamos gastar com absolutamente nada que não seja necessário.

- Vou ir escolher um antes que você mude de idéia. - anuncia se levantando do sofá para ir ao seu quarto onde o notebook ficava.

- Ei, espera. Onde está a Verônica?

- Eu falei para ela ir embora porque poderia ficar de olho na Cecília, a mãe dela está internada e ela estava preocupada. - explica parada perto da saída da sala.

- Entendi, você fez bem filha. - Ludmilla fala se referindo a Rafaela como filha.

- Você me chamou de filha?! - questiona em choque, encarando a sua madrasta - E a meses atrás você reclamando de quando te chamei de mãe, que mulher sem vergonha!

- Se você me chamar de mãe, vai ter mais respeito por mim? - pergunta segurando a risada.

- Nem pensar Ludzinha, você é a minha best. - brinca acenando para ir ao seu quarto deixando Brunna com uma expressão confusa.

- Ela já te chamou de mãe? - sem acreditar no que tinha ouvido, Brunna perguntou.

- Sim, quando fomos visitar seus pais. - explica ajudando Cecília subir no sofá para deitar a cabeça no colo de Brunna e tocar sua barriga.

- Estou em choque. - murmura. Ludmilla ri segurando seu rosto para deixar um beijo em seus lábios, bagunça os cabelinhos de Cecília e se levanta.

- Amor, vou te dar os dois presentes de aniversário que eu iria te dar sábado mas os acontecimentos me fizeram esquecer. - avisa caminhando para a cozinha.

- O que são?

- Só vou dar uma dica, você ainda não tem. - sorri sapeca olhando por cima do ombro.

- Que dica maravilhosa, Ludmilla Oliveira.

- Lumilla iveira. - Cecília repete olhando para Ludmilla que ri da sua forma de falar, sendo acompanhada de Brunna.

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