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Com aquela semana se passando, Ludmilla recebe a notícia que tinha sido contratada de vez, só precisou levar sua carteira de trabalho no RH. Naquela mesma semana Ludmilla conseguiu contratar uma babá que ficaria desde das sete às quatro com Cecília e isso tirou um grande peso das costas da mulher pois estava preocupada com ela indo com Brunna para o trabalho.

No momento que Cecília completou seus 15 meses, ela precisou tomar três vacinas e o casal levou a bebê para ser vacinada, o que diminuiu drasticamente o seu choro já que uma brincava com a menina enquanto a outra a segurava.

Ambas as mulheres estavam se dedicando ao trabalho e se viam poucas vezes, no máximo a noite pois estavam em uma época em que havia muitas festas, natalinas, da virada de ano e ainda precisar começar a preparar a do carnaval e Brunna sempre ficava atolada em trabalho nessa época, além de ser uma das preferidas de Rafaela por conseguir conhecer alguns cantores, graças a sua mãe ficar transitando entre os bastidores para ter certeza que nada daria errado.

Os dias se passavam rápido, quando perceberam, já era março, para ser mais exata, no aniversário de Brunna e a mulher nem parecia se lembrar do dia especial. Ludmilla apenas descobriu que era seu aniversário por Rafaela pedir ajuda para comprar um presente em cima da hora, nem ao menos deu tempo de Ludmilla surtar por não saber o que dar para Brunna já que nunca tinha se relacionado com uma mulher tão incrível como Brunna, tinha medo de dar um presente que fosse clichê ou que ela não gostasse.

Ludmilla abre os olhos com lentidão, sorri sonolenta vendo Brunna dormir sobre seu braço, sem se importar que aquilo estava interrompendo sua circulação sanguínea. Puxando o braço com cuidado para não acordar a mulher, Ludmilla faz careta sentindo seu braço formigar, o mexe por alguns minutos até senti-lo voltar ao normal, se inclina sobre Brunna e beija seu ombro.

A abraçando apertado, Ludmilla continua a depositar beijos em toda a região do ombro pescoço da mulher, até começar sentir Brunna despertar aos poucos, sorrindo ainda de olhos fechados. Amava ser acordada com beijos, principalmente se fossem de Ludmilla.

- Feliz aniversário, dengo. - sussurra com a boca perto do seu ouvido, sentindo a mais velha se encolher por um arrepio percorrer seu corpo.

- É meu aniversário? - questiona confusa, abrindo os olhos para olhar Ludmilla que tinha uma carinha linda de sono.

- Uhum, trinta e cinco aninhos. - sorri beijando sua bochecha - Você esqueceu?

- Sim. - balança a cabeça puxando o ar para seus pulmões, se aconchegando nos braços da namorada - Não ligo muito para o meu aniversário, se a Rafa ou meus pais não falassem nada, eu esqueceria.

- Que horror. - enruga o nariz continuando a lhe dar beijos - Como se sente nesse dia maravilhoso?

- Me sinto velha, isso sim. - responde soltando uma risada sonolenta - Uma velha que está a um passo de usar bengala.

- Porra, pensei que você diria sexy e gostosa. - revira os olhos ouvindo sua risada se estender.

- Pode ser também. - se arrepia novamente sentindo o nariz de Ludmilla passar por seu pescoço.

- O que você quer de aniversário?

- Não sei, talvez um bom orgasmo e ficar na cama o dia inteiro.- fala de maneira manhosa, puxando o edredom para se cobrir ainda mais.

- Posso lhe proporcionar um mas o outro é quase impossível. - Brunna volta a abrir seus olhos, olha por cima do ombro notando Ludmilla com um sorriso sapeca.

- O que você vai aprontar?

- Estava pensando em nós quatro passarmos o dia juntas, fazer um bolinho para cantar parabéns e na noite, nós saímos para pegar um cinema ou jantar em um daqueles restaurantes chiques que você gosta. Tudo por minha conta porquê agora você tem uma namorada assalariada. - sorri orgulhosa dizendo a última frase.

- Que proposta tentadora... Eu aceito se você me deixar ficar mais um pouquinho na cama. - pede sonolenta.

- Tudo bem, dorme mais um pouco enquanto eu vou preparar a sua primeira surpresa. - beija novamente sua bochecha antes de a soltar, levantar da cama e ajeitar a roupa que usava.

- Café na cama? - fica de barriga para baixo, afundando o rosto no travesseiro de Ludmilla.

- Estragou a surpresa! - finge estar brava colocando as mãos na cintura.

- Prometo que finjo surpresa. - Ludmilla revira os olhos, solta uma risada e sai do quarto.

Preparando um café da manhã completo com direito a café, torradas, algumas frutas e uma rosa que tinha comprado no dia anterior, Ludmilla coloca tudo em uma bandeja tirando alguns minutos para avaliar se estava bom o suficiente. Segurando a bandeja com firmeza, Ludmilla anda com cuidado para o quarto, deixa a comida sobre a escrivaninha para abrir as janelas e voltar para pegá-la.

- Amor, acorda. - fala com a voz mansa - Olha só o que eu fiz.- Brunna abre os olhos com facilidade, olha para a namorada com um sorriso apaixonado tomando coragem para sentar na cama.

Demorando alguns segundos até que Brunna sente e encoste na cama, Ludmilla assiste tudo com paixão nos olhos, adorava ver seus cabelos bagunçados pela manhã. Apoiando a bandeja nas pernas de Brunna, Ludmilla senta ao seu lado e prende o fôlego vendo a mulher analisar a comida.

Segurando a flor com delicadeza, Brunna a leva até seu nariz e respira fundo sentindo o cheiro gostoso da rosa. Olhando para Ludmilla, ela sorri e volta a flor para o lugar em que estava.

- É a minha flor favorita. - comenta olhando para a rosa.

- Minhas fontes confiáveis me disseram.

- Suas fontes se chamam Rafaela? - ergue a sobrancelha com um ar divertido.

- Nunca irei revelar. - usa um tom carregado de suspense fazendo Brunna rir.

Capturando o garfo com seus dedos, Brunna pega uma das bananas picadas no canto do prato e leva até seus lábios, dando uma mordida em cada coisa que tinha no prato.

- Isso está delicioso. - elogia sorridente - Coma comigo. - oferece uma torrada para Ludmilla que aceita de bom proveito.

Comendo em silêncio, trocando olhares apaixonados. Elas estavam em um clima romântico, até um pequeno ser humaninho entrar correndo pela porta do quarto, subir na cama com um enorme sorriso e o cabelo bagunçado.

- Mamãe! - ao dizer isso, ela começa a balbuciar animada tentando cantar a música de aniversário, arrancando uma risada doce de Brunna.

- Bom dia para você também, pequena. Como saiu do berço? - Brunna questiona a puxando para sentar ao seu lado.

- Fafa. - explica levando sua mãozinha até as frutas que ainda tinham no prato. No mesmo instante, Rafaela entra no quarto cantando parabéns para você, segurando uma caixa embrulhada em um papel vermelho.

Esboçando um sorriso sem graça, Brunna sente vontade de se esconder mas vendo as três pessoas mais importantes da sua vida cantando parabéns com tanta animação, toda a vergonha some.

- Feliz aniversário, mãe! - Rafaela exclama parando de frente para Cecília, beija a testa da mais velha e estende a caixa - Um presente da Cecília e meu. - sorri animada.

- O que será? - estreita os olhos, colocando a bandeja sobre a cama deixando que Cecília continue a roubar suas frutas. Desembrulhando, ela encontra uma caixa de papelão e so abrir, seus olhos quase saltam do rosto encontrando um perfume chanel n° 5 - De onde você tirou dinheiro para esse perfume? - questiona surpresa pegando a caixa nas mãos. Ele devia valer no mínimo quatrocentos reais.

- Usei as minhas economias de bancar a babá da Cecília. - responde sorridente, adorando ver a expressão de surpresa no rosto de Brunna. Não era sempre que conseguia tal proeza.

- Vocês são as melhores filhas do mundo. - murmura em choque, beijando a testa de Cecília, e depois, abraçando Rafaela que solta uma risada gostosa.

Sem deixar o sorriso morrer em seus lábios, Ludmilla observava tudo em silêncio. Era fofo e engraçado ao mesmo tempo, enquanto Brunna e Rafaela trocavam declarações de amor dizendo o quanto amavam uma a outra, Cecília estava preocupada em pegar um por um dos cubos de frutas, pela ordem das cores que mais chamavam sua atenção.

- Eu encomendei um bolo, às dez eu vou buscar. - a garota diz, deitada de qualquer jeito na cama - Aprendi a valorizar o comerciante local. - completa arrancando um riso de Ludmilla.

- Então Rafa, filha de uma organizadora de eventos, qual os planos para hoje? - Ludmilla questiona, acariciando os cabelos da aniversariante.

- Meus planos para hoje são: deixar a minha mãe sem nenhuma tarefa e assistir suas novelas em paz, me disponibilizar a ser uma escrava pelo dia inteiro até chegar a hora de vocês saírem juntas. - mexe os ombros - Ah, e fazermos hidratação juntas!

- Adorei a ideia. - Brunna abre um enorme sorriso.

- Cecília, lembra do desenho que nós fizemos para a mamãe? - Ludmilla pergunta para a menina que fica pensativa antes de balançar a cabeça - Vai lá pegar para dar para ela. - sugere.

Cecília arregala seus olhinhos, engatinha para a borda da cama e desce, sai correndo do quarto e segundos depois entra novamente, segurando um papel, ela sobe na cama e engatinha até Brunna, entregando para a mulher.

- É um presente?

- Sim! - balança a cabeça freneticamente.

Brunna sorri segurando o papel que estava dobrado, o abrindo com cuidado ela se depara com vários rabiscos de diferentes cores. Achando uma graça, ela suspira desviando o olhar para Cecília.

- Eu amei, bebê. - abre os braços para a abraçar. Cecília sorri, fica de pé e se joga nos braços de Brunna, recebendo um beijo em seus cabelos.

Brunna agradece mais um pouco sobre os presentes que tinha recebido permitindo que todas saiam para começar se arrumar. Sentindo-se feliz pela família que tinha, Brunna se levanta da cama para ir tomar um banho e passar aquele dia com as duas garotas.

Perto do almoço, Ludmilla acende a churrasqueira que ficava na varanda para assar algumas carnes e Rafaela sai para buscar o bolo que tinha encomendado para sua mãe, com a ajuda de Ludmilla pois ela tinha gastado todo o seu dinheiro com o perfume. Pouco menos de vinte minutos, a garota já voltava segurando um bolo de massa branca e bem enfeitado o levando para a geladeira.

Se juntando as três para comer carne, Rafaela fica grudada com sua mãe como era normal em datas especiais, principalmente em seus aniversários.

- Amor, você vai comer linguiça com pimenta? - Ludmilla questiona segurando um pacote da linguiça apimentada.

- Não, ando com muita azia e coisa apimentada só vai piorar as coisas. - faz careta.

- Você não deveria ir no médico ver isso? - Rafaela questiona - A uns anos atrás você quase teve gastrite por conta disso.

- Acho que é culpa dos lanches que estão vendendo na empresa, é muita farinha branca e isso acaba comigo. - suspira olhando o quanto Ludmilla ficava linda naqueles shortinhos curtos.

- Verdade... - a adolescente afirma com a cabeça pegando um pedaço da picanha que estava cortada na mesa - Eu estava pensando em tentar conseguir um jovem aprendiz, o que vocês acham?

- Eu acho uma ótima ideia. - Brunna e Ludmilla falam em sincronia.

- Vai ser bom para você ver o quanto é difícil ganhar dinheiro e parar de gastar com bobeira. - sua mãe completa a fazendo rir e revirar os olhos.

- Mãe, não tem como você conseguir um trabalho para mim?

- Nem pensar, você tem que aprender a fazer isso sozinha, no máximo que eu vou fazer é te avisar de onde estão contratando.

- Serve. - afirma com a cabeça.

- Quer que eu te ajude com o currículo?

- Eu adoraria. - aceita a ajuda de Ludmilla.

- Amor, quer mais frango? - a mulher questiona olhando para Cecília que estende as mãozinhas pedindo mais.

- Qué. - afirma com a cabeça.

Tirando alguns pedaços de frango da grelha, colocando em uma travessa para separar a carne do osso antes de colocar no prato rosa da menina.

Brunna sorri olhando a animação de Cecília, pega um pedaço da mesma carne que Rafaela estava comendo e dá um gole no suco de maracujá. Antes de começar a dizer algo, ela percebe o olhar assustado de Ludmilla e Rafaela sobre seu rosto.

- O que foi? - pergunta rindo sem graça.

- Brunna, o seu nariz... - Ludmilla aponta para o mesmo, Brunna passa a mão por ele e se assusta ao ver seus dedos sujos de sangue.

Olhando assustada para sua mão, Brunna puxa alguns guardanapos e tenta fazer parar de sangrar, não era algo intenso mas ainda sim não era pouca coisa.

- Eu vou me limpar. - murmura ficando de pé.

Assim que sai da cadeira, Brunna sente uma forte tontura a atingir e antes de caía, Ludmilla a segura com firmeza.

- Rafaela, tire a Cecília daqui. - pede com urgência vendo Brunna ficar pálida. Assustada, a garota demora alguns segundos para atender o pedido, pega Cecília no colo e sair quase que em urgência da varanda, mesmo preocupada com sua mãe.

- Brunna, olha para mim. - Ludmilla segura seu rosto.

- Acho que minha pressão caiu. - murmura, ainda segurando o papel em seu nariz.

- Vamos para o hospital. - avisa antes de se afastar para tirar as carnes da churrasqueira, cobrir tudo com extrema rapidez e ir com Brunna para a sala, avisando Rafaela que elas iriam para o hospital.

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