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A pedido de Brunna, Ludmilla dirigiu para um hospital particular o que demorou alguns minutos a mais de viagem, quando a mais nova estacionou na frente do hospital, o nariz de Brunna já não sangrava e ela não sentia tontura, era como se nada tivesse acontecido mas mesmo assim elas foram para dentro do hospital e Brunna acabou ficando em um quarto.

Brunna estava em silêncio, sentia medo do que poderia ser aquilo pois nunca sentiu algo parecido. Com Ludmilla sentada ao seu lado segurando sua mão, elas ficam agitadas esperando um médico chegar e quando um homem de meia idade entra no quarto usando um jaleco branco, ele se apresenta como Doutor Henrique e começa a perguntar sobre o que Brunna sentia, desde a azia até o sangramento nasal.

- Será que é algo grave? - Brunna questiona. O médico aperta os lábios, coça a testa e olha para a prancheta que segurava.

- Vamos fazer alguns exames para descobrir o que você tem mas não precisa se preocupar, Brunna. - o homem a tranquiliza mas não tendo uma resposta positiva, Brunna sente seus batimentos cardíacos aumentarem e uma forte vontade de chorar a atinge - Vamos colher uma amostra de sangue e você ficará em observação, pelo menos até amanhã.

- Tudo bem. - balança a cabeça.

Quando o médico se retira, algumas enfermeiras entram no quarto para coletar algumas amostras de sangue e Brunna tenta segurar o choro amedrontado a todo custo, no momento que as mulheres saem, ela vira o rosto para Ludmilla e engole seco.

- Estou com medo. - murmura sentindo as lágrimas começarem a se acumular em seus olhos.

- Vai ficar tudo bem. - acaricia sua mão, não demonstrando o quanto estava assustada - Eu pedi para a Rafa chamar a babá e pedi para que ela não venha, é melhor a Rafa ficar com a Cecília para ela não perceber o que aconteceu.

- Isso é ótimo. - balança a cabeça piscando algumas vezes para dispersar as lágrimas.

- Relaxa. - sussurra beijando sua mão.

Brunna volta a se calar sem soltar a mão de Ludmilla, olhando a sua volta. Não gostava de ficar internada em hospitais, a deixava ansiosa. Com sua cabeça trabalhando nas inúmeras possibilidade indo desde a sinusite até algo mais grave, quando percebe as lágrimas estavam escorrendo por sua bochecha e Ludmilla se apressava para as enxugar, beijar sua testa sussurrando que estava tudo bem.

Pelo soro que recebia na veia, Brunna começa a ficar sonolenta vindo a adormecer agarrada a mão da namorada. Enquanto Ludmilla trocava algumas mensagens com Rafaela, acalmando a garota dizendo que estava tudo bem, ela observava o sono de Brunna que parecia conturbado.

Inquieta, Ludmilla andava de um lado para o outro perto da pequena televisão do quarto, apertando o celular entre seus dedos, ela percebe que tinham se passado poucos minutos. Pesquisando ela mesma os sintomas de Brunna no google para tentar se acalmar, ela fica ainda mais aflita ao ler "leucemia" em dois lugares.

Apertando os olhos e respirando fundo, ela olha para Brunna que ainda dormia. Decidindo sentar no sofá, Ludmilla apoia os cotovelos nos joelhos e afunda o rosto nas mãos, se alguém não chegasse logo com alguma resposta, Ludmilla enlouqueceria de preocupação.

Seus olhos param sobre a porta no momento exato que o Doutor Henrique passava por ali, levantando as pressas, ela sai do quarto e o chama.

- Algum problema? - Henrique questiona com cordialidade.

- Eu queria saber, tem alguma possibilidade de ser câncer? - pergunta demonstrando o quanto estava assustada.

- Bom, Ludmilla. - olha para dentro do quarto - Sua mulher não tem caso de câncer na família, puxei o histórico clínico dos parentes e somente um teve câncer mas não tem quaisquer ligação sanguínea com ela, por esse motivo as chances são baixas mas estamos fazendo exames para descartar tudo.

- Quando os exames irão sair?

- Alguns podem sair hoje a noite e outros amanhã. - explica - Mas se acalme, Brunna vai ficar boa. - toca seu ombro com firmeza.

Ludmilla olha para o homem que lhe passava tanta confiança, aperta os lábios e balança a cabeça. Agradecendo, ela volta para dentro do quarto sentando-se no banquinho perto da cama em que Brunna dormia. Esperando pacientemente até Brunna acordar, elas conversam um pouco, trocam algumas carícias e beijos dizendo que estava tudo bem.

- Se acontecer alguma coisa...

- Não, pode parar. - Ludmilla a interrompe com um tom irritadiço - Não vai acontecer nada, não comece a falar como se fosse morrer, por Deus!

- Eu vi a cara do Henrique quando perguntei se era algo grave, Ludmilla.

- Não vai acontecer nada, nem sabemos o que é. - força um sorriso beijando sua mão.

Uma enfermeira entra no quarto segurando uma bandeja cheia de comida para que Brunna coma algo. Mesmo sem fome e com Ludmilla instigando que ela coma, Brunna acaba comendo pouca coisa fazendo com que Ludmilla ajude ela a terminar. Ficando encolhida na cama encarando o celular, trocando mensagens com sua filha, ela aperta os lábios com força tentando acalmar seus pensamentos.

As horas não passavam, parecia que os minutos não passavam. Ouvindo Ludmilla se mexer sem jeito no pequeno banco, Brunna coloca toda sua atenção sobre sua namorada, se arrastando para o lado e dobrando o edredom branco, ela diz:

- Deita aqui comigo. - pede.

- A cama é pequena, não dá amor. - nega.

- Eu quero ficar perto de você, por favor. - sua voz sai trêmula indicando que choraria a qualquer momento. Odiava ficar sem respostas.

Atendendo seu pedido de prontidão, Ludmilla deita ao seu lado permitindo Brunna se aconchegar em seus braços a deixando bem mais calma, o abraço de Ludmilla tinha um poder de calmante sobre Brunna, saindo dali apenas para fazer sua higiene bucal, Ludmilla fica na cama até Brunna voltar a dormir e ela poder ir para o sofá.

Dormindo no pequeno sofá desconfortável, ela acorda na manhã seguinte com Brunna indo ao banheiro segurando o roupa do hospital por trás, escondendo sua bunda. Rindo baixo, Ludmilla vai atrás de Brunna para ter certeza que ela estava bem.

Quando voltam para o quarto, elas encontram o doutor as esperando ali com alguns equipamentos.

- Bom dia, nós vamos fazer uma endoscopia para ver se você desenvolveu gastrite. - explica ajeitando o soro enquanto Brunna se deitava na cama.

- Já saíram os resultados dos exames?

- Até meio dia já terão saido. - explica com um pequeno sorriso - Vamos dar uma anestesia local... - começa a explicar antes de ligar o monitor e colocar o equipamento de endoscopia na boca de Brunna para poder visualizar seu estômago. Tendo certeza que estava tudo certo, ele termina o exame olhando para o abdômen de Brunna - Dói aqui? - começa a dar alguns apertos firmes por ali, Brunna apenas negava com a cabeça mesmo grogue pela anestesia.

- Está tudo bem?

- Já podemos descartar gastrite. - ele fala, pegando a prancheta para anotar algo - Daqui quatro horas eu volto com os resultados dos exames e faremos um ultrassom do abdômen de Brunna, notei algo diferente. - Ludmilla afirma com a cabeça e o homem se retira com as enfermeiras levando equipamento dali.

Se divertindo com Brunna sob o efeito da anestesia, ela faz algumas perguntas recebendo respostas estranhas, lhe arrancando risadas e conseguindo uma distração, além de se derreter pela declaração de amor que a mais velha faz. Quando o efeito da anestesia passa, Brunna pede um enorme copo de água por sentir sua garganta estranha.

- Pelo menos não é gastrite. - suspira aliviada - Seria terrível ter isso, como sobreviveria sem meu cafezinho?

- Você está preocupada em ficar sem o seu café? - levanta a sobrancelha percebendo Brunna bem mais calma do que no dia anterior.

- Claro, é um vício. Se fico um dia sem tomar cafeína, já sinto abstinência. - faz careta.

Ludmilla solta uma risada gostosa colando seu lábios permitindo que Brunna sinta seu hálito de menta indicando que tinha escovado os dentes recentemente.

[...]

Doutor Henrique entra no quarto com mais um equipamento sendo seguido de alguns internos. Ludmilla o olha com curiosidade vendo a mesma expressão neutra de sempre.

- Brunna, iremos fazer um ultrassom do seu abdômen. Se incomoda se meus internos observarem? - o homem aponta para os quatro que estavam logo atrás.

- Claro que não. - nega com a cabeça.

Dada sua permissão, os internos começam a preparar a máquina do ultrassom e o abdômen de Brunna. Colocando um gel gelado, o homem aproxima o aparelho da sua pele com os olhos presos no monitor.

Ludmilla segurava a mão de Brunna com firmeza tão aflita quanto sua namorada olhando para o médico. Quando o homem franze as sobrancelhas, ficando surpreso logo em seguida, Ludmilla não se controla e tenta espiar o que ele via.

- Pessoal, venha ver isso aqui e confirmem se é o que eu estou pensando. - chama seus internos que olham o ultrassom com rapidez.

- Com certeza é, doutor Henrique. - eles afirmam com a cabeça parecendo tão surpresos quanto.

- Essa é a confirmação que eu precisava.

- Por tudo que é mais sagrado, o que é?! - Brunna questiona aflita.

- Parabéns Brunna, você está grávida... - o doutor fala com um enorme sorriso. Ludmilla solta uma risada não acreditando enquanto Brunna puxava sua mão com força, ela fica de pé e anda até o médico, olhando para a tela - De três bebês.

Ao ouvir aquilo e ele apontar os embriões na tela, Ludmilla fica pálida como nunca, sua vista começa a escurecer e o barulho de um corpo se chocando contra o chão atraí a atenção de todos. Ludmilla tinha desmaiado.

Com os olhos presos em Ludmilla que já era ajudada pelos internos, Brunna prende a respiração e sente tudo a sua volta paralisar por alguns instantes.

- Você está brincando com a minha cara? - pergunta com a voz carregada de irritação.

- Não, Sra Gonçalves. - nega com a cabeça - São três bebês, isso explica o sangramento nasal, a tontura e a azia. - explica com cordialidade.

Quando Brunna olha para a tela onde tinha a imagem dos três embriões pausada, Brunna leva uma mão até sua boca, e depois, para Ludmilla que estava sendo colocada no sofá.

- Recomendo que você marque um pré natal com urgência, uma gravidez com trigêmeos é de risco.

Demora alguns segundos, ela fica pálida e desvia os olhos para sua namorada.

- Ludmilla Oliveira, você é uma mulher morta! - fala alto no momento que a mulher abre os olhos.

- A Cecília não tem nem dois anos. - murmura desnorteada, assustada.

O médico as olha em confusão, pensava que elas tinham feito inseminação artificial mas quando Brunna começa a esbravejar que iria decepar seu pênis, ele entende do que se tratava. Pedindo para que a grávida se acalmasse, Brunna até mesmo começa a gritar com o pobre do médico que apenas arregala os olhos sentindo vontade de rir, a maioria das grávidas que ele dava notícia acabavam surtando. Henrique já estava até mesmo acostumado.

Esperando pacientemente para que Brunna se acalme, ele explica do porquê seu nariz ter sangrado e que era completamente normal pelas semanas de gravidez em que ela estava, dando mais lenha para que Brunna surte ainda mais com Ludmilla que parecia tentar digerir que seria mãe, mais uma vez mesmo elas transando sem camisinha apenas uma vez no calor do momento.
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Sim pessoal, gravidez pode causar sangramento nasal pois os vasos sanguíneos se dilatam e dependendo da umidade do ar, hidratação e etc, eles podem se romper causando o sangramento.

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